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Prefeito David Almeida afirma que Alberto Neto será o candidato de Wilson Lima

Foto: Dhyeizo Lemos / Assessoria

O Capitão Alberto Neto, neste segundo turno das eleições em Manaus, não será o candidato do ex-presidente Bolsonaro, mas do governador Wilson Lima. A afirmação foi feita pelo prefeito David Almeida, um dia após as urnas consagrá-lo como o mais votado, passando em primeiro lugar para o segundo turno.

A afirmação foi feita pelo prefeito em entrevista ao vivo à TV Norte (afiliada do SBT no Amazonas) nesta segunda-feira (7/10), em resposta a um eventual apoio do governador à candidatura dele.

”Administrativamente, nenhum problema no diálogo (com o governador). Mas o governador certamente apoiará Alberto Neto. O Alberto Neto não vai ser o candidato de Bolsonaro, ele vai ser o candidato do Wilson Lima. E ele vai tentar esconder o Wilson Lima de alguma forma, mas as estruturas do Estado, vocês vão ver, trabalharão para o Alberto Neto”.

Estratégia

David Almeida destaca que o segundo turno é uma outra eleição, mas com tempos iguais na campanha no rádio e na TV, o que, na avaliação dele, ajudará na estratégia de campanha adotada desde o início.

“No primeiro turno, tínhamos seis candidatos contra nós. Tínhamos que utilizar o nosso curto tempo de TV (1 minuto e 48 segundos) para se defender e também para apresentar nossas propostas e o que fizemos no mandato. Com tempos iguais, poderemos ampliar essa divulgação e temos certeza que a população optará por quem mais fez por Manaus”.

1 ano de guerra em Gaza: Israel diz que 782 soldados morreram; Palestina teve 42 mil mortos

Militares de Israel durante operação na Faixa de Gaza - Foto: Forças de Defesa de Israel / Perfil Brasil

As Forças Armadas de Israel divulgaram um balanço nesta segunda-feira (7) relatando que 782 soldados morreram em confrontos na guerra na Faixa de Gaza e em ataques do grupo terrorista Hamas, ocorridos há um ano. No mesmo período, o Ministério da Saúde palestino registrou quase 42 mil mortos em decorrência das operações militares israelenses.

Em 7 de outubro de 2023, militantes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando 1,2 mil pessoas e fazendo cerca de 250 reféns. Até hoje, mais de 100 dessas pessoas continuam sob custódia do grupo em Gaza, segundo autoridades israelenses.

De acordo com os dados do exército de Israel, 380 soldados morreram durante os ataques iniciais do Hamas, enquanto outros 346 faleceram em combates subsequentes. Além disso, 56 mortes ocorreram em incidentes operacionais ainda não detalhados. O número de feridos entre os soldados chegou a 4.576.

Ataques em Gaza

Durante o conflito, cerca de 300 mil reservistas foram convocados pelas forças israelenses, sendo 82% homens e 18% mulheres, com uma média de idade entre 20 e 29 anos. Paralelamente, mais de 40 mil alvos em Gaza foram bombardeados. A operação destruiu mil locais de lançamento de foguetes e localizou 4,7 mil túneis usados pelo Hamas.

Desde o início dos confrontos, foram disparados 13,2 mil foguetes contra o território israelense a partir de Gaza. Além disso, ataques partiram de outros países: 12,4 mil foguetes vieram do Líbano, 60 da Síria, 180 do Iêmen e 400 do Irã, conforme os relatórios militares.

No Líbano, o exército israelense afirmou ter eliminado mais de 800 combatentes, além de ter atacado 4,9 mil alvos aéreos e cerca de 6 mil alvos terrestres. Israel também relatou a prisão de mais de 5 mil suspeitos na Cisjordânia e no Vale do Jordão.

Entre as lideranças militantes de Gaza, as Forças Armadas de Israel alegaram ter matado oito comandantes de brigadas, 30 comandantes de batalhões e 165 comandantes de companhias.

Deslocamento e impacto humanitário

O conflito resultou no deslocamento de quase 2,3 milhões de pessoas que viviam na Faixa de Gaza, gerando uma crise humanitária com escassez de alimentos e acusações de genocídio, que Israel refuta. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediu, mais uma vez, a proteção dos civis envolvidos no conflito.

Bombardeio de Israel em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza – Foto: Reprodução / Reuters TV

“Este é um ano marcado por mágoas e por perguntas sem respostas. Famílias foram separadas, com muitos entes queridos ainda detidos contra sua vontade. Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e milhões ficaram desalojados em toda a região”, declarou o comitê.

No domingo (6), novos bombardeios israelenses atingiram uma mesquita e uma escola que servia de abrigo para deslocados em Gaza, causando a morte de 26 pessoas e deixando outras 93 feridas, segundo o governo local, controlado pelo Hamas.

*Com informações de Terra

Ingressos para o Encontro de Tenores do Brasil estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas

Foto: Divulgação

Evento que reúne renomados cantores nacionais e internacionais da música erudita, o 13° Encontro de Tenores do Brasil acontece em Manaus, nos dias 25 e 26 de outubro. Os ingressos para as duas noites de concerto estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas, no Largo São Sebastião, no Centro.

Idealizador do projeto, o tenor amazonense Miquéias William ressalta que, este ano, o Encontro de Tenores terá dois dias de apresentações, o que amplia a possibilidade de participação do público. “Esse foi um pedido que recebemos no ano passado e que foi atendido na edição de 2024. Tenho certeza que será um espetáculo incrível”, destaca, lembrando que o evento comemora o Dia Mundial da Ópera (25 de outubro).

Um dos maiores tenores da atualidade e que encanta plateias em todo o mundo, Thiago Arancam é um dos destaques desta edição. Outro grande nome da música erudita é o carioca Fernando Portari, que também está entre os maiores tenores do Brasil e com expressiva carreira internacional. Também estão confirmados no evento o tenor mexicano Noé Moreno, o capixaba Samuel Wallace, o brasiliense Daniel Menezes, além de Miquéias William.

“Teremos uma programação rica e diversificada, com apresentações de renomados cantores nacionais e internacionais. É uma honra dividir o palco do nosso Teatro, um dos mais lindos do mundo, com grandes nomes do canto lírico mundial e mostrar o trabalho de novos artistas em ascensão. Estamos ansiosos para compartilhar essa experiência inesquecível com todos”, adianta Miquéias William.

O Encontro de Tenores, disse ele, contribui para a formação de plateia e a difusão do canto lírico. O concerto terá o acompanhamento da Orquestra Amazonas Filarmônica, sob regência, pela primeira vez, do maestro Otávio Simões e a participação do poeta Celdo Braga, na abertura, lendo o poema “Rio Amazonas”.

Marcelo agradece os 66 mil votos e diz que a luta não acabou

Ele falou da alegria de ter sido digno da confiança de muitos manauaras - Foto: Rudá Marques

Marcelo Ramos agradeceu os mais de 66 mil votos que recebeu na disputa pela Prefeitura de Manaus. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que o compromisso e a luta pelos manauaras e amazonenses não encerra com as eleições municipais de 2024.

“Quero agradecer a cada homem, a cada mulher, a cada um dos mais de 66 mil manauaras que votaram no 13 confirmando a confiança no nosso projeto de uma Manaus melhor para todos. Quero agradecer a todos aqueles que mesmo não votando em mim reconheceram o quanto eu me preparei para enfrentar esse processo e o quanto nós buscamos fazer uma eleição limpa baseada em propostas, sem se envolver em baixarias”, afirmou.

Marcelo parabenizou David Almeida e Alberto Neto que passaram para o 2º turno e deseja que Manaus siga o melhor caminho.

“Quero dizer que o meu compromisso por Manaus e com o Amazonas não encerra aqui porque lutar pelo povo amazonense e povo manauara é a minha missão de vida e dela não vou me afastar. Um grande abraço a todos e a todas. E foi uma alegria ter sido recebido por vocês e ser digno da confiança de muitos manauaras”, declarou.

Anielle diz que importunação de Silvio Almeida ‘durou mais de ano’: ‘Nenhuma mulher deveria passar’

Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco - Foto: Reprodução / TV Globo

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, falou sobre a denúncia de importunação sexual contra o seu ex-colega de Esplanada, o professor e advogado Silvio Almeida, que chefiava a pasta dos Direitos Humanos. Na última semana, Anielle prestou depoimento à Polícia Federal (PF) no caso.

Segundo a ministra, ela e Almeida não tinham nenhuma relação antes de começarem a trabalhar no mesmo governo. “A gente também nunca teve nenhum tipo de intimidade para que eu desse qualquer tipo de condição para ele fazer o que ele fez. Nenhuma. Existe uma coisa na sociedade que a gente precisa diferenciar: o que é se aproximar ou cantar uma pessoa com respeito, e o que é violentar, importunar e assediar uma pessoa. É bem diferente isso”, disse Anielle em entrevista ao Fantástico, exibida no domingo, 6.

Anielle também contou quando começou a perceber que tinha algo errado nessa relação com o ministro: “A gente sabe quando a pessoa vem de uma maneira ingênua ou de uma maneira respeitosa, ou não. Tinham diversas atitudes e momentos nos quais eu percebia e sentia maldade, e sentia também outras intenções desrespeitosas. E quando você não dá, que sabe que a verdade está com você, você percebe, você sente o que a outra parte está fazendo”.

A chefe da pasta de Igualdade Racial afirmou que as importunações do ministro duraram “mais de ano”. “Durou alguns meses, assim, mais de ano, na verdade. Começa com falas e cantadas mal postas, eu diria. E vai escalando para um desrespeito pelo qual eu também não esperava. Até situações que mulher nenhuma precisa passar, merece passar ou deveria passar”, disse.

Quando perguntada sobre as notícias de que o ex-ministro teria a tocado por debaixo da mesa durante uma reunião, que aconteceu em 16 de maio de 2023, Anielle se emocionou.

“Não é normal a gente passar por isso em pleno 2024, independente de quem faça, sabe? Você tocar, assediar ou violentar o corpo de uma mulher é uma das coisas mais abomináveis que pode existir […] Anielle foi vítima. Mas Anielle, hoje, enquanto ministra de Estado, enquanto mãe, feminista, negra, irmã, tem uma responsabilidade também nesse lugar de combater e de fazer com que esse País vire um lugar melhor para todos nós”, comentou.

Anielle ainda contou que achava que essas importunações iam parar sozinhas e que, quando ela falasse, seria respeitada — o que não aconteceu, segundo a ministra.

“E esse foi o último momento em que eu tentei. Quando de fato mais uma barreira é rompida, mais uma fala ou desrespeito acontece. E aí eu entendi que não tinha como”, disse, complementando que Almeida era “bem desrespeitoso”.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida – Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Questionada sobre como se sente após ter feito as denúncias, Anielle disse que é uma “mistura de sentimentos”. “Ao mesmo tempo em que eu me senti invadida, vulnerável, exposta, eu também sinto uma gana danada de lutar por um lugar mais justo para mim e para você. Eu, Anielle, não permitirei que a minha história seja resumida à violência.”

Silvio Almeida nega

Desde quando as denúncias de importunação sexual se tornaram públicas, o ex-ministro negou as acusações. Ao Fantástico, a defesa de Almeida comentou o caso.

“Em primeiro lugar, ele nega veementemente todas essas referências feitas em desfavor dele. Em segundo lugar, e o mais importante, é que essa investigação, para a defesa, continua sigilosa. Nós não tivemos acesso a nenhum depoimento, nem da ministra, nem de outras pessoas. Sabemos através da imprensa. O que não é razoável é que, em plena vigência da Constituição, que se chama de ‘Constituição Cidadã’, a defesa saiba de episódios esparsos a partir do noticiário, da imprensa escrita, falada, televisada. Evidentemente, quando esses fatos forem impostos – esses fatos não, essas versões, vamos contraditar todos eles e a verdade vai prevalecer”, disse o advogado Nélio Machado.

Denúncias

Anielle prestou depoimento à PF, que investiga o caso, na terça-feira, 1º. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República também apuram as acusações.

Silvio Almeida foi demitido do cargo que ocupava há quase um mês, em 6 de setembro, um dia depois das denúncias de assédio sexual feitas à ONG Me Too Brasil serem publicadas pelo portal Metrópoles. A ONG afirmou na ocasião, em nota, que ele foi denunciado por pessoas ligadas ao governo.

Segundo o Estadão, integrantes do governo já sabiam há pelo menos três meses de relatos sobre o caso por Anielle Franco. A denúncia chegou ao Palácio do Planalto, mas não foi levada adiante porque a ministra não a formalizou, sob a justificativa de que não queria prejudicar o governo.

Logo após a exposição do caso, o então ministro publicou nota e foi às redes sociais se declarar alvo de denúncias sem prova. Almeida também pediu à Justiça que a organização apresentasse esclarecimentos.

Almeida foi o quarto ministro a cair desde o início do governo Lula. Ele e o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, são os únicos demitidos por conta de denúncias publicadas pela imprensa. A então deputada estadual de Minas Gerais, Macaé Evaristo (PT), substituiu Almeida no comando da pasta de Direitos Humanos.

*Com informações de Terra

Bebeto, Marcos Braz e mais: veja o resultado dos candidatos ligados ao esporte nas eleições

Romário e Bebeto na Copa do Mundo de 94 - Foto: Reprodução / Twitter

O eleitor brasileiro foi às urnas neste domingo (6) para escolher prefeitos e vereadores de 5.569 municípios do país. Na disputa pelos cargos públicos haviam candidatos ligados ao esporte, como ídolos do futebol brasileiro. Foi o caso, por exemplo, do tetracampeão mundial Bebeto, além de dirigentes de clubes, como o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz. A relevância, no entanto, não refletiu nas urnas.

No Rio de Janeiro, Marcos Braz (PL) disputou a reeleição a vereador, mas recebeu apenas 8.151 votos e não foi reeleito. Assim como Cacau Cotta (MDB), ex-diretor do Flamengo, que recebeu 3.638 votos e também ficou pelo caminho. Já o tetracampeão Bebeto (PSD) teve 8.125 votos e não foi eleito, da mesma forma que Ronaldo Faria (PL), irmão do senador Romário, também não, com 3.558.

Trocando os campos pelos tatames, outro nome conhecido disputou cargo público no Rio de Janeiro. Ralph Gracie (PRD), integrante da família Gracie do Jiu-Jitsu, recebeu apenas 1.422 votos.

Já em São Paulo, o ex-cronista esportivo José Luiz Datena (PSDB) não conseguiu avançar ao segundo turno na disputa de prefeitos, sendo o quinto mais votado com 111.170 votos. Já entre vereadores, a ex-jogadora de basquete Kelly (Podemos), medalhista de bronze nas Olimpíadas de 2000, recebeu 309 votos. Por sua vez, a ex-jogadora de vôlei Tandara (PL), medalhista de ouro em Londres 2012, teve 1.883.

Campeões ‘esquecidos’ nas urnas

Em Belo Horizonte, Roberto Gaúcho (PP), ex-jogador do Cruzeiro nos anos 1990, recebeu 1.197 votos e não foi eleito. Já em Porto Alegre, dois ex-jogadores do Internacional também não tiveram sucesso: Claiton Capitão do Esporte (Republicanos) teve menos de 500, enquanto Uh Fabiano (PSD), campeão do Gaúchão em 1997 e 2002, pouco mais de 700.

Por fim, dois grandes nomes da história do Bahia disputaram cargo público em Salvador, mas não tiveram sucesso. O Beijoca do Bahia (Republicanos), que fez parte do heptacampeonato baiano entre 1973 e 1979, teve apenas 668 votos. Já João Marcelo (PSD), por sua vez, recebeu ainda menos, 354.

*Com informações de Terra

João Luiz propõe criação do Centro de Controle Operacional para rodovias do Amazonas

Foto: Mauro Smith

O deputado estadual João Luiz (Republicanos) enviou ao governador Wilson Lima (UB) Anteprojeto de Lei, que dispõe sobre a criação do Centro de Controle Operacional para o monitoramento das rodovias estaduais do Amazonas, por meio do Requerimento nº 3.456/2024.

“O objetivo da proposta é centralizar funções críticas como monitoramento em tempo real, resposta a incidentes, gerenciamento de recursos, análise de dados e monitoramento de veículos com excesso de peso, aumentando a vida útil do pavimento e auxiliando no combate à sonegação fiscal”, disse o deputado João Luiz.

O parlamentar ressalta que o Centro de Controle Operacional fará, gradativamente, a fiscalização eletrônica nas rodovias de todo o Estado, possibilitando uma visão unificada das operações e facilitando a tomada de decisões rápidas.

“Isso auxiliará o Governo do Amazonas ainda nas rotinas de operação e na realização de ações educativas. Além disso, o mecanismo possibilitará total integração entre as informações geradas (dados, imagens, filmagens, pesagens e autuações) nos sistemas, equipamentos, softwares e dispositivos utilizados”, informou o republicano.

‘Vamos à vitória’: Capitão Alberto Neto e Professora Maria do Carmo comemoram segundo turno

Foto: Tadeu Rocha

“A vontade do povo prevaleceu”, disse o candidato a prefeito da coligação Ordem e Progresso, Capitão Alberto Neto (PL), ao comemorar a passagem para o segundo turno das Eleições Municipais 2024, com 24,93% do votos válidos, neste domingo, 6/10.

Alberto Neto e sua vice, a Professora Maria do Carmo (Novo), acompanharam a apuração no Comitê Central do 22, que fica no bairro São Jorge, zona Oeste, onde uma multidão se fez presente para festejar o resultado das urnas e vontade do povo.

“Quando o povo quer não tem jeito. Enfrentamos duas máquinas públicas, governo e prefeitura, que tinham seus candidatos e foi uma briga desleal, mas o povo mandou seu recado: chega desse jogo político sujo, Manaus quer ordem e progresso. Vamos à vitória”, declarou o Capitão.

A chapa Ordem e Progresso é a única que representa a direita na capital e sempre teve o apoio do eterno presidente Bolsonaro, que ligou para os candidatos parabenizando pela conquista. “Pé no chão, cabeça no lugar e vamos em frente”, disse Bolsonaro.

Alberto Neto agradeceu a todos que colaboraram com a conquista e reafirmou que o compromisso da chapa é com as pessoas. Ele também destacou a importância da união com a Professora para o sucesso do projeto e a conquista do segundo turno. “Minha vice é maravilhosa, eu não conseguiria chegar até aqui se não fosse com ela, que me dava força e a convicção de estar no lado certo”, disse.

Emocionada, Maria do Carmo ressaltou os valores que fazem com que a união com Alberto Neto somem esforços e ideias para mudar a vida dos manauaras.

“Manaus é de direita, isso quer dizer que acredita nos princípios morais, cristãos e democráticos, acredita no liberalismo econômico e, principalmente, acredita que nossa cidade tem jeito. Vamos fazer uma gestão jamais vista e vamos mostrar ao povo com política é para servir”, afirmou emocionado a candidata a vice, Maria do Carmo Seffair.

‘Perdi casamento, emprego e R$ 100 mil com vício em bets’, conta gestor

Vício em apostas vem crescendo no Brasil - Foto: Joédson Alves / Agência Brasil

Com o crescimento das bets no Brasil, tem aumentado os relatos de pessoas que se viciaram nos jogos, enfrentando problemas financeiros e mentais devido ao problema.

Felipe (nome fictício), 38, pai de três filhos, é um desses casos. Morador de Niterói, no Rio de Janeiro, ele era casado havia 10 anos, geria uma equipe na área de atendimento, e recebia salário de R$ 9.600, mas viu a vida ruir depois de começar a jogar.

“Um colega de trabalho me mostrou aposta esportiva e me interessei porque entendo de futebol, e quando a gente ganha o ego fica inflado”, afirma. Ele pediu para não ter seu nome verdadeiro divulgado.

‘Gastei toda a herança de minha mãe, de R$ 300 mil’, diz viciada em apostas

Na época da Copa do Mundo de 2022, Felipe chegou a ganhar R$ 62 mil em uma hora.

“Nessa época, eu já tinha dívida em banco, devia para alguns colegas, e mais R$ 25 mil para agiota. O dinheiro que ganhei dava para pagar toda a dívida, mas paguei só R$ 10 mil e fui jogar na ambição de querer mais, quando você ganha não quer parar. Eu perdi todo o dinheiro.”.

Logo, ele migrou das apostas esportivas para o cassino online.

“A conta não fecha. Minha esposa me ligava e falava o que tava faltando em casa. Eu não tinha dinheiro. Pedia emprestado, jogava para tentar recuperar, mas perdia mais ainda. Fazia questão de ficar mais tempo na rua, chegava em casa e mentia que o mercado estava fechado”, afirma ele.

Foto: Agência Brasil

A esposa então começou a reclamar que o dinheiro não chegava em casa e que ele não saía do celular.

“Cometi atos ilícitos, acessei aplicativo do banco e peguei dinheiro de pessoas próximas a mim, peguei dinheiro no banco no nome da minha esposa. Pedia dinheiro para meus funcionários. Eles faziam empréstimo consignado porque eu não tinha mais margem”, afirma.

Felipe passou a investir o tempo pensando em formas de arranjar dinheiro para jogar.

“Era uma tortura psicológica. Conseguia R$ 500, R$ 1.000 e isso ia embora em questão de horas. Já acordei de madrugada esperando o salário cair para colocar na plataforma e jogar. Às 6h, já não tinha mais nada.”

Ele já chegou a pegar R$ 1.500 –que seriam para o pagamento da escola de dois dos filhos– e usar para jogar.

“Eu jogava e perdia. É uma compulsão porque a gente sempre quer mais. Não existe a possibilidade de ganhar e parar”, afirma.

A situação se complicou ainda mais quando perdeu o emprego —segundo ele, após uma pessoa para quem devia ter denunciado o caso para a empresa na qual trabalhava.

O casamento acabou em março de 2023, 20 dias depois da demissão, quando a esposa descobriu um empréstimo de R$ 20 mil no nome dela.

“Descobri depois que minha irmã, minha esposa e meus pais conversavam para tentar entender se eu tinha outra família, se estava usando álcool ou drogas.

Felipe então teve de voltar à casa dos pais. O dinheiro da rescisão já tinha sido consumido na plataforma de jogos.

“Eu estava encurralado pelos meus pais, pela minha irmã, pelos amigos me cobrando, pelo agiota, pelo banco, eu não tinha mais o que fazer. Aí abri o jogo. Foi muito difícil porque ninguém entendia. Nunca tinham ouvido falar disso naquele momento”, diz.

Felipe passou o aniversário no mês seguinte, abril, sem uma ligação, sem ver os filhos, sem falar com ninguém.

“Eu andava na rua e achava que todos estavam me olhando, me julgando, que sabiam da minha vida. Pensava que o agiota estava atrás de mim e ia me matar. Várias vezes me escondi no meio da rua”, conta.

Ele disse que a situação começou a mudar quando um familiar fez as contas e descobriu que devia R$ 98 mil. A pessoa então pagou o valor, e disse que cobraria a dívida depois dele.

A ex-mulher descobriu então os Jogadores Anônimos, grupo de apoio a pessoas viciadas, e o pai o levou em uma reunião, em Niterói.

“Eu estava numa fase em que eu não tinha opção, tinha jogado tudo fora e perdido a confiança das pessoas, sem credibilidade nenhuma. Quando a reunião começou, a chave virou. Fui acolhido sem julgamentos, só escuta de histórias parecidas. Sou muito grato, era a última esperança.”

Há um ano e três meses, ele frequenta as reuniões dos Jogadores Anônimos três vezes por semana, em Niterói ou em São Paulo.

Desde janeiro deste ano, Felipe voltou ao mercado de trabalho. Atua em uma empresa em São Paulo em home office. Passa uma semana no Rio de Janeiro e outra na capital paulista.

*Com informações de Folha de São Paulo

Micronovelas fazem sucesso na China e chegam ao Brasil e aos Estados Unidos

O ator Zhu Jian, 69, ensaia com outros atores no set de um microfilme durante uma sessão de filmagem em um salão de banquetes, em Zhengzhou, província de Henan, China - Foto: Tingshu Wang / Reuters

No primeiro semestre deste ano, a internet chinesa alcançou 1,1 bilhão de usuários. Mais de metade deles, 52%, segundo o Centro de Informação da Internet da China, assistiram aos chamados microdramas verticais em plataformas como Douyin, o TikTok chinês, e Kuaishou, no Brasil, Kwai. No metrô, nos restaurantes, estão por toda parte.

São web séries com dezenas de capítulos de poucos minutos, quase sempre melodramáticas, exageradas, comparadas na própria China às “telenovelas” latino-americanas. Analistas avaliam que elas afetaram as bilheterias de cinema no país, neste último verão.

Uma das culpadas seria a microcomédia “Me Leva para Casa”, primeiro resultado de um contrato assinado neste ano pelo produtor e ator Stephen Chow, de filmes como “Kung-Fusão” (2004), com o Douyin. Estreou em junho, alcançando 20 milhões de visualizações em dois dias.

Alcançou também maior qualidade, com comediantes conhecidos como Xu Zhisheng, buscando ao mesmo tempo não alterar a linguagem quase amadora. Em 24 capítulos, conta a história de um jovem advogado que salva a irmã de um golpe romântico online.

Um site chinês sobre conteúdo, Ciwei Gongshe, analisou 6.000 microdramas e concluiu que, para a audiência feminina, os títulos mais populares incluem expressões como “CEO” e abordam relacionamentos. Para a masculina, expressões como “deus da guerra” e temas como ascensão e vingança profissionais.

Os microdramas vêm se firmando no resto do mundo a partir das produções chinesas, não só por TikTok e por seu concorrente Kwai, mas por plataformas desenvolvidas especialmente, como ReelShort, que liberam os primeiros capítulos e cobram pelos demais. Também chinesa, a ReelShort está entre os aplicativos mais baixados nos Estados Unidos desde o ano passado.

O ator canadense Greg Wollner, baseado em Pequim, já trabalhou em algumas dessas séries voltadas para a audiência americana. Ele descreve uma filmagem na ilha tropical de Hainan, no sul da China, em que foi protagonista.

“Era uma produção chinesa trabalhando pela primeira vez com atores estrangeiros, um desafio para eles”, diz. “Filmaram com três câmeras, talvez mais, todas ligadas o tempo todo. Gostei de fazer. O cachê não era ruim, embora inferior ao de outras produções. Agora, eles realmente tiram tudo o que podem de você. O ator principal trabalha 17 horas por dia, dia após dia. Acabam com você.”

Diz que em cinema são comuns jornadas de dez, 12 horas, mas os microdramas vão além. “Alguns atores fazem dois ou três desses verticais por um mês, depois pegam o dinheiro e, esgotados, param por meses. Ouvi algumas histórias de terror. Orçamento ruim, produção ruim, qualidade ruim, tudo ruim. O nosso foi Ok.”

Os estúdios americanos ainda não acordaram para os microdramas verticais, mas as produtoras brasileiras já estão no mercado, estimuladas pelo TeleKwai, um projeto do Kwai no país. É o caso da KondZilla, que desenvolveu neste ano uma série em torno do Príncipe Arthur, um dos personagens-perfis da plataforma.

Também esses brasileiros seguem, à sua maneira, a fórmula “trash” original. Entre as web séries de maior êxito no país, “Ela Vendeu o Bebê”, com a personagem-perfil Markelly Oliveira.

Os precursores brasileiros, que explodiram no final da pandemia, foram nomes como o dançarino, músico e empresário do ramo de importação Tiago O Tyka e o agente de viagens, tradutor e intérprete Gilson da Rosa, ambos de Guangzhou, no sul da China.

“Essas produções começaram através de duas chinesas que moram aqui e já eram atrizes”, conta Tiago. “Elas tinham um projeto para o Brasil e nos encontraram, e a gente apresentou outros brasileiros. Um elenco muito grande, uns 30, modelos, ex-jogador de futebol. Foi uma bomba, naquele momento. Viralizou muito. Aí deu uma parada.”

Segundo Gilson, a parada na produção chinesa, parte dela também em Pequim, foi resultado da entrada das produtoras brasileiras, com roteiros melhores. Aqueles primeiros vídeos da China deixavam a desejar.

“Os chineses davam o script em inglês, traduzido do mandarim com tradutor eletrônico”, lembra ele. “A gente adaptava na hora. Alguns vídeos viralizaram porque as falas eram sem pé nem cabeça. Por isso que acabou muita gente fazendo chacota, até o Felipe Neto.”

O grupo voltou neste mês às filmagens, com as mesmas produtoras chinesas, mas “para uma nova plataforma, não sei qual”, segundo Gilson, que posteriormente informou que havia sido pedido “sigilo do projeto”.

Além de Doyin, Kuaishou e ReelShort, os microdramas se espalham por plataformas chinesas como Tencent Video, iQiyi, BiliBili, DramaBox e o próprio Weixin (WeChat). No ano passado, mobilizaram mais de 300 mil empresas no país, segundo o diário financeiro NBD, e alcançaram uma receita total de US$ 37,4 bilhões de yuans (US$ 5,3 bilhões), segundo a consultoria iiMedia.

O excesso de concorrência já estaria levando o Douyin a rever sua estratégia, cortando canais voltados para o gênero. O alcance do gênero também chamou a atenção dos reguladores chineses, que desde o ano passado orientam as plataformas a um esforço de “retificação” do conteúdo, levando à derrubada de dezenas de microdramas.

*Com informações de Folha de São Paulo

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