
De acordo com informações da Record TV, o homem teve um surto psicótico e foi afastado das funções na Polícia Militar paranaense. O PM entregou sua arma e tirou férias para visitar familiares no Espírito Santo.
Durante uma conexão do voo em São Paulo, o policial teve outro surto no Terminal 2 do aeroporto e manteve a comissária refém. Ele segurava um objeto próximo ao pescoço da vítima, exigindo falar com a Polícia Federal. O homem afirmava ter uma bomba na mochila e pedia que todos se afastassem.
Policiais civis foram até o local para fazer a negociação e conseguir a liberação da vítima, que usava um uniforme da companhia aérea Gol. Cerca de 20 minutos depois, o homem se entregou e os policiais o conduziram até à sede da Polícia Federal. Depois ele foi levado para um hospital psiquiátrico.
Familiares do policial viram as imagens que circularam nas redes sociais e solicitaram a um casal de amigos, de São Paulo, que fossem até o aeroporto auxiliar o suspeito.
Em nota, a Gol Linhas Aéreas disse que está dando todo o suporte necessário à colaboradora, que não sofreu qualquer ferimento e está bem. “A Polícia Federal está no comando das investigações e a companhia está à disposição para prestar o suporte necessário. A ocorrência ficou restrita à sala de embarque do aeroporto e o envolvido no caso não era passageiro da Gol”, escreveu.
Já a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, informou que a segurança foi acionada para controlar um passageiro que, “utilizando uma caneta, fez uma tripulante refém em um dos portões de embarque do terminal 2”.
Segundo a empresa, a situação foi rapidamente controlada, não houve feridos e nem impacto às operações do aeroporto.