A determinação da prisão veio do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que acolheu pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).
Nas redes sociais, Wellington chegou a publicar uma mensagem com referência ao ano de 1964. “O que estamos ouvindo são ecos de cachorros mortos. Chegou a hora. Mais uma vez, após 57 anos, serão derrotados os que se achavam donos do poder. Poder o povo dá. Poder o povo tira”, escreveu, no Twitter.
Outros canais usados por ele já haviam sido suspensos. Em 26 de agosto, ele publicou, também no Twitter, a frase “não vão me calar” e um link para uma página do Instagram, que foi removida e não está mais disponível. A página do blogueiro no YouTube também foi derrubada.
Busca e apreensão
Em 20 de agosto, Wellington afirmou que a Polícia Federal havia cumprido um mandado de busca e apreensão na residência dele, no Ceará, o que chamou de “ação contra a liberdade de expressão”. O apoiador de Bolsonaro argumentou que as referências que ele faz ao ano da ditadura militar são falas sobre “o povo não ter deixado” a “implementação do comunismo”.