O senador Randolfe Rodrigues e a ministra Marina Silva em 2019 (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Entrevistado na live Os Três Poderes, hoje (19), o líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), admitiu que a saída do partido Rede Sustentabilidade foi provocada por “posições distintas” no debate sobre o veto do Ibama à exploração de petróleo na foz do Amazonas. “Não seria honesto estar dentro da Rede com a posição que quero debater democraticamente com todos”, afirmou.

“Minha relação com Marina (Silva) sempre será de respeito. Mas, por esgotamento e um conjunto de outras razões, não foi possível ficarmos no mesmo partido”, afirmou. O senador respondeu a perguntas dos colunistas de VEJA Clarissa Oliveira, Matheus Leitão e Robson Bonin, que também são os comentaristas da atração.

O senador criticou decisão do órgão ambiental que barrou exploração de petróleo em região do Amapá. “Não se trata de reversão da agenda ambiental do governo, mas (de uma discussão) sobre segurança e transição energética do país”, afirmou.

Sobre o futuro na política, Randolfe não confirmou ida ao PT. “Depois de uma separação, a gente fica um pouco solteiro”, disse. “É necessário um período de autorreflexão, mas será uma escolha coerente com a minha trajetória, e que não levará muito tempo para ser tomada.”

Com informações da Veja