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Manaus dá início à 23ª Semana Nacional de Museus com programação cultural em diversos espaços da cidade

Foto: Thelson Souza / Manauscult

A 23ª Semana Nacional de Museus, realizada em alusão ao Dia Internacional dos Museus, comemorado em 18 de maio, iniciou, nesta segunda-feira, 12/5, com atividades em diferentes espaços culturais da cidade, coordenada pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult). A iniciativa é promovida em todo o país pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).

Com o tema “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”, a programação local se estende até o dia 18/5, oferecendo ao público exposições, oficinas, palestras, ações educativas e atividades ao ar livre.

A abertura aconteceu no Museu da Cidade de Manaus (Muma), localizado no centro histórico, com a exposição “Yupirungawa”, da artista Carla Palácio, que apresenta releituras das ilustrações da expedição do naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira, do século 18, reinterpretadas sob o olhar amazônico. Além da mostra, os visitantes participaram de uma oficina de pintura conduzida pela própria artista.

O diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato, ressaltou a importância da participação de Manaus nesse evento nacional e destacou o papel dos museus como espaços de diálogo e transformação.

“Nosso objetivo é que os museus deixem de ser vistos apenas como repositórios de objetos antigos e sejam reconhecidos como lugares de encontro, de educação e de debate sobre o presente e o futuro. A Semana Nacional de Museus é uma oportunidade de aproximar a população desses espaços, mostrando como eles evoluem junto com a sociedade”, afirmou Jender.

Entre os visitantes da abertura estavam alunos da escola estadual de Tempo Integral Bilíngue Gilberto Mestrinho Medeiros Raposo, que participaram das atividades no museu. O estudante Anderson Vinícius ficou impressionado com a experiência.

“Foi a primeira vez que vim ao Muma e gostei muito. É diferente aprender história assim, vendo as obras de perto e entendendo como tudo se conecta com a nossa região. Foi uma oportunidade que vou lembrar por muito tempo”, disse.

Além do Muma, a programação segue em outros espaços culturais da capital, como na biblioteca municipal João Bosco Pantoja Evangelista, no centro cultural Óscar Ramos e na praça Dom Pedro II, com atividades voltadas à valorização da memória, das artes e da diversidade cultural.

Entre os destaques, estão rodas de conversa, palestras sobre o patrimônio cultural, apresentações musicais e visitas monitoradas pelas ruas históricas da cidade, proporcionando também momentos de interação ao ar livre.

A Semana Nacional de Museus acontece anualmente em todo o Brasil, reunindo instituições de cultura e memória em uma agenda colaborativa que reforça a função social dos museus como agentes de transformação e inclusão.

A programação em Manaus é gratuita e pode ser conferida nos canais oficiais da Manauscult.

Joana Darc participa de Operação Anhangá, que resgatou sete animais silvestres em turismo de exploração animal

Foto: Matheus Ponce

A deputada estadual Joana Darc (UB) auxiliou na incursão da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), na sexta-feira (9/5), que apreendeu sete animais silvestres que estavam sendo usados para turismo de exploração animal nas comunidades Vila Nova e Nova Vila, localizadas no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).

Presidente da Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPAMA-Aleam) e médica veterinária, a parlamentar ajudou com a saúde e o bem-estar dos animais resgatados, e salientou que as espécies eram exploradas todos os dias, de maneira cansativa. Darc aproveitou a oportunidade para destacar que o ato cometido é crime.

“Nós demos apoio neste trabalho com os cuidados aos animais silvestres, na parte veterinária. Eles eram usados diariamente, inclusive de forma exaustiva, para as atividades de turismo ilegal. Isso é crime de maus-tratos, pois silvestre segue toda uma legislação, principalmente na Amazônia, que precisa de proteção na fauna”, detalhou.

A Operação Anhangá foi realizada pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (Dema), pela Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e pela Delegacia Fluvial da PC-AM, com apoio da CPAMA, que disponibilizou médicos veterinários, inclusive um especializado em animais silvestres.

Animais apreendidos

Cerca de sete animais foram apreendidos na operação, sendo uma cobra, três preguiças, uma aranha-vermelha e duas macacas. Os animais silvestres estavam em situação de cárcere, sendo explorados por uma rede de maus-tratos para registro de fotos e vídeos de turistas no local da apreensão.

Segundo os veterinários, a cobra aparentava estar mais letárgica, o que poderia ter sido ocasionado por sedação para o turismo ilegal.

Um homem de 22 anos, identificado como Bruno Barata, foi preso e três adolescentes foram apreendidos. Bruno responderá por por associação criminosa, guarda ilegal de animais silvestres, maus-tratos aos animais e corrupção de menores. Os indivíduos foram encaminhados para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Exploração de animais silvestres

O Artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) estabelece que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é um crime, com pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. A deputada Joana Darc ressaltou a importância de conscientização sobre a criminalidade do turismo ilegal com animais silvestres.

“Em algum momento, durante esse passeio, as pessoas tinham contato direto com os animais silvestres para registrar imagens. É necessário corrigir nossa postura sabendo a verdade sobre isso, pois atrás da selfie bonitinha que as pessoas postam nas redes sociais, existe uma rede de maus-tratos contra os animais. Então, vamos nos conscientizar e fazer nossa parte enquanto sociedade”, disse.

As denúncias de exploração ou maus-tratos de animal silvestre podem ser feitas por qualquer pessoa e devem ser realizadas por meio dos contatos do Batalhão Ambiental através dos números (92) 98842-1547 ou (92) 98842-1553, e/ou da Dema pelo número (92) 99962-2340.

Quase metade dos brasileiros é vigiada por reconhecimento facial

Projetos de vigilância biométrica instalados na segurança pública têm o potencial de vigiar quase 83 milhões de pessoas - Foto: Reprodução

O relatório Mapeando a Vigilância Biométrica mostra que o Brasil tem hoje pelo menos 376 projetos de reconhecimento facial ativos, divididos nas 23 unidades federativas que responderam à pesquisa, feita entre julho e dezembro de 2024.

Juntos, esses empreendimentos na segurança pública têm o potencial de vigiar quase 83 milhões de pessoas, o equivalente a cerca de 40% da população brasileira. Eles movimentam ao menos R$ 160 milhões em investimentos públicos.

A pesquisa foi realizada pela Defensoria Pública da União (DPU) em parceria com o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), da Universidade Candido Mendes, no Rio de Janeiro, e mostra o avanço da vigilância digital na segurança pública, com destaque para as chamadas Tecnologias de Reconhecimento Facial (TRFs) .

Não responderam à pesquisa os estados do Amazonas, Maranhão, a Paraíba e Sergipe e, por isso, não estão nesta conta.

Soluções regulatórias

Apesar do avanço da vigilância biométrica, os pesquisadores apontam que as soluções regulatórias estão atrasadas e que o Brasil ainda não tem leis para disciplinar o uso dos sistemas de vigilância digital, em particular das câmeras de reconhecimento facial.

Eles destacam que faltam mecanismos de controle externo, padrões técnico-operacionais uniformes e transparência na implementação dos sistemas, o que amplia as chances de ocorrerem erros graves, violações de privacidade, discriminação e mau uso de recursos públicos.

Para exemplificar, o estudo mapeou 24 casos ocorridos entre 2019 e abril de 2025, nos quais afirma ter identificado falhas dos sistemas de reconhecimento facial.

“As preocupações com o uso dessas tecnologias não são infundadas”, alertam os especialistas, citando pesquisas internacionais segundo as quais, em alguns casos, as taxas de erros dos sistemas são “desproporcionalmente elevadas para determinados grupos populacionais, sendo de dez a 100 vezes maiores para pessoas negras, indígenas e asiáticas em comparação com indivíduos brancos”.

Lei de Proteção de Dados

Em entrevista, o advogado André Santos Pereira, que é Delegado de Polícia do Estado de São Paulo, especialista em Inteligência Policial e Segurança Pública, analisou as ponderações dos pesquisadores.

Segundo ele, estão em tramitação os projetos de lei que regulamentam a vigilância biométrica no Brasil.

No entanto, mesmo sem a definição dessa legislação, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPB) já traz limitações à utilização de dados.

“Essa captação de imagens, o tratamento dessas imagens e o processamento para determinada finalidade são regulamentados pela LGPD e devem seguir as regras da legislação vigente”, salienta ele.

O especialista reforça que há limites na vigilância da população pelo poder público.

“O primeiro ponto é que é preciso justificar a finalidade das câmeras que são instaladas nas ruas, se é voltada a interesse público. Além disso, a própria LGPD disciplina como é que esses dados devem ser ali utilizados. Então, é necessário que haja um protocolo rigoroso para se evitar vazamento desses dados. Ou seja, a segurança da informação tem que ser preservada e o cidadão, o titular das informações que foram coletadas, ele tem direito também a ter a correção de determinado dados ou até mesmo que a eliminação dos seus dados desses bancos de informações públicas, a depender da legislação”, enfatiza.

Falhas no sistema

A respeito de falhas no sistema apontadas na pesquisa, o especialista André Santos Pereira reconhece a gravidade do fato.

O estudo identificou 24 casos de falhas no sistema de reconhecimento facial, entre 2019 e 2025.

No entanto, na opinião de delegado, comparando o número de falhas apontado no estudo em seis anos com a quantidade de projetos de vigilância biométrica implantados no País e seus resultados positivos para a segurança pública, esse número acaba não sendo tão alarmante.

“É um número, obviamente, bastante sério, preocupante, e não podemos desprezar a carga de injustiça de cada um desses casos. Mas eu considero que esse número, dentro de uma análise global, no período de seis anos, não é tão alarmante, mesmo levando em conta que, numa análise individual, é óbvio que cada caso desses casos tem implicações seríssimas no aspecto da intimidade, da vida privada, até da própria dignidade da pessoa humana”, finalizou.

Desafios institucionais

Ao tratar dos “desafios institucionais e normativos”, os pesquisadores lembram que, em dezembro de 2024, o Senado aprovou o Projeto de Lei n.º 2338/2023, que busca regulamentar o uso de inteligência artificial, incluindo sistemas biométricos na segurança pública.

Para se tornar lei, a proposta terá que ser aprovada pela Câmara dos Deputados que, no mês passado, criou uma comissão especial para debater o tema.

O estudo defende a urgência de um “debate público qualificado, com a participação ativa da sociedade civil, membros da academia e representantes de órgãos públicos de controle e de organismos internacionais”.

*Com informações de IG

Razão incomum pode tirar jogador do Boca Juniors do Super Mundial

Razão incomum pode tirar Ayrton Costa, do Boca Juniors, do Super Mundial - Foto: Reprodução / X

Uma situação, no mínimo diferente, pode impedir a participação do zagueiro do Boca Juniors, Ayrton Costa, no Super Mundial de Clubes de 2025.

Por infração criminosa cometida na argentina, país natal do defensor, Costa teve o visto negado pelas autoridades locais e, por consequência, corre o risco de ficar de fora do torneio.

Segundo a Embaixada dos EUA, já não é a primeira vez que o atleta tentou a autorização de entrada no país.

De acordo com informações circuladas na mídia local, o zagueiro de 25 anos está envolvido em dois processos na Argentina, acusado como participante secundário.

Em uma das acusações, o atleta é vinculado a um suposto roubo cometido por amigos. No outro caso, um feminicídio, onde o irmão de Ayrton Costa é o réu principal.

O jogador aguardará uma atitude dos dirigentes da equipe xeneize, junto à agentes da Fifa, em tentativa de resolução do caso por meio de um processo extraordinário, que dependerá de aval final norte-americano.

O Boca no Mundial

A primeira edição do Super Mundial reunirá 32 clubes do mundo, e acontecerá entre os dias 15 de junho a 13 de julho, nos Estados Unidos.

O Boca Juniors se classificou para o torneio pelo ranking oficial da Conmebol, depois da eliminação do Nacional-URU na Libertadores, ainda em 2024.

No Grupo C, o Boca enfrentará o Bayern de Munique, da Alemanha, o Auckland City, da Nova Zelândia e o Benfica, de Portugal.

*Com informações de IG

Gates diz que doará US$ 200 bilhões e acusa Musk de ‘matar crianças mais pobres’

Bil Gattes se mantém na lista dos mais ricos do mundo (Foto: Michael Loccisano / Getty Images)

Bill Gates prometeu doar quase toda a sua fortuna pessoal nas próximas duas décadas e disse que os mais pobres do mundo receberão cerca de US$200 bilhões por meio de sua fundação, em um momento em que os governos estão cortando a ajuda internacional.

Ele também criticou Elon Musk, o homem mais rico do mundo e figura-chave no governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusando-o de “matar as crianças mais pobres do mundo” com enormes cortes no orçamento de ajuda humanitária dos EUA.

“A imagem do homem mais rico do mundo matando as crianças mais pobres do mundo não é bonita”, disse Gates ao Financial Times. O Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Musk, levou à dizimação da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que anteriormente forneceu bilhões em financiamento para tudo, desde vacinas para crianças até assistência alimentar emergencial.

O bilionário cofundador da Microsoft e filantropo, de 69 anos, afirmou que está acelerando os planos de alienar sua fortuna e fechar a Fundação Gates em 31 de dezembro de 2045.

“As pessoas dirão muitas coisas sobre mim quando eu morrer, mas estou determinado que ‘ele morreu rico’ não será uma delas”, escreveu Gates em um post em seu site.

“Há muitos problemas urgentes a serem resolvidos para que eu mantenha recursos que poderiam ser usados para ajudar as pessoas.”

Em uma repreensão implícita à redução da ajuda feita por Trump, a nota de Gates afirma que ele quer ajudar a impedir que bebês recém-nascidos, crianças e mães morram de causas evitáveis, acabar com doenças como poliomielite, malária e sarampo e reduzir a pobreza.

“Não está claro se os países mais ricos do mundo continuarão a defender as pessoas mais pobres”, acrescentou, mencionando cortes de grandes doadores, incluindo também Reino Unido e França.

O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa enquanto assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington – Foto: Leah Mills / Reuters

Gates disse que, apesar dos grandes recursos da fundação, o progresso não será possível sem apoio governamental.

Ele elogiou a resposta aos cortes de ajuda na África, onde alguns governos realocaram orçamentos, mas disse que, como exemplo, a pólio não será erradicada sem o financiamento dos EUA.

Gates fez o anúncio no 25º aniversário da fundação. Ele criou a organização com sua então esposa Melinda French Gates, em 2000, e mais tarde o investidor Warren Buffett se juntou a eles.

“Percorri um longo caminho desde que eu era apenas um garoto abrindo uma empresa de software com meu amigo do ensino médio”, afirmou ele.

Fundação doou US$ 100 bilhões

Desde sua criação, a fundação doou US$100 bilhões, ajudando a salvar milhões de vidas e apoiando iniciativas como o grupo de vacinas Gavi e o Fundo Global de Combate a Aids, Tuberculose e Malária.

Ela será fechada depois de gastar cerca de 99% da fortuna pessoal dele, segundo Gates. Originalmente, os fundadores esperavam que a fundação fosse encerrada nas décadas seguintes à morte deles.

Gates espera que a fundação gaste cerca de US$200 bilhões até 2045, sendo que o valor final dependerá dos mercados e da inflação.

A fundação já é uma grande participante no setor de saúde global, com um orçamento anual que chegará a US$9 bilhões até 2026.

Ela tem enfrentado críticas por seu poder e influência sem a devida prestação de contas, inclusive na Organização Mundial da Saúde.

O CEO da Tesla, Elon Musk, durante reunião na Casa Branca; ele veste um boné com a frase “Trump estava certo sobre tudo” – Foto: Carlos Barria / Reuters

O próprio Gates foi alvo de teorias da conspiração, principalmente durante a pandemia da Covid-19.

Gates também conversou com Donald Trump várias vezes nos últimos meses sobre a importância do investimento contínuo em saúde global.

“Espero que outras pessoas ricas considerem o quanto podem acelerar o progresso para os mais pobres do mundo se aumentarem o ritmo e a escala de suas doações, porque essa é uma maneira profundamente impactante de retribuir à sociedade”, escreveu Gates.

*Com informações de Uol

Ana Paula Arósio retorna à Globo após 15 anos em novo projeto

Ana Paula Arósio - Foto: Reprodução / Instagram

A atriz Ana Paula Arósio retornará à TV Globo após 15 anos afastada da emissora. A artista participa do primeiro episódio de O Futuro Já Começou – Histórias da Nossa História , projeto do Fantástico que estreia neste domingo (11). A produção celebra o centenário do Grupo Globo com relatos de momentos marcantes.

A informação foi revelada pela emissora nas redes sociais. O novo quadro do Fantástico é conduzido por Renata Capucci e será exibido em formato de pílulas semanais na TV. Os episódios completos estarão disponíveis no Globoplay.

Ana Paula Arósio compartilha histórias dos bastidores da novela Terra Nostra , sucesso de 1999. No projeto, a atriz relembra cenas gravadas a cavalo e comenta a parceria com a equipe da produção. “Os meninos responsáveis pelos cavalos me deixavam montar o quebra-coco, que era um cavalo super mansinho”, contou.

O episódio também traz Maju Coutinho, Custódio Coimbra, fotógrafo do jornal O Globo, e Lya Mara, colaboradora da emissora entre 1965 e 2006. A proposta do projeto é revisitar fatos pouco conhecidos da história da Globo, com depoimentos inéditos.

Atriz rompe reclusão e surpreende público

Ana Paula não participava de atrações da Globo desde 2010, quando deixou a emissora. Na época, a atriz havia sido escalada para Insensato Coração , mas não compareceu às gravações. Meses depois, pediu demissão e decidiu se afastar da mídia.

Desde então, fez raras aparições em campanhas publicitárias e filmes independentes. Atualmente, vive em Londres, na Inglaterra, longe dos holofotes.

*Com informações de IG

TCE-AM lança 2º Concurso de Artigos Científicos com premiação de até R$ 5 mil

Foto: Ana Cláudia Jatahy / TCE-AM

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) lançou o edital da segunda edição do Concurso de Artigos Científicos da Corte de Contas. A iniciativa tem abrangência nacional e vai premiar os três melhores trabalhos com até R$ 5 mil, além de publicar os dez melhores na revista científica da instituição.

Com inscrições abertas entre os dias 12 de maio e 13 de junho, o concurso é voltado a estudantes e profissionais das áreas de Direito, Administração, Economia e Contabilidade. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site do TCE-AM, na aba “Cidadão > Concursos e Processos Seletivos”.

O tema deste ano será “O papel do Tribunal de Contas na boa gestão pública”. A seleção dos artigos será feita em sistema de dupla revisão cega, considerando critérios como originalidade, estrutura, clareza e metodologia. Os textos devem ser inéditos e escritos em português. Cada trabalho pode ter até três autores, sendo obrigatória a participação de pelo menos um doutor.

De acordo com o vice-presidente do TCE-AM e presidente da Comissão da Revista, conselheiro Fabian Barbosa, o objetivo é fomentar a produção acadêmica qualificada e abrir espaço para reflexões críticas sobre o controle e aprimoramento da gestão pública. “Agradeço desde já a disponibilidade e a presteza da conselheira-presidente Yara Amazônia Lins que tem se colocado na vanguarda em tornar essa corte e essa revista científica do nosso tribunal em um repositório de boas práticas, boas experiências e um repositório de alto calibre. A proposta é abrir espaço para a reflexão crítica, com embasamento técnico-científico, sobre as formas de controle e aprimoramento da gestão pública”, afirmou.

Segundo ele, a publicação já possui ISSN (Código de Identificação) e poderá ser submetida a comitês científicos nacionais para qualificação.

A conselheira-presidente Yara Amazônia Lins destacou que a iniciativa reforça o compromisso da Corte com a disseminação do conhecimento como meio de aprimorar a gestão pública. “Convidamos pesquisadores de todo o país a contribuírem com reflexões que fortaleçam a boa gestão pública. Este é um espaço aberto ao diálogo qualificado com a sociedade”, ressaltou.

O resultado final será divulgado no dia 26 de julho de 2025. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil. Todos os autores dos dez melhores artigos serão convidados a apresentar seus trabalhos em evento presencial, na sede do Tribunal, em Manaus.

Três propostas de políticas ambientais do Amazonas são escolhidas na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

As propostas do estado foram selecionadas como prioritárias pelos delegados da Conferência - Foto: Divulgação / MMA

Com a participação de 65 delegados, o Amazonas concluiu a participação na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), na qual três propostas de políticas ambientais do Estado foram selecionadas como prioritárias pelos mais de 1.500 delegados de todo o Brasil.

Anunciadas em Brasília (DF), durante a plenária final da conferência, as propostas somam-se a outras 97 eleitas que visam trabalhar de forma multisetorial no enfrentamento da emergência climática no país, criando políticas, programas e projetos ambientais para esse fim.

As propostas do estado foram elaboradas com base na realidade e na situação climática local. Foram eleitas propostas dos eixos de Governança e Educação Ambiental, Adaptação e Preparação para Desastres e Justiça Climática, respectivamente. São elas:

  • 1° lugar – Proposta 5.13.2: Garantir a destinação de no mínimo 5% do orçamento dos entes da Federação (União, Estados e Municípios), em face da emergência climática, para implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, com ênfase nas ações de gestão, fiscalização, restauração florestal e educação ambiental e climática.

  • 3° lugar – Proposta 2.3.1: Fortalecer as brigadas florestais, por meio da criação de um Sistema Nacional de Brigadas populares, voluntárias, independentes e comunitários com brigadistas formados e capacitados permanentemente em prevenção, combate a incêndios, garantindo recursos orçamentários e atuação contínua, através de parcerias municipais, estaduais, federais e setor privado.

  • 6° lugar – Proposta 3.4.12: Implementar, através da lei, taxação progressiva sobre grandes fortunas, para financiar políticas climáticas, promovendo adaptação, segurança alimentar e redução de desigualdades em comunidades vulnerabilizadas, com foco na preservação ambiental e em projetos de reabilitação dos animais.

“Os delegados escolhidos na etapa estadual da Conferência foram cruciais para a representatividade das nossas propostas. São eles que participam ativamente da realidade amazônica, e todas as dificuldades que já estão sendo enfrentadas com as mudanças climáticas. Assim, a sociedade tem voz ativa na gestão da política ambiental, isso é muito positivo para nós”, afirmou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

A Conferência Nacional do Meio Ambiente é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Com o tema “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”, a 5ª CNMA foi um processo participativo que envolveu 2.570 municípios e mais de 900 conferências em todo Brasil, por meio de Conferências Municipais, Livres e Estaduais.

Foto: Divulgação / MMA

As Conferências Estaduais e Distrital do Meio Ambiente analisaram e priorizaram 539 propostas (até 20 por Unidade da Federação) criadas durante as Conferências Municipais e Livres. Na etapa nacional, 100 delas foram eleitas conforme a distribuição de cinco eixos temáticos: Mitigação; Adaptação e Preparação para Desastres; Justiça Climática; Transformação Ecológica; e Governança e Educação Ambiental.

Das 100 propostas, 10 foram escolhidas como mais urgentes e prioritárias para execução. Três delas são do Amazonas, sendo duas elaboradas em Conferências Municipais, e uma em Conferência Livre.

Para ver a lista de todas as 100 propostas aprovadas, clique aqui.

Reforma ministerial não deve se estender para o segundo semestre, diz ministro do trabalho

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta manhã que a reforma ministerial está em sua fase final, com poucas mudanças a serem feitas. Ele afirmou ainda que esse processo diz respeito apenas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que não deve se estender para o segundo semestre.

Presente na V Feira da Reforma Agrária, organizada pelo MST, Marinho mencionou que, quando candidato tinha proposta para que o Parque da Água Branca, onde é realizado o evento, fosse administrado pelo Movimento.

*Com informações de Terra

Amazônia: alerta de desmatamento cresce e mobiliza governo

Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama combate desmatamento e garimpo de cassiterita na Terra Indígena Tenharim do Igarapé Preto, Amazonas - Foto: Vinícius Mendonça / Ibama

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou uma tendência de aumento do desmatamento na Amazônia, a partir dos alertas do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis. Segundo os dados apresentados nesta quinta-feira 8, o mês de abril teve aumento de 55% nos alertas de supressão florestal, na comparação com abril de 2024. Apesar do acumulado entre agosto do ano passado e abril desse ano apontar queda de 5% no desmatamento na Amazônia, o aumento registrado no último mês está mobilizando as autoridades do governo federal.

“Nós estamos identificando uma possível reversão na curva de queda do desmatamento. E o mês de abril chama atenção porque foi um aumento significativo em relação à série que vínhamos tendo. Então, [houve] uma reunião da comissão interministerial [de controle e combate ao desmatamento] para conhecer esses números em detalhe e convocar o conjunto dos órgãos para, nos próximos dias, temos aí cerca de duas semanas, segundo combinamos, para organizar e reajustar as medidas, identificando os principais focos onde isso ocorreu, onde estão concentrados, quais são os principais vetores e fazer os ajustes para manter o desmatamento em queda”, apontou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, em entrevista à imprensa. “O objetivo é chegar em 31 de julho com o desmatamento em queda em relação ao ano anterior”, acrescentou.

De acordo com o Inpe, a maior parte dos alertas de desmatamento recente ocorreram em áreas do Amazonas, Mato Grosso e Pará. Antes desse repique de alta, a queda no desmatamento, entre janeiro e abril deste ano, já vinha mostrando desaceleração, caindo apenas 1%. Já em relação ao acumulado dos últimos anos, na comparação entre 2024 e 2022, a queda do desmatamento chega a 45,7%. “O nosso compromisso é termos uma queda consistente e duradoura do desmatamento”, destacou a ministra Marina Silva, ao ressaltar o envolvimento de 19 ministérios na coordenação de esforços para monitorar o aumento do desmatamento pelas próximas semanas.

“A gente não quer esperar fechar a taxa anual com um pouquinho mais de desmatamento para poder reavaliar e ver o que que é preciso fazer no ano seguinte. Como a gente tem essa ferramenta, que nos permite identificar tendências, nós identificamos que estamos ainda com um saldo positivo, estabilizou nos últimos quatro meses teve um pequeno pico em abril. Pode ser apenas um pico que se reverte no mês seguinte, mas pode não ser”, observou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André Lima.

Cerrado e Pantanal

No Cerrado, o Inpe também identificou aumento dos alertas de desmatamento em abril, e 26%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de agosto do ano passado até abril deste ano, a situação é queda consistente, em torno de 25%. A taxa oficial de desmatamento do Cerrado no ano passado teve 25,7% de queda, a primeira queda em cinco anos.

Já no Pantanal, o Deter registrou queda de 77% nos alertas de desmatamento em abril, com nenhum foco de incêndio anotado.

Novos planos

Após a reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, a ministra Marina Silva também anunciou a aprovação dos planos de prevenção e controle dos desmatamentos da Mata Atlântica e do Pampa, que são os dois planos que faltavam. Os demais biomas do país já tem seus planos em vigor.

Sistema de alerta

Segundo técnicos do Inpe e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Deter faz um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia e no Cerrado. Esse levantamento é considerado o principal instrumento de fiscalização e controle do desmatamento e da degradação florestal, realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais órgãos ambientais.

Apesar disso, a plataforma não tem a finalidade de medir com precisão as áreas desmatadas, o que é feito pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), elaborado pelo Inpe anualmente, entre agosto de um ano a julho do ano seguinte, compreendendo os períodos de maior seca dos dois biomas monitorados.

*Com informações de Carta Capital

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