O candiru — conhecido como “peixe vampiro” — assusta banhistas que buscam se refrescar em rios e lagos da região amazônica.
O peixe é um parasita natural de águas doces que se alimenta de sangue.
Ele tem a capacidade de penetrar orifícios humanos como pênis, vagina, ânus, nariz, ouvidos e boca. O peixe se aloja no interior do corpo das vítimas e usa seus espinhos para se fixar.
Pode provocar complicações. Uma vez fixado, o peixe abre a parte de trás do corpo, similar a um guarda-chuva, o que bloqueia o canal e dificulta a sua saída. Ele pode provocar hemorragias e infecções, e na maioria dos casos só pode ser retirado por meio de cirurgia.
O peixe habita as bacias Amazônica, Prata, São Francisco e a do Leste e é difícil de ser visto a olho nu — ele vive em águas turvas e lamacentas, o que dificulta ainda mais que seja visto.
A Prefeitura de Belém o descreve com “forma de enguia”, com o corpo muito liso e comprimento que varia de 2,5 a 18 cm, com 6 mm de largura.
Ele possui olhos pequenos e coloração azulada, de aspecto luminoso. Os ossos são afiados e há espinhos em torno de sua cabeça.
De acordo com a Prefeitura de Belém, há algumas formas de ser prevenir dos ataques do candiru:
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Evitar nadar sem trajes de banho que cubram os órgãos genitais;
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Se informar sobre a região antes de nadar em locais desconhecidos;
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Evitar entrar na água com machucados que possam sangrar
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Não urinar na água.













