25.3 C
Manaus
Início Site Página 57

Angélica diz que errou ao ‘afastar’ Huck da criação de filho: ‘Sofreu’

Os apresentadores Angélica e Luciano Huck - Foto: Instagram / @lucianohuck

Angélica, 51, admitiu que errou ao “afastar” Luciano Huck, 53, da criação do primeiro filho do casal, Joaquim, 20, por achar que poderia dar conta sozinha.

Apresentadora destacou que precisou aprender a dividir responsabilidades com Huck. “Uma coisa na maternidade que eu errei um pouco no começo, mas ajustei a vela do barco no meio, que é sobre nós, mulheres muito fortes, pegar para a gente tudo, e deixar o cara [pai] de fora, a gente dá um jeito de eles não estarem [perto], eu achava que só eu daria conta”, declarou durante participação no podcast PodDelas.

Ela disse que Huck “sofreu” para conseguir espaço nos cuidados de Joaquim. “Na maternidade do Joaquim o Luciano, coitado, ficava tentando chegar, ‘ei, estou aqui’, e eu ‘que é isso, gente, não precisa’. Mas está errado, tem que ser a mãe e o pai. Ele tem que fazer como a mãe, mas a gente tem que deixar”.

Angélica afirmou que quando Benício, 17, e Eva, 12, nasceram, ela dividiu integralmente as responsabilidades com Luciano. “Depois no Benício e na Eva ele veio com tudo. Mas no primeiro ele teve que sofrer um pouco para estar [junto na criação]”.

*Com informações de Uol

Índia e Paquistão anunciam acordo de cessar-fogo imediato

Local no distrito de Poonch que foi alvo de bombardeios de artilharia paquistanesa - Foto: Punit Paranjpe / AFP

À beira da guerra apenas algumas horas atrás, Paquistão e Índia anunciaram um cessar-fogo neste sábado (10), após quatro dias de combates deixarem mais de 50 mortes em ambos os lados, segundo informações dos dois adversários históricos.

A confirmação ocorreu depois de o presidente americano, Donald Trump, correr para anunciar a novidade em sua plataforma, a Truth Social. Segundo ele, o acordo foi alcançado após “uma longa noite de negociações mediadas pelos Estados Unidos”. “Parabéns a ambos os países por usarem o bom senso”, escreveu.

Em entrevista à emissora local Geo News, porém, o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Muhammad Ishaq Dar, afirmou que dezenas de países estavam envolvidos no esforço diplomático, colocando a trégua na conta de Arábia Saudita e Turquia, além dos EUA.

O secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, por sua vez, disse que o acordo foi negociado entre o chefe de operações militares do Paquistão e seu correspondente indiano durante uma conversa telefônica. De acordo com ele, ambos se reunirão novamente na segunda-feira (12).

Apenas algumas horas antes, uma trégua nos piores confrontos entres os dois países em mais de 20 anos parecia distante.

O conflito se aproximou de uma guerra aberta neste sábado, quando os países lançaram ataques contra as instalações militares um do outro. A tensão aumentou quando o Exército paquistanês anunciou que o órgão responsável por supervisionar armas nucleares se reuniria.

Posteriormente, o ministro da Defesa afirmou essa reunião não estava agendada, mas o impasse continuava com ambos os países condicionando a interrupção dos ataques à mesma postura do adversário.

“Respondemos porque nossa paciência chegou ao limite. Se eles pararem aqui, também consideraremos parar”, disse mais cedo neste sábado o paquistanês Ishaq Dar, em entrevista à Geo News. Já a comandante indiana Vyomika Singh afirmou, em uma entrevista coletiva, que seu país também poderia diminuir a tensão, contanto “que o Paquistão retribuísse”.

Segundo ela, haviam sido registrados “vários ataques com mísseis de alta velocidade” contra bases aéreas nas horas anteriores, com danos limitados. Enquanto isso, o porta-voz do Exército paquistanês, Ahmed Sharif Chaudhry, também denunciava ataques de mísseis contra bases aéreas, embora todos tivessem sido interceptados, segundo ele. “Agora é só esperar a nossa resposta”, continuou.

Antes do amanhecer, as hostilidades chegaram aos portões da capital do Paquistão, Islamabad, e a Rawalpindi, cidade a cerca de dez quilômetros de distância que abriga o quartel-general do Exército e dos serviços de inteligência. Autoridades da região da Caxemira administrada pelo Paquistão relataram que 11 civis morreram durante a noite em bombardeios indianos.

Em Jammu, a segunda maior cidade da Caxemira controlada pela Índia, moradores correram para embarcar em um trem especial de evacuação. “Ouvimos explosões a noite toda”, disse Karan Varma, um trabalhador de 41 anos, à agência de notícias AFP. “Não há escolha a não ser ir embora.”

A questão mobilizou a comunidade internacional, que solicitou moderação a ambas as partes nos últimos dias. O G7, por exemplo, grupo diplomático formado por EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, divulgou uma nota na sexta pedindo diálogo e “máxima contenção” de qualquer escalada militar.

Já no sábado, antes do anúncio de Trump, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, telefonou para o chefe do Exército do Paquistão, o general Asim Munir, e para o chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, instando ambos a “restabelecer a comunicação direta para evitar erros de cálculo”.

A Caxemira é uma região de maioria muçulmana onde nascem rios essenciais para a Índia e o Paquistão, que disputam o local desde que eles conquistaram a independência do Reino Unido, em 1947. Desde 1989, a região é palco de uma insurgência daqueles que buscam independência ou anexação ao Paquistão e que, segundo Nova Déli, têm o apoio do país vizinho.

A crise atual teve início no dia 22 de abril, após um ataque terrorista cometido por um grupo armado que pede a separação da Caxemira indiana matar 26 pessoas —a maioria turistas hindus. A Índia culpou o grupo jihadista Lashkar-e-Taiba (LeT), sediado no Paquistão, e acusou Islamabad de envolvimento no ataque, o que o governo paquistanês nega. A organização, designada como terrorista pela ONU, é suspeita de realizar ataques em Mumbai que deixaram 166 mortos em 2008.

No dia seguinte ao atentado, a Índia suspendeu o acordo que regulava o uso compartilhado dos rios entre as duas nações desde 1960. O Tratado das Águas do Rio Indo sobreviveu a duas guerras entre os dois países. Agora, além de romper com o acordo pela primeira vez, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, fechou a única passagem terrestre entre os países.

A tensão entre os dois países vinha aumentando desde então, até que, na última quarta-feira (7), a Índia bombardeou o que classifica de “infraestruturas terroristas” no Paquistão.

O cessar-fogo não afasta completamente a possibilidade de conflito. O chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, escolheu fazer uma ressalva ao confirmar a trégua na rede social X. Segundo ele, seu país “tem mantido consistentemente uma postura firme e intransigente contra o terrorismo em todas as suas formas e manifestações” e “continuará a fazê-lo”. Além disso, o Tratado das Águas continua suspenso, disseram quatro funcionários do governo indiano à Reuters.

*Com informações de Folha de São Paulo

Bois-Bumbás de Manaus são atrações da 2ª edição do programa “Câmara & Toada”

Foto: Divulgação / CMM

A Câmara Municipal de Manaus (CMM), por meio da Diretoria de Comunicação, exibe neste sábado, 10 de maio, a segunda edição do programa “Câmara e Toada”. A atração é uma iniciativa inédita do Legislativo manauara voltada à valorização da cultura popular e das tradições folclóricas da capital amazonense, com destaque para o universo dos bois-bumbás.

Nesta edição, o programa recebe representantes dos bois de Manaus — figuras que mantêm viva a chama do folclore amazônico mesmo fora da arena do Festival de Parintins. Entre os convidados estão o vereador Rodrigo Sá (Progressistas); o presidente do Conselho de Arte Boi-Bumbá Brilhante, Sinny Lopes; o Presidente do Boi Corre Campo, Leon Medeiros; a Rainha da Batucada do Corre Campo, Rayssa Santos; o Diretor Musical do Corre Campo, Luiz Carlos Monteiro; e o Levantador de Toadas, Gabriel Tavares.

Os convidados compartilham suas experiências, a trajetória dentro dos grupos, os desafios de manter as agremiações culturais ativas na cidade, além da paixão que move artistas, torcedores e apoiadores dessa manifestação genuinamente regional.

O “Câmara e Toada” foi idealizado para oferecer um espaço de visibilidade às expressões culturais locais, aproximando o Legislativo da comunidade artística e da população em geral. A proposta é reconhecer a importância do movimento bovino na formação da identidade amazonense, bem como divulgar as ações culturais que ocorrem ao longo do ano em Manaus e em outros municípios do estado.

O programa reforça o compromisso da Casa Legislativa com a promoção e o apoio à cultura popular, ao mesmo tempo em que dialoga com temas que fazem parte da vida do povo manauara.

A primeira edição, exibida no final de abril, foi bem recebida pelo público nas redes sociais da CMM e marcou o início de uma nova fase da comunicação institucional da Câmara, que busca ampliar sua atuação para além das pautas legislativas, incluindo temas de relevância social, histórica e cultural.

O episódio desta semana estará disponível no sábado (10), a partir das 12h, na TV Câmara (Canal 6.3) e nas plataformas digitais da CMM. A população está convidada a acompanhar o programa e a celebrar o talento e a dedicação daqueles que fazem da toada um símbolo de resistência, orgulho e identidade do Amazonas.

Papa Leão 14 diz ser ‘um jogador de tênis e tanto’

Robert Prevost faz sua primeira aprição como papa Leão 14 - Foto: Alberto Pizzoli / AFP

A Igreja Católica tem mais um sumo pontífice nascido nas Américas com conexões com o esporte. Sucessor do papa Francisco, argentino que amava o futebol e era um apaixonado torcedor do San Lorenzo, o norte-americano Robert Francis Prevost, 69, afirma ter boas qualidades com as raquetes.

“Eu me considero um jogador amador de tênis e tanto”, afirmou o religioso, questionado sobre o que gosta de fazer em seu tempo livre, em entrevista publicada em 2023 pelo site da Ordem de Santo Agostinho, da qual faz parte desde 1977. A partir de agora conhecido como papa Leão 14, ele havia acabado de ser nomeado cardeal.

“Desde que saí do Peru, tive poucas oportunidades para treinar. Então, estou ansioso para voltar à quadra”, acrescentou, aos risos, ciente de que não seria fácil praticar seus “forehands” e “backhands”. “Não que esta nova ocupação me dê muito tempo livre…”

Nascido em Chicago, Prevost é conhecido por seu trabalho missionário no Peru nos anos 80, onde desenvolveu algumas de suas habilidades esportivas. E exercitou também outros de seus passatempos, como as caminhadas.

“Gosto de ler, fazer longas caminhadas e viajar, conhecer e apreciar lugares novos e diversos. Gosto de relaxar com amigos e conhecer um amplo leque de pessoas. Pessoas diferentes podem enriquecer muito nossas vidas”, disse.

Enquanto Leão 14 se apresentava aos fiéis na praça de São Pedro, ali pertinho estavam em ação outros bons jogadores de tênis. Justamente na semana do conclave, está em andamento o prestigiado Torneio de Roma. Logo após o anúncio do novo papa, sua imagem foi exibida no telão da quadra central do Foro Italico.

Já nos Estados Unidos, torcedores brincavam nas redes sociais procurando se associar à figura do primeiro sumo pontífice norte-americano. Circulava a informação de que ele seria um apoiador do Chicago Cubs, equipe de beisebol, mas os fãs do New York Yankees apontavam que Robert Prevost é conhecido em Roma como “Latin Yankee”.

Seu anúncio como papa também empolgou aqueles que sonham com o título do New York Knicks na NBA, a liga norte-americana de basquete. O time atual tem como peças-chave atletas oriundos da Universidade Villanova, casos de Jalen Brunson, Josh Hart e Mikal Bridges, e vem sendo chamado de Villanova Knicks.

Leão 14 é formado em matemática em Villanova, o que foi apontado como um sinal. “Os Knicks vão até o fim!”, celebrou um torcedor. “É para ser!”, emendou outro. Os Knicks obtiveram duas surpreendentes vitórias fora de casa e lideram por 2 a 0 a série melhor de sete contra o Boston Celtics nas semifinais da Conferência Leste.

*Com informações de Folha de São Paulo

Brasil sobe cinco posições em ranking de IDH e supera patamar pré-Covid pela primeira vez

Foto: Assessoria / Águas de Manaus

O Brasil subiu cinco posições no ranking de desenvolvimento humano da ONU (Organização das Nações Unidas) entre 2022 e 2023, da 89ª para a 84ª posição (o índice passou de 0,760 para 0,786, considerado alto). O país voltou à posição registrada em 2020 e superou pela primeira vez o patamar pré-pandemia de 0,764, alcançado em 2019.

Ainda assim, o Brasil continua abaixo de vizinhos como Peru, Colômbia, Uruguai, Argentina e Chile. Também foi ultrapassado pelo Azerbaijão, com quem havia empatado no levantamento anterior na 89ª posição.

A alta brasileira foi puxada pelo avanço de 73,4 anos na expectativa de vida registrada em 2022 para 75,8, em 2023. Também houve crescimento do PIB per capita considerando paridade de poder de compra para US$ 18.011, contra US$ 14.616 no ano anterior.

Os indicadores educacionais, no entanto, ficaram estagnados. O período que uma pessoa deveria passar na escola em 2023 era de 15,8 anos (eram 15,6 anos em 2022), mas a população teve, em média, só 8,4 anos de ensino formal (8,3 anos no ano anterior).

De acordo com a economista-chefe da Unidade de Desenvolvimento Humano do Pnud Brasil, Betina Ferraz Barbosa, os números de saúde e renda sofrem reflexos diretos da conjuntura, a exemplo do efeito da mortalidade da Covid-19 na expectativa de vida, enquanto uma política pública leva anos para mudar as condições da educação.

No Brasil, diz Barbosa, a diferença entre o tempo de ensino indicado em planos educacionais e o período de fato na escola mostra que o problema da evasão persiste. “Depois de um vácuo de anos, tivemos, nos últimos dois anos, a implementação do programa pé-de-meia [que destina um incentivo financeiro para os alunos concluírem o ensino médio], mas ainda não dá para medir se isso mudou algo.”

Considerando o período desde 1990, a alta foi grande: o índice era de 0,62 naquele ano, uma alta de 26,7%.

“Entre 1990 e 2023, a expectativa de vida ao nascer no Brasil aumentou em 9,99 anos, os anos esperados de escolaridade aumentaram em 1,70 ano e a média de anos de escolaridade aumentou em 4,74 anos. A renda nacional bruta per capita do Brasil aumentou cerca de 47,9% nesse período”, afirma o relatório.

O país mais desenvolvido em 2023 foi a Islândia, que subiu duas posições após registrar avanços na educação, pontuando 0,972 no IDH.

Com um índice de 0,388, o Sudão do Sul acabou na última posição. A nação, independente desde 2011, registra o menor PIB per capita do mundo (US$ 688) e está sob guerra civil desde 2023.

Já em 2024, o crescimento do índice de desenvolvimento humano (IDH) global registrou o nível mais baixo desde 1990, quando a ONU começou a fazer a estimativa.

Caso o baixo avanço registrado em 2022 e 2023 se repita nos próximos anos, o marco de um desenvolvimento “muito elevado”, quando o IDH ultrapassa 0,800, pode acabar atrasado “por décadas”, diz a organização.

“Durante décadas, estivemos no caminho para alcançar um mundo de desenvolvimento humano muito elevado até 2030, mas essa desaceleração representa uma ameaça real ao progresso global,” afirma Achim Steiner, chefe global do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Ainda segundo as Nações Unidas, a desigualdade entre os países de IDH baixo (menor do que 0,55) e IDH muito alto (maior do que 0,8) registrou, em 2023, alta pelo quarto ano consecutivo —até 2021, havia uma tendência histórica de redução das disparidades.

Os países menos desenvolvidos sofrem mais do que os desenvolvidos com guerra comercial, piora no nível de endividamento e avanço da industrialização sem geração de emprego.

O relatório deste ano teve foco em tecnologia, citando as oportunidades de desenvolvimentos geradas pelos avanços na inteligência artificial e o risco das disparidades no acesso.

De acordo com as Nações Unidas, a inteligência artificial pode ser a nova mudança estrutural com potencial de retomar o ritmo do avanço da humanidade em termos de saúde, educação e renda, desde que haja políticas públicas adequadas e cooperação internacional.

O Brasil aparece como exemplo na digitalização da frota de caminhoneiros autônomos por meio de aplicativos desenvolvidos por empresas nacionais. “A emergência recente de plataformas digitais desenvolvidas no país levou a ganhos de produtividade nesse setor crucial ao encaixar a demanda de fretes com os trabalhadores disponíveis melhorando a logística.”

*Com informações de Folha de São Paulo

Roberto Cidade destaca Lei de sua autoria que incentiva o ingresso de mães solo no mercado de trabalho

Foto: Herick Pereira

Em um reconhecimento à importância do ingresso das mães solo no mercado de trabalho, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), chama a atenção à Lei nº 6.817/2024, de sua autoria, que criou o Programa de Incentivo ao Emprego para Mães Solo. A Lei, já em vigor, visa apoiar a autonomia financeira das mulheres responsáveis pela criação dos filhos.

“Criar e formar um cidadão são tarefas desafiadoras e complexas. E quando é exercida sem auxílio, se torna ainda mais difícil. Nossa Lei tem o intuito de incentivar que essa mãe ganhe autonomia financeira, por meio da inserção no mercado de trabalho e, assim, possa ter mais qualidade de vida e meios de se manter filhos e a si mesma financeiramente. Nesta Semana das Mães, além de parabenizar a todas que exercem essa função, quero reforçar nosso compromisso de criar leis que atendam às suas necessidades”, afirmou Cidade.

Dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) mostram que, em 2023, 4.709 crianças em Manaus nasceram com o nome apenas da mãe na certidão de nascimento, um reflexo da realidade das mães solo que enfrentam desafios ainda maiores para criar seus filhos sozinhas.

O Programa de Incentivo ao Emprego para Mães Solo busca estimular a contratação de mulheres responsáveis integralmente pela criação e educação de uma criança, tanto nas questões financeiras quanto no cuidado e dedicação de tempo. Este é um passo importante para a redução das desigualdades sociais e econômicas enfrentadas por essas mulheres.

A Lei nº 6.817/2024 é direcionada às mulheres que são provedores de famílias monoparentais, registradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e com dependentes de até 18 anos de idade. A principal proposta do programa é mobilizar empresas e estabelecimentos comerciais para que ofereçam vagas de emprego ou estabeleçam relações comerciais e de serviços com as mães solo.

Além disso, o programa visa combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres, garantindo mais oportunidades para as mães.

11 milhões de mães criam os filhos sozinhas

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil conta com mais de 11 milhões de mães solo. Nos últimos 10 anos, o país ganhou 1,7 milhão de novas mães nessa situação.

A pesquisa também revela que 90% dessas mulheres são negras e que cerca de 15% dos lares brasileiros são chefiados por mães solo, com a proporção sendo maior nas regiões Norte e Nordeste. A maioria dessas mulheres, 72,4%, vive sozinha com seus filhos, sem uma rede de apoio.

Além disso, em 2023, dos 2,5 milhões de nascimentos registrados no Brasil, 172,2 mil crianças nasceram com pais ausentes, representando um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Esses dados refletem a crescente necessidade de políticas públicas que apoiem as mães que criam seus filhos sem o apoio dos pais.

Microplásticos ameaçam abelhas e polinização, apontam estudos

Microplásticos ameaçam abelhas e polinização, apontam estudos - Foto: Dmitry Grigoriev / Unsplash

Microplásticos estão prejudicando a capacidade de abelhas e outros polinizadores de reconhecer odores florais, comprometendo a polinização de lavouras e ecossistemas.

Estudos recentes, como um publicado em 2024 por pesquisadores da Universidade de Florença, na Itália, indicam que esses resíduos, originados de embalagens, cosméticos e têxteis, aderem ao corpo dos insetos, entram em seus cérebros e sistemas digestivos, afetando memória, imunidade e sobrevivência.

Em experimentos, abelhas expostas a microplásticos tiveram mortalidade 25% maior e esqueceram aromas associados a alimentos em 24 horas.

Impacto identificado por estudos

Partículas plásticas estão em todos os lugares: no ar, na água, no solo e até em flores. Abelhas as ingerem com o néctar ou as transportam involuntariamente.

Uma pesquisa de 2021, na Dinamarca, identificou 13 tipos de microplásticos presos no corpo de abelhas.

Já na Turquia, cientistas detectaram resíduos em 85% das amostras de mel analisadas.

Na Alemanha, cada colher de mel comercial tinha cerca de cinco fragmentos. “Elas acumulam microplásticos de múltiplas fontes”, explica David Baracchi, ecólogo comportamental da Universidade de Florença, ao Washington Post.

Além de prejudicar os insetos, os microplásticos afetam diretamente as plantas.

Um estudo de 2024 com flores alpinas no Chile mostrou que partículas de polipropileno bloqueiam o estigma floral (estrutura que recebe o pólen), impedindo a fertilização.

Em tomateiros cultivados em solo contaminado, a quantidade de flores diminuiu 28%. “As plantas ficam menores e com folhas reduzidas”, afirma Gastón Carvallo, ecólogo da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso, ao Washington Post.

Um problema que vai além dos oceanos

Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, pesticidas, mudanças climáticas e doenças já ameaçam as colmeias.

Agora, os microplásticos ampliam os riscos. “Se o plástico se soma a todos esses fatores, estamos em uma situação delicada”, alerta Thomas Cherico Wanger-Guerrero, pesquisador do centro agrícola Agroscope (Suíça).

Ele destaca que, em cidades como Xangai, 13% das partículas no ar são plásticas: “Estamos basicamente respirando plástico”.

*Com informações de IG

Blitz TCE inicia fiscalizações em unidades de saúde do município

Foto: Filipe Jazz

Reafirmando o compromisso com a qualidade dos serviços públicos e o cuidado com a população, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) iniciou as inspeções do programa Blitz TCE na rede municipal de saúde com uma visita técnica à Maternidade Municipal Dr. Moura Tapajóz — unidade de referência em atendimentos obstétricos de urgência e emergência.

A ação marcou a primeira inspeção do programa na rede municipal de saúde da capital, expandindo as fiscalizações que já vinham sendo realizadas em unidades da esfera estadual. A iniciativa visa acompanhar, de forma preventiva e orientativa, as condições de funcionamento das unidades e fomentar boas práticas na gestão pública da saúde.

Durante a visita, a equipe técnica avaliou aspectos como a infraestrutura do prédio, a organização das acomodações, o controle de medicamentos e insumos hospitalares, além de ouvir pacientes e visitantes sobre a rotina da unidade e possíveis sugestões de melhoria.

Segundo o auditor Luciano Simões de Oliveira, chefe do Departamento de Auditoria em Saúde (DEAS) e coordenador do programa no âmbito da saúde, o trabalho segue o viés orientativo do Tribunal, atuando de forma colaborativa com os gestores públicos.

“Nosso objetivo é auxiliar o gestor, de forma técnica e construtiva, a aprimorar os serviços prestados. Na Moura Tapajóz, além de verificar as condições estruturais e operacionais, ouvimos a população para compreender melhor os desafios enfrentados no dia a dia da unidade”, explicou o auditor.

“A conselheira-presidente do TCE-AM, Yara Amazônia Lins, tem reforçado o caráter pedagógico do programa e o compromisso da Corte de Contas com o fortalecimento das políticas públicas em benefício da população amazonense”, concluiu.

Todo o material coletado — incluindo imagens, documentos e relatos — será analisado pelas equipes técnicas do TCE-AM e posteriormente encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA Manaus), para que sejam adotadas providências em relação aos pontos identificados.

Blitz TCE

Lançado em fevereiro de 2024, o programa Blitz TCE tem como objetivo fiscalizar in loco, de forma técnica e imediata, unidades públicas nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e meio ambiente. As ações são desencadeadas a partir de denúncias da população ou de levantamentos técnicos internos.

Cidadãos podem colaborar com o programa denunciando irregularidades por meio do WhatsApp (92) 99199-5518 ou pelo e-mail [email protected].

Eunice Baía, a Tainá dos filmes, hoje prefere trabalhar atrás das câmeras

Eunice Baía foi a protagonista do filme 'Tainá: Uma Aventura na Amazônia' - Foto: Reprodução

A trilogia de filmes “Tainá”, que marcou o início dos anos 2000, está disponível na Netflix. Relembrar os filmes fez muita gente se perguntar: por onde anda a protagonista Eunice Baía?

Eunice foi adotada pela produtora Noêmia Duarte após as filmagens. Na época, com oito anos, ela se mudou para São Paulo, enquanto sua família biológica ficou em Barcarena, no Pará, num sítio comprado com o dinheiro que veio dos filmes.

Com o tempo, ela percebeu que não queria mais ser atriz. Eunice gostava de ter feito um dos filmes mais conhecidos de sua geração, mas era uma criança tímida e não quis fazer aulas de teatro.

Foi o trabalho da mãe adotiva que lhe permitiu descobrir sua vocação. “Ela sempre trabalhou com teatro e cinema, mas o que me encantava mesmo era a parte da moda, do figurino”, disse Eunice, em entrevista ao jornal O Globo, em 2021.

Ela se formou em design de moda. Após se formar na Faculdade Belas Artes, em São Paulo, abriu sua própria marca de acessórios e roupas, a OKA. Na pandemia, precisou suspender o negócio.

Hoje, trabalha na equipe de figurino do Balé da Cidade. Focado em dança contemporânea, o Balé da Cidade é a companhia de dança do Teatro Municipal de São Paulo.

Aos 34 anos, Eunice é mãe de três filhos. São eles: Antonio, de 12 anos, Aruã, de 2, e Ayara, nascida em junho de 2024.

Eunice interpretou Tainá nos dois primeiros filmes da trilogia. No terceiro, “Tainá – A Origem” (2011), a personagem foi interpretada por Wiranu Tembé.

*Com informações de Uol

Raiff Matos cobra ação urgente para recuperar ruas com buracos na Zona Norte de Manaus

Vereador destaca que crateras em bairros como Cidade Nova e Colônia Terra Nova continuam afetando a mobilidade - Foto: Jerônimo Garlott

Após fiscalização nos bairros, o vereador Raiff Matos (PL) reforça a cobrança por ações imediatas da Prefeitura de Manaus para resolver os problemas de infraestrutura que atingem diversas ruas da Zona Norte da capital. Os buracos e as crateras nas vias públicas têm comprometido a mobilidade, a segurança e a dignidade dos moradores, especialmente em bairros como Cidade Nova e Colônia Terra Nova.

Raiff Matos relatou que os relatos da população se repetem por onde passa: ruas intrafegáveis, idosos sem conseguir sair de casa, prejuízos materiais e sensação de abandono. “É a dor mais sentida nos bairros. Sempre que pergunto como está a comunidade, a resposta vem carregada de frustração: buracos e mais buracos. A Prefeitura precisa agir com mais força”, declarou.

Ele destacou um avanço pontual após requerimento apresentado para a recuperação da Rua Parintins, na Colônia Terra Nova, onde uma cratera impedia o trânsito de moradores. No entanto, ressaltou que esse tipo de resposta precisa se tornar regra, e não exceção. “Ali era impossível viver com dignidade. A Prefeitura atendeu e executou a obra, mas outras regiões aguardam há semanas por soluções”, observou.

Entre os pontos críticos, o vereador citou a Rua Aracé, no Conjunto Manoa, e a Rua Solano Sério, no Riacho Doce 2. Nessas áreas, o paliativo de cascalho não foi suficiente para resolver o problema, que voltou a se agravar com as chuvas. “A demora encarece os custos para os cofres públicos e agrava o sofrimento das famílias. É preciso uma resposta mais eficiente e coordenada”, disse.

Raiff Matos defendeu que os distritos de obras e a Secretaria Municipal de Infraestrutura atuem com mais planejamento e intensidade, especialmente com a aproximação do verão amazônico, período ideal para intervenções. O vereador também cobrou isonomia no atendimento às demandas apresentadas pelos parlamentares, destacando que sua função é fiscalizar e representar as comunidades.

“Não queremos ser conhecidos apenas como os vereadores do buraco. Mas enquanto essa for a maior queixa da população, vamos continuar cobrando. O momento exige uma ação firme da Prefeitura em todas as zonas da cidade”, concluiu.

POLÍTICA

Lei de Thiago Abrahim isenta doadores de sangue de taxa de...

A Lei Ordinária nº 6.759/2024, de autoria do deputado Thiago Abrahim (União Brasil), beneficia diretamente quem pratica um gesto solidário essencial: doar sangue. A...

ECOLÓGICAS

Programação histórica do mês do meio ambiente da prefeitura inclui mutirão...

A Prefeitura de Manaus continua com a programação do “Junho Verde", mês em que se celebra o meio ambiente. Neste sábado, 14/6, equipes das...