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Pesquisadores que produziram mais um estudo catastrofista publicado na revista científica Nature dizendo que a pavimentação da BR-319 pode contribuir para novas pandemias, foram rechaçados e chamados hoje pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), em um desabafo indignado, de imbecis, babacas e cientistas de bosta. No discurso veemente em plenário, Plínio explicou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que era preciso fazer um esclarecimento para repôr a verdade, por uma questão até de honra e de dignidade, já que a estrada já existe e não será necessário cortar uma árvore para fazer o asfaltamento que libertará o povo amazonense e rondoniense do isolamento.

A publicação diz que a reversão de medidas recentes tomadas pelo Governo Federal que favorecem as obras de pavimentação da BR-319, rodovia que conecta Manaus, no coração da Floresta Amazônica, a Porto Velho seria o “arco do desmatamento” Segundo os pesquisadores, o asfaltamento do trecho pode prejudicar as metas climáticas, ao acelerar a perda da biodiversidade do bioma, além de propiciar assaltos de zoonoses, doenças infecciosas vão surgir, pandemias.

“Olha só o que eles querem atribuir ao asfaltamento de uma rodovia amazônica: surgimento de novas pandemias. Esses imbecis, babacas, cientistas de bosta sequer notam e sabem que a rodovia já está aberta, cacete! A rodovia já está aberta. E esses imbecis brasileiros que retransmitem, que divulgam essas imbecilidades têm que entender que a rodovia está aberta. Não se vai derrubar uma só árvores. E o meu mandato, eu coloco em jogo. Se derrubar uma só árvore nesse trecho da BR-319, eu renuncio agora ao meu mandato”, desafiou Plínio.

Ele apelou para os brasileiros que desconhecem a região não acreditem em um estudo duvidoso para culpar os povos da Amazônia por novas pandemias que surgirão, porque surgirão de verdade e não em função do asfaltamento da BR-319.

“Presidente, é uma questão de repor a verdade e de chamar, mais uma vez, essas pessoas de imbecis, manipuladoras, hipócritas, de cretinas que pregam esse tipo de estudos que não passam de estudos encomendados para culpar e não permitir que nós, amazônidas, consigamos, que possamos conseguir, o nosso direito à dignidade, a uma simples rodovia asfaltada. Fica aqui, portanto, o clamor de um amazonense. Pelo menos para que conste das atas que eu chamei esse pessoal de imbecil e de hipócrita”, desabafou Plínio.

Com informações da assessoria