
Amazonino morreu hoje (12), em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde dezembro do ano passado.
Quatro vezes governador do Amazonas e três vezes prefeito de Manaus, Amazonino Mendes foi internado em novembro para tratar uma crise de diverticulite – inflação no intestino grosso – e uma pneumonia. Ele chegou a receber alta, mas voltou a ser hospitalizado, no dia 25 de dezembro, após apresentar problemas respiratórios.
O governador do Pará, Hélder Barbalho, expressou sentimentos a amigos e familiares nas redes sociais.
O prefeito de Manaus também lamentou e em nota oficial afirmou que “após lutar pela vida nos últimos dias, agora descansa em paz. E, fica o seu legado, construído ao longo de quatro décadas dedicadas à vida pública deste homem que faz parte da história do Amazonas e da vida dos amazonenses”.
O deputado federal Amom Mandel também lamentou a morte do ex-governador, e afirmou que o Amazonas perde “o criador da UEA” e o “responsável pelas principais obras em Manaus e no Amazonas”.
“O Amazonas e a política brasileira acabam de perder o criador da UEA, precursor do SAMU no Brasil e responsável pelas principais obras em Manaus e no Amazonas. Tive a oportunidade de conhecer, conversar, debater ideias e propostas com Amazonino Mendes, que nos deixa um legado visível em vários pontos dessa imensidão que é o nosso estado. (…) Meus sentimentos mais sinceros aos familiares, amigos e a todos os admiradores desse que foi, sem dúvidas, quem mais marcou a política Amazonense nos últimos anos”, publicou o deputado, no Instagram.
A Assembleia Legislativa do Amazonas emitiu nota oficial assinada pelos 24 deputados que ressaltaram a ‘trajetória política de Armando Mendes, governador por quatro mandatos no Estado; prefeito de Manaus por três vezes e senador’.
“Amazonino que serviu, em muitos momentos, de inspiração para diversos políticos do nosso Estado, entra hoje, definitivamente, para o rol dos homens públicos que deixaram grandes feitos para o Amazonas. Seu legado está para sempre em nossa história”, concluiu a nota coletiva do Poder Legislativo
Adversário de Amazonino, o ex-deputado estadual Serafim Corrêa prestou solidariedade aos familiares de Amazonino. Nota emitida pelo ex-deputado Dermilson Chagas também reconhece o legado de Amazonino no desenvolvimento do Amazonas.
A desembargadora Jaíza Fraxe, da Justiça Federal do Amazonas, também lamentou a morte do ex-governador, destacando a importância do ex-governador para a construção da Vara Federal de Tabatinga, no oeste do estado.
A deputada estadual Joana Darc afirmou que Amazonino Mendes deixa um legado histórico para a política amazonense.
Luto oficial de sete dias
Após a confirmação da morte de Amazonino, o governador Wilson Lima decretou luto oficial de sete dias no estado e lamentou a morte do adversário político.
Nas redes sociais, Wilson Lima lamentou a morte do adversário político, e afirmou que Amazonino foi um dos maiores políticos da história do estado.
“Eu devo muito do que hoje sou ao ex-governador Amazonino Mendes. Entrei para a política fazendo críticas e buscando, em grande parte das vezes, sempre ser um contraponto ao que ele e seu grupo político foram e representaram para o nosso Estado. Mas uma coisa é inegável: Amazonino foi um dos maiores líderes políticos da história do Amazonas”, iniciou o governador.
“Ele nasceu predestinado a amar essa terra, trazendo o Amazonas no nome e no coração. A imagem do homem alegre, carismático, que abraçava e acolhia, vai ficar pra sempre na memória do povo amazonense. Descanse em paz, Amazonino, e que Deus conforte sua família e todos aqueles que tiveram a honra de conviver contigo. Decreto luto oficial por 7 dias em todo o Estado”, concluiu Wilson Lima.
Com informações do G1-AM