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‘Todo mundo indo de verde’: por que Thiaguinho quer fãs vestindo essa cor?

Em 2024, Thiaguinho encontrou a trilha-sonora de uma jornada de boas-novas intitulada “Sorte”, seu projeto de músicas inéditas lançado em duas partes. E escolheu a cor verde para simbolizar esse momento.
Pela primeira vez, o cantor vai apresentar ao público esse novo trabalho de maneira completa, neste sábado (6), no Espaço Unimed, em São Paulo. “Eu lancei a primeira parte no início do ano e agora, estou lançando a segunda parte. Na verdade, os dois EPs viram um álbum só com 18 canções inéditas. Faz um tempo que eu não lançava um trabalho totalmente inédito”, disse Thiaguinho.
“Esse é um show muito esperado por mim. O show em São Paulo será o primeiro que eu vou cantar todas as músicas do ‘Sorte’. É um show muito emocionante e eu também estou muito empolgado para poder cantar essas músicas novas.” afirmou Thiaguinho.
E Thiaguinho deu um spoiler sobre a participação especial no show em SP. “O Billy SP canta comigo ‘Em Busca da Minha Sorte’, e vai ser a primeira vez que a gente vai cantar ao vivo e já com a música na boca da galera. Vai ser um momento bem bonito!”
O músico revelou que “Em Busca da Minha Sorte” é a maior surpresa do álbum até o momento. “É uma música de motivação, uma música que tem curado almas. Eu estou muito feliz! Essa música toca as pessoas de uma maneira muito especial.”
Para Thiaguinho, a cor verde representa a sorte. O cantor pede para caprichar no look verde e se preparar para uma noite de “pura energia” neste sábado (6), em São Paulo. “Eu peço para as pessoas irem de verde, porque é a cor da sorte. Tá lindo ver todo mundo indo de verde! Sem dúvidas, vai ser um show bem emocionante para quem for.”
Thiaguinho conta que “criar um álbum novo é sempre um desafio muito grande”. “Eu amo estúdio, amo compor e fazer a seleção de repertório, mas é um processo bem delicado, não é fácil!”
O EP 02 é composto por nove faixas, todas inéditas. Entre elas estão “Sorte” (com participação do Grupo IMBA), “Senta Aí”, “Febre”, composta por Liniker e que marca o primeiro feat entre os artistas, e “Me Chama do Que Quiser”.

O principal diferencial de “Sorte” é um mix de sonoridades misturadas às referências musicais do cantor, num clima de roda de samba. “O samba é uma música muito rica e permite fazer esses experimentos de deixar fluir com o que tá acontecendo no mundo. Eu vejo muito isso acontecer com o afrobeat, por exemplo, que eles colocaram o elemento eletrônico na música africana e isso conquistou o planeta inteiro.”
Com uma carreira marcada por sucessos e uma legião de fãs apaixonados, o cantor disse que tem várias canções, inclusive, que faltam no show e que o público cobra. “Tem ‘Viver Sentir’, ‘Fugidinha’, ‘Um Minuto’ e tantos outros sucessos que, infelizmente, não cabem no show, senão ia ficar com quatro horas.”
‘Falta Você’ é uma música que não pode faltar de jeito nenhum. ‘Deixa Tudo Como Tá’ é uma música que não pode faltar de jeito nenhum. E alguns clássicos como ‘Tá Vendo Aquela Lua’, ‘Tchau e Bença’, não posso deixar de fora, ou as pessoas vão embora tristes. Thiaguinho
Sorte na vida
Questionado sobre sua motivação, o cantor explicou que a música e o seu público são as suas maiores inspirações. “Música é minha vida, é o que me deu a chance de sonhar e o mais bonito ainda, de realizar meu sonho de ver pessoas sendo felizes, se emocionando através desse dom. É o que me move a conquistar novos objetivos.
“Quando você faz com verdade e com o teu coração, inevitavelmente, acaba atingindo outros corações.” afirmou Thiaguinho.
E a “Sorte” não se restringe apenas ao novo trabalho: Thiaguinho revelou teve a sorte encontrar pessoas que o auxiliaram em seu caminho. “Primeiro ter a sorte de nascer na família que eu nasci, que me deu base para ser quem eu sou. Profissionalmente, eu tive a sorte de encontrar no caminho também grandes profissionais que me ajudaram a trilhar essa estrada que eu caminho há 22 anos.”
“Sorte é poder encontrar pelo caminho pessoas do bem, poder encontrar oportunidades e, graças a Deus, tive a felicidade de agarrá-las. Sorte nunca é demais!” concluiu Thiaguinho.
*Com informações de Uol
Prefeitura inaugura parque Gigantes da Floresta para promover a alegria das crianças da capital
Com o objetivo de resgatar a alegria da primeira infância das crianças manauaras, a Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), em parceria com o Governo do Amazonas, inaugurou, na noite desta quinta-feira, 4/7, o parque Gigantes da Floresta, localizado entre os bairros Novo Aleixo e Tancredo Neves, nas zonas Leste e Norte. O novo espaço, único na região Norte, conta com mais de 18 mil metros quadrados e proporciona um mergulho na fauna e flora amazônica, com mais de 80 animais esculpidos.
Para o prefeito David Almeida, a inauguração da primeira etapa do parque Gigantes da Floresta é uma ação que busca resgatar a alegria da primeira infância das crianças da capital amazonense. No espaço, elas terão a oportunidade de vivenciar experiências raras no dia a dia, muito pelo contato constante e precoce com a tecnologia.
“As crianças precisam voltar a ser crianças. As crianças estão interagindo muito com as máquinas. Hoje, infelizmente, alguns pais estão terceirizando a criação dos seus filhos para o tablet, para o computador, para o celular. E a intenção desse parque é fazer com que a criança volte a ser criança, ela venha para cá, possa interagir com outras crianças, possa correr, possa ter contato com as pedras, com a água, com a areia, com todos esses animais, que ela possa. Fazer escaladas, escorregar, é um parque educativo, contemplativo, informativo, interativo e educacional. Portanto, nós estamos com essa concepção para que nós possamos voltar à primeira infância”, explicou o prefeito de Manaus.
O Gigantes da Floresta foi inaugurado com seis cenários, sendo o dos répteis (cobra, jacaré, ovos, iguana); anfíbios (sapos); primatas e mamíferos (macacos); onças-pardas, pintada e uma pantera-negra; árvore central; e peixes, como tucunaré, pirarucu, arraias e vitórias-régias flutuando suspensas.
O gigantismo da obra, com projeto arquitetônico do Implurb, segue com a maior praça molhada da cidade, com 3,6 mil metros quadrados, que tem ao centro a “Árvore da Vida”, com 15 metros de altura por 15 metros de diâmetros, que funcionará com esguichos de água num labirinto de folhas de aço, para ser explorado tridimensionalmente.
Presente na inauguração, o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, ressaltou a importância de a obra ter sido realizada entre as duas zonas da cidade, principalmente por levar serviços de qualidade para essa área da capital amazonense que por anos foi deixada de lado pelo poder público.
“A gente tinha o hábito de passar aqui pela zona Norte e na Leste e via um vácuo urbano. A população daqui se instalou nessa região, no Novo Aleixo, no Mutirão, no Tancredo Neves, desde a década de 90 e cresceu de forma desordenada. Mas poucas foram as gestões que tiveram um olhar apurado, atencioso e com intervenções, como está fazendo a Prefeitura de Manaus. Eu acho que é um marco importante porque são vários investimentos que estão sendo feitos nessa área”, afirmou Tadeu.
Os cenários do parque Gigantes da Floresta foram projetados para atender todos os públicos, de crianças a adolescentes e adultos, além de ter acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PcD). E ainda há sete conjuntos de playground, cinco de balanços e brinquedos inclusivos e exclusivos para PcDs, e um balancinho. O local também conta com sinalização e lixeiras padronizadas para lixo reciclável e orgânico.

Diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente destacou que a entrega do novo espaço público vai auxiliar no convívio das crianças e na interação entre elas, desenvolvendo esse sentimento de bem comum.
“Essa é uma entrega que simboliza a valorização de uma geração que começa a se despontar para essa cidade. Eu tenho certeza que todas essas crianças que vão passar por aqui, vão se divertir e vão se divertir e pensar em fazer alguma coisa pelo bem das outras crianças. Então esse é o sentido dessa obra. É um ponto de encontro para a comunidade promovendo saúde, bem-estar e conexão com a natureza”, salientou Valente.
Morador do Mutirão, o aposentado Wilton Porto, 55 anos, aproveitou a inauguração para tirar um tempo de qualidade com as três netas, que se encantaram com a dimensão e a beleza do parque.
“Eu estou achando uma maravilha. Eu estou achando que aqui não vai mais ser Mutirão, aqui é o Vieiralves eu acho, está muito bonito, o prefeito está fazendo ótimo trabalho para a zona Leste. Eu tenho que parabenizar. Quem não trabalha, a gente tem que criticar, mas nós estamos vendo aqui no nosso bairro que está sendo muito gratificante e está maravilhoso, está bonito, uma coisa que eu nem esperava de ver essa área aqui do jeito que está, uma lindeza”, afirmou Porto.
Gestão
O Gigantes da Floresta terá uma área administrativa e de monitoramento da segurança num contêiner, que ficará a cargo da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg). Câmeras e outros equipamentos modernos vão assegurar uma segurança de alto nível no parque, incluindo guardas municipais em ronda 24 horas, com motos, quadriciclos e viaturas.
Equipes de monitores vão auxiliar, orientar e cuidar do bom uso e entretenimento das crianças e jovens nos cenários durante o funcionamento do parque. O espaço possui um conjunto de banheiros masculino, feminino, PcDs e para a família.
O início
O Gigantes da Floresta se soma ao parque Amazonino Mendes, numa área total que envolve 134 mil metros quadrados, ampliando a urbanidade, lazer, esporte e entretenimento na capital.
Os animais são obras de arte esculpidas em concreto e tela de viveiro, outros em EPS, material mais conhecido como isopor, usando técnicas de construção, modelagem, colagem, papel machê, fibra de vidro, acabamentos, detalhamento e pintura feitas por artistas e escultores.
A construção traz cenários interativos temáticos, com rampas de escalada, escorregadores, área molhada, entre outros. Todas as figuras ligadas à floresta serão manuseadas como brinquedos lúdicos para as crianças e interativos para os adultos.
Lula decide recriar Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos extinta por Bolsonaro

O presidente Lula (PT) recriou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, extinta no final de 2022, no apagar das luzes do governo Jair Bolsonaro (PL).
Essa era uma promessa de campanha do petista, que vinha sendo cobrado por familiares de vítimas da ditadura militar (1964-85) desde que ele assumiu o seu terceiro mandato.
Foram três atos: um despacho revertendo um ato anterior de Bolsonaro, que acabou com a comissão, outro dispensando os integrantes nomeados pela gestão anterior e um último indicando os novos nomes.
O presidente também chancelou a escolha de quatro pessoas para integrar o novo colegiado. A procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga vai retomar o posto de presidente da comissão, que exerceu até o primeiro ano do governo Bolsonaro, quando foi exonerada.
A professora universitária Maria Cecília Oliveira Adão será a representante indicada pela sociedade civil. Também tiveram as indicações confirmadas a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) e o representante do Ministério da Defesa, Rafaelo Abritta –que é civil e não militar.
Criada no governo Fernando Henrique Cardoso como forma de reconhecer vítimas do regime, localizar corpos desaparecidos e indenizar suas famílias, a comissão foi extinta no final de 2022 por Bolsonaro, que é defensor do regime militar.
Bolsonaro também tornou o colegiado, ao longo de seu mandato, uma trincheira de militares, que chegaram até mesmo a revogar reconhecimentos já estabelecidos de vítimas do regime. No final do seu governo, ele assinou um despacho dizendo que os trabalhos da comissão estavam encerrados –mesmo havendo ainda um passivo enorme de processos.
De acordo com integrantes do governo, o próprio presidente Lula decidiu pelo momento da recriação da comissão. Além de esta ser uma pauta cara para o presidente –afinal ele próprio foi preso na ditadura militar–, há um julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos marcado para a próxima semana que jogará luz sobre o tema.

O colegiado deve dar a terceira condenação ao Brasil pela ditadura, no caso, pela morte do estudante Eduardo Collen Leite, mais conhecido como “Bacuri”. Ele foi preso e morto por militares em 1970, após 109 dias de tortura.
Além disso, as vítimas da ditadura militar fazem parte da base eleitoral e sempre apoiaram o presidente Lula.
Neste terceiro governo, havia dois temores de aliados de Lula em retomar a criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos. O primeiro era quanto a uma eventual indisposição com militares. Após os ataques golpistas de 8 de janeiro e o avanço das investigações contra a cúpula das Forças Armadas, o governo tentou criar uma relação mais institucional com alas da caserna.
Em outra frente, há um entendimento de que o conservadorismo na sociedade e o bolsonarismo no Congresso estão muito fortes. E, com isso, houve um cálculo político sobre atos do governo que possam repercutir negativamente com parlamentares.
Por isso também foram suspensos os atos para marcar o aniversário de 60 anos do golpe militar. No final de fevereiro, o presidente foi alvo de críticas de associações de familiares de vítimas por uma declaração sobre “tocar o país para frente”, quando questionado sobre o golpe militar.
“Eu estou mais preocupado com o golpe de 8 de janeiro de 2023 do que com 64”, disse Lula, em entrevista à RedeTV!.
Ele também disse na ocasião: “É uma parte da história do Brasil que a gente ainda não tem todas as informações, porque tem gente desaparecida ainda, porque tem gente que pode se apurar. Mas eu, sinceramente, eu não vou ficar remoendo e eu vou tentar tocar esse país para frente”.
Apesar da força da oposição hoje no Congresso, auxiliares palacianos acreditam que a recriação da comissão não enfrentará dificuldades com deputados e senadores.
O Ministério Público Federal, em março deste ano, recomendou a reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos em um prazo máximo de 60 dias. O governo não havia respondido oficialmente ainda.

De acordo com auxiliares palacianos, todos os pareceres de ministérios, inclusive a Defesa, foram favoráveis à volta do colegiado.
Quando reinstalada, os trabalhos da comissão devem dar sequência às retificações de atestados de óbito e continuar com os trabalhos na vala clandestina de Perus, descoberta na zona norte de São Paulo nos anos 1990.
O conjunto encontrado em Perus é composto por 1.049 caixas com ossadas, hoje sob os cuidados do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf) da Unifesp, que capitaneia as pesquisas.
Quando Bolsonaro trocou a chefia do colegiado, substituindo a procuradora por um aliado da hoje senadora Damares Alves (Republicanos-DF), esse foi praticamente o único trabalho que teve continuidade, porque o caso estava judicializado.
A comissão deve ainda abrir frente para novos reconhecimentos, como de camponeses e de indígenas, até hoje não reconhecidos individualmente como vítimas do estado.
*Com informações de Folha de Sâo Paulo
Governo desiste de fazer leilão de arroz e quer acordo com agro para manter preços
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suspendeu o leilão do arroz por tempo indeterminado e negocia com o agronegócio um acordo para controlar os preços do produto.
“Estamos com o edital pronto, mas os preços cederam e acho prudente monitorar [a situação] antes de qualquer ação de compra”, afirmou à Folha o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Fávaro anunciou à Globonews a suspensão do leilão. A ideia é retomar a ideia apenas caso o preço aumente.
Agora, os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, junto com a Conab (Companhia Brasileira de Abastecimento), negociam a assinatura de um termo de compromisso para que, em locais onde aconteça um eventual desabastecimento, o setor se comprometa com o envio de mais produto, para evitar que o preço suba.
Internamente, membros do governo já tinham se posicionado contra o leilão, mesmo antes de sua realização, sob o argumento de que não havia indícios de que as chuvas no Rio Grande do Sul causariam falta de arroz.
Pelo contrário, os indicadores apontavam que, com a colheita já realizada naquele momento, a oferta do produto estava garantida, segundo um integrante da Agricultura.
Também nesta terça, estava prevista a participação do ministro Paulo Pimenta (Reconstrução do RS) e do ex-diretor da Conab, Thiago José dos Santos, na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
Ambos, no entanto, cancelaram sua participação. Agora, o grupo estuda convocar Pimenta, antes apenas convidado, para prestar explicações sobre o caso.

O leilão foi uma iniciativa do governo Lula após a tragédia socioclimática das chuvas no Sul do país, que concentra a maior parte de produção do arroz no Brasil.
Como mostrou a Folha, das quatro empresas vencedoras, uma era uma loja de laticínios e outra tinha como sócio um empresário que já havia confessado o pagamento de propina para conseguir licitações públicas.
O leilão foi duramente criticado pela oposição ao governo e pelo agronegócio, e depois, anulado pelo governo.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, foi demitido, junto com outros membros da pasta e da Conab ligados ao leilão.
Geller diz que o leilão foi um erro político —mas não dele. Em sua visão, as denúncias tomaram uma grande proporção justamente para atingi-lo.
Após sua demissão, Geller afirmou que não teve responsabilidade sobre o leilão, porque não atuou em sua elaboração.
Ao contrário do que alegou o ministro Carlos Fávaro à época, ele afirma que não pediu demissão do cargo e que, na verdade, seu ex-superior não lhe atendeu quando tentou corrigir a informação sobre a saída da pasta.
“A forma com que foi conduzido [o leilão para a importação de arroz] foi um equívoco, gerou uma reação muito forte da oposição e do setor produtivo, instabilidade no Congresso. Se eu pedisse demissão, estaria assumindo uma parcela de um erro político que não é meu”, disse à Folha após deixar o cargo.
Também foi divulgado que que um ex-assessor de Geller havia intermediado quase metade da venda do arroz importado no leilão promovido pela Conab —ele nega qualquer irregularidade.

No total, o governo havia comprado 263,3 mil toneladas de arroz importado, por R$ 1,3 bilhão.
A maior arrematante do leilão foi uma empresa de nome Wisley A de Souza, que adquiriu 147,3 mil toneladas de arroz, tem como único sócio uma pessoa com esse nome e capital social de R$ 5 milhões.
Seu nome fantasia é Queijo Minas, e o endereço registrado na Receita Federal fica no centro de Macapá, capital do Amapá. Segundo imagens do Google, no local funciona o estabelecimento com este mesmo nome.
Já o email que consta no sistema federal é de uma distribuidora. Sua principal atividade (declarada pela própria empresa em seus registros públicos) é o comércio atacadista de leite e laticínios. A lista de capacidades secundárias inclui frutas e verduras, carnes, material de escritório, produtos de higiene e limpeza, e mercadorias alimentícias de armazém em geral.
Procurada por email, telefone e WhatsApp, a empresa não respondeu.
A segunda menor arrematante do leilão foi a ASR Locação de Veículos e Máquinas, com sede em Brasília.
Sua principal atividade é o aluguel de máquinas e equipamentos, mas nas secundárias consta uma série de outras, por exemplo, construção de edifícios e rodovias, obras, publicidade, desenvolvimento de programas de computador, serviços de escritório e de limpeza, além de comércio atacadista de diversas categorias, inclusive cereais.
Seu único sócio é Crispiniano Espindola Wanderley. Ele também participa de outras empresas de transporte e de um instituto de perícia forense.
Procurado pela Folha, ele disse que a ASR tem mais de dez anos de experiência e trabalha com seriedade. Afirmou que venceu um outro leilão da Conab em dezembro de 2023, para distribuição de 211 mil sacas de milho, que foram entregues com sucesso no estado da Bahia.

Entre 2002 e 2009, Wanderley presidiu a Coopertran (Cooperativa de Transportes Públicos do DF).
Ele é citado em uma investigação que mirou o atual deputado federal e então secretário de Transportes do Distrito Federal Alberto Fraga (PL-DF).
Em seu depoimento, Wanderley afirmou que Fraga lhe cobrou propina por intermediários para a assinatura de um contrato de ônibus com a cooperativa e que pagou R$ 350 mil para fechar o acordo.
*Com inforções de Folha de São Paulo
Sema quer elaborar Plano de Bioeconomia para Unidades de Conservação

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) instituiu, por meio da Portaria Sema nº 68, de 3 de julho de 2024, um Grupo de Trabalho (GT) para elaboração do Plano de Bioeconomia para Unidades de Conservação do Amazonas.
O plano fará parte do Programa Floresta em Pé – Projeto Amazonas, a ser executado com recursos do Banco de Desenvolvimento Alemão KfW, e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) como agência executora.
“Aqui nós estamos colocando, mais uma vez, uma das afirmações principais do governador Wilson Lima, de que não é possível combater o desmatamento e preservar a Amazônia sem pensar em estratégias de economia de floresta para as pessoas que dependem dela”, afirmou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
O projeto tem o objetivo de investir em ações estratégicas nos eixos de redução do desmatamento e fomento à bioeconomia. Em 2023, o Estado conquistou a aprovação da iniciativa pelo Banco KfW, que viabilizará 13 milhões de euros do Fundo Floresta para sua execução.
As ações de fomento incluem promover a capacitação, estruturação, comercialização e acompanhamento de negócios comunitários, com foco nas cadeias de valor, em especial, cadeias produtivas sustentáveis de baixo carbono.
Entre as atribuições do GT, estão a promoção de debates sobre o tema, diagnósticos, estudos sobre a temática, organização das informações existentes na base de dados da Sema e de outros órgãos, conforme disponibilidade.
Os encontros do Grupo de Trabalho ocorrerão quinzenalmente, preferencialmente, de forma presencial ou ocorrer por meio virtual. Está estabelecido o prazo de 12 meses para a conclusão dos trabalhos, podendo ser prorrogado por igual período uma única vez.
Fundo Floresta
O Fundo Floresta faz parte do programa de Florestas Tropicais do KFW, com financiamento do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha. É um projeto que trabalha não somente a fiscalização ambiental, mas também a geração de renda, por meio das estratégias de bioeconomia, para que o Estado avance em novos modelos econômicos, em especial, no interior.
Estrutura que viabilizou total digitalização dos processos do TCE-AM completa cinco anos
O dia 4 de julho é marcado pela inauguração do Data Center do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), estrutura tecnológica que é referência na Região Norte, capaz de garantir segurança, estabilidade e celeridade aos sistemas e tramitação 100% digital dos processos do Tribunal.
A estrutura foi construída há cinco anos, sob a primeira gestão da conselheira-presidente Yara Amazônia Lins, viabilizando uma atuação totalmente digital em diversas fases das inspeções e julgamentos.
Trata-se de uma sala protegida capaz de sustentar todos os serviços digitais oferecidos pela Corte de Contas, com um aparato que atende às normas de segurança propostas na área da tecnologia.
Foi graças ao aparato tecnológico do Data Center que o TCE-AM manteve as atividades em pleno funcionamento durante o período da pandemia de Covid-19, com uma atuação contínua dos servidores em regime de home-office.
“A estrutura permitiu o pleno funcionamento do TCE durante a pandemia, permitindo que todos os nossos colaboradores pudessem realizar suas atividades de forma remota, em segurança, durante o isolamento”, destacou a presidente Yara Amazônia Lins, ao citar a importante data para a nova fase do Tribunal.
Ainda de acordo com a conselheira-presidente, a estrutura foi peça fundamental na conversão de 100% dos processos físicos em eletrônicos, com todas as fases de tramitação sendo feitas digitalmente, desde o protocolo até a cobrança executiva.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TCE-AM, Allan Bezerra, o Data Center fornece suporte de forma direta para todos os serviços digitais que compõem os trabalhos da Corte de Contas.
“O Data Center é o coração da operação. Hoje, a tecnologia está em todos os ramos da sociedade, e no TCE não é diferente. Trata-se de uma estrutura tecnológica composta por fornecimento de energia, refrigeração, computadores e armazenamento, para executar os sistemas e serviços que são oferecidos pelo Tribunal. Hoje, quando o cidadão acessa o site TCE, ele, indiretamente está usando o Data Center. Quando um prefeito ou secretário está enviando as contas ao TCE, ele também está interagindo com o Data Center”, afirmou o secretário Allan Bezerra.

Estrutura
A sala do Data Center do TCE-AM conta com nobreak, com potência suficiente para suportar as máquinas necessárias e margem de segurança; grupos geradores exclusivos para a sala, caso haja interrupção da energia pela fornecedora por um longo período; climatização específica para manter a temperatura necessária aos computadores de forma constante; e um sistema anti-incêndio, com sensores que analisam uma combinação de elementos químicos para identificar princípios de incêndio antes mesmo da chama se iniciar, permitindo uma atuação preliminar, de forma automática, a um possível incêndio.
“O Data Center é uma sala que mantém os sistemas e portais do TCE-AM, 24h e 7 dias por semana. Esses sistemas já existiam, mas faltava uma infraestrutura que pudessem ficar no ar 24h sem problema nenhum”, destacou o responsável pela infraestrutura da Setin à época, Frank Farias.
Desde o lançamento, o Data Center já completou cerca de 44 mil horas de operação contínua, o que viabilizou a criação de projetos e novos serviços tanto aos servidores da Corte de Contas, quanto às partes de processos e sociedade civil.
Cadela encontra cervo perdido e cuida como se fosse seu filhote

Uma mulher estava caminhando pela fazenda de sua família em Kentucky, nos Estados Unidos, quando se deparou com sua cadela de estimação, Sadie, voltando para casa com um filhote de cervo, ao qual a cachorrinha tratava como se fosse um dos seus.
Acontece que Sadie, de 5 anos, deu à luz seus próprios filhotes recentemente e cedeu a seus instintos maternos ao encontrar o filhote sozinho pela mata.
Kayla Pumpelly, tutora da Golden Retriever, que registrou a cena, disse à Newsweek que a cachorra ainda estava produzindo leite e amamentou o pequeno cervo. O vídeo publicado no TikTok foi visto mais de 1,2 milhões de vezes.
“Sadie, você não pode ficar com ele”, disse Kayla na publicação, antes de perceber que o filhote estava mamando em sua cadela de estimação. Apesar do choque, ela ficou encantada com a cena inusitada. “Sadie é a melhor menina e toda isso foi tão especial”, diz a legenda na publicação.
“Eu não sabia o que era no começo, e então vimos que era um filhote de cervo, e meio que surtamos porque ficamos preocupados. Foi emocionante porque era fofo, mas não sabíamos o que fazer. Então nos sentamos lá e começamos a filmar e tirar fotos”, continuou a tutora.
Sadie era seguida pelo filhote selvagem por todos os lados, enquanto a cadela o protegia e permitia que ele mamasse. “Ele estava a seguindo para todos os lugares, e tentou vir até nós algumas vezes”, ela acrescentou.
Nos comentários do vídeo, os seguidores ficaram encantados com a cena. “Isso é tão incrível”, “Uau, eu não esperava por isso”, “Isso é tão mágico”, escreveram alguns.
Outro internauta contou que sua cadela Golden Retriever já havia amamentado filhotes de gato órfãos que encontrou. “O instinto materno é muito forte”, escreveu.
@kentuckyhighlandcows Sadie is the best girl and this entire ordeal was so special. #caughtoncamera #nature #goldenretriever #foryou
Kayla, que é mãe, mostrou o filhote de cervo aos dois filhos pequenos e ela e o marido apenas deixaram que o animal ficasse por lá até que a mãe cervo apareceu para buscá-lo.
“Foi muito louco, eu nunca tinha visto nada parecido antes”, disse ela, relatando que costuma ver um cervo todas as noites, próximo à entrada de sua fazenda desde então. Embora não tenha certeza de que se trata do mesmo que acompanhou Sadie dias antes, ela gosta de imaginar que sim: “Isso me faz pensar, sabe?”
*Com informações de IG
Patrícia Poeta faz balanço da carreira após 2 anos no ‘Encontro’
Desde que foi anunciada como substituta de Fátima Bernardes no “Encontro”, Patrícia Poeta enfrentou diversos desafios durante a condução da atração. Nesta quinta-feira (4), ela chega à marca de 2 anos como titular do programa.
Em entrevista ao “Gshow”, a comunicadora fez um balanço da carreira após assumir o matinal diário exibido na Rede Globo. “Meu maior aprendizado é sempre ouvir o que as pessoas querem, os comentários, as sugestões que têm para dar”, iniciou.
“Elas nos ajudam a fazer o programa todos os dias. Meu desafio é sempre trazer para o Encontro o que o público realmente quer ver e isso só se dá quando você sabe escutar”, acrescentou.
Poeta ainda analisou a mudança do programa, que passou a ter um viés mais jornalístico e trocou de horário com o “Mais Você”, vindo logo em sequência do “Bom Dia Brasil”. Além disso, o cenário da atração foi todo reformulado.
“Com a recente mudança do cenário, arrisco dizer que é um programa totalmente novo. Entramos logo após o Bom Dia Brasil, então emendamos nas notícias, no factual, e, ao mesmo tempo, temos a missão de entreter, levando leveza”, pontuou.
“Adoro essa combinação que tem dado muito certo, como os números comprovam”, pontua ela, que chega ao trabalho às 4h e faz questão de participar dos detalhes do Encontro”, completou.
Haters
A apresentadora, que sofreu várias críticas quando dividia a apresentação do programa com Manoel Soares, também falou sobre como lida com os haters. Segundo ela, os haters são fãs que ainda não se assumiram como admiradores.
“Alguém que diz que não gosta de você, mas te segue, comenta tudo e gasta tempo para te dar atenção, só pode ser um fã que ainda não assumiu”, brincou.
“Brincadeiras à parte, sou do lado bom da vida, de viver o bem, vibro na energia do carinho e do amor que recebo. E vou te falar: são muitos. Muitos, mesmo. Sou grata por isso. O carinho que recebo todos os dias, não tem preço! Vale madrugar a semana toda”, finalizou.
*Com informações de IG
‘Não se preocupem comigo. Escolhi esse caminho e sou feliz’, diz Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que as pessoas não precisam se preocupar com ele, “escolhi esse caminho e sou um homem muito feliz.”
Na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da operação Venire, que investiga a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19 em torno do ex-presidente, já indiciado neste caso.
Outras investigações também evoluíram. Segundo o portal Metrópoles, a PF decidiu indiciar o ex-presidente no inquérito que apura a venda ilegal de joias no exterior.
A coluna questionou o ex-presidente se ele tinha lido a notícia do site. Ele não respondeu diretamente à pergunta, mas enviou um vídeo com a seguinte mensagem:
“‘Por falta de conhecimento…
… meu povo pereceu.’
Deus, Pátria, Família e Liberdade.
Não se preocupem comigo.
Eu escolhi esse caminho.
Sou um homem muito feliz.
Bom dia a todos.
Jair Bolsonaro.”
Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão contra agentes públicos de Duque de Caxias (RJ) que teriam viabilizado a inserção de dados falsos no SI- PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações). A PF pretende também identificar novos eventuais beneficiários.
Entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde do município. As diligências foram autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo em abril o aprofundamento das investigações que envolvem Bolsonaro. Em março, a PF indiciou no caso o ex-presidente, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas.
Bolsonaro foi alvo da primeira fase da operação em Venire. As apurações avançaram após a delação premada assinada por Cid.
Em depoimento à PF, o tenente-coronel disse que a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, Laura, foi feita a pedido do próprio mandatário na época e que os certificados foram impressos e entregues “em mãos” ao então presidente.
Todos eles foram indiciados sob suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. Os investigadores ainda disseram que a fraude pode ter sido realizada no escopo da tentativa de aplicar um golpe de Estado no país e impedir a posse de Lula (PT).
A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.
A investigação está vinculada ao inquérito das milícias digitais, que tramita em sigilo no STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. No âmbito deste inquérito foi feito o acordo de delação premiada de Mauro Cid.
Para Gonet, apesar de “relevantes achados que constam do minucioso relatório final da investigação”, ainda não há uma resposta do DoJ (o Departamento de Justiça dos EUA) a pedido Polícia Federal de “esclarecimento sobre se os investigados fizeram uso dos certificados de vacinação ideologicamente falsos quando da entrada e estada no território norte-americano”.
“É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano”, diz o chefe da PGR.
Durante a pandemia, Bolsonaro destacou-se pelo negacionismo. Ele falou e agiu em confronto com as medidas de proteção, em especial a política de isolamento da população. O então presidente usou as palavras histeria e fantasia para classificar a reação da população e da imprensa à pandemia.
