Operação de extração de petróleo em Midland, nos Estados Unidos - Foto: Nick Oxford / Reuters
Os preços do petróleo caíram mais de US$ 1 (R$ 5,7) por barril na última segunda-feira (5), atingindo mínimas de quatros anos, depois que uma decisão da Opep+ de acelerar aumentos de produção alimentou temores sobre a oferta global em um momento em que as perspectivas de demanda são incertas.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 60,23 (R$ 343,3) por barril, uma queda de US$ 1,06 (R$ 6), ou 1,7%. O petróleo WTI (West Texas Intermediate) dos Estados Unidos fechou a US$ 57,13 (R$ 325,6) por barril, com queda de US$ 1,16 (R$ 6,6), ou 2%. Ambos os contratos de referência atingiram o valor mais baixo desde fevereiro de 2021.
Na semana passada, o Brent caiu 8,3% e o WTI perdeu 7,5% depois que a Arábia Saudita sinalizou que poderia lidar com um ambiente prolongado de preços mais baixos. Isso compensou um otimismo do lado da demanda, em meio a perspectivas de avanços em negociações de tarifas entre os EUA e a China, disse o analista do Saxo Bank, Ole Hansen.
No sábado, a Opep+ concordou em acelerar ainda mais os aumentos na produção de petróleo pelo segundo mês consecutivo, aumentando a produção em junho em 411 mil bpd (barris por dia).
O aumento de junho por oito participantes do grupo Opep+, que inclui aliados como a Rússia, elevará o total combinado de aumentos em abril, maio e junho para 960 mil barris por dia. Isso representa uma reversão de 44% dos 2,2 milhões de bpd de vários cortes acordados desde 2022, de acordo com cálculos da Reuters.
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