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Mais de 90% do desmatamento da Amazônia é para abertura de pastagem, aponta MapBiomas

A abertura de pastagem foi a principal finalidade do desmatamento da Amazônia entre 1985 e 2023, aponta uma nova análise da rede MapBiomas, que analisou imagens de satélite do período. De acordo com os dados, uma fatia total de 14% da Amazônia era pasto no ano passado.
Segundo os pesquisadores, em todos os anos da série histórica, mais de 90% das áreas desmatadas na Amazônia tiveram como primeiro uso a pastagem, sendo que uma parcela foi posteriormente usada para agricultura ou se regenerou (veja detalhes adiante). Nos 39 anos analisados, o crescimento da área de pastagem no bioma quase quintuplicou, passando de 12,7 milhões de hectares para 59 milhões de hectares. A expansão chega a 46,3 milhões de hectares, superando o território da Suécia.
Já o desmatamento diretamente relacionado com a agricultura teve seu ápice em 2004, com 147 mil hectares desmatados de forma direta para uso agrícola, porém caiu drasticamente nos anos seguintes, influenciado diretamente pela moratória da soja, afirma o MapBiomas, se referindo ao acordo comercial que estabelece o compromisso de não comprar essa commodity quando produzida em áreas desmatadas da Amazônia. O monitoramento das lavouras fica a cargo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Considerando a Amazônia Internacional, que engloba o Brasil e também Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname, o bioma perdeu 88 milhões de hectares de florestas entre 1985 e 2023, aponta o MapBiomas, uma área maior que o Chile e mais de duas vezes o território do Paraguai.
“A pastagem é o uso do solo mais comum no bioma, muitas vezes a área é desmatada para especulação imobiliária, visando um lucro futuro com a venda da terra, e a atividade de pastagem é a forma mais fácil de comprovar o uso desse território.” disse Luis Oliveira, pesquisador do Imazon e da equipe Amazônia do MapBiomas
Agropecuária avançou sobre áreas úmidas, diz relatório
As pastagens avançaram também sobre as áreas úmidas do bioma, que perderam 3,7 milhões de hectares entre 1985 e 2023, o que representa -5,65%. Desse total, 3,1 milhões de hectares foram convertidos em pastagem, e 441 mil hectares foram transformados em áreas agrícolas.
“Quando analisamos o que foi mapeado como superfície de água na Amazônia nesses 39 anos, observamos um aumento de área que é ocasionado pela criação de corpos hídricos antrópicos, como barragens e reservatórios na região. Porém, se ampliarmos a análise para todas as classes úmidas (Água, Floresta Alagável e Campo Alagado), nota-se uma tendência de redução das áreas úmidas na Amazônia, o que pode já ser um forte indício de mudanças climáticas no bioma”, aponta o pesquisador do Imazon e da equipe Amazônia do MapBiomas, Luis Oliveira.
No Tocantins amazônico, 74% virou pasto
Os três estados com maior expansão de pastagem no período (analisando somente a porção de área dos estados dentro do bioma) são Tocantins (de 33% para 74% da área do estado inserida na Amazônia), Maranhão (de 14% para 48%) e Rondônia (de 6% para 39%).

Esses são também os estados com menor proporção de vegetação nativa no bioma, com 21%, 46% e 59% de cobertura remanescente, respectivamente.
No caso da região conhecida como Amacro (Amazonas, Acre e Rondônia), a área de pastagem aumentou 11 vezes – uma expansão de 6,9 milhões de hectares, ou a quase totalidade dos 7 milhões de hectares de vegetação nativa que foram perdidos entre 1985 e 2023.
“Os dados do MapBiomas mostram que as áreas com menor perda de vegetação nativa são as que estão sob algum regime de proteção, como Territórios Indígenas e Unidades de Conservação. Os estados com menor proporção de vegetação nativa tendem a ser os com menos territórios protegidos e com economia com predominância de atividades agropecuárias.” afirmou Luis Oliveira, pesquisador do Imazon e da equipe Amazônia do MapBiomas.
Desmatamento na Amazônia (1987-2020)
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77% virou pasto e assim permaneceu
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12% foi pastagem e voltou a ser vegetação nativa
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8% foi pastagem e passou a área de agricultura
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2% foi dedicado à agricultura e permaneceu assim
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0,15% foi usado para agricultura e depois virou pastagem
Área agrícola cresceu 47 vezes entre 1985 e 2023
A agropecuária na Amazônia cresceu 417% em 39 anos, afirma o levantamento do MapBiomas. No caso específico da agricultura, o aumento de área no bioma no período foi de 4.647%, ou 47 vezes, passando de 154 mil hectares para 7,3 milhões de hectares.
A quase totalidade (97%) da área agrícola mapeada na Amazônia é de lavouras temporárias, com predomínio da soja, modalidade que responde por 80,5% do total.
Em 2023, a soja ocupava 5,9 milhões de hectares no bioma. A área de cana-de-açúcar aumentou progressivamente, observa o relatório, passando de 192 hectares em 1985 para mais de 90 mil hectares em 2023, ou 1,23% do total da área agrícola no bioma.
A área dedicada à silvicultura aumentou de 3,2 mil hectares em 1985 para 360 mil hectares em 2023, um aumento de mais de 110 vezes em 39 anos.
Amazônia perde 14% de vegetação nativa em 39 anos
No período analisado, foram perdidos 55,3 milhões de hectares (-14%) de vegetação nativa na Amazônia, ou 14% do total. Os estados com maior cobertura de vegetação nativa são Amazonas e Amapá, com 95% cada, e Roraima, com 93%.

Segundo análise do MapBiomas, 50,4 milhões de hectares desmatados eram de formação florestal, que foi o tipo de cobertura da terra que mais perdeu área nesse período, passando de 336 milhões de hectares em 1985 para 285,8 milhões de hectares em 2023. Com isso, no ano passado 81,3% da Amazônia eram cobertos por vegetação nativa.
“A continuidade dessa perda pode levar a região ao chamado ponto de não retorno”, alerta Jailson Soares, pesquisador do Imazon e da equipe Amazônia do MapBiomas. “Nesse estágio, o bioma amazônico perderia sua capacidade de manter funções ecológicas essenciais e de se recuperar de distúrbios como queimadas e exploração madeireira, resultando em uma degradação irreversível da floresta.”
A área de vegetação secundária, que foi desmatada anteriormente e que está em processo de regeneração, vem crescendo a uma média de 0,55 milhão de hectares por ano e já responde por 2% da vegetação nativa do bioma (8,1 milhões de hectares em 2023).
“A Amazônia tem influência na precipitação [chuvas] em outras regiões do Brasil, através da evapotranspiração que forma os “rios voadores”. O desmatamento no bioma através do avanço da agropecuária enfraquece esse transporte de vapor d’água para outras regiões, agravando ainda mais a crise climática que vivemos.” afirmou Luis Oliveira, pesquisador do Imazon e da equipe Amazônia do MapBiomas
*Com informações de Um Só Planeta
Centro de Manaus: em novo mandato, David anuncia construção de moradias, e fomento turístico
Candidato à reeleição, o prefeito David Almeida (Avante) anunciou melhorias para a área histórica e comercial do Centro de Manaus em novo mandato, como a ampliação do festival Sou Manaus, o asfaltamento de ruas, o retorno do bondinho no perímetro da Praça da Matriz, a instalação de aquário com peixes da Amazônia na orla e a construção de 4 mil moradias.
Em reunião na Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus) com empresários e lojistas do Centro, o prefeito afirmou que “tudo isso está nos três pilares do projeto ‘Nosso Centro’”, que são “atrair pessoas, oferecer serviços e atrair negócios e ocupar o Centro com habitações”.
“O que queremos, na realidade, é dar vivacidade ao nosso Centro Histórico e Comercial, afinal, a Manaus do futuro passa por um Centro vivo”, complementou o vice na chapa, Renato Junior (Avante).
A intenção de disseminação do Manaus Passo a Paço ocorre após o atual chefe do Executivo Municipal ter constatado o impacto que o evento tem a nível estadual. “É o maior evento cultural do Amazonas”, afirmou.
“Transformamos o Passo a Paço em algo grandioso, até maior que o Festival de Parintins”, destacou. “Em noite do Sou Manaus, nós tivemos 180 mil pessoas, ou seja, uma noite do Sou Manaus atrai três vezes mais pessoas que o Festival de Parintins”, comparou.
Pleitos da CDL
A CDL apresentou como pleito o recapeamento das ruas Marechal Deodoro, Guilherme Moreira, Marcílio Dias e Dr. Moreira. “Já asfaltamos 95% das ruas do Centro. Creio que até o Natal, conseguiremos atender pelo menos duas dessas ruas pleiteadas”, garantiu David.
Em quase quatro anos de gestão, o prefeito afirmou que investiu quase “R$ 41 milhões em infraestrutura no Centro”. Conforme a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), foram recuperados 2 mil metros de calçada, 400 metros de meio-fio, 580 metros de sarjeta, além da limpeza e desobstrução de 1,2 mil caixas coletoras.
A gestão ainda fez operações tapa-buracos em 6,2 mil metros quadrados e substituiu 385 metros de tubos de drenagem. “Também atuamos na colocação de tampas de concreto, atendemos chamados para fazer manutenção em drenagens profundas e assentamento de grades de proteção, além de serviços nas feiras e mercados”, elencou David.
“Também estamos reformando a Feira da Manaus Moderna e a Feira da Banana”, complementou o prefeito de Manaus.
Alfabetização entre indígenas aumenta em 12 anos, mas é menor do que taxa nacional
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 4, os dados do “Censo Demográfico 2022: Indígenas: Alfabetização, registros de nascimentos e características dos domicílios, segundo recortes territoriais específicos: Resultados do universo”. Segundo o estudo, a taxa de alfabetização entre indígenas com 15 anos ou mais aumentou nos últimos 12 anos, mas ainda apresenta grandes disparidades em relação à população geral.
Em 2010, a taxa de alfabetização indígena era de 76,60%, subindo para 84,95% em 2022, enquanto a taxa de analfabetismo caiu de 23,40% para 15,05% no mesmo período. Entretanto, a alfabetização entre indígenas que vivem dentro de terras indígenas é ainda mais baixa. Em 2022, apenas 79,20% dessa população era alfabetizada, embora essa taxa represente um avanço em relação aos 67,70% registrados em 2010. A taxa de analfabetismo dentro de terras indígenas caiu de 32,30% em 2010 para 20,80% em 2022, evidenciando uma melhora, mas ainda muito superior à média nacional.
Para efeito de comparação, a taxa de alfabetização da população brasileira de 15 anos ou mais foi de 93% em 2022, uma alta em relação aos 90,38% registrados em 2010. A taxa de analfabetismo, por sua vez, caiu de 9,62% para 7% em 2022.
O IBGE também levantou dados específicos sobre a alfabetização entre homens e mulheres. Em 2022, a taxa de alfabetização entre homens indígenas foi de 85,68%, enquanto entre as mulheres foi de 84,26%. A taxa de analfabetismo foi de 14,32% entre os homens e de 15,74% entre as mulheres.
Em 2010, as taxas eram consideravelmente mais baixas, com 77,99% de alfabetização entre homens e 75,19% entre mulheres, resultando em 22,01% e 24,81% de analfabetismo, respectivamente.
Ao considerar a população que vive em terras indígenas, essa diferença aumenta: a taxa de alfabetização foi de 81,88% entre homens e 76,37% entre mulheres em 2022, com taxas de analfabetismo de 18,12% e 23,63%, respectivamente. Em 2010, esses números eram ainda mais preocupantes, com apenas 70,26% de alfabetização entre homens e 64,90% entre mulheres, e taxas de analfabetismo de 29,74% e 35,10%.
Registros de nascimento
Em 2022, a maioria da população até 5 anos de idade teve seus nascimentos registrados em cartórios, com uma taxa geral de 99,26%. No entanto, entre a população indígena, essa taxa foi significativamente menor, atingindo 89,12%, enquanto a população indígena em terras indígenas apresentou um registro ainda mais baixo, com 85,53%.
O registro por meio do Registro de Nascimento de Acompanhamento (RANI) foi de apenas 0,7% para a população total, mas 4,97% para indígenas e 5,51% entre aqueles que vivem em terras indígenas. O percentual de crianças até 5 anos sem registro de nascimento foi de 0,51% na população geral, subindo para 5,42% entre indígenas e 8,34% em terras indígenas. A categoria “não sabe/ignorado” também foi maior entre os indígenas, com 0,49% no total e 0,63% em terras indígenas.

Características dos domicílios
De acordo com o Censo 2022, do total de 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes, 630.428 possuem pelo menos um morador indígena, representando 0,87% do total.
“São indígenas 73,44% dos moradores em domicílios particulares ocupados onde reside pelo menos uma pessoa indígena, denotando que a população indígena reside em domicílios com baixa heterogeneidade étnica entre os moradores”, acrescenta o estudo.
Em relação ao tipo de residência, mais de 99% dos domicílios com moradores indígenas são particulares permanentes. A maioria dos indígenas reside em casas, totalizando 91,93%, enquanto entre aqueles que vivem em terras indígenas a taxa é de 91,40%.
A porcentagem de indígenas que moram em casas de vila ou em condomínios é de apenas 1,11%, e 0,15% entre aqueles que habitam em terras indígenas. Apenas 3,51% dos indígenas vivem em apartamentos, e 0,02% entre os que habitam terras indígenas.
Outro dado do levantamento é que 0,26% dos indígenas habitam em casas de cômodos ou cortiços, com a taxa de 0,21% entre os que vivem em terras indígenas. A proporção de indígenas vivendo em habitações sem paredes ou malocas é de 3,10%, com esse número subindo para 8,15% entre os que residem em terras indígenas.
*Com informações de Terra
Em Manaus, Corpo de bombeiros já resgatou mais de 500 animais neste ano

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) resgatou, entre janeiro e setembro, 512 animais em áreas urbanas de Manaus, sendo a maioria deles espécies silvestres como cobras, bichos-preguiça e porcos-espinhos. O trabalho de busca e resgate de animais é uma das modalidades de atuação da corporação.
De acordo com o Centro de Operações Bombeiro Militar (Cobom), neste ano, houve um aumento no número de ocorrências deste segmento atendidas na capital. Entre janeiro e setembro foram resgatados 512 animais. Já no mesmo período em 2023, foram registradas 377 ocorrências de resgate de animais.
“Nós temos atendido muitas ocorrências de animais peçonhentos, também jacarés, preguiças, que saem do habitat deles em direção ao centro urbano muitas vezes para procurar alimento, água, que neste momento está mais escasso por conta da estiagem”, relatou coronel Reinaldo Menezes, subcomandante-geral do CBMAM.
No último sábado (28/09), o Corpo de Bombeiros realizou o resgate de uma cobra que estava na pista de skate da Ponta Negra, na zona oeste da cidade. Após ser retirada, foi realizada a soltura dela em área de mata.
Outro caso que repercutiu recentemente foi de um macaco resgatado, quando ele tentava fugir de um incêndio. Na ocasião, os bombeiros fizeram o procedimento de reanimação do animal, que havia inalado muita fumaça. Após o procedimento de primeiros socorros, o pequeno macaco reagiu e posteriormente foi solto em área de mata para retornar ao habitat natural.
“Ao detectar a presença de animal silvestre seja em casa, na rua ou qualquer área fora do habitat natural, a nossa orientação é para que a pessoa mantenha uma distância segura e ligue imediatamente para o 193. A partir disso, enviaremos uma equipe, que fará o resgate. Para o Corpo de Bombeiros todas as vidas importam e preservar a nossa fauna é uma das principais missões”, concluiu coronel Reinaldo Menezes.
Conselheiros do TCE-AM são homenageados na exposição fotográfica “Notáveis da Justiça”
O Museu do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) inaugurou a exposição “Notáveis da Justiça”, assinada pelo fotógrafo Wesley Andrade. A mostra, que destaca grandes nomes da Justiça amazonense, teve entre os homenageados a conselheira-presidente Yara Amazônia Lins e o conselheiro-corregedor Josué Cláudio Neto, ambos reconhecidos por suas contribuições significativas ao Tribunal e à sociedade amazonense.
Durante a cerimônia, a conselheira Yara Amazônia Lins expressou sua gratidão pela homenagem. “Me senti honrada de ter sido homenageada e fazer parte de todas essas personalidades. Essa exposição é um marco que valoriza o trabalho de todos que atuam com ética e responsabilidade na Justiça”, afirmou a conselheira, ao enaltecer o trabalho do artista, destacando sua sensibilidade em captar a essência dos homenageados por meio da fotografia.
A exposição, instalada no Museu do TCE-AM, celebra figuras proeminentes da Justiça no Amazonas, por meio de retratos e biografias. Além dos conselheiros do TCE-AM, desembargadores, procuradores, juízes e advogados que contribuíram significativamente para a sociedade também foram reconhecidos.
Wesley Andrade, o fotógrafo responsável pela mostra, explicou que o processo de criação envolveu grande cuidado para garantir que os retratos fossem fiéis à personalidade de cada homenageado.
“A ideia era fazer com que o trabalho fosse autêntico, que as pessoas reconhecessem a essência de cada um ao olhar os retratos,” comentou Andrade, que também revelou que a exposição passará por outros locais, como o Ministério Público do Amazonas.
A mostra “Notáveis da Justiça” é mais uma das obras marcantes de Wesley Andrade, que tem se destacado ao longo de sua carreira com o estilo portrait. Em sua trajetória de mais de 25 anos na fotografia, Andrade procura retratar com autenticidade a história e a essência de personalidades notáveis, tanto em exposições anteriores como “Elas 2024” quanto em trabalhos fotográficos para campanhas publicitárias e revistas de renome.
A exposição ficará acessível ao público ao longo da semana, permitindo que todos possam apreciar o trabalho de Andrade e as histórias de vida daqueles que atuam pela Justiça.
Kim Jong-un ameaça usar arma nuclear contra Coreia do Sul após provocação
O líder Kim Jong-un ameaçou usar armas nucleares para destruir a Coreia do Sul após o país falar que pode “esmagar” o Exército norte-coreano. A informação é da mídia estatal.
Kim afirmou que não hesitaria em usar todas as forças ofensivas do país, incluindo armas nucleares, se provocado. “Se tal situação ocorrer, a existência de Seul e da República da Coreia será impossível”, disse o líder norte-coreano, segundo a Agência Central de Notícias da Coreia.
A fala ocorre após o presidente sul-coreano dizer que pode dar uma resposta “determinada e esmagadora” se for atacado. “Este dia marcará o fim do regime norte-coreano”, declarou Yoon Suk Yeol em discurso para militares na terça (1º).
“O regime norte-coreano deve se libertar da ilusão de que armas nucleares os protegerão”, acrescentou Yoon, que ressaltou os EUA como o principal parceiro militar do país. Em resposta, Kim Jong-un chamou Yoon de “fantoche” que se gabou de seu poderio militar às portas de um país que tem armas nucleares.
A troca de ameaças acontece em um momento de tensão entre os países. A mídia estatal norte-coreana divulgou imagens de Kim visitando uma instalação de enriquecimento de urânio, que produz materiais nucleares. Nesta semana, o presidente Yoon Suk Yeol exibiu o míssil balístico mais poderoso de Seul e outras armas projetadas para deter a força norte-coreana.
No início do ano, a Coreia do Norte anunciou que não vai mais tentar a reunificação com a Coreia do Sul e se aproximou da Rússia, uma potência nuclear. A parceria aprofundou preocupações entre países do Ocidente.
*Com informações de Uol
Janaina Jamilla aparece entre os favoritos do Avante e atribui sucesso a propostas sérias
A candidata do Avante a uma das vagas na Câmara Municipal de Manaus afirma que parte do sucesso na campanha eleitoral é resultado da identificação com o cidadão em temas que nem sempre são destacados por políticos. Janaina Jamilla afirma que o respeito à família e propostas bem definidas para Manaus despertaram o interesse e a confiança do eleitor. Em entrevista ao Portal do Generoso, a candidata fala sobre sua vida pessoal, família, trajetória profissional e, claro, sobre projetos que pretende defender no Legislativo Municipal, caso seja eleita. Confira a entrevista.
Filha do seu Romário e da dona Rosenilda Santos, irmã do Paulo Henrique, Graciele e do Júnior, Janaina Jamilla é empreendedora desde os 18 anos. Janaina Jamilla afirma que sempre buscou realizar seus sonhos, colocando sua identidade, humildade e o senso de responsabilidade com a família acima de tudo.
Mãe do Lucas (23), Yasmin (19) e do João (10), precisou de muita coragem e determinação em diversas situações que, segundo Janaina, despertaram uma força que nem ela mesma sabia que tinha.
“Em 2006, meu primogênito Lucas, aos cinco anos de idade, passou por um procedimento cirúrgico, após inúmeras complicações e intercorrências. Acordando dias depois de um estado de coma sério, perdeu funções neurológicas e cognitivas. Daquele momento em diante aconteceu um divisor de águas em minha vida. Voltou para casa, naquele momento uma criança com deficiências múltiplas. Com muita fé em Deus, coragem e amor, eu tive que me reinventar e lutar. Lutar pelo meu filho era o que me motivava e me motiva até hoje. Foram inúmeros procedimentos de saúde e anos de reabilitação, buscando dar uma melhor qualidade, para ele. Hoje, Lucas tem 23 anos, necessita de cuidados essências diários para sua sobrevivência e para ter uma boa qualidade de vida, o amor que me sustenta todos os dias’, conta emocionada.
Como muitas mães, que precisam sustentar sua família e cuidar dos seus filhos, eu também precisei largar meu emprego no Distrito Industrial, para ajudar e apoiar meu filho Lucas, que precisava de inúmeros cuidados, naquele momento em diante eu tive que me reinventar. E, passei a empreender no ramo de venda roupas femininas, transformando a sala da minha casa em loja. Em 2008, com graça de Deus, na Cidade Nova (avenida Timbiras), tive a primeira loja física inaugurada, continua Jamila em seu depoimento.
Com o passar dos anos, a vida seguiu seu curso e me tornei mãe de mais dois filhos (Yasmin, João). E, em 2010, fiquei viúva e vi mais uma vez minha vida mudar drasticamente. Agora com três filhos, passando por dificuldades físicas e financeiras, reuni forças, confiança em Deus e tive que recomeçar, recalcular a rota da vida, pois desistir nunca foi uma opção. E sempre buscando o melhor para minha família, fui mais uma vez a luta e trabalhei, me reinventei e com uma veia empreendedora e determinação foram cruciais para construir, fortalecer e ampliar minha carreira no ramo de venda como sacoleira, apesar das adversidades.
Em 2014, já com muito trabalho como sacoleira e mais sete anos de dedicação e responsabilidade em levar ótimos produtos as minhas clientes, resultaram em cinco lojas espalhadas pela cidade e mais de 60 colaboradores, marcando um tempo de gratidão a Deus, soma de esforços pessoais e profissionais de todos que comigo me ajudaram a reinscrever mais esses importantes capítulos da minha vida.
Em 2022, um novo capítulo da minha vida pessoal e profissional passou a ser escrito, e hoje o Maison Janaína Jamilla é uma referência em Manaus. Um grande sonho. Um sonho sonhado com minha família, amigos e grandes parceiros. Atualmente Maison Janaína Jamilla se tornou uma referência de loja, uma vitrine que encanta, que atende a todos os públicos e estilos, com muita elegância, moda e qualidade dos produtos que entregamos para as clientes, isso me enche de orgulho e me motiva cada a dia a continuar trabalhando e inovando na gestão empreendedora que sempre me sustentou, e sobretudo, com muita humildade, fé e confiança em Deus.
Em 2024, encaro mais um novo desafio na minha vida pessoal e profissional, entrar para fazer parte da política. Reconheço a importância da participação e contribuição para a vida pública. Quero participar para trabalhar uma política macro que atenda as mulheres empreendedoras, as mães que muitas vezes precisam deixar seus empregos/trabalhos para se dedicar aos cuidados dos seus filhos e também influir junto aos projetos que atendam as demandas das pessoas com deficiências e a acessibilidade, tão necessária para exercer o direito de ir e vir com segurança e participação social do segmento.
Como proposta de trabalho e atuação na CMM, pretendo priorizar o diálogo com os segmentos sociais e as instituições e propor a implementação de planos e projetos no âmbito das políticas públicas que proporcionem a garantir dos direitos sociais, a igualdade de oportunidades, ampliação de emprego e renda, saúde e educação. Dentre as propostas elegemos metas prioritárias para o nosso mandado, a saberem:
– Criação da Secretaria Municipal dos Direitos da Mulher.
– Criação do Programa Mulher Empreendedora Manauara.
– Criação do Programa Saúde da Mulher.
– Trabalhar para implementar a Lei 1.170, de 28/11/2027, que trata da Política Municipal de Atenção à pessoa com Deficiência.
– Criação do Programa Acessibilidade Manauara – Atender as PcD.
– Instituir a Rede Privada do SUAS de Atenção à Pessoa com Deficiência, com finalidade de apoiar, fortalecer, articular e cofinanciar, por meio das Organizações da Sociedade Civil os serviços socioassistenciais destinados as pessoas com deficiência e suas famílias, de forma a garantir inclusão, cidadania aos usuários da assistência social, de acorde com as normas atinentes as políticas de inclusão e com base na Lei nº 13.019/2014.
– Ampliar o número de vagas nas creches para atender crianças com deficiência.
– Ampliar o número dos transportes “transportas” para atender as demandas das pessoas com deficiência frente aos serviços ofertados em prol da reabilitação.
– Criação de Lei que determine que todos os vereadores destine valor para o Fundo Municipal de Apoio à Pessoa com Deficiência.
– Trabalhar educação inclusiva como prioridade na educação básica.
– Ampliar e descentralizar para as Zonas Norte e Leste, os atendimentos do Espaço de Atendimento Multidisciplinar ao Autista Amigo Ruy – EAMAAR. Tem como objetivo realizar atendimento integral em Educação, Assistência Social e Saúde, a nível ambulatorial, a faixa etária a partir de 6 meses a 14 anos de idade com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autismo – TEA e /ou quem não tem diagnóstico, de acordo com o Decreto Municipal nº 0687, de 03/11/2010.
– Criação de Centro Municipal de Equoterapia para atender as PcD/TEA. Os serviços e atendimentos visam proporcionar qualidade de vida e melhorar as funções neurológicas e motoras das crianças e adolescentes.
Janaina Jamilla afirma que seu compromisso com as propostas que elegeu para defender é uma forma de apoiar outras mulheres que desejem aprimorar sua atuação como empreendedoras, ou iniciar novas atividades na área. “Vou levar muito a sério esses compromissos, exatamente porque já passei por dificuldades e sei o quanto o apoio de um vereador na formulação de leis pode ser decisivo para a vida das pessoas em Manaus. Meu número na urna é 70555. Prometo honrar a confiança de cada eleitor”, defende Janaina.
Com informações da assessoria