Foto: Elizabeth Henschel

O candiru — conhecido como “peixe vampiro” — assusta banhistas que buscam se refrescar em rios e lagos da região amazônica.

O peixe é um parasita natural de águas doces que se alimenta de sangue.

Ele tem a capacidade de penetrar orifícios humanos como pênis, vagina, ânus, nariz, ouvidos e boca. O peixe se aloja no interior do corpo das vítimas e usa seus espinhos para se fixar.

Pode provocar complicações. Uma vez fixado, o peixe abre a parte de trás do corpo, similar a um guarda-chuva, o que bloqueia o canal e dificulta a sua saída. Ele pode provocar hemorragias e infecções, e na maioria dos casos só pode ser retirado por meio de cirurgia.

O peixe habita as bacias Amazônica, Prata, São Francisco e a do Leste e é difícil de ser visto a olho nu — ele vive em águas turvas e lamacentas, o que dificulta ainda mais que seja visto.

A Prefeitura de Belém o descreve com “forma de enguia”, com o corpo muito liso e comprimento que varia de 2,5 a 18 cm, com 6 mm de largura.

Ele possui olhos pequenos e coloração azulada, de aspecto luminoso. Os ossos são afiados e há espinhos em torno de sua cabeça.

De acordo com a Prefeitura de Belém, há algumas formas de ser prevenir dos ataques do candiru:

  • Evitar nadar sem trajes de banho que cubram os órgãos genitais;

  • Se informar sobre a região antes de nadar em locais desconhecidos;

  • Evitar entrar na água com machucados que possam sangrar

  • Não urinar na água.

A Prefeitura também alerta que, caso a pessoa identifique um ataque no momento, não puxe o peixe em sentido contrário “porque os seus dentes podem rasgar a uretra”. A solução é procurar um médico.

*Com informações de Uol