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Mais de 50 atletas do projeto social e esportivo Jovens Embaixadores participaram, neste início do ano, da graduação com mudança de faixa, recebendo os certificados da academia, como forma de agradecimento pelo desempenho apresentado ao longo de 2024. Para a mudança de faixa, além do rendimento no tatame, contam critérios técnicos e de mérito, incluindo comportamental.

Para um dos fundadores do projeto, head coach, faixa preta e delegado da Polícia Civil, Guilherme Torres, é uma comemoração do destaque alcançado, que reforça os esforços individuais e coletivos dos atletas, e de toda a equipe, principalmente, do apoio das famílias dos atletas.

“Entregamos os certificados simbolicamente e realizamos o evento da troca de faixa, da graduação que ‘coroa’ estes atletas. Os outros professores também assinaram o documento, validando a graduação”, explicou Torres.

Considerada entre as cinco melhores academias do Amazonas, no ranking de luta esportiva da Federação Amazonense de Jiu-Jítsu Profissional (FAJJPRO) de 2024, o projeto Jovens Embaixadores pretende competir nos torneios da Federação de Jiu-Jitsu do Amazonas (FJJAM), onde recebeu destaque para os melhores do ano.

“Tivemos atletas que foram considerados os melhores do ano, na FFJAM. Este ano pretendemos lutar nesta outra federação com aproximadamente 80 atletas. Nosso objetivo é chegar ao fim de 2025 entre as três melhores academias no ranking das duas federações”, comentou o professor e faixa preta.

Na federação, a iniciativa recebeu a indicação de seis atletas, em sete categorias, sendo eles: Marco Henrique Sudário (infanto-juvenil 1 verde e absoluto); Layz Emanuelle (infanto-juvenil 3 meio pesado); Khaleb Bindá (juvenil 1 azul médio); Natã Amaral (juvenil 2 azul médio); Matheus Parente (juvenil 2 azul médio); e Adam Crespo (adulto azul meio pesado).

Competições

Os atletas do Jovens Embaixadores já estão se preparando para as primeiras competições do ano pela FAJJPRO, reconhecida como uma das principais entidades do jiu-jítsu no Estado, promovendo campeonatos de alta relevância, como a Taça Amazonas, o Campeonato Amazonense, a BJJ Cup Pro e a Copa Juventude & Amazonense Nogi.

A primeira disputa será a Taça Amazonas, nos dias 22 e 23 de fevereiro. “O jiu-jítsu é frequentemente considerado uma faculdade da vida. Além de desenvolver habilidades físicas e técnicas, essa arte marcial japonesa ensina disciplina, respeito, perseverança e superação. A jornada até se tornar faixa preta é longa e desafiadora, mas recompensadora. Ao alcançar esse patamar, você não apenas conquista um cinturão, mas também uma credencial reconhecida globalmente. Isso abre portas para oportunidades em qualquer lugar do mundo, seja em competições, ensino ou até mesmo em carreiras relacionadas”, destacou Guilherme Torres.

O treinador, faixa preta e campeão mundial, faz ainda um agradecimento especial aos voluntários do projeto, atletas, pais e patrocinadores, além de todos os que contribuem direta ou indiretamente para o Jovens Embaixadores.

“Estamos pensando em expandir o projeto, com uma filial fora do Brasil, nos Estados Unidos. Essa é uma tendência de crescimento. A ideia é que os atletas sejam, além de competidores, futuros professores, que vão ajudar a multiplicar as ações e o voluntariado”, comentou.

Com informações da assessoria