Três propostas de políticas ambientais do Amazonas são escolhidas na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

Com a participação de 65 delegados, o Amazonas concluiu a participação na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), na qual três propostas de políticas ambientais do Estado foram selecionadas como prioritárias pelos mais de 1.500 delegados de todo o Brasil.
Anunciadas em Brasília (DF), durante a plenária final da conferência, as propostas somam-se a outras 97 eleitas que visam trabalhar de forma multisetorial no enfrentamento da emergência climática no país, criando políticas, programas e projetos ambientais para esse fim.
As propostas do estado foram elaboradas com base na realidade e na situação climática local. Foram eleitas propostas dos eixos de Governança e Educação Ambiental, Adaptação e Preparação para Desastres e Justiça Climática, respectivamente. São elas:
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1° lugar – Proposta 5.13.2: Garantir a destinação de no mínimo 5% do orçamento dos entes da Federação (União, Estados e Municípios), em face da emergência climática, para implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, com ênfase nas ações de gestão, fiscalização, restauração florestal e educação ambiental e climática.
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3° lugar – Proposta 2.3.1: Fortalecer as brigadas florestais, por meio da criação de um Sistema Nacional de Brigadas populares, voluntárias, independentes e comunitários com brigadistas formados e capacitados permanentemente em prevenção, combate a incêndios, garantindo recursos orçamentários e atuação contínua, através de parcerias municipais, estaduais, federais e setor privado.
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6° lugar – Proposta 3.4.12: Implementar, através da lei, taxação progressiva sobre grandes fortunas, para financiar políticas climáticas, promovendo adaptação, segurança alimentar e redução de desigualdades em comunidades vulnerabilizadas, com foco na preservação ambiental e em projetos de reabilitação dos animais.
“Os delegados escolhidos na etapa estadual da Conferência foram cruciais para a representatividade das nossas propostas. São eles que participam ativamente da realidade amazônica, e todas as dificuldades que já estão sendo enfrentadas com as mudanças climáticas. Assim, a sociedade tem voz ativa na gestão da política ambiental, isso é muito positivo para nós”, afirmou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
A Conferência Nacional do Meio Ambiente é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Com o tema “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”, a 5ª CNMA foi um processo participativo que envolveu 2.570 municípios e mais de 900 conferências em todo Brasil, por meio de Conferências Municipais, Livres e Estaduais.

As Conferências Estaduais e Distrital do Meio Ambiente analisaram e priorizaram 539 propostas (até 20 por Unidade da Federação) criadas durante as Conferências Municipais e Livres. Na etapa nacional, 100 delas foram eleitas conforme a distribuição de cinco eixos temáticos: Mitigação; Adaptação e Preparação para Desastres; Justiça Climática; Transformação Ecológica; e Governança e Educação Ambiental.
Das 100 propostas, 10 foram escolhidas como mais urgentes e prioritárias para execução. Três delas são do Amazonas, sendo duas elaboradas em Conferências Municipais, e uma em Conferência Livre.
Para ver a lista de todas as 100 propostas aprovadas, clique aqui.
Reforma ministerial não deve se estender para o segundo semestre, diz ministro do trabalho
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta manhã que a reforma ministerial está em sua fase final, com poucas mudanças a serem feitas. Ele afirmou ainda que esse processo diz respeito apenas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que não deve se estender para o segundo semestre.
Presente na V Feira da Reforma Agrária, organizada pelo MST, Marinho mencionou que, quando candidato tinha proposta para que o Parque da Água Branca, onde é realizado o evento, fosse administrado pelo Movimento.
*Com informações de Terra
Amazônia: alerta de desmatamento cresce e mobiliza governo

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou uma tendência de aumento do desmatamento na Amazônia, a partir dos alertas do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis. Segundo os dados apresentados nesta quinta-feira 8, o mês de abril teve aumento de 55% nos alertas de supressão florestal, na comparação com abril de 2024. Apesar do acumulado entre agosto do ano passado e abril desse ano apontar queda de 5% no desmatamento na Amazônia, o aumento registrado no último mês está mobilizando as autoridades do governo federal.
“Nós estamos identificando uma possível reversão na curva de queda do desmatamento. E o mês de abril chama atenção porque foi um aumento significativo em relação à série que vínhamos tendo. Então, [houve] uma reunião da comissão interministerial [de controle e combate ao desmatamento] para conhecer esses números em detalhe e convocar o conjunto dos órgãos para, nos próximos dias, temos aí cerca de duas semanas, segundo combinamos, para organizar e reajustar as medidas, identificando os principais focos onde isso ocorreu, onde estão concentrados, quais são os principais vetores e fazer os ajustes para manter o desmatamento em queda”, apontou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, em entrevista à imprensa. “O objetivo é chegar em 31 de julho com o desmatamento em queda em relação ao ano anterior”, acrescentou.
De acordo com o Inpe, a maior parte dos alertas de desmatamento recente ocorreram em áreas do Amazonas, Mato Grosso e Pará. Antes desse repique de alta, a queda no desmatamento, entre janeiro e abril deste ano, já vinha mostrando desaceleração, caindo apenas 1%. Já em relação ao acumulado dos últimos anos, na comparação entre 2024 e 2022, a queda do desmatamento chega a 45,7%. “O nosso compromisso é termos uma queda consistente e duradoura do desmatamento”, destacou a ministra Marina Silva, ao ressaltar o envolvimento de 19 ministérios na coordenação de esforços para monitorar o aumento do desmatamento pelas próximas semanas.
“A gente não quer esperar fechar a taxa anual com um pouquinho mais de desmatamento para poder reavaliar e ver o que que é preciso fazer no ano seguinte. Como a gente tem essa ferramenta, que nos permite identificar tendências, nós identificamos que estamos ainda com um saldo positivo, estabilizou nos últimos quatro meses teve um pequeno pico em abril. Pode ser apenas um pico que se reverte no mês seguinte, mas pode não ser”, observou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André Lima.
Cerrado e Pantanal
No Cerrado, o Inpe também identificou aumento dos alertas de desmatamento em abril, e 26%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de agosto do ano passado até abril deste ano, a situação é queda consistente, em torno de 25%. A taxa oficial de desmatamento do Cerrado no ano passado teve 25,7% de queda, a primeira queda em cinco anos.
Já no Pantanal, o Deter registrou queda de 77% nos alertas de desmatamento em abril, com nenhum foco de incêndio anotado.
Novos planos
Após a reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, a ministra Marina Silva também anunciou a aprovação dos planos de prevenção e controle dos desmatamentos da Mata Atlântica e do Pampa, que são os dois planos que faltavam. Os demais biomas do país já tem seus planos em vigor.
Sistema de alerta
Segundo técnicos do Inpe e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Deter faz um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia e no Cerrado. Esse levantamento é considerado o principal instrumento de fiscalização e controle do desmatamento e da degradação florestal, realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais órgãos ambientais.
Apesar disso, a plataforma não tem a finalidade de medir com precisão as áreas desmatadas, o que é feito pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), elaborado pelo Inpe anualmente, entre agosto de um ano a julho do ano seguinte, compreendendo os períodos de maior seca dos dois biomas monitorados.
*Com informações de Carta Capital
No Dia das Mães, paratleta amazonense Maria de Fátima é exemplo de superação e conquista

Mãe, paratleta e medalhista. Neste Dia das Mães, a Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel) homenageia todas as mães esportistas, na figura da paratleta Maria de Fátima, que marcou a história do esporte amazonense ao conquistar a medalha de bronze no halterofilismo nas Paralimpíadas de Paris 2024. Ela é a primeira mulher do estado a subir ao pódio em uma edição dos Jogos Paralímpicos.
“A história da Maria de Fátima é a expressão da força da mulher amazonense. Ela representa milhares de mães que se dedicam todos os dias para cuidar da família e, ao mesmo tempo, buscar seus sonhos. Essa medalha é motivo de orgulho para todo o Amazonas e reforça o compromisso do Governo do Estado em apoiar nossos atletas”, disse o secretário da Sedel, Jorge Oliveira.
Natural de Tefé (532 quilômetros distantes de Manaus), Maria é mãe de dois filhos e equilibra sua rotina entre os treinos intensos e as responsabilidades da maternidade. Sua trajetória é marcada pela superação e pelo amor que dedica à família, que foi sua principal base durante o ciclo paralímpico.
“No começo, foi bem difícil conciliar a vida de atleta com a de mãe. Comecei quando meu filho tinha apenas um ano, eu estava amamentando e foi um desafio grande, mas sou movida a desafios. Depois fui me acostumando e vi que tinha futuro, então me organizei, priorizo meus filhos, mas consigo manter meu ritmo de treinos e tudo foi dando certo”, falou Maria.
A paratleta é beneficiária do Bolsa Esporte Estadual, programa do Governo do Amazonas que oferece suporte a atletas em formação e alto rendimento. Ela também integrou o Projeto Amazonas nas Olimpíadas de Paris 2024, iniciativa que garantiu suporte técnico, psicológico e estrutural durante o ciclo paralímpico.
“Eu sempre gosto de lembrar, só quem é mãe sabe o quanto é difícil deixar seus filhos com outras pessoas para ir em busca do seu sonho. Eu digo para as outras mães que nunca desistam, que insistam em realizar seus sonhos, nunca foi e nunca será fácil, mas sem esforço não existe o ganho”, exaltou Maria de Fátima.
Área queimada no Brasil em 2024 equivale ao território da Itália

As queimadas no Brasil em 2024 atingiram uma área 79% maior do que o ano anterior, em cerca de 30 milhões de hectares, de acordo com dados do MapBiomas, uma rede colaborativa de ONGs, universidades e empresas especializadas. Como comparação, a região devastada ultrapassa o tamanho do território da Itália.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), grande parte dos incêndios florestais foi causada por atividades criminosas. O órgão multou 242 pessoas por crimes ambientais relacionados às queimadas.
“O Ibama identificou e está punindo 242 pessoas por conta desses grandes incêndios criminosos em 2024. Outros casos ainda estão sob análise. Esses 242 incluem multas e outras medidas administrativas que somam mais de R$ 460 milhões”, afirmou nesta quinta-feira (8) o diretor de Proteção Ambiental da autarquia, Jair Schmitt, em coletiva de imprensa para apresentar dados sobre desmatamento e incêndios nos primeiros meses de 2025.
Seca extrema
A extensão dos incêndios foi agravada por uma seca severa, especialmente na Região Norte, a partir de uma combinação entre os efeitos do fenômeno El Niño e o aquecimento das águas do Atlântico Norte.
“Com a seca na Amazônia, a floresta fica mais vulnerável, e aí os incêndios foram de magnitude muito maior”, explicou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.
Queimadas em 2025
Segundo o secretário, no ano de 2025 já se observa redução de incêndios nos dois biomas mais castigados nos últimos anos: queda de até 70% nos focos de calor da Amazônia, entre janeiro e abril, e de mais de 90% no Pantanal.
Apesar da situação climática mais favorável, o governo verificou um aumento dos focos de desmatamento tanto na Amazônia quanto no Cerrado no último mês de abril, o que acendeu um alerta para adoção de medidas que possam reverter o cenário.
*Com informações de IG
David Almeida mobiliza mais de 7 mil pessoas na 4ª edição da corrida ‘Manaus em Movimento’
Em mais uma demonstração de cuidado com a saúde da população e valorização do espaço público como lugar de convivência e bem-estar, o prefeito de Manaus, David Almeida, participou ativamente da 4ª edição da corrida “Manaus em Movimento”, realizada neste sábado, 10/5, na Ponta Negra. O evento, promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), reuniu cerca de 7,5 mil pessoas, entre corredores oficialmente inscritos e participantes espontâneos, consolidando-se como uma das maiores mobilizações populares da cidade em torno do esporte e da qualidade de vida.
Com 4,7 mil inscrições oficiais, sendo 3 mil para o percurso de 5 quilômetros e 1,7 mil para os 10 quilômetros, a corrida teve largada às 17h30 no estacionamento recuado da praia. Toda a estrutura do evento foi pensada para garantir segurança, conforto e incentivo à superação pessoal — pilares que têm norteado as políticas públicas da atual gestão.
“A corrida ‘Manaus em Movimento’ é mais do que um evento esportivo. Ela representa um compromisso da nossa gestão com uma cidade mais ativa, saudável e integrada. Incentivar a população a sair de casa, a se movimentar e cuidar do corpo e da mente é também investir em prevenção e qualidade de vida”, afirmou o prefeito David Almeida ao destacar o esporte como eixo estratégico da administração municipal.
A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, ressaltou o aprimoramento da organização ao longo das edições. “Essa edição foi ainda mais organizada, com atenção a cada detalhe. Não buscamos apenas oferecer uma estrutura de qualidade, mas sobretudo motivar as pessoas a se movimentarem, a adotarem hábitos mais saudáveis no dia a dia”, afirmou.
Incentivo
A corrida “Manaus em Movimento” integra o calendário oficial da Prefeitura de Manaus desde 2022 e segue todas as normas da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A proposta vai além da competição: é um chamado à população para ocupar a cidade com saúde, alegria e pertencimento.
Nesta edição, todos os corredores que completaram a prova dentro do tempo máximo de uma hora e 30 minutos receberam medalhas. Foram premiados com troféus os três primeiros colocados das categorias masculino e feminino, nos percursos de 5 e 10 quilômetros, além das categorias Pessoas com Deficiência (PcDs) – visual e cadeirante – e as equipes com maior número de concluintes.
Ações de saúde
A programação foi antecedida por dois dias de atividades na área central da cidade. Nos dias 2 e 3/5, o mirante Lúcia Almeida, no centro histórico, recebeu serviços de saúde, rodas de conversa e a “Corridinha”, com a participação de mais de 300 crianças. A iniciativa reforçou o objetivo de incentivar hábitos saudáveis desde a infância, ampliando o alcance do programa para além da corrida principal.
Entre os participantes, o sentimento era de entusiasmo e reconhecimento.

“Momento maravilhoso, principalmente para cuidar do corpo, cuidar da mente. Muito bom. Eu gostei de vir”, disse a agente penitenciária Jéssica de Oliveira, 28 anos, que participou pela primeira vez.
A tecnóloga civil Socorro Reis, 51 anos, que corre há oito anos, elogiou a estrutura da prova e destacou o impacto do evento na saúde pública. “O principal benefício é a saúde. Precisamos nos movimentar, sair do sofá, largar a ansiedade, a depressão. Hoje, tivemos estrutura, segurança, uma faixa só para a gente. Parabéns à organização. Vale mais a gente se cuidar agora do que gastar com doenças depois”, afirmou.
Com foco na prevenção, na valorização da vida e na construção de uma cidade mais humana, a corrida “Manaus em Movimento” reafirma a visão de uma Manaus que acolhe, estimula e cuida da sua gente.
China estuda investir em ferrovia entre Brasil e Peru, diz Tebet
A China está de olho em um ambicioso projeto ferroviário que deve ligar o Brasil ao Peru.
O plano faz parte de uma rota estratégica para facilitar o escoamento de mercadorias brasileiras até o Oceano Pacífico. A iniciativa faz parte de uma série de parcerias em infraestrutura discutidas entre os dois países desde o início do governo Lula (PT).
As informações foram divulgadas pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em entrevista ao programa Poder em Pauta, do jornal CartaCapital.
Segundo Tebet, uma das rotas planejadas terá início no porto de Chancay, no Peru — que recebeu cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 19,7 bilhões) em investimentos da gigante chinesa Cosco — e deve atravessar o território brasileiro.
A ferrovia também passaria pelo região do Acre, descendo pelo Tocantins até chegar à costa da Bahia. O objetivo é criar um corredor logístico eficiente que conecte a produção agrícola e mineral do interior do Brasil diretamente aos mercados asiáticos, reduzindo custos e tempo de transporte.
“A ideia é fazer um traçado por baixo, pegando a região do Acre, descendo, podendo passar por Tocantins e chegar até a Bahia”, explicou a ministra à Carta Capital.
Durante a entrevista, Tebet destacou que o interesse chinês no setor ferroviário brasileiro é antigo e se intensificou com o novo governo.
“Já estamos tratando disso com a China desde o primeiro mês do governo Lula. Na primeira reunião com o presidente Xi Jinping, percebi que eles estão muito interessados na questão das ferrovias. Eles querem rasgar o Brasil com ferrovias”, afirmou.
Além da ferrovia Brasil-Peru, o projeto inclui a construção de um corredor bioceânico que ligará o Brasil a outros países sul-americanos, ampliando ainda mais as possibilidades de integração comercial com a Ásia.
Tebet também mencionou que, diante da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o Brasil pode se beneficiar do rearranjo nas cadeias globais de comércio. “Outros parceiros comerciais vão olhar para o Brasil”, projetou.
A ministra integrará a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua próxima viagem à China, onde pretende avançar nas negociações e definir os termos da parceria.
*Com informações de IG
Sinésio Campos participa do lançamento da pedra fundamental do campus do Ifam em Manicoré
Na sexta-feira (9/5), o deputado estadual Sinésio Campos (PT-AM) participou do lançamento da pedra fundamental do novo campus do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) em Manicoré. O evento marca o início das obras de uma das unidades previstas no plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, anunciado pelo Governo Federal.
O novo campus integra o programa do Governo Federal que prevê a criação de 100 novos campi de Institutos Federais em todo o país, com um investimento total de R$ 3,9 bilhões. No Amazonas, os municípios de Manicoré e Santo Antônio do Içá foram contemplados com novas unidades, ampliando a presença do Ifam no estado.
Durante a cerimônia, o deputado Sinésio Campos destacou a importância da interiorização do ensino superior e técnico como ferramenta de transformação social e desenvolvimento regional.
“A implantação do campus do Ifam em Manicoré representa um avanço significativo na democratização do acesso à educação de qualidade. É uma conquista para a juventude do interior do Amazonas, que agora terá mais oportunidades de formação profissional e acadêmica sem precisar se deslocar para os grandes centros urbanos,” afirmou o parlamentar.
O novo campus do Idam em Manicoré oferecerá cursos técnicos e superiores voltados às necessidades e vocações econômicas da região, contribuindo para a formação de mão de obra qualificada e o fortalecimento das cadeias produtivas locais. A expectativa é que a unidade atenda não apenas aos moradores de Manicoré, mas também de municípios vizinhos, ampliando o alcance da educação pública e gratuita na região.
EUA e China se reúnem na Suíça para negociação de alto risco sobre futuro das tarifas
