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Pastor morre após passar mal em pregação transmitida online

Pastor Sérgio Carvinho morreu após passar mal - Foto: Reprodução / Redes Sociais

Um pastor de Turvo, Santa Catarina, morreu após passar mal durante uma pregação em uma igreja, que era transmitida online nas redes sociais. O culto aconteceu no sábado (31), em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Auxiliares da congregação que presenciaram o momento tentaram socorrer o homem antes da chegada da ambulância, mas ele não resistiu. As informações foram divulgadas pelo portal “SCC 10”.

Sérgio Carvinho, de 47 anos, discursava como convidado da igreja gaúcha. No momento em que passou mal, ele relatava sobre um testemunho do próprio pai, que também é pastor.

Suspeita de infarto

Durante a fala, ele se ajoelhou atrás do púlpito e, em determinado momento, parou de falar. Pessoas correram para ajudar e a transmissão foi encerrada. Confira:

Segundo o SCC 10, estavam presentes na pregação uma enfermeira e um estudante técnico de enfermagem, que ajudaram nos primeiros socorros até a chegada do Samu.

Apesar das tentativas, o pastor morreu no local. O portal aponta que a suspeita é de infarto ou parada cardíaca. Até o momento, a causa oficial não foi divulgada.

Quem era o pastor?

Sérgio era conhecido na comunidade evangélica pela humildade e forma simples de pregar, afirma o portal. Igrejas em Criciúma, Bombinhas e Florianópolis divulgaram notas de pesar.

O velório vai acontecer nesta segunda-feira (2), na Capela Mortuária de Turvo, com sepultamento no Cemitério Rodeio da Areia.

“Hoje nos despedimos de um servo que não apenas pregava a Palavra, mas também louvava ao Senhor com todo o seu coração. O Pastor Sérgio Carvinho foi um instrumento de Deus nesta terra, levando consolo, esperança e amor através da Palavra e do louvor” , escreveu a Igreja Pentecostal Deus É Amor, de Bombinhas.

*Com informações de IG

Bandeira vermelha: Aneel anuncia aumento na conta de luz em junho

Mutirão nacional que reúne os 40 maiores bancos e financeiras do país oferece telefone gratuito para facilitar negociações - Foto: Mikhail Nilov / Pexels

A Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL) informou que a bandeira tarifária da conta de luz será vermelha, patamar 1, no mês de junho. A medida impactará diretamente o bolso do consumidor, com a cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A mudança reflete o aumento no custo de geração de energia elétrica no país.

A decisão da agência reguladora ocorre em um contexto de baixa incidência de chuvas, cenário identificado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS), responsável pelo monitoramento da matriz energética do país.

A redução no volume de afluências — como são chamadas as entradas de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas — tem diminuído a geração de energia por fontes hídricas. Com isso, o sistema precisa acionar usinas termelétricas, que têm custos operacionais mais altos e pressionam as tarifas.

Sistema de bandeiras ajuda consumidor a entender custo real da energia

Criado em 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL), o sistema de bandeiras tarifárias tem o objetivo de indicar, de forma clara, os custos reais da geração de energia no Brasil.

Através de uma sinalização por cores — verde, amarela e vermelha(com subdivisão em patamares 1 e 2) —, o modelo permite que o consumidor saiba, mês a mês, se a energia que consome está sendo gerada em condições favoráveis ou sob custos elevados.

Quando a bandeira está vermelha, como acontecerá junho de 2025, significa que usinas mais caras, como as termelétricas, estão sendo acionadas para suprir a demanda do sistema elétrico nacional, o que resulta em acréscimos na conta de luz.

Essa sinalização funciona como uma espécie de “termômetro energético”, que incentiva o uso mais consciente da eletricidade. Diferentemente do modelo anterior, em que os reajustes tarifários eram repassados apenas uma vez ao ano, o sistema de bandeiras oferece ao consumidor um indicativo imediato do cenário da matriz energética.

Isso permite ajustes no consumo em tempo real, promovendo não apenas economia nas faturas mensais, mas também a sustentabilidade do sistema como um todo. Ao adotar práticas cotidianas de economia — como desligar aparelhos em standby, aproveitar melhor a iluminação natural e reduzir o uso de equipamentos de alto consumo —, o consumidor participa ativamente da busca por um setor elétrico mais equilibrado e eficiente.

Uso consciente é fundamental para reduzir impactos

Diante do aumento tarifário e da pressão sobre o sistema energético, a ANEEL orienta a população sobre o uso consciente da energia elétrica. A agência recomenda medidas como evitar o uso excessivo de eletrodomésticos em horários de pico e desligar aparelhos que não estejam em uso. Segundo a ANEEL, essas ações podem reduzir os gastos com a conta de luz e contribuir para o equilíbrio do setor.

*Com informações de IG

Os planos do Reino Unido para instituir castração química de estupradores

O programa de castração faz parte de uma série mais ampla de propostas para reduzir a superlotação no sistema carcerário britânico - Foto: Dan Kitwood / Getty Images / BBC News Brasil

A secretária de Justiça do Reino Unido, Shabana Mahmood, está estudando uma possível “implementação nacional” da castração química para criminosos sexuais. Este procedimento reduz os níveis de testosterona com a intenção de reduzir a libido.

A proposta é uma das recomendações apresentadas na recente revisão independente sobre condenações que foi encomendada para investigar a superlotação das prisões e considerar alternativas ao encarceramento.

A análise constatou que 21% dos adultos que cumprem pena atrás das grades foram condenados por crimes sexuais, o que os torna uma proporção significativa da população carcerária. A ideia parece ser a de que a castração química tornaria a libertação dos infratores da prisão menos perigosa para a população.

Um programa piloto de castração química voluntária já está em andamento — e prestes a ser ampliado para 20 prisões britânicas. Mas, embora a revisão tenha enfatizado que o consentimento é um princípio fundamental da legislação médica, Mahmood estaria investigando se a castração química pode ser obrigatória. Isso levanta importantes questões éticas e jurídicas.

A castração química é ética?

A castração química é uma intervenção com dupla finalidade. Ela pode ser usada tanto para beneficiar aqueles que recebem substâncias redutoras de testosterona — os agressores sexuais podem achar que seus desejos sexuais são um problema, e querer, portanto, ter sua intensidade reduzida por meios médicos —, quanto para proteger a população.

Uma questão fundamental, então, é o que pretendemos alcançar com um programa de castração química na população carcerária. A castração química pode reduzir o risco de reincidência, mas não melhorar a vida de um agressor sexual. E pode fazer o oposto — melhorar seu bem-estar sem proteger o público de suas ações. Qual é o objetivo que estamos buscando?

Isso é importante porque a legitimidade ética da castração química está diretamente relacionada à sua finalidade. As intervenções médicas padrão são normalmente admissíveis do ponto de vista ético quando — e porque — se espera que elas beneficiem os receptores que consentem de forma considerada válida.

Se o objetivo não for beneficiar o receptor, mas proteger o público, a questão é mais complicada. Normalmente, não temos que dar consentimento para ser encarcerados ou colocados em quarentena, por exemplo. Estas são situações impostas pelo Estado. Então, será que podemos ignorar o consentimento no caso da castração química para pessoas que estão presas?

Shabana Mahmood, secretária de Justiça do Reino Unido, analisa a possibilidade de ‘implementação nacional’ da castração química para criminosos sexuais – Foto: Danny Lawson / PA / BBC News Brasil

E, embora alguns criminosos possam preferir que seus desejos sexuais problemáticos sejam suprimidos, a castração química pode ter efeitos colaterais significativos, incluindo ganho de peso e mudanças de humor.

Se a castração química de fato reduzir os desejos problemáticos, os agressores sexuais podem se beneficiar dela, apesar dos efeitos colaterais.

Mas não está claro exatamente como esse “benefício” em potencial deve ser entendido. É benéfico para os agressores sexuais ter seus desejos sexuais atenuados? Evitar punições futuras conta como um benefício? Também pode ser benéfico para os criminosos que não consentirem com a intervenção? E será que é eticamente admissível fornecer castração química sem benefício para o receptor?

Precisamos de uma compreensão mais claramente articulada do benefício, e da sua relação com o consentimento, para determinar quando a castração química é eticamente admissível.

É legal?

A finalidade também é importante para a justificativa legal. As intervenções que usam meios médicos — como a castração química — geralmente são legais, mais uma vez, porque se espera que beneficiem os receptores. Portanto, novamente, a falta de clareza sobre quem “se beneficia” e como o benefício deve ser entendido é um problema.

Minha análise do arcabouço legal na Inglaterra e no País de Gales mostra que fornecer castração química a agressores sexuais pode ser consistente com as obrigações impostas às autoridades públicas do Reino Unido de acordo com a Convenção Europeia de Direitos Humanos (por meio da Lei de Direitos Humanos de 1998).

Esse pode ser o caso mesmo sem o consentimento dos receptores, especialmente quando o objetivo é a proteção pública. Mas aqui também é necessário esclarecer como o benefício ou o dano estão relacionados ao consentimento.

Um dilema para os médicos

A implantação da castração química para agressores sexuais — seja voluntária ou obrigatória — também levanta dilemas éticos e legais para as pessoas que administram o programa.

O psiquiatra forense Don Grubin disse que a administração da castração química é “a respeito de médicos tratando pacientes, em vez de médicos fazendo um trabalho para as agências de justiça criminal, mas um efeito colateral é que a reincidência provavelmente vai ser reduzida”.

Um programa piloto de castração química voluntária já está em andamento no Reino Unido – Foto: Getty Images / BBC News Brasil

No entanto, não está claro que a castração química deva ser sempre entendida sobretudo como “médicos tratando pacientes” da maneira que normalmente esperamos nas intervenções terapêuticas.

A ideia de que os médicos, ao administrar a castração química, estão sempre agindo principalmente para beneficiar o receptor, e que a proteção pública na forma de redução do risco de reincidência é um mero efeito colateral, obscurece as questões éticas e legais em jogo.

Uma abordagem melhor é esclarecer os diferentes valores e deveres em jogo — e como os médicos e outras pessoas envolvidas na prestação deste serviço devem colocá-los na balança.

A castração química vai gerar, com frequência, deveres conflitantes, com os quais precisamos encontrar maneiras de lidar. É compatível com as obrigações profissionais realizar intervenções que não sejam do interesse clínico dos receptores, se isso beneficiar outras pessoas? As obrigações profissionais variam de acordo com a finalidade da intervenção?

A castração química expõe tensões nas obrigações éticas e legais que os provedores individuais e institucionais têm com os receptores e com a sociedade.

Estou analisando estas questões em uma pesquisa que investiga como devemos entender, avaliar e regulamentar intervenções com dupla finalidade. Estas são questões que o governo e aqueles que estão envolvidos na castração química de criminosos sexuais também precisam encarar de frente.

*Com informações de Terra

Dembélé brilha na Liga dos Campeões e entra na disputa pela Bola de Ouro

Ousmane Dembélé comemora título da Liga dos Campeões - Foto: Mike Egerton / PA Images / Getty Images

Ousmane Dembélé, de 28 anos, entrou de vez na corrida pela Bola de Ouro. Com a vitória do Paris Saint-Germain por 5 a 0 sobre a Inter de Milão na final da Liga dos Campeões neste sábado, 31, em Munique, na Alemanha, o craque francês ganhou um ponto importante na disputa pelo prêmio individual e, de quebra, viu Lautaro Martínez se distanciar da briga.

Apesar de não ter balançado a rede na decisão, o camisa 10 deu duas assistências e se consagrou como um dos destaques do domínio francês. No segundo gol, ele puxou contra-ataque pela esquerda e inverteu a jogada para Désiré Doué marcar.

O quarto tento do PSG também saiu com assistência do ídolo francês. O candidato ao prêmio de melhor jogador do mundo enfiou a bola para Khvicha Kvaratskhelia invadir a área e correr pro abraço.

Além das estatísticas, Dembélé teve grande participação na jogada do terceiro gol. O craque deu passe de calcanhar para Vitinha, que conduziu até perto da área e encontrou Doué, que tocou no canto de Yann Sommer.

Se considerar toda a temporada, o camisa 10 marcou 33 gols e deu 13 assistências em 49 partidas com a camisa do PSG. Apenas na Liga dos Campeões, foram oito bolas na rede e seis passes diretos para gols.

Com as atuações marcantes do atacante, a equipe parisiense já havia conquistado o Campeonato Francês, a Copa da França e a Supercopa da França nesta temporada.

Entre os principais concorrentes na disputa, além de Lautaro, Dembélé deve ter que superar Raphinha e Lamine Yamal, ambos do Barcelona. Uma das vantagens do francês contra os rivais é que ele estará na disputa do Mundial de Clubes, que não terá os jogadores da equipe catalã.

Outra competição que deve ser levada em consideração é a Liga das Nações, já que a França, de Dembélé, enfrenta a Espanha, de Yamal, na semifinal.

Com a disputa acirrada, os indicados serão divulgados em agosto. A premiação organizada pela revista France Football acontece no dia 22 de setembro.

*Com informações de Terra

Cabo Maciel solicita construção de escola estadual na zona rural de Parintins

Foto: Paulo Ferraz

O deputado estadual Cabo Maciel (PL) protocolou requerimento na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) solicitando ao Governo do Estado a construção de uma Escola Estadual na Comunidade Santa Maria de Vila Amazônia, localizada na zona rural do município de Parintins (distante a 369 quilômetros).

A proposição foi direcionada ao governador Wilson Lima (UB) e à secretária de Estado de Educação e Desporto, Arlete Ferreira Mendonça, com cópias encaminhadas à Prefeitura e à Câmara Municipal de Parintins para conhecimento e apoio institucional.

A solicitação atende ao apelo dos moradores da comunidade, que enfrentam dificuldades para garantir às crianças e adolescentes o acesso ao direito constitucional à educação. Atualmente, os alunos precisam percorrer longas distâncias por ramais não pavimentados ou em deslocamentos fluviais, muitas vezes sem transporte escolar adequado, expostos às condições climáticas adversas e à precariedade das vias.

“Educação é um direito fundamental e deve chegar com dignidade a todos os cantos do Amazonas, inclusive nas regiões mais distantes. A construção dessa escola vai assegurar mais do que salas de aula: vai garantir dignidade, oportunidade e futuro para centenas de crianças da zona rural de Parintins”, justificou Cabo Maciel.

O parlamentar, que tem forte atuação na defesa da educação no interior, reforça que a medida está em consonância com a Constituição Federal e com a Constituição Estadual, que garantem o acesso universal à educação como dever do Estado e direito de toda a população.

Reynaldo Gianecchini muda o visual e aparece loiro nas redes sociais

Reynaldo Gianecchini - Foto: Reprodução / Instagram / Reynaldo Gianecchini

Nevou! Não, não estamos falando da queda de temperaturas na maior parte do país, e sim sobre o novo visual de Reynaldo Gianecchini. O ator apareceu loiro nas redes sociais.

“Culpa dele @robson_souza”, escreveu o galã, ao citar o responsável pela descoloração.

Nos comentários no Instagram, os internautas elogiaram Gianecchini. “Ficou gato demaisss! Volta a fazer novelas”, pediu uma seguidora. “Maravilhoso”, escreveu outra internauta.

Porém, também houve quem pedisse para que o ator voltasse com o grisalho, que ele assumiu durante a pandemia. Houve fã que comparou até o brasileiro com o galã norte-americano George Clooney.

*Com informações de Terra

Abertura do 67º Festival Folclórico do Amazonas celebra tradição, inclusão e estrutura renovada

Fotos: João Viana/Semcom e Thelson Souza/ ManausCult

A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (ManausCult), deu início, na noite de sábado, 31/5, à celebração da cultura popular com a abertura do 67º Festival Folclórico do Amazonas, no Centro Cultural Povos da Amazônia (CCPA), zona Sul da capital. Com uma estrutura completamente reformulada e um espaço renovado para a área gastronômica, o evento foi marcado por emoção, alegria e inclusão.

A noite de estreia foi um sucesso e atraiu um grande público para prestigiar uma programação pensada para valorizar cada detalhe da tradição folclórica amazonense. Um dos momentos mais especiais foi o “Festival Folclórico dos Idosos”, que abriu, oficialmente, o evento. Os idosos da Fundação Doutor Thomas (FDT) entraram na arena e reforçaram que o folclore também vive na experiência, na memória e na energia de quem ajudou a construir a história de Manaus.

Além de protagonizarem a abertura com suas danças, os idosos também contam com um espaço reservado no festival, onde podem assistir às apresentações com mais conforto, segurança e dignidade. “Esta será uma edição histórica. Pensamos em cada detalhe para proporcionar uma nova experiência ao público e valorizar ainda mais os nossos grupos folclóricos. Reformulamos a estrutura e reafirmamos nosso compromisso com a inclusão e o respeito à diversidade cultural”, destacou o diretor-presidente da ManausCult, Jender Lobato.

Para o diretor-presidente da Fundação Dr. Thomas, Eduardo Lucas, a participação especial da Quadrilha Dr. Thomas, formada por idosas residentes da Instituição de Longa Permanência (ILPI), da FDT, teve um significado especial na abertura do festival folclórico.

“Integrar a programação do Festival Folclórico do Amazonas com a campanha ‘Junho Violeta’ foi extremamente significativo para as idosas da Fundação Dr. Thomas. Mais do que uma apresentação cultural, foi um momento de visibilidade, inclusão e valorização da pessoa idosa. A campanha reforça o compromisso da gestão municipal no enfrentamento à violência contra os idosos, promovendo o respeito, a proteção e o reconhecimento daqueles que tanto contribuíram e continuam contribuindo para a construção da nossa sociedade”, destacou Eduardo Lucas.

A abertura contou com apresentações de cinco minutos de cada dança participante, em um verdadeiro show de cor, animação e tradição. Os grupos brilharam no palco, encantando o público e anunciando o que está por vir nas próximas noites do festival.

E as comemorações continuam neste domingo, 1º/6, Dia do Quadrilheiro, com uma programação especial dedicada às quadrilhas. Haverá apresentação de quartetos juninos, com premiação para os três primeiros colocados, reconhecendo o talento e a criatividade desses artistas do festival.

O 67º Festival Folclórico do Amazonas segue até o dia 21 de junho, com dezenas de apresentações que exaltam a riqueza da cultura popular do Estado. A entrada é gratuita e o espaço conta com praça de alimentação, segurança, acessibilidade e toda a infraestrutura necessária para receber o público com conforto e alegria.

Manaus, sede da COP30 e outras 12 capitais não têm plano de mudança climática

Belém, no Pará, sede da COP-30, não tem plano de mudança climática - Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação

Metade das capitais brasileiras não tem plano municipal de mudanças climáticas. A conclusão é do estudo “Crise climática e desastres socioambientais”, realizado pelo IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves).

Treze cidades não estão preparadas para enfrentar desastres naturais, aponta o estudo. “As capitais são municípios que deveriam dar exemplos a outros municípios”, afirma Pablo Lira, diretor-geral do IJSN e coordenador do Núcleo Vitória, do Observatório das Metrópoles. “É um cenário preocupante que demonstra negligência com as causas climáticas. Capitais são cidades com maior receita, por isso deveriam estar mais bem preparadas”.

Treze municípios e o Distrito Federal possuem planos de mudanças climáticas, revela a pesquisa. A cidade que apresentou mais recentemente um planejamento para enfrentar situações de catástrofes ambientais foi Porto Alegre. O plano foi feito após o município amargar uma cheia histórica em maio de 2024 —quando o nível do rio Guaíba atingiu 4,96 metros de altura e ultrapassou o recorde da maior cheia registrada até então, em 1941.

Belém (PA), Campo Grande (MS), Manaus (AM) e Vitória (ES) têm planos municipais de mudanças climáticas em fase de elaboração. Segundo Lira, a capital paraense é um caso emblemático, já que é a cidade onde será realizada a COP30 em novembro —conferência internacional sobre mudanças climáticas. “Acredito que o plano não será concluído antes do evento”, afirma o diretor do instituto. Para ele, ainda que o plano seja finalizado antes da conferência, dificilmente haverá tempo hábil para ser colocado em prática ou ter qualquer tipo de impacto antes do evento.

Cidade sede da COP-30 “não priorizou” plano de mudanças climáticas. “Belém não cumpriu a lição de casa. Isso passa uma mensagem negativa, de negligência e irresponsabilidade tanto em relação à população quanto com a própria cidade”, afirma Lira. A cidade é marcada, segundo ele, por alagamentos e inundações —principalmente, em períodos de maré-cheia— afetando populações que vivem em áreas de maior vulnerabilidade. “O município também é afetado por ondas de calor extremo, que poderiam ser amenizadas caso existisse um plano de mudança climática.”

A prefeitura de Palmas (TO) disse que está em processo de estudo a criação do plano de ação climática. “O estudo de vulnerabilidade está em desenvolvimento, em conjunto com o instituto de pesquisa WRI Brasil, e aguarda resultado de um processo seletivo para receber apoio na elaboração do Relatório de Emissões de Gases de Efeito Estufa, ainda neste ano, por meio do apoio da cooperação técnica com o Fórum das Cidades Amazônicas.” Segundo a administração municipal, no ano que vem deve ocorrer a contratação do Plano de Ação Climática.

‘Longo caminho pela frente’

Não se está pensando na mitigação de impactos regionais, avalia o diretor do instituto. Os planos municipais devem levar em consideração as especificidades climáticas de cada região. “No Norte, existem riscos causados pelos efeitos das queimadas e dos processos de expansão em áreas urbanas. Já no Centro-Oeste, questões ligadas às estiagens prolongadas. No Sul, temperaturas extremas recorrentes; no Sudeste, fortes chuvas; e, no Nordeste, períodos de estiagem prolongada com fortes ondas de calor”, diz Lira, que é doutor em Geografia e mestre em Arquitetura e Urbanismo.

Fora do país, eventos ambientais históricos incentivaram a criação dos planos municipais de mudanças climáticas. Em 1910, a inundação histórica em Paris, na França, permanece na lembrança da população local. “Essa memória está bem viva na memória dos parisienses pelo planejamento, conscientização e pelas medidas que foram adotadas depois.” A cidade passou a investir na gestão das cheias no rio Sena, na instalação de marcadores para controlar o fluxo e sinalizar o nível da água do rio e na construção de barragens.

Igarapé do Mindu em Manaus – Foto: Márcio Melo / Seminf

No Brasil, das 13 cidades mais o Distrito Federal que possuem planejamentos, menos da metade implementou mecanismos de monitoramento. Segundo o estudo, muitos planos existem no papel, sem previsão orçamentária ou articulação intersetorial. Cidades da região Norte e Nordeste apresentam as maiores dificuldades, como falta de “capacidade técnica e institucional para elaboração e execução de políticas climáticas”.

Capitais como São Paulo, Curitiba e Recife se destacam com políticas mais consolidadas, diz o estudo. Essas cidades possuem em seus planos diagnósticos de risco, participação social e integração com os planos diretores e de mobilidade. Segundo o diretor do estudo, o ideal seria que esses documentos se tornassem projetos de lei e passassem por audiências públicas nas Câmaras de Vereadores das cidades. “Não adianta o município ter um planejamento sem que a população conheça”, afirma.

Planos devem ser monitorados e fiscalizados. Lira ressalta que os planos não devem existir somente “nos gabinetes dos prefeitos”. “Eles precisam ser monitorados por fiscais das prefeituras e das secretariais municipais do meio ambiente”, afirma. De acordo com o estudo, para que as ações climáticas sejam efetivas, é necessário analisar bancos de dados para encontrar cenários críticos, elaborar propostas com prazos e metas e definir indicadores que permitam um monitoramento efetivo.

Ministério quer apoio a cidades prioritárias

Questionado, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima afirmou que lançou em fevereiro o programa AdaptaCidades. Segundo a pasta, o projeto tem como objetivo apoiar estados e municípios com recursos técnicos e financeiros para desenvolver estratégias e planos locais e regionais de adaptação do clima. Onze estados demonstraram interesse em aderir ao projeto, informou o ministério.

Cada estado poderá indicar dez municípios prioritários com alto índice de risco climático. A pasta informou que poderão fazer parte do programa consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional e por indicação dos estados. A aprovação das indicações será feita pelo ministério com base em critérios técnicos, que levam em consideração o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Projeto do governo federal quer enfrentar dois gargalos para a construção dos planos locais de mudança de clima, segundo o ministério. São eles: a falta de capacidade técnica para avançar na elaboração dos planos e a dificuldade de financiamento. De acordo com a pasta, a meta do governo federal é ajudar na elaboração de 260 planos em 2025.

“A catástrofe climática vivida no Rio Grande do Sul em 2024 não pode ser tratada como um episódio isolado, mas como parte de uma nova realidade que exige planejamento, investimento, prevenção, mitigação e adaptação. A ausência de planos atualizados compromete a capacidade de resposta das cidades, especialmente nos territórios mais vulneráveis.” afirmou Pablo Lira, diretor-geral do IJSN.

*Com informações de Uol

Quatro governadores são opções para enfrentar Lula em 2026

Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 - Foto: Lula Marques / Agência Brasil

A menos de dois anos das eleições presidenciais de 2026, partidos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantêm conversas internas e aguardam uma definição da possível indicacao a ser feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para apresentar um nome competitivo.

Quatro governadores surgem como possíveis candidatos: Romeu Zema(NOVO), Eduardo Leite(PSD), Tarcísio de Freitas(REPUBLICANOS) e Ronaldo Caiado(UNIÃO BRASIL). Nenhum deles, no entanto, tem qualquer sinal de que sai na frente na disputa pela indicação.

Em Minas Gerais, Zema não descarta ainda a possibilidade de compor uma chapa presidencial como vice, principalmente se Bolsonaro decidir lançar a esposa, Michelle Bolsonaro(PL), ou o filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro(PL).

Um interlocutor próximo relatou: “Se for o Eduardo ou a Michelle, ele se vê como um nome moderado para o cargo de vice” .

A falta de apoio direto de Bolsonaro, porém, é apontada como obstáculo para uma candidatura de Zema ao Planalto. Talvez por isso, aliados do governador sinalizam que ele também avalia disputar uma vaga no Senado, apesar de ter dito publicamente não se ver no Congresso.

O mesmo cogita Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul, após deixar o PSDB e se filiar ao PSD. Lideranças da nova legenda indicam que essa opção seria mais viável.

“É uma cadeira garantida no Senado. Para presidente, ele é moderado demais. O Brasil ainda está polarizado entre radicais e Lula” , avaliou um dirigente do partido.

Em Goiás, Ronaldo Caiado afirma a interlocutores que será candidato à Presidência mesmo sem o apoio de Bolsonaro.

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas – Foto: Partido Republicanos

Apesar disso, integrantes do União Brasil apontam que o governador se colocou à disposição para ampliar sua visibilidade nacional e, eventualmente, compor como vice numa chapa bolsonarista.

Internamente, há a expectativa de que dispute o Senado. Uma fonte do partido pondera:

“Ele sabe que, sem o apoio de Bolsonaro, será um candidato nanico à presidência. Se ele concorrer como independente, será para ajudar a bancada do União Brasil. Nada além disso” .

Frequentemente apontado como o nome mais forte para concorrer, possivelmente, com Lula, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por sua vez, sinaliza em público que pretende disputar a reeleição estadual, mantendo o acordo firmado com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

No entanto, setores do mercado financeiro e do Centrão trabalham para viabilizar sua candidatura à Presidência da República. Esses grupos pressionam Bolsonaro a abrir mão de candidaturas familiares e apoiar Tarcísio.

Resistência de Bolsonaro

Há resistência, contudo, por parte do ex-presidente, que prefere manter o nome em aberto até o último momento.

A estratégia, segundo aliados, é semelhante à adotada em 2018, quando Fernando Haddad substituiu Lula na chapa do PT. Bolsonaro quer garantias de que Tarcísio atuaria como seu representante direto no Planalto.

Uma liderança do Centrão alerta para os riscos do adiamento:

“Lula tem popularidade, experiência eleitoral, carisma e a máquina pública. Se deixar para apresentar o Tarcísio perto da eleição, corremos riscos de nem ter segundo turno” .

Foto: Isac Nóbrega / PR

Enquanto isso, Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro permanecem como opções defendidas por Bolsonaro.

Segundo um aliado, “ele acredita que seus eleitores mais fieis se sentiram mais confortáveis em apoiar quem defenderá os ideais bolsonaristas. E aqueles que são antipetistas e moderados votaram na oposição ao PT por conta do trabalho feito pelo Lula” .

Estratégias

A oposição ao Governo Federal prepara estratégias eleitorais baseadas na crítica à condução econômica do governo atual.

A pauta central será a inflação e o argumento de que o governo Lula não conseguiu promover mudanças perceptíveis na vida da população. As contas públicas também devem ser tema recorrente.

Caiado deve reforçar sua atuação no combate ao crime organizado como governador. Tarcísio, Zema, Michelle e Eduardo Bolsonaro deverão abordar questões relacionadas à saúde debilitada do presidente e manter foco na política externa, citando as relações do governo com Estados Unidos, Ucrânia e Israel.

Bolsonaro deve aguardar até o fim para definir apoio

O cientista político Marcelo Alves avalia que o cenário permanece indefinido, mas com algumas tendências.

“Eduardo Leite é tratado como independente e tem forte ligação com o PSDB. Ele dificilmente viabilizará uma candidatura competitiva para presidente, até porque não tem nenhuma afinidade com Lula e muito menos com Bolsonaro” , afirma.

Sobre os governadores de Goiás e Minas Gerais, Alves ressalta:

“Caiado e Zema possuem ligações com o bolsonarismo, mas tiveram atritos com o ex-presidente. Por mais que sinalizem o desejo de estar com Bolsonaro, o ex-presidente tem noção que é uma aliança de ocasião. Não há certeza de fidelidade. Acho pouco provável que ele apoie um deles” .

Eduardo Bolsonaro (PL) – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Senado

A análise do especialista aponta Tarcísio como o nome com mais potencial dentro do grupo bolsonarista, caso Bolsonaro opte por não concorrer.

“Tarcísio, até o momento, provou-se fiel. Apesar de ser muito popular no estado de São Paulo, sabe que seu capital político é forte por causa do Bolsonaro. Se Bolsonaro for apoiar alguém fora da família, vejo Tarcísio como o favorito. Mas qual argumento vai convencer o governador a largar uma reeleição quase certa para uma disputa tão acirrada para presidente?”

Alves finaliza dizendo que Michelle e Eduardo Bolsonaro tendem a seguir fielmente as decisões políticas do ex-presidente.

“Eduardo e Michelle serão fieis ao Bolsonaro, por motivos óbvios, e ao bolsonarismo. Acredito que Bolsonaro irá apostar todas as suas fichas na família. Vai convencer seu grupo e o Centrão? Não sei, mas ele vai arriscar até o último segundo” .

A definição dependerá do alinhamento entre os grupos de apoio ao bolsonarismo, partidos de centro e líderes regionais, além da disposição de Bolsonaro em abrir mão de protagonismo ou transferi-lo a aliados.

*Com informações de IG

Eco Amazônia: Governo do Amazonas prepara feira integrada para celebrar Semana do Meio Ambiente

Evento vai ocorrer de 5 a 7 de junho, no Manaus Plaza Shopping, com feira de produtos da floresta, exposições, oficinas e palestras - Foto: Foto: Diego Peres / Secom

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), prepara uma programação especial em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Dos dias 5 a 7 de junho, mais de 30 instituições dos setores público, privado, acadêmico e da sociedade civil, estarão reunidos na Eco Amazônia, evento que reunirá feira de bioeconomia, oficinas, palestras e mais.

“Essa é a primeira edição da Eco Amazônia, que veio com a proposta de ser uma grande mobilização integrada pelo meio ambiente. Será uma oportunidade única para se conectar com pessoas e discutirmos juntos soluções sustentáveis para o estado”, destacou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

Durante três dias, o evento trará diversos paineis, oficinas, apresentações culturais, além de feira criativa e de produtos da floresta, com o propósito de promover o diálogo e o conhecimento sobre sustentabilidade, valorização da sociobiodiversidade, das cadeias produtivas e das Unidades de Conservação.

Um dos destaques será um espaço voltado inteiramente para as Unidades de Conservação do Estado, que trará produtos da sociobiodiversidade de 13 áreas protegidas geridas pela Sema. Estarão à venda cestarias, biocosméticos, biojoias, fármacos da floresta, itens em marchetaria e artesanatos, com o objetivo de gerar renda para as comunidades tradicionais.

“Nosso objetivo é fortalecer a geração de renda dentro das Unidades de Conservação, mostrando que é possível aliar a proteção da floresta com o desenvolvimento econômico das comunidades tradicionais. Esses produtos refletem não só a riqueza da sociobiodiversidade, mas também o potencial transformador da bioeconomia”, ressaltou a secretária executiva-adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Fabrícia Arruda.

Além disso, a Eco Amazônia também vai reunir 31 stands diversos, com venda de artigos sustentáveis, exposição de projetos ambientais, medicina indígena, espaço literário, atividades educativas e outros.

Oficinas

A Eco Amazônia irá contar com a realização de duas oficinas gratuitas, nos dias 5 e 6 de junho. A primeira oficina será no dia 5 de junho, de 14h às 16h, com o tema “Bebidas do Bem”. Equipes da Amazon Food e da Tera Kuno – Arte e Escola na Floresta vão ensinar a fazer refrigerante artesanal e kombucha com uso de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs).

Já no dia 6 de junho, de 10h às 12h, ocorrerá uma oficina para aprender a fazer sabão com óleo de cozinha reciclado, com facilitadores do Núcleo de Educação Ambiental da Sema.

Secretário Eduardo Taveira – Foto: Foto: Diego Peres / Secom

Interessados em participar das oficinas devem realizar inscrição prévia, no site do Sympla, por meio do link https://bit.ly/EcoAmazonia. As vagas são limitadas. Os participantes inscritos receberão certificado de participação nas atividades.

Sobre a Eco Amazônia

O evento vai ocorrer nos dias 5, 6 e 7 de junho, das 10h às 20h, no Centro de Convenções do Manaus Plaza Shopping, situado na Av. Djalma Batista, nº 2.100, Zona Centro-Sul de Manaus. A entrada é gratuita e aberta ao público. Palestras e paineis vão ocorrer ao longo de todo o evento.

A realização da Eco Amazônia é do Governo do Amazonas, por meio da Sema, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Programa Floresta em Pé, fruto de cooperação financeira entre os governos da Alemanha e do Brasil, por meio do KfW Banco de Desenvolvimento, e implementado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

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