Fotomontagem feita por Guilherme Castro / Jornal da USP com imagens de Flickr e Reprodução do Twitter
O assassinato brutal do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, em junho de 2022, na Amazônia, apresentou grandes desafios para investigação devido à localização remota, às condições climáticas extremas e às tentativas dos assassinos de ocultar os corpos. Nesse cenário, desde os primeiros momentos da investigação, o scanner 3D se apresentou como um aliado da Polícia Federal.
Segundo o perito criminal Bruno Costa Pitanga Maia, “o scanner permitiu mapear os locais onde ocorreram o ataque, a tentativa de ocultação dos corpos e a queima das vítimas. Com essa tecnologia, conseguimos detectar pegadas, resquícios de projéteis e marcas de sangue que seriam impossíveis de identificar a olho nu”.
O uso dessa tecnologia possibilitou a reconstrução detalhada da cena do crime, congelando digitalmente o ambiente para análises minuciosas. Isso permitiu que os peritos cruzassem evidências físicas com os depoimentos dos suspeitos, revelando a trajetória dos disparos, o local exato das execuções e os esforços frustrados dos criminosos para apagar os vestígios.
A Polícia Federal, por meio do Instituto Nacional de Criminalística (INC), desenvolveu um modelo 3D da cena do crime. Esse escaneamento permitiu que os investigadores estudassem a dinâmica dos acontecimentos como se estivessem presentes no local, mesmo meses depois.
Com informações da coluna de Mirelle Pinheiro / Metrópoles
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