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TCE-AM lança 2º Concurso de Artigos Científicos com premiação de até R$ 5 mil

Foto: Ana Cláudia Jatahy / TCE-AM

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) lançou o edital da segunda edição do Concurso de Artigos Científicos da Corte de Contas. A iniciativa tem abrangência nacional e vai premiar os três melhores trabalhos com até R$ 5 mil, além de publicar os dez melhores na revista científica da instituição.

Com inscrições abertas entre os dias 12 de maio e 13 de junho, o concurso é voltado a estudantes e profissionais das áreas de Direito, Administração, Economia e Contabilidade. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site do TCE-AM, na aba “Cidadão > Concursos e Processos Seletivos”.

O tema deste ano será “O papel do Tribunal de Contas na boa gestão pública”. A seleção dos artigos será feita em sistema de dupla revisão cega, considerando critérios como originalidade, estrutura, clareza e metodologia. Os textos devem ser inéditos e escritos em português. Cada trabalho pode ter até três autores, sendo obrigatória a participação de pelo menos um doutor.

De acordo com o vice-presidente do TCE-AM e presidente da Comissão da Revista, conselheiro Fabian Barbosa, o objetivo é fomentar a produção acadêmica qualificada e abrir espaço para reflexões críticas sobre o controle e aprimoramento da gestão pública. “Agradeço desde já a disponibilidade e a presteza da conselheira-presidente Yara Amazônia Lins que tem se colocado na vanguarda em tornar essa corte e essa revista científica do nosso tribunal em um repositório de boas práticas, boas experiências e um repositório de alto calibre. A proposta é abrir espaço para a reflexão crítica, com embasamento técnico-científico, sobre as formas de controle e aprimoramento da gestão pública”, afirmou.

Segundo ele, a publicação já possui ISSN (Código de Identificação) e poderá ser submetida a comitês científicos nacionais para qualificação.

A conselheira-presidente Yara Amazônia Lins destacou que a iniciativa reforça o compromisso da Corte com a disseminação do conhecimento como meio de aprimorar a gestão pública. “Convidamos pesquisadores de todo o país a contribuírem com reflexões que fortaleçam a boa gestão pública. Este é um espaço aberto ao diálogo qualificado com a sociedade”, ressaltou.

O resultado final será divulgado no dia 26 de julho de 2025. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil. Todos os autores dos dez melhores artigos serão convidados a apresentar seus trabalhos em evento presencial, na sede do Tribunal, em Manaus.

Três propostas de políticas ambientais do Amazonas são escolhidas na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

As propostas do estado foram selecionadas como prioritárias pelos delegados da Conferência - Foto: Divulgação / MMA

Com a participação de 65 delegados, o Amazonas concluiu a participação na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), na qual três propostas de políticas ambientais do Estado foram selecionadas como prioritárias pelos mais de 1.500 delegados de todo o Brasil.

Anunciadas em Brasília (DF), durante a plenária final da conferência, as propostas somam-se a outras 97 eleitas que visam trabalhar de forma multisetorial no enfrentamento da emergência climática no país, criando políticas, programas e projetos ambientais para esse fim.

As propostas do estado foram elaboradas com base na realidade e na situação climática local. Foram eleitas propostas dos eixos de Governança e Educação Ambiental, Adaptação e Preparação para Desastres e Justiça Climática, respectivamente. São elas:

  • 1° lugar – Proposta 5.13.2: Garantir a destinação de no mínimo 5% do orçamento dos entes da Federação (União, Estados e Municípios), em face da emergência climática, para implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, com ênfase nas ações de gestão, fiscalização, restauração florestal e educação ambiental e climática.

  • 3° lugar – Proposta 2.3.1: Fortalecer as brigadas florestais, por meio da criação de um Sistema Nacional de Brigadas populares, voluntárias, independentes e comunitários com brigadistas formados e capacitados permanentemente em prevenção, combate a incêndios, garantindo recursos orçamentários e atuação contínua, através de parcerias municipais, estaduais, federais e setor privado.

  • 6° lugar – Proposta 3.4.12: Implementar, através da lei, taxação progressiva sobre grandes fortunas, para financiar políticas climáticas, promovendo adaptação, segurança alimentar e redução de desigualdades em comunidades vulnerabilizadas, com foco na preservação ambiental e em projetos de reabilitação dos animais.

“Os delegados escolhidos na etapa estadual da Conferência foram cruciais para a representatividade das nossas propostas. São eles que participam ativamente da realidade amazônica, e todas as dificuldades que já estão sendo enfrentadas com as mudanças climáticas. Assim, a sociedade tem voz ativa na gestão da política ambiental, isso é muito positivo para nós”, afirmou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

A Conferência Nacional do Meio Ambiente é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Com o tema “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”, a 5ª CNMA foi um processo participativo que envolveu 2.570 municípios e mais de 900 conferências em todo Brasil, por meio de Conferências Municipais, Livres e Estaduais.

Foto: Divulgação / MMA

As Conferências Estaduais e Distrital do Meio Ambiente analisaram e priorizaram 539 propostas (até 20 por Unidade da Federação) criadas durante as Conferências Municipais e Livres. Na etapa nacional, 100 delas foram eleitas conforme a distribuição de cinco eixos temáticos: Mitigação; Adaptação e Preparação para Desastres; Justiça Climática; Transformação Ecológica; e Governança e Educação Ambiental.

Das 100 propostas, 10 foram escolhidas como mais urgentes e prioritárias para execução. Três delas são do Amazonas, sendo duas elaboradas em Conferências Municipais, e uma em Conferência Livre.

Para ver a lista de todas as 100 propostas aprovadas, clique aqui.

Reforma ministerial não deve se estender para o segundo semestre, diz ministro do trabalho

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta manhã que a reforma ministerial está em sua fase final, com poucas mudanças a serem feitas. Ele afirmou ainda que esse processo diz respeito apenas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que não deve se estender para o segundo semestre.

Presente na V Feira da Reforma Agrária, organizada pelo MST, Marinho mencionou que, quando candidato tinha proposta para que o Parque da Água Branca, onde é realizado o evento, fosse administrado pelo Movimento.

*Com informações de Terra

Amazônia: alerta de desmatamento cresce e mobiliza governo

Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama combate desmatamento e garimpo de cassiterita na Terra Indígena Tenharim do Igarapé Preto, Amazonas Foto: Vinícius Mendonça / Ibama

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou uma tendência de aumento do desmatamento na Amazônia, a partir dos alertas do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis. Segundo os dados apresentados nesta quinta-feira 8, o mês de abril teve aumento de 55% nos alertas de supressão florestal, na comparação com abril de 2024. Apesar do acumulado entre agosto do ano passado e abril desse ano apontar queda de 5% no desmatamento na Amazônia, o aumento registrado no último mês está mobilizando as autoridades do governo federal.

“Nós estamos identificando uma possível reversão na curva de queda do desmatamento. E o mês de abril chama atenção porque foi um aumento significativo em relação à série que vínhamos tendo. Então, [houve] uma reunião da comissão interministerial [de controle e combate ao desmatamento] para conhecer esses números em detalhe e convocar o conjunto dos órgãos para, nos próximos dias, temos aí cerca de duas semanas, segundo combinamos, para organizar e reajustar as medidas, identificando os principais focos onde isso ocorreu, onde estão concentrados, quais são os principais vetores e fazer os ajustes para manter o desmatamento em queda”, apontou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, em entrevista à imprensa. “O objetivo é chegar em 31 de julho com o desmatamento em queda em relação ao ano anterior”, acrescentou.

De acordo com o Inpe, a maior parte dos alertas de desmatamento recente ocorreram em áreas do Amazonas, Mato Grosso e Pará. Antes desse repique de alta, a queda no desmatamento, entre janeiro e abril deste ano, já vinha mostrando desaceleração, caindo apenas 1%. Já em relação ao acumulado dos últimos anos, na comparação entre 2024 e 2022, a queda do desmatamento chega a 45,7%. “O nosso compromisso é termos uma queda consistente e duradoura do desmatamento”, destacou a ministra Marina Silva, ao ressaltar o envolvimento de 19 ministérios na coordenação de esforços para monitorar o aumento do desmatamento pelas próximas semanas.

“A gente não quer esperar fechar a taxa anual com um pouquinho mais de desmatamento para poder reavaliar e ver o que que é preciso fazer no ano seguinte. Como a gente tem essa ferramenta, que nos permite identificar tendências, nós identificamos que estamos ainda com um saldo positivo, estabilizou nos últimos quatro meses teve um pequeno pico em abril. Pode ser apenas um pico que se reverte no mês seguinte, mas pode não ser”, observou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André Lima.

Cerrado e Pantanal

No Cerrado, o Inpe também identificou aumento dos alertas de desmatamento em abril, e 26%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de agosto do ano passado até abril deste ano, a situação é queda consistente, em torno de 25%. A taxa oficial de desmatamento do Cerrado no ano passado teve 25,7% de queda, a primeira queda em cinco anos.

Já no Pantanal, o Deter registrou queda de 77% nos alertas de desmatamento em abril, com nenhum foco de incêndio anotado.

Novos planos

Após a reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, a ministra Marina Silva também anunciou a aprovação dos planos de prevenção e controle dos desmatamentos da Mata Atlântica e do Pampa, que são os dois planos que faltavam. Os demais biomas do país já tem seus planos em vigor.

Sistema de alerta

Segundo técnicos do Inpe e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Deter faz um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia e no Cerrado. Esse levantamento é considerado o principal instrumento de fiscalização e controle do desmatamento e da degradação florestal, realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais órgãos ambientais.

Apesar disso, a plataforma não tem a finalidade de medir com precisão as áreas desmatadas, o que é feito pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), elaborado pelo Inpe anualmente, entre agosto de um ano a julho do ano seguinte, compreendendo os períodos de maior seca dos dois biomas monitorados.

*Com informações de Carta Capital

No Dia das Mães, paratleta amazonense Maria de Fátima é exemplo de superação e conquista

Ela é a primeira amazonense a conquistar uma medalha nas Paralimpíadas - Foto: Fábio Tavares / Sedel

Mãe, paratleta e medalhista. Neste Dia das Mães, a Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel) homenageia todas as mães esportistas, na figura da paratleta Maria de Fátima, que marcou a história do esporte amazonense ao conquistar a medalha de bronze no halterofilismo nas Paralimpíadas de Paris 2024. Ela é a primeira mulher do estado a subir ao pódio em uma edição dos Jogos Paralímpicos.

“A história da Maria de Fátima é a expressão da força da mulher amazonense. Ela representa milhares de mães que se dedicam todos os dias para cuidar da família e, ao mesmo tempo, buscar seus sonhos. Essa medalha é motivo de orgulho para todo o Amazonas e reforça o compromisso do Governo do Estado em apoiar nossos atletas”, disse o secretário da Sedel, Jorge Oliveira.

Natural de Tefé (532 quilômetros distantes de Manaus), Maria é mãe de dois filhos e equilibra sua rotina entre os treinos intensos e as responsabilidades da maternidade. Sua trajetória é marcada pela superação e pelo amor que dedica à família, que foi sua principal base durante o ciclo paralímpico.

“No começo, foi bem difícil conciliar a vida de atleta com a de mãe. Comecei quando meu filho tinha apenas um ano, eu estava amamentando e foi um desafio grande, mas sou movida a desafios. Depois fui me acostumando e vi que tinha futuro, então me organizei, priorizo meus filhos, mas consigo manter meu ritmo de treinos e tudo foi dando certo”, falou Maria.

A paratleta é beneficiária do Bolsa Esporte Estadual, programa do Governo do Amazonas que oferece suporte a atletas em formação e alto rendimento. Ela também integrou o Projeto Amazonas nas Olimpíadas de Paris 2024, iniciativa que garantiu suporte técnico, psicológico e estrutural durante o ciclo paralímpico.

“Eu sempre gosto de lembrar, só quem é mãe sabe o quanto é difícil deixar seus filhos com outras pessoas para ir em busca do seu sonho. Eu digo para as outras mães que nunca desistam, que insistam em realizar seus sonhos, nunca foi e nunca será fácil, mas sem esforço não existe o ganho”, exaltou Maria de Fátima.

Área queimada no Brasil em 2024 equivale ao território da Itália

Nos primeiros meses de 2025, houve redução das queimadas no Brasil - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

As queimadas no Brasil em 2024 atingiram uma área 79% maior do que o ano anterior, em cerca de 30 milhões de hectares, de acordo com dados do MapBiomas, uma rede colaborativa de ONGs, universidades e empresas especializadas. Como comparação, a região devastada ultrapassa o tamanho do território da Itália.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), grande parte dos incêndios florestais foi causada por atividades criminosas. O órgão multou 242 pessoas por crimes ambientais relacionados às queimadas.

“O Ibama identificou e está punindo 242 pessoas por conta desses grandes incêndios criminosos em 2024. Outros casos ainda estão sob análise. Esses 242 incluem multas e outras medidas administrativas que somam mais de R$ 460 milhões”, afirmou nesta quinta-feira (8) o diretor de Proteção Ambiental da autarquia, Jair Schmitt, em coletiva de imprensa para apresentar dados sobre desmatamento e incêndios nos primeiros meses de 2025.

Seca extrema

A extensão dos incêndios foi agravada por uma seca severa, especialmente na Região Norte, a partir de uma combinação entre os efeitos do fenômeno El Niño e o aquecimento das águas do Atlântico Norte.

“Com a seca na Amazônia, a floresta fica mais vulnerável, e aí os incêndios foram de magnitude muito maior”, explicou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.

Queimadas em 2025

Segundo o secretário, no ano de 2025 já se observa redução de incêndios nos dois biomas mais castigados nos últimos anos: queda de até 70% nos focos de calor da Amazônia, entre janeiro e abril, e de mais de 90% no Pantanal.

Apesar da situação climática mais favorável, o governo verificou um aumento dos focos de desmatamento tanto na Amazônia quanto no Cerrado no último mês de abril, o que acendeu um alerta para adoção de medidas que possam reverter o cenário.

*Com informações de IG

David Almeida mobiliza mais de 7 mil pessoas na 4ª edição da corrida ‘Manaus em Movimento’

Foto: João Viana / Semcom

Em mais uma demonstração de cuidado com a saúde da população e valorização do espaço público como lugar de convivência e bem-estar, o prefeito de Manaus, David Almeida, participou ativamente da 4ª edição da corrida “Manaus em Movimento”, realizada neste sábado, 10/5, na Ponta Negra. O evento, promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), reuniu cerca de 7,5 mil pessoas, entre corredores oficialmente inscritos e participantes espontâneos, consolidando-se como uma das maiores mobilizações populares da cidade em torno do esporte e da qualidade de vida.

Com 4,7 mil inscrições oficiais, sendo 3 mil para o percurso de 5 quilômetros e 1,7 mil para os 10 quilômetros, a corrida teve largada às 17h30 no estacionamento recuado da praia. Toda a estrutura do evento foi pensada para garantir segurança, conforto e incentivo à superação pessoal — pilares que têm norteado as políticas públicas da atual gestão.

“A corrida ‘Manaus em Movimento’ é mais do que um evento esportivo. Ela representa um compromisso da nossa gestão com uma cidade mais ativa, saudável e integrada. Incentivar a população a sair de casa, a se movimentar e cuidar do corpo e da mente é também investir em prevenção e qualidade de vida”, afirmou o prefeito David Almeida ao destacar o esporte como eixo estratégico da administração municipal.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, ressaltou o aprimoramento da organização ao longo das edições. “Essa edição foi ainda mais organizada, com atenção a cada detalhe. Não buscamos apenas oferecer uma estrutura de qualidade, mas sobretudo motivar as pessoas a se movimentarem, a adotarem hábitos mais saudáveis no dia a dia”, afirmou.

Incentivo

A corrida “Manaus em Movimento” integra o calendário oficial da Prefeitura de Manaus desde 2022 e segue todas as normas da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A proposta vai além da competição: é um chamado à população para ocupar a cidade com saúde, alegria e pertencimento.

Nesta edição, todos os corredores que completaram a prova dentro do tempo máximo de uma hora e 30 minutos receberam medalhas. Foram premiados com troféus os três primeiros colocados das categorias masculino e feminino, nos percursos de 5 e 10 quilômetros, além das categorias Pessoas com Deficiência (PcDs) – visual e cadeirante – e as equipes com maior número de concluintes.

Ações de saúde

A programação foi antecedida por dois dias de atividades na área central da cidade. Nos dias 2 e 3/5, o mirante Lúcia Almeida, no centro histórico, recebeu serviços de saúde, rodas de conversa e a “Corridinha”, com a participação de mais de 300 crianças. A iniciativa reforçou o objetivo de incentivar hábitos saudáveis desde a infância, ampliando o alcance do programa para além da corrida principal.

Entre os participantes, o sentimento era de entusiasmo e reconhecimento.

Foto: João Viana / Semcom

“Momento maravilhoso, principalmente para cuidar do corpo, cuidar da mente. Muito bom. Eu gostei de vir”, disse a agente penitenciária Jéssica de Oliveira, 28 anos, que participou pela primeira vez.

A tecnóloga civil Socorro Reis, 51 anos, que corre há oito anos, elogiou a estrutura da prova e destacou o impacto do evento na saúde pública. “O principal benefício é a saúde. Precisamos nos movimentar, sair do sofá, largar a ansiedade, a depressão. Hoje, tivemos estrutura, segurança, uma faixa só para a gente. Parabéns à organização. Vale mais a gente se cuidar agora do que gastar com doenças depois”, afirmou.

Com foco na prevenção, na valorização da vida e na construção de uma cidade mais humana, a corrida “Manaus em Movimento” reafirma a visão de uma Manaus que acolhe, estimula e cuida da sua gente.

China estuda investir em ferrovia entre Brasil e Peru, diz Tebet

Foto: Washington Costa / MF

A China está de olho em um ambicioso projeto ferroviário que deve ligar o Brasil ao Peru.

O plano faz parte de uma rota estratégica para facilitar o escoamento de mercadorias brasileiras até o Oceano Pacífico. A iniciativa faz parte de uma série de parcerias em infraestrutura discutidas entre os dois países desde o início do governo Lula (PT).

As informações foram divulgadas pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em entrevista ao programa Poder em Pauta, do jornal CartaCapital.

Segundo Tebet, uma das rotas planejadas terá início no porto de Chancay, no Peru — que recebeu cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 19,7 bilhões) em investimentos da gigante chinesa Cosco — e deve atravessar o território brasileiro.

A ferrovia também passaria pelo região do Acre, descendo pelo Tocantins até chegar à costa da Bahia. O objetivo é criar um corredor logístico eficiente que conecte a produção agrícola e mineral do interior do Brasil diretamente aos mercados asiáticos, reduzindo custos e tempo de transporte.

“A ideia é fazer um traçado por baixo, pegando a região do Acre, descendo, podendo passar por Tocantins e chegar até a Bahia”, explicou a ministra à Carta Capital.

Durante a entrevista, Tebet destacou que o interesse chinês no setor ferroviário brasileiro é antigo e se intensificou com o novo governo.

“Já estamos tratando disso com a China desde o primeiro mês do governo Lula. Na primeira reunião com o presidente Xi Jinping, percebi que eles estão muito interessados na questão das ferrovias. Eles querem rasgar o Brasil com ferrovias”, afirmou.

Além da ferrovia Brasil-Peru, o projeto inclui a construção de um corredor bioceânico que ligará o Brasil a outros países sul-americanos, ampliando ainda mais as possibilidades de integração comercial com a Ásia.

Tebet também mencionou que, diante da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o Brasil pode se beneficiar do rearranjo nas cadeias globais de comércio. “Outros parceiros comerciais vão olhar para o Brasil”, projetou.

A ministra integrará a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua próxima viagem à China, onde pretende avançar nas negociações e definir os termos da parceria.

*Com informações de IG

Sinésio Campos participa do lançamento da pedra fundamental do campus do Ifam em Manicoré

Foto: Assessoria de Comunicação

Na sexta-feira (9/5), o deputado estadual Sinésio Campos (PT-AM) participou do lançamento da pedra fundamental do novo campus do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) em Manicoré. O evento marca o início das obras de uma das unidades previstas no plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, anunciado pelo Governo Federal.

O novo campus integra o programa do Governo Federal que prevê a criação de 100 novos campi de Institutos Federais em todo o país, com um investimento total de R$ 3,9 bilhões. No Amazonas, os municípios de Manicoré e Santo Antônio do Içá foram contemplados com novas unidades, ampliando a presença do Ifam no estado.

Durante a cerimônia, o deputado Sinésio Campos destacou a importância da interiorização do ensino superior e técnico como ferramenta de transformação social e desenvolvimento regional.

“A implantação do campus do Ifam em Manicoré representa um avanço significativo na democratização do acesso à educação de qualidade. É uma conquista para a juventude do interior do Amazonas, que agora terá mais oportunidades de formação profissional e acadêmica sem precisar se deslocar para os grandes centros urbanos,” afirmou o parlamentar.

O novo campus do Idam em Manicoré oferecerá cursos técnicos e superiores voltados às necessidades e vocações econômicas da região, contribuindo para a formação de mão de obra qualificada e o fortalecimento das cadeias produtivas locais. A expectativa é que a unidade atenda não apenas aos moradores de Manicoré, mas também de municípios vizinhos, ampliando o alcance da educação pública e gratuita na região.

EUA e China se reúnem na Suíça para negociação de alto risco sobre futuro das tarifas

O secretario do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, indo a reunião com a China em Genebra, na Suíça - Foto: Fabrice Coffrini / AFP

Altos funcionários econômicos dos Estados Unidos e da China se reúnem em Genebra neste sábado (10) para negociações de alto risco que poderiam determinar o destino de uma economia global abalada pela guerra comercial do Presidente Donald Trump.

As reuniões, programadas para continuar no domingo, serão as primeiras desde que Trump aumentou as tarifas sobre importações chinesas para 145% e a China retaliou com suas próprias tarifas de 125% sobre produtos americanos. Esta retaliação mútua efetivamente interrompeu o comércio entre as maiores economias do mundo, aumentando a possibilidade de uma recessão econômica global.

O que está em jogo nestas reuniões é de grande importância, mas as expectativas de um avanço que resulte em uma redução significativa das tarifas são baixas. Foram necessárias semanas para que a China e os Estados Unidos concordassem em conversar, e muitos analistas esperam que as discussões deste fim de semana girem em torno da determinação do que cada lado deseja e como as negociações poderiam avançar.

Ainda assim, o fato de Pequim e Washington finalmente estarem conversando levantou esperanças de que a tensão entre eles possa ser amenizada e que as tarifas possam ser reduzidas. O impacto das taxas já está se espalhando pela economia global, reorientando cadeias de suprimentos e fazendo com que empresas repassem custos adicionais aos consumidores.

As negociações serão observadas atentamente por economistas e investidores, que temem que uma guerra econômica entre EUA e China leve a um crescimento mais lento e preços mais altos em todo o mundo. Empresas, especialmente aquelas que dependem de importações chinesas, também estão em alerta máximo sobre as negociações enquanto lidam com as novas taxas e a incerteza sobre se elas permanecerão em vigor.

“Tanto os EUA quanto a China têm fortes interesses econômicos e financeiros em desescalar suas hostilidades comerciais, mas um alívio duradouro dificilmente está próxima”, disse Eswar Prasad, ex-diretor da divisão da China do Fundo Monetário Internacional.

“No entanto”, acrescentou ele, “representa um progresso significativo que os dois lados estejam pelo menos iniciando negociações de alto nível, oferecendo a esperança de que moderem sua retórica e recuem de novas hostilidades abertas no comércio e outros aspectos de seu relacionamento econômico.”

Os negociadores da administração Trump são liderados pelo Secretário do Tesouro Scott Bessent, um ex-gestor de fundos de hedge que disse que os níveis atuais de tarifas são insustentáveis. Ele será acompanhado por Jamieson Greer, representante comercial dos EUA que ajudou a projetar a agenda comercial do primeiro mandato de Trump. O assessor comercial linha-dura de Trump, Peter Navarro, não estava programado para participar das negociações.

He Lifeng, vice-primeiro-ministro chinês para política econômica, está liderando as negociações em nome de Pequim. O governo chinês não confirmou quem mais estará com He nas reuniões ou se Wang Xiaohong, ministro de segurança pública da China, que dirige sua comissão de controle de narcóticos, participará. A participação de Wang seria um sinal de que os dois lados poderiam discutir as preocupações de Trump sobre o papel da China em ajudar no fluxo de fentanil para os Estados Unidos.

A disputa comercial começou a ter um impacto nas maiores economias do mundo. Na sexta-feira, a China relatou que suas exportações para os Estados Unidos em abril caíram 21% em relação ao ano anterior. Algumas das maiores empresas dos EUA disseram que terão que aumentar os preços para lidar com as tarifas, contrariando a promessa de Trump de “acabar” com a inflação.

Na sexta-feira, Trump sinalizou que estava preparado para começar a reduzir as tarifas, sugerindo que uma taxa de 80% sobre importações chinesas parecia apropriada. Mais tarde no mesmo dia, referindo-se às negociações comerciais com a China, Trump disse: “Temos que fazer um ótimo acordo para a América”. Ele acrescentou que não ficaria desapontado se um acordo não fosse alcançado imediatamente, argumentando que não fazer negócios também é um bom acordo para os Estados Unidos.

O presidente também reiterou que havia sugerido reduzir as tarifas da China para 80%, acrescentando: “Veremos como isso funciona”.

A administração Trump acusou a China de subsidiar injustamente setores-chave de sua economia e inundar o mundo com produtos baratos. Os Estados Unidos também têm pressionado a China a tomar medidas mais agressivas para conter as exportações de precursores do fentanil, uma droga que matou milhões de americanos.

A China tem sido firme em dizer que não pretende fazer concessões comerciais em resposta às tarifas de Trump. Autoridades insistiram que o país concordou em participar das negociações a pedido dos Estados Unidos.

Uma tarifa de 80%, embora seja uma grande queda em relação aos atuais 145%, ainda provavelmente interromperia a maior parte do comércio entre os países.

China e Estados Unidos poderiam tomar outros gestos concretos para ajudar a pavimentar o caminho para futuras negociações, disseram outros especialistas. Uma opção seria reduzir as tarifas para onde estavam no início de abril, antes de Trump anunciar tarifas de 34% sobre produtos da China e a retaliação mútua subsequente, disse Wu Xinbo, diretor do Instituto de Estudos Internacionais da Universidade Fudan em Xangai.

“Se pudermos voltar àquele estágio, acho que será um grande progresso para levar a negociações mais construtivas”, disse Wu.

A Capital Economics estima que se os Estados Unidos reduzissem suas tarifas sobre a China para 54%, a taxa efetiva geral de tarifas sobre importações para os Estados Unidos cairia de 23% para 15%. Isso colocaria suas previsões de crescimento e inflação de volta em linha com suas estimativas do início deste ano, que eram baseadas nas promessas de campanha de Trump.

Ainda não está claro se Trump aceitaria uma taxa tarifária de 54%.

Na sexta-feira, ele sugeriu que estava preparado para reduzir as tarifas para 80% ao dar a Bessent autoridade para fazer um acordo.

“Uma tarifa de 80% sobre a China parece correta! Depende de Scott B.”, escreveu Trump no Truth Social, sua plataforma de mídia social.

Mais tarde naquele dia, sua secretária de imprensa, Karoline Leavitt, disse que a cifra de 80% não era uma oferta oficial e era, em vez disso, “um número que o presidente mencionou casualmente”. Ela acrescentou que Trump não reduziria as tarifas sobre a China a menos que Pequim também reduzisse suas taxas.

*Com informações de Folha de São Paulo

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