As mudas são de Cumarú, Jenipapo, Sumaúma, Mogno, Ipê-branco, Ipê-amarelo e Andiroba, e todas podem ter o crescimento acompanhado por meio do celular, pelo aplicativo Tree Earth

Ação ambiental foi realizada nesta semana com o objetivo de recuperar áreas degradadas

De Kombi, as mudas de árvores nativas são transportadas para comunidades ribeirinhas com áreas ambientalmente degradadas. Por causa da estiagem, o transporte com o barco não foi possível, mas a pressa para aproveitar o retorno das chuvas tem reunido empresas e instituições para o plantio de árvores na Amazônia, coordenadas pela startup Tree Earth.

Nesta semana, foram três ações de plantios e o georreferenciamento de mais de 100 árvores nativas no Ramal do Brasileirinho, próximo à comunidade Santa Luzia, na zona rural da capital amazonense. As mudas são de Cumarú, Jenipapo, Sumaúma, Mogno, Ipê-branco, Ipê-amarelo e Andiroba, e todas podem ter o crescimento acompanhado por meio do celular, pelo aplicativo Tree Earth.

De acordo com o CEO da startup, Vicente Tino, o assunto crise climática não pode sair do radar sem soluções reais. “Todos precisamos agir já, sob risco de não podermos fazer mais nada em um futuro próximo. Neste período em que as chuvas começam a retornar após uma severa estiagem, conseguimos reunir um grupo diverso, mostrando que tem gente fazendo algo pela Amazônia e pelo mundo”, disse.

Os plantios foram realizados em parceria com o Pacto Global das Nações Unidas no Brasil, a Amazoncert, de consultoria, auditorias e treinamentos nas normas ISO, e da Mangarataia, de moda praia com inspiração amazônica. Na ação, famílias que moram nas localidades foram beneficiadas com recursos oriundos do plantio coordenado pela startup.

Uma das áreas a receber as ações de plantio foi uma região de mata ciliar próxima à Comunidade de Santa Luzia. “Essa ação inicia a recuperação de uma área bastante degradada e importante para os rios”, explicou Vicente Tino.

Compensação

Os plantios realizados nesta semana tiveram também o objetivo de fazer a compensação da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

O Pacto Global da ONU vai doar árvores georreferenciadas para participantes do evento Conexão ODS, realizado em Fortaleza (CE), em outubro, e que deu visibilidade a diálogos relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

Já a Mangarataia vai entregar uma árvore georreferenciada para os participantes da nova coleção – Rita Prossi – lançada no Casarão da Inovação Cassina.

A Amazoncert utilizou o plantio para fazer a compensação ambiental de suas atividades.

Com informações da assessoria