Divertida Mente 2 alcança US$ 1 bilhão em bilheteria em tempo recorde

Luciano Huck choca com pergunta maliciosa para padre Marcelo Rossi
No “Domingão com Huck” deste domingo (30), o apresentador Luciano Huck foi atrevido ao fazer uma pergunta maliciosa para o padre Marcelo Rossi. O sacerdote foi homenageado pelos 30 anos dedicados à religião católica.
Durante a homenagem, o humorista Ed Gama destacou a estrutura física do padre, sugerindo que ele poderia ocupar a função de goleiro do Corinthians, posição deixada por Cássio Ramos recentemente.
Bem-humorado, o sacerdote afirmou que não seria capaz de atuar na posição. Essa foi a oportunidade para Luciano Huck fazer uma pergunta de duplo sentido para Rossi. “Padre, mas quanto você tá aguentando na rosca direta?”.
A pergunta provocou diversa risadas na plateia. Apesar disso, o padre Marcelo Rossi soube responder a dúvida de forma bem pensada, ignorando o tom malicioso.
“Se a pessoa souber a importância de fazer exercício, não é estética, é saúde. Quando você começa a tomar conta da sua saúde, você vai viver além e não depender dos outros”, respondeu o sacerdote.
Nas redes sociais, a piada do apresentador foi comentada pelos internautas. “Eu não acredito que o Luciano Huck perguntou para o Padre Marcelo Rossi quando ele tá levando na rosca direta SKSKSKSKSKSKSKSKSK”, escreveu um usuário do X.
“E o Luciano Huck perguntando pro Pe. Marcelo Rossi quantos ele aguenta na rosca direta…[emoji rindo]”, enfatizou outro.
*Com informações de IG
Poatan conta o segredo do chute que desmontou Prochazka no UFC
Alex Poatan derrotou Jiri Prochazka por nocaute, na luta principal do UFC 303, definindo o duelo após acertar um chute na cabeça do adversário. O combate foi realizado na noite de sábado (29), em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ao UOL Esporte, ele revelou como o golpe foi planejado.
O brasileiro disse que a ideia do chute veio nos vestiários para a luta. Alex Poatan imaginou, primeiro, que conseguiria castigar o adversário com chutes baixos.
Guarda baixa de Prochazka guiou a escolha de Poatan. O brasileiro disse que observou que seu oponente abaixava a guarda em alguns momentos, o que fez com que ele pensasse no pontapé na cabeça como uma alternativa – que funcionou muito bem.
“Foi uma luta difícil, com ele dificultando um pouco a distância. No vestiário, eu vi que ele estava simulando um chute nas pernas, como se defender. Eu vi isso e falei: ‘Ele está tirando a perna, mas acho que consigo acertar o tempo. Ele está fazendo em um tempo diferente do meu. E, se eu não conseguir, vou chutar em cima. Ele está deixando a guarda baixa’. E foi o que eu fiz – e deu muito certo.” afirmou Alex Poatan.
Depois de derrubar o tcheco com o chute certeiro, Poatan montou no adversário e acertou alguns golpes. Ele só foi interrompido pelo árbitro, que encerrou a luta por nocaute.
Com a vitória, Poatan defendeu o cinturão de sua categoria. Pelos meio-pesados (até 93kg), ele está invicto.
Outros dois brasileiros venceram na noite do UFC 303. Diego Lopes venceu Dan Ige por decisão unânime, e Jean Silva venceu Charles Jourdain no 2º round.
Mayra ‘Sheetara’ foi a única brasileira a não vencer. A luta de Mayra contra Macy Chiasson foi interrompida por decisão médica no segundo round, com vitória de Chiasson.
*Com informações de Uol
97% dos brasileiros percebem mudanças climáticas no dia a dia, aponta Datafolha

Em meio a fenômenos de proporções históricas, como os alagamentos que devastaram o Rio Grande do Sul e a seca que vem causando incêndios florestais recordes no pantanal, 97% dos brasileiros afirmam que percebem no dia a dia que o planeta está passando por mudanças climáticas.
O dado pertence a uma nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (1º), que aponta que apenas 2% dos entrevistados negam a existência das alterações no clima, enquanto 1% não soube responder.
O levantamento foi realizado presencialmente, com 2.457 pessoas de 16 anos ou mais em 130 municípios pelo Brasil, entre os dias 17 e 22 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com taxa de confiança de 95%.
Os resultados mostram que essa percepção quase unânime se repete mesmo considerando diferentes recortes, como gênero, nível de escolaridade e faixa etária —chegando, por exemplo, a 100% de concordância sobre a ocorrência das mudanças climáticas entre os mais jovens, de 16 a 24 anos.
Os índices caem, porém, quando questionados sobre os agentes que provocam essa transformação. São 77% quem acha que as mudanças climáticas são causadas principalmente pelas ações humanas, enquanto 20% defendem que a causa delas é a oscilação natural da temperatura.
Conforme aponta o consenso científico, a crise do clima atual é provocada pelos gases de efeito estufa emitidos pelas atividades humanas, principalmente a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, que aquecem o planeta. Em 2021, uma análise de quase 90 mil artigos científicos mostrou que mais de 99,9% dos pesquisadores do mundo concordam sobre essas causas e efeitos.
Os altos índices gerais de reconhecimento da mudança do clima podem estar relacionados ao aumento da intensidade, frequência e exposição a eventos climáticos extremos. A pesquisa perguntou se nas últimas semanas o lugar onde o entrevistado mora passou por diferentes tipos de fenômenos desta natureza, e 77% disseram que sim.
Entre esses, o número mais expressivo foi o de pessoas que passaram por calor extremo (65%), seguido de chuva intensa ou tempestade (33%), e seca extrema (29%). Enchentes atingiram 20% dos entrevistados e deslizamentos de terra, 7%.

Um quarto dos respondentes (23%) afirmou não ter vivenciado nenhum destes eventos recentemente.
Para Paulo Artaxo, professor de física da USP (Universidade de São Paulo) e membro do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), vinculado à ONU, no mundo inteiro a população está percebendo que o clima mudou para pior, o que é reforçado pela ocorrência de fenômenos extremos.
“As mudanças climáticas se dão em dois níveis. Primeiro, um lento e gradual: degradação ambiental com o aumento lento da temperatura, redução ou aumento lento da precipitação, o aumento do nível do mar que afeta as áreas costeiras e assim por diante”, explica.
“Um segundo componente é a intensificação dos eventos climáticos extremos, que cada vez mais se tornam muito perceptíveis para a população em geral, causando enormes danos na saúde, na economia e na sociedade em geral”.
Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, que reúne mais de uma centena de organizações ambientais, concorda.
“As pessoas não precisam mais procurar um relatório científico para se informar. Elas abrem a janela de casa, ligam a televisão e as mudanças climáticas estão acontecendo —não são mais uma previsão, são o presente”, diz. “Isso, obviamente, faz com que as pessoas tenham mais capacidade de compreender o que está acontecendo”.
O Datafolha mostra que a escolaridade é um fator que impacta a percepção dos brasileiros sobre o clima. Entre pessoas com educação de nível fundamental, 67% acreditam que as mudanças climáticas são causadas pela humanidade, 26% dizem que elas fazem parte da natureza e 4%, que não existem, Entre aquelas com ensino superior, os números são, respectivamente, 87%, 13% e 1%.
Astrini afirma que os resultados estão relacionados à falta de acesso à informação qualificada e à abundância de fake news disseminadas sobre o tema.
“Nós vivemos em um mundo em que existe desinformação em larga escala e alguns setores são alvos preferenciais de quem provoca a desinformação. O meio ambiente é um deles”, diz. “Em meio ambiente há muito, muito tempo, a gente enfrenta um verdadeiro batalhão —que vem enfraquecendo, mas ainda existe— de negacionismo, de desinformação”.

Também é entre os que passaram menos tempo na educação formal que está a taxa mais alta de descrença nas previsões da ciência sobre as consequências do aquecimento global. Daqueles que estudaram até o ensino fundamental, 43% dizem acreditar que cientistas e ambientalistas exageram sobre os impactos das mudanças climáticas, enquanto na população geral o índice é de 31%.
O nível mais alto de confiança nos especialistas está entre os mais jovens, com 77% dos que têm entre 16 e 24 anos afirmando que não há exagero a respeito do tema; 21% dizem o contrário.
Já entre aqueles com 60 anos ou mais o patamar de descrença está acima da média nacional, com mais de um terço (36%) concordando com a afirmação de que cientistas e ambientalistas exageram ao tratar dos impactos da crise do clima.
“É esperado que os mais jovens e os com mais acesso à informação mostrem maior concordância com as avaliações científicas. Os mais velhos têm a memória de condições mais estáveis e se formaram em um ambiente onde o tema não estava tão difundido, estudado ou documentado”, avalia Mercedes Bustamante, professora do departamento de ecologia da UnB (Universidade de Brasília).
Cruzando os dados da pesquisa, é possível notar, ainda, que aqueles que relatam não terem vivenciado um evento climático extremo no local onde moram são mais propensos a duvidar do parecer científico sobre os impactos do aquecimento global. Neste grupo, 36% das pessoas acham que os especialistas exageram, 61% acham que não e 3% não souberam responder.
A taxa de descrédito cai para 29% entre aqueles que passaram por alguma situação climática extrema recentemente, enquanto 69% deste estrato acha que não há exagero e 2% não soube responder.
*Com informações de Folha de São Paulo
Mudanças no cartão de crédito começam a valer hoje; veja o que muda

A partir desta segunda-feira (1º), os donos de cartão de crédito poderão transferir o saldo devedor da fatura para uma instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação.
É que entra em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) – aprovada em dezembro do ano passado – que busca diminuir o endividamento e melhorar a capacidade de o consumidor se planejar.
A resolução é a mesma que, desde janeiro, limitou os juros do rotativo do cartão de crédito a 100% da dívida. Não estava prevista na lei do programa Desenrola a portabilidade do saldo devedor da fatura que foi aprovada na última reunião do CMN do ano passado.
Operação de crédito
A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos.
A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada).
Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita.
Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.
Transparência
O CMN também aumentou a transparência nas faturas do cartão de crédito. Também a partir de hoje, as faturas deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito.

As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações:
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valor do pagamento mínimo obrigatório;
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valor dos encargos a serem cobrados no período seguinte no caso de pagamento mínimo;
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opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar;
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taxas efetivas de juros mensal e anual;
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e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito.
O CMN também obrigou as instituições financeiras a enviar ao titular do cartão a data de vencimento da fatura por e-mail ou mensagem em algum canal de atendimento. O aviso terá de ser remetido com pelo menos dois dias de antecedência.
Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar informações como:
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lançamentos na conta de pagamento;
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identificação das operações de crédito contratadas;
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juros e encargos cobrados no período vigente;
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valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; e limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.
*Com informações de Uol
Raiff Matos denuncia surgimento de invasão e cobra ação do Poder Executivo

O vereador Raiff Matos (PL) denunciou o surgimento de uma nova invasão na Zona Norte da capital amazonense e cobrou uma ação emergencial do Governo do Estado e da Prefeitura de Manaus. A denúncia foi apresentada durante o pequeno expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta segunda-feira.
“A indústria da invasão acaba de fazer mais uma vítima aqui em Manaus. Sabemos dos prejuízos que essa indústria da invasão tem causado em Manaus, inclusive com a perda de animais silvestres, e não podemos admitir que o poder público fique calado”, declarou Raiff Matos, destacando a importância dessa área verde para a cidade.
Segundo o vereador, a área verde invadida está localizada na Torquato Tapajós, no bairro Terra Nova, atrás dos condomínios River Park, Ametista e Rubi. Raiff disse que foi procurado por diversos moradores que solicitaram seu posicionamento sobre o tema, e ressaltou os prejuízos ambientais e sociais causados pelas invasões.
O vereador Raiff Matos criticou a morosidade tanto do governo do Estado quanto da prefeitura de Manaus em lidar com a questão das invasões. Ele chamou a atenção para a necessidade de uma atuação firme e coordenada por parte das comissões legislativas, especialmente as de Habitação e Meio Ambiente, para combater essa prática criminosa.
“É preciso que nós venhamos aqui como Poder Legislativo, constituído, cobrar através das comissões que nós temos aqui, para que a gente não tenha essa proliferação de invasões dentro da cidade de Manaus”, afirmou.
O vereador destacou que muitas dessas invasões estão ligadas ao crime organizado, afetando diretamente a população que reside nas proximidades das áreas invadidas.
“A população que paga boleto, que paga seus apartamentos, vê a área verde ao redor, no quintal de suas casas, sendo agredida, principalmente com perdas de animais silvestres e com tudo que a invasão traz de prejuízo para a cidade de Manaus”, disse o vereador.
Raiff Matos anunciou que vai encaminhar, hoje, ofícios às comissões responsáveis na CMM e também às secretarias do governo do Estado e da Prefeitura de Manaus, solicitando ações imediatas para remover as invasões.
“Estarei encaminhando hoje ofícios para todas as comissões responsáveis aqui dessa casa, assim como também estarei encaminhando ofícios para as secretarias do estado, do governo do estado, assim também como da prefeitura, para que eles possam de alguma forma retirar os invasores porque tem prejudicado o entorno, a moradia, a qualidade de vida ali do entorno dessa área verde”, concluiu.
Suprema Corte dos Estados Unidos concede imunidade parcial a Trump
Por 6 votos a 3, a Suprema Corte do Estados Unidos decidiu, nesta segunda-feira, 1º, que o ex-presidente Donald Trump é imune a acusações criminais relacionadas às tentativas de reverter os resultados das eleições de 2020.
O tribunal considerou que ex-presidentes têm imunidade absoluta para os seus principais poderes constitucionais. A medida, porém, é válida apenas para atos oficiais, ou seja, ações tomadas em relação ao seus poderes constitucionais.
Mais cedo, em sua rede social, Trump afirmou que a decisão era importante.”É uma decisão grande, que pode afetar o sucesso ou o fracasso de nosso país nas próximas décadas. Queremos um país grande, não um fraco, decadente e ineficaz. Imunidade presidencial forte é uma necessidade”, publicou.
A decisão não concede imunidade automática para Trump, mas aponta que ex-presidentes dos EUA têm direito a pedi-la. Com isso, o caso deve voltar a tribunais de 2ª instância, que terão de julgar se Trump é imune em cada um dos três processos nos quais é réu: suborno em compra de silêncio de atriz pornô, apropriação de documentos sigilosos que tratam da segurança nacional dos EUA e interferência eleitoral na Geórgia.
Decisão
O presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, anunciou a decisão em nome da maioria conservadora de seis juízes da corte. Os três magistrados progressistas do tribunal divergiram. A decisão foi tomada no âmbito de um recurso de Trump contra a sentença de uma corte inferior que rejeitou sua alegação de imunidade.
Trump enfrentará o atual presidente democrata e candidato à reeleição Joe Biden no dia 5 de novembro, em uma revanche da disputa eleitoral de quatro anos atrás. O trâmite lento do caso na Suprema Corte já ajudou Trump ao tornar improvável que qualquer julgamento relacionado a essas acusações possa ser concluído antes da eleição.
*Com informações de Terra
Dá delegacia? Perde réu primário? O que acontece se for pego com maconha
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Com a medida, o porte de droga para consumo passará a ser um ilícito administrativo. O significado do termo figurou como um dos assuntos mais pesquisados no Brasil após a decisão, segundo dados do Google Trends.
Ao proferir o resultado, o presidente Luís Roberto Barroso explicou que o porte para consumo pessoal não é considerado crime, mas sim ato ilícito sem natureza penal.
Entenda o que muda
O ilícito administrativo é uma conduta proibida, mas não é tratada pelo direito penal, e sim pelo direito administrativo, explica o advogado Emílio Figueiredo, cofundador da Rede Reforma.
A corte definiu que a quantidade de 40 gramas de maconha ou 6 plantas fêmeas é a máxima permitida para que uma pessoa seja considerada usuário de drogas e não traficante.
Ou seja, estar com a quantidade descrita não é um crime, mas uma infração, como as de trânsito. “Um exemplo é a lei do fumo que não criminaliza o uso do tabaco, mas diz que é ilícito fumar em local não permitido”, explica o advogado.
O STF determinou, no entanto, que o usuário deve ser encaminhado para delegacia. No local, deve ser feita a pesagem da maconha encontrada por agentes policiais. Como não tem caráter penal, quem for abordado com a droga (desde que até 40 g) não perde a condição de réu primário.
“Foi um ponto pacífico nesse julgamento que o usuário não pode ser tratado como criminoso. Já havia jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o porte de maconha não gerar a perda do réu primário.” afirmou Emílio Figueiredo, advogado
Qual a punição então? Segundo Figueiredo, pessoas que cometem ato ilícito administrativo podem receber alguma advertência ou ter de passar por um curso educativo.

O advogado criminalista Leandro Gesteira, professor de direito penal da Escola dos Magistrados da Bahia, reitera o entendimento. “Mesmo quando era considerado crime, tanto o STJ quanto o STF já haviam definido que as condenações dos usuários de drogas não configurariam reincidência.”
“Se antes quando era crime já era assim, com mais razão ainda o usuário de droga não perde a primariedade.” afirmou Leandro Gesteira, advogado criminalista.
*Com informações de Uol
Lei reconhece o Eco Festival do Peixe-boi de Novo Airão como patrimônio cultural imaterial do Amazonas
O Eco Festival do Peixe-boi, realizado anualmente no município de Novo Airão, no Estado do Amazonas, é um dos eventos mais tradicionais e vibrantes da região. Desse modo, o deputado estadual Cristiano D’Angelo (MDB) é autor da Lei nº 6.717, de 4 de janeiro de 2024, que declara como patrimônio cultural de natureza imaterial do Amazonas o Eco Festival do Peixe-boi de Novo Airão.
Cristiano D’Angelo destaca a importância do reconhecimento e valorização cultural de um evento que é uma das maiores manifestações culturais do Estado. “O Eco Festival do Peixe-boi não só destaca a rica biodiversidade da Amazônia, mas também promove a conscientização sobre a importância da preservação do peixe-boi, um dos animais mais emblemáticos e ameaçados da região”, afirmou o parlamentar.
Localizado a 180 quilômetros de Manaus, Novo Airão é conhecido por suas praias fluviais de areias brancas e pela fabricação de barcos, destacando-se pela beleza da cidade e riqueza natural. Debruçada à margem do rio Negro, a cidade abriga um dos mais ricos e importantes ecossistemas da Amazônia.
Desde o final da década de 80 e início da década de 90, o Eco Festival do Peixe-boi é realizado no município. O evento tem como protagonistas o Grêmio Recreativo Folclórico e Cultural Peixe-boi Anavilhanas (verde e branco) e o Grêmio Recreativo Folclórico e Cultural Peixe-boi Jaú (verde e preto), em um embate cujas temáticas invocam elementos da natureza, mitos e lendas no ritual cênico e de cantos em defesa da preservação da Amazônia.
Segundo o deputado Cristiano D’Angelo, o festival não é apenas uma festa, mas uma verdadeira manifestação de amor e respeito pela fauna e flora. “Torná-lo patrimônio imaterial é garantir que as futuras gerações possam continuar celebrando e aprendendo com essa rica tradição”, ressalta.
Reconhecendo a importância do evento para a identidade cultural do Amazonas, o deputado Cristiano D’Angelo, autor da propositura, oficializa através dela o festival como uma celebração protegida e incentiva ainda mais a sua continuidade e crescimento.
Eco Festival do Peixe-boi em Novo Airão: Uma celebração cultural
O Eco Festival do Peixe-boi é realizado pela Prefeitura de Novo Airão, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Eventos (Semuc) e Inovação, Indústria, Comércio e Turismo (Semintur) do município. Este ano será a 25ª edição do festival.
“O Eco Festival do Peixe-boi de Novo Airão é mais do que um evento festivo, é uma poderosa ferramenta de educação ambiental e preservação cultural. Através dele, o Amazonas mostra a importância da conservação dos seus recursos naturais e da valorização das suas tradições. Com a Lei de minha autoria, o festival se consolida ainda mais como um marco na defesa do meio ambiente e na promoção da cultura amazônica”, enfatizou Cristiano D’Angelo.
Boi Caprichoso apela em favor da proteção da floresta, na última noite no Bumbódromo

O Boi Caprichoso fechou a última noite do 57º Festival de Parintins, organizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, no domingo (30/06), levando para a arena o apelo contundente em favor da proteção da floresta e dos povos originários, a partir do tema “Saberes, o Reflorestar das Consciências”.
O presidente do Conselho de Artes do Caprichoso, Ericky Nakanome, fez um balanço das duas últimas noites de apresentações do festival e disse acreditar que o que foi levado para a arena superou as expectativas.
“Tivemos duas noites maravilhosas, uma noite mais nervosa por ser a primeira noite, uma noite ontem que superou todas as nossas expectativas e hoje a gente acredita, nós que abrimos o festival, queremos encerrar o festival com a melhor energia possível” comentou Nakanome.
A primeira alegoria foi ‘Lenda Amazônica’, apresentando ao público a história do povo Macurap, que enfrentou uma grande alagação e teve a missão de proteger o povo da floresta. A obra do artista Alex Salvador foi destaque, com efeitos e detalhes, transformando a arena numa grande floresta.
Dando ênfase aos saberes tradicionais e crenças populares, o item ‘Figura Típica Regional’, concebida pelos artistas Makoy Cardoso e Nei Meireles, levou para o bumbódromo os Sacacas, Curadores da Floresta, que retrataram o poder da cura das ervas medicinais que ultrapassam os limites da ciência.
Ao longo da apresentação, o bumbá azulado deu destaque para as emergências climáticas, com a presença de líderes indígenas como Vanda Witoto. O espetáculo foi encerrado com o Ritual Indígena, entoado por Awa Guajá – A Oferenda e Sacaca.
Para o tripa do Boi Caprichoso, Alexandre Azevedo, o bumbá azul fez um trabalho comprometido com a realidade e a expectativa para o título de tricampeão aumentou na última noite. “Sempre na humildade, mas esperando. A gente está fazendo um trabalho que todo mundo está vendo, que é digno de um título do festival. Então vamos esperar, se Deus quiser, vem para o curral Zeca Xibelão esse título” disse Alexandre.
A emoção também tomou conta da empresária Lilian Reis, torcedora do boi azul há 28 anos. Ela vivenciou de perto estar no meio da galera, pontuando como item 19 no Festival de Parintins. Da arquibancada, a torcedora fez a sua avaliação.
