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Roberto Cidade sanciona lei que estabelece selo ‘Empresa Amiga do Voluntariado’

Foto: Herick Pereira

O deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), teve sancionada a Lei Ordinária nº 6.916/2024, que estabelece o selo “Empresa Amiga do Voluntariado”. A lei visa incentivar o voluntariado entre o empresariado local, principalmente quando da ocorrência de desastres naturais e catástrofes.

Dentre as finalidades do selo “Empresa Amiga do Voluntariado” estão promover o voluntariado de forma articulada entre o Estado, Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e o setor privado; conscientizar o empresariado de sua importância, como forma de participação cidadã e engajamento social em ações transformadoras da sociedade.

A legislação propõe também incentivar a maior participação do setor privado nas ações para a construção de uma sociedade mais justa e, ainda, estimular ações que permitam que parcelas economicamente privilegiadas da sociedade conheçam de forma mais profunda a desigualdade social.

“Estamos prestes a viver um outro período difícil em nosso Estado com a estiagem que se projeta e precisamos incentivar as práticas que podem amenizar as dificuldades da população. O poder público faz a sua parte, mas é indiscutível que o envolvimento social é fundamental para que um maior número de pessoas seja alcançado. Que o nosso selo seja um incentivo a mais para motivar a participação do setor privado nas ações de trabalhos voluntários de forma a contribuir com ações transformadoras da sociedade”, falou o deputado presidente.

A ideia do selo “Empresa Amiga do Voluntariado” é promover o voluntariado de maneira articulada entre Estado, OSCs e o setor privado. Conforme a lei, o selo de incentivo será conferido às pessoas jurídicas, de direito público e privado, com fins lucrativos ou não, que se destaquem pela promoção de atividades relacionadas ao voluntariado ou que o incentivem.

Atividade voluntária

Considera-se atividade voluntária, a iniciativa não remunerada de pessoas físicas, isolada ou conjuntamente, prestada à pessoa física, a órgão ou à entidade da administração pública ou entidade privada sem fins lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa, que vise o benefício e a transformação da sociedade por meio de ações cívicas, de desenvolvimento sustentável, culturais, educacionais, científicas, recreativas, ambientais, de assistência à pessoa ou de promoção e defesa dos direitos humanos e dos animais.

Aumento da temperatura ameaça produção de açaí, pupunha e cupuaçu na Amazônia

Foto: Getty Images

“Com o longo período de seca que enfrentamos em 2023, perdemos quase metade da nossa produção de pupunha e cupuaçu”, lamenta Ladilson Amaral, produtor rural do Projeto de Assentamento Extrativista Eixo Forte. Na comunidade extrativista onde vive, em Santarém (PA), os efeitos das mudanças do clima já são sentidos e preocupam as 1.400 famílias que dependem diretamente da produção para sua subsistência.

“Nos últimos anos, nossa produção de açaí, pupunha e cupuaçu tem caído cada vez mais. Para ter uma ideia, o que faz um açaizal florar é o apoio das abelhas mas, com o aumento da temperatura, desmatamento e uso de agrotóxico, elas estão desaparecendo. Com isso, muitos açaizais não estão florescendo”, conta Amaral. Assim como ele, estima-se que 100 mil famílias na Amazônia dependem do extrativismo – forma de vida baseada na obtenção de recursos da natureza para fins econômicos ou para subsistência.

Com o aumento da temperatura, intensificação de períodos de secas e eventos climáticos extremos, produtores rurais de comunidades extrativistas da Amazônia temem pelo futuro. E com razão. Estudo feito por pesquisadores de cinco instituições de ensino superior do Brasil indica que nos próximos 30 anos as regiões climaticamente adequadas para o extrativismo na região amazônica terão um declínio de até 91% de sua área total.

Para chegar ao resultado, a pesquisa avaliou 18 espécies de árvores e palmeiras utilizadas para consumo próprio ou venda que são extraídos de 56 reservas extrativistas (Resex) da Amazônia brasileira. Dentre elas, castanha-do-Brasil (ou castanha-do-pará), açaí, andiroba, copaíba, seringueira, cacau e cupuaçu.

Os resultados mostram que as alterações nos padrões de chuva e temperatura, conforme prevê relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), podem afetar o clico de vida dessas espécies, alterando, por exemplo, a floração e a produção de frutos e outros ciclos biológicos, como a polinização realizadas pelos insetos (também são afetados pelas alterações climáticas).

“As áreas mais ameaçadas são o sul e o sudoeste da Amazônia brasileira, regiões que atualmente já sofrem com queimadas, mineração e desmatamentos ilegais, atingindo Rondônia, o sul do Pará e o norte do Mato Grosso. Essa região fica no que foi nomeado do ‘Arco do Desmatamento'”, diz Samuel Gomides, consultor ambiental e pesquisador que fez parte do estudo.

Principais impactos

Com a potencial diminuição da produtividade de açaí, andiroba, copaíba, seringueira, cacau, cupuaçu e a castanha-do-Brasil, especialistas alertam para um possível efeito cascata na Amazônia, afetando milhares de pessoas da região que dependem dessas espécies. “Muitos produtos extrativistas são fundamentais para a dieta das comunidades amazônicas. A redução na disponibilidade de frutas, peixes e outros produtos pode levar à desnutrição e à fome, exacerbando a pobreza”, aponta Tiago Eli de Lima Passos, coordenador geral substituto da área de Populações Tradicionais do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Outro impacto direto que deve transcender as fronteiras da região amazônica e chegar à mesa de todos os brasileiros é o aumento do preço desses produtos, que, mais difíceis de serem produzidos, sofrerão reajustes no valor comercial devido à escassez. O mesmo pode ocorrer com o cacau, que já enfrenta na uma grande produtora, dificuldades semelhantes às dos frutos amazônicos.

As alterações climáticas previstas no estudo podem, em até 30 anos, reduzir a distribuição natural de onze espécies nativas, e nove podem até mesmo desaparecer das reservas extrativistas onde são exploradas. “Isso porque as mudanças climáticas interferem, por exemplo, na temperatura e distribuição das chuvas, fazendo com que as condições climáticas necessárias para ocorrência e sobrevivência dessas espécies nas reservas extrativistas deixem de existir”, diz o consultor ambiental Samuel Gomides.

Cultivos mais ameaçados

Açaí (Euterpe oleracea): um dos principais produtos extrativistas da Amazônia, principalmente para as populações ribeirinhas, o açaí desenvolve-se melhor em áreas de várzea, que são periodicamente inundadas. Secas prolongadas podem reduzir a disponibilidade de água, afetando negativamente o crescimento e a produção de frutos, enquanto outros eventos extremos, como inundações prolongadas, danificam as plantas.

Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.): essa espécie depende de um regime específico de chuvas para sua floração e frutificação. Segundo estudos científicos, algumas mudanças nos padrões de precipitação podem reduzir a sua produtividade. Além disso, o aumento das temperaturas pode reduzir a polinização, realizada por mais de 25 espécies de abelhas. A diminuição da polinização tem como consequência uma menor produção de frutos. A área de ocorrência da castanha pode diminuir em até 25% até 2050 por conta das mudanças climáticas.

Babaçu (Attalea speciosa): palmeira que produz frutos de grande importância econômica para a produção de óleos, produtos cosméticos e uma farinha rica em nutrientes e propriedades medicinais, tem o seu ápice de crescimento e produção em uma faixa climática mais específica, em zonas de transição entre a Amazônia e o cerrado. Alterações em regimes de chuvas e temperatura podem afetar a germinação natural das sementes e o crescimento da espécie como um todo. O Babaçu também vem sofrendo pressões de desmatamento com o avanço de áreas agrícolas e de pastagem.

Seringueira (Hevea brasiliensis): apesar de ter passado por uma decadência no mercado já em meados do século 20, devido à produção na Ásia e à borracha sintética, ainda representa parcela importante para a economia das populações tradicionais extrativistas. Em razão das alterações nas chuvas e à maior escassez de água, as seringueiras podem ter o seu crescimento e produção do látex prejudicados. Isso porque em regiões próximas às áreas desmatadas, com práticas agrícolas convencionais e pecuária, onde o equilíbrio ecológico é reduzido, a espécie pode sofrer de doenças como o mal-das-folhas (Microcyclus ulei), comum em seringais cultivados.

Cacau (Theobroma cação): a planta deve enfrentar maior dificuldade de ser cultivada em diversas partes da Amazônia, entre elas, o Pará – maior produtor de cacau do país, conforme mostra estudo de pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará), UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) e do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O que pode ser feito

Tiago Eli de Lima Passos, do ICMBio, ressalta que a proteção e recuperação florestal é fundamental para a Amazônia conseguir preservar espécies do extrativismo. “É essencial a criação e manutenção de Unidades de Conservação de Proteção Integral e de Uso Sustentável, que promovem a conservação das áreas florestais, manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos”, reforça Passos. Para isso, ele diz que é necessário incentivar projetos de reflorestamento e sistemas agroflorestais, que combinam espécies nativas com cultivos agrícolas, e aumentam a resiliência dos ecossistemas e das comunidades.

Passos aponta outras medidas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas para as comunidades extrativistas da Amazônia:

Políticas públicas e governança. Implementar e reforçar políticas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais é necessário para a preservação da biodiversidade. Criar incentivos econômicos, como pagamentos por serviços ambientais, pode recompensar as comunidades pela conservação das florestas e práticas sustentáveis.

Diversificação de renda para as comunidades extrativistas. Promover o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis, como o turismo sustentável, o manejo florestal sustentável comunitário e outros produtos não madeireiros, pode diversificar as atividades econômicas. Fortalecer redes e parcerias de comércio justo que valorizem os produtos extrativistas da Amazônia é fundamental para garantir preços justos e acesso a mercados.

Fortalecer as comunidades locais. Investir em programas de capacitação e educação ambiental sobre práticas de manejo sustentável e adaptação às mudanças climáticas ajuda as comunidades a se prepararem melhor para os desafios futuros. Apoiar organizações comunitárias e cooperativas pode melhorar a gestão dos recursos naturais e a capacidade de negociação com diversos atores. Faz-se importante o uso de estratégias combinadas que possam promover a cooperação entre comunidades, ONGs, instituições de pesquisa, setor privado e governos, para compartilhar conhecimentos, recursos e estratégias de adaptação e mitigação.

Monitoramento e pesquisa. Desenvolver e implementar sistemas de monitoramento climático, bem como investir em pesquisa e inovação para desenvolver técnicas e tecnologias que aumentem a resiliência das práticas extrativistas, devem ser ações prioritárias, segundo Tiago.

Com informações do Ecoa / Uol

Especiais com Beatles e Pink Floyd agitam julho no Tacacá na Bossa, no Largo de São Sebastião

Os shows são gratuitos e vão acontecer nos dias 10 e 24 deste mês - Foto: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Durante o mês de julho, os amantes da música em Manaus terão a oportunidade de aproveitar uma programação vibrante em mais duas edições do Tacacá na Bossa. Com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o evento gratuito vai contar com apresentações de bandas locais e promete animar as noites da cidade com muito ritmo e energia.

Nesta quarta-feira (10/07), das 19h30 às 22h, a banda Black Mersey retorna aos palcos para abrir as apresentações com o especial “The Beatles”. Formada em meados de 2008, a banda Black Mersey Beatles Cover surge no cenário musical amazonense com a proposta de apresentar um show temático e teatral com os sucessos dos Beatles, considerada por muitos a maior banda de rock de todos os tempos.

O fundador da Black Mersey, Rafael Marques, ocupa o lugar que foi de Paul McCartney nos Beatles. Segundo ele, o repertório da apresentação obedecerá a ordem cronológica do início da carreira dos Beatles até o final.

“A proposta é resgatar um pouco do show dos Beatles para os que não tiveram essa oportunidade, ou até mesmo os que querem relembrar. Isso tudo faz do show da Black Mersey Beatles Cover um verdadeiro resgate dos bons tempos da BeatleMania”, define Rafael

Ele também adiantou um pouco do que o público pode esperar da apresentação: “O objetivo da banda é passar para as pessoas uma ideia de como seria ver os Beatles ao vivo. Tentamos mostrar o mais próximo dos Beatles, tanto em sonoridade quanto em trejeitos,” disse Rafael.

Mais atrações em julho

No dia 24 de julho, das 19h30 às 22h, a banda Off The Wall participa de mais um ano das comemorações do mês do Rock no Projeto Tacacá na Bossa, com o especial “Off The Wall”, dedicado à banda Pink Floyd.

Rubem Costa, vocalista da banda, promete um repertório especial que inclui grandes sucessos da lendária banda britânica de rock progressivo.

“O público pode contar com um repertório abrangendo as fases musicais da banda, contando com verdadeiros hinos do rock: ‘Shine on you crazy diamonds’, ‘Time’, ‘Another brick in the wall’, ‘Dogs’, ‘The final cut’, ‘On the turning away’ e ‘Coming back to life’ serão algumas das canções que farão a alegria de qualquer fã floydiano”, afirma Rubem.

Foto: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

“Nossa expectativa é a melhor possível e esperamos a presença marcante de todo público que ama o Rock e especialmente o Pink Floyd”, convida o vocalista.

Moises Vital, responsável pela produção do projeto Tacacá na Bossa, destaca diversidade e atrativos durante o evento. “Além de dar espaço para artistas apresentarem seus trabalhos autorais, o projeto também se destaca por especiais dedicados a ícones da música como Chico Buarque, Pink Floyd, Belchior, Zé Ramalho e Beatles”, diz.

Segundo Vital, essas atrações são as mais aguardadas do projeto, sempre atraindo uma presença maciça do público.

Conexão TecLab traz inovações tecnológicas que devem impulsionar empresas do PIM

Foto: Suframa

Empresários, pesquisadores e trabalhadores das áreas de inovação tecnológica do Brasil e do mundo estarão reunidos, em Manaus, para a primeira edição da ‘Conexão TecLab – Unindo Ciência e Tecnologia”. O evento vai acontecer nos próximos dias 16 e 17 de julho com debates e a exposição de uma nova geração de equipamentos capazes de impulsionar empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Serão 15 palestras ao longo de dois dias de evento no Hotel Novotel Manaus, localizado na Avenida Mandi 4, no bairro Distrito Industrial, na zona sul da capital amazonense. A ‘Conexão TecLab – Unindo Ciência e Tecnologia’ é um evento gratuito, mas os interessados em participar precisam fazer uma inscrição para o acesso livre às atividades.

O evento é parte das comemorações pelos 20 anos da TecLab, um dos maiores grupos empresariais de tecnologia do Amazonas responsável por intermediar produtos e serviços dos laboratórios e indústrias tecnológicas globais com o mercado industrial local.

Sócia e Diretora-Comercial da TecLab, a empresária Patrícia Águila afirma que o evento será propício para geração de novos negócios e parcerias. “Será a oportunidade de contato com as mais novas tecnologias da indústria, através de palestras inspiradoras e exposição de equipamentos de última geração, vivenciando momentos significativos de troca de informações e network com todos os agentes mais atuantes do mercado.”

“Estamos entusiasmados em realizar a conexão entre as nossas representadas, detentoras das mais avançadas tecnologias, em nível mundial, com os nossos clientes. Cumprimos, assim, a missão de ser um elo entre a Ciência & Tecnologia e a ‘bancada de trabalho’ dos nossos clientes, trazendo conhecimento e mais qualidade, produtividade e redução de custos”, destaca o Sócio Fundador da TecLab, João Bosco.

Uma das empresas confirmadas na Conexão TecLab é a ZEISS, líder internacional em tecnologia nas áreas de óptica e optoeletrônica. O gerente de vendas da empresa, Guilherme Freitas, disse que a realização da atividade em Manaus representa chances de ampliação de negócios.

“Entendemos que Manaus é um polo onde podemos aplicar e utilizar todos os tipos de tecnologias avançadas disponíveis, desde microscópios, máquinas de medição por coordenadas até tomógrafos industriais de última geração, além de softwares dedicados para cada necessidade”, disse.

Líder global em soluções de vácuo e redução, a sueca Edwards é outra empresa confirmada e que espera ampliar as oportunidades na região norte a partir do evento em Manaus. “A expectativa da Edwards é de se mostrar presente para os clientes da região norte do Brasil, através da Teclab e sua excelência operacional, amplificando as oportunidades de negócios e o bem estar e satisfação dos nossos clientes”, comentou o Key Account, Luís Almeida.

Como se inscrever na Conexão TecLab?

Os interessados em participar da 1ª ‘Conexão TecLab – Unindo Ciência e Tecnologia’ devem fazer as inscrições on-line, através de formulário disponível pela organização do evento. O link é o https://bit.ly/InscriçãoTeclab.

Confira a programação de palestras: https://bit.ly/ProgramaçãoTeclab

A Conexão TecLab é uma parceria da TecLab com a Buchi, Elus, Invel, Malvern Panalytical, Zeiss, Netzsch, SRI, Camfil, Instituto Eldorado, Bongás, Hanna Instruments, Agilent e a Particle Measuring Systems.

Com informações da assessoria

Ciência finalmente revela por que algumas pessoas pareciam ‘imunes’ à Covid-19

Foto: Reprodução / Canva

Você provavelmente passou por uma situação assim: durante a Pandemia de COVID-19 , esteve em uma situação que, apesar de passar pelos mesmos riscos, algumas pessoas pegaram o Coronavírus – e outras não. A ciência pode ter encontrado uma resposta para isso.

O Welcome Sanger Institute, Imperial College London e University College London fizeram uma pesquisa conjunta para responder essa questão, e descobriram que a resposta é genética.

O experimento

Reunindo16 voluntários saudáveis e não vacinados que nunca tinham pegado o Coronavírus, os cientistas fizeram uma exposição inicial. Nesta, todos receberam a mesma dose de cepa de SARS-CoV-2 , vírus do Covid-19. Entraram, então, em quarentena para estudos de perto.

Regularmente, coletavam tecidos nasais e amostras de sangue. As células saudáveis foram sequenciadas, gerando uma “leitura” do DNA. Então, conforme a doença evoluia, era possível ver como afetava diretamente a pessoa – até ao nível celular.

Os resultados

No fim, embora começassem com a mesma condição, houve três grupos distintos: doença leve, doença intermediária, e não desenvolvida.

As pessoas que não desenvolveram o Covid-19 conseguiram abortar o Coronavírus. Foi a primeira vez que a teoria de infecção abortada pode ser comprovada.

Também foi possível ver que os 16 voluntários tiveram respostas imunes diferentes. O grupo com infecção leve teve forme acúmulo de células de imunidade no nariz logo no dia seguinte. O grupo que ficou mais doente, porém, só teve essa resposta cinco dias depois.

Mas o grupo imune desenvolveu as células não apenas no nariz, como também no sangue. Os médicos explicam que o sangue detectou a infecção antes do nariz, e espalhou rapidamente a “informação” que o corpo precisava de proteção celular.

Manaus se tornou referência no Brasil no processo de vacinação no enfrentamento à Covid-19 – Foto: Semsa

Proteção de vírus é genética

Os médicos descobriram um gene chamado HLA-DQA2 . Ele produzia uma proteína em nível bem alto nos voluntários não infectados. Então, os pesquisadores o usaram como marcador de proteção.

Isso ajuda a entender não apenas quem pode se proteger melhor e mais rápido do vírus, mas também como o corpo desenvolve imunidades no geral.

A partir desses dados, vacinas e tratamentos biológicos podem ser mais profundos e otimizados.

O mais importante, entender a resposta imune pode potencializar a resposta mais rápida para uma vacina em futuras pandemias.

*Com informações de IG

Institutos de pesquisa terão reunião com presidente do TRE-AM para discutir regras

Foto: Assessoria

O presidente do TRE-AM, desembargador João Simões, determinou para o próximo dia 17 de julho, Reunião Geral com os institutos de pesquisa eleitoral, a fim discutir a integridade do processo e das pesquisas eleitorais. A reunião será realizada às 15h, no plenário do tribunal.

Em despacho oficial, o desembargador João Simões informa que a solicitação da reunião foi feita por diversos institutos de pesquisa eleitoral, em ofício encaminhado ao coordenador do Comitê de Combate à Desinformação, juiz Marcelo Manuel da Costa Vieira.

A motivação, conforme o despacho do presidente do TRE-AM, tem “o objetivo de proporcionar esclarecimentos por parte daqueles institutos em razão de acontecimentos recentes e fatos relacionados a partidos políticos que estariam tentando criminalizar os estudos eleitorais devidamente registrados”.

O presidente deu ciência da reunião ao Vice-Presidente e Corregedor do TRE-AM, desembargador Airton Luís Corrêa Gentil, o Coordenador do Comitê de Combate à Desinformação, juiz Marcelo Manuel da Costa Vieira, o juiz Presidente do Pleito em Manaus, Rafael Rodrigo da Silva Raposo, Juízes Eleitorais Coordenadores da Propaganda Eleitoral, Institutos de Pesquisa Eleitoral, representantes dos Partidos Políticos e representantes dos meios de comunicação.

Com informações do TRE-AM

TCE-AM sedia competição internacional de Direito a partir desta quarta-feira (10)

Foto: Joel Arthus

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) será palco de uma das principais competições de Direito do mundo. A International Negotiation Competition (INC) reunirá estudantes de mais de trinta países para uma competição de negociação com meta na solução de conflitos.

É a primeira vez que a competição, criada em 1998, será na América Latina. O palco escolhido foi a Corte de Contas amazonense, devido a estrutura e representatividade na região Amazônica. A edição terá enfoque nas temáticas das mudanças climáticas e desastres ambientais, geopolítica, desafios econômicos, cibersegurança e tecnologia e direitos humanos.

“A escolha da Corte de Contas do Amazonas como sede de um dos mais importantes eventos de negociação do mundo evidencia o nosso prestígio a nível global. A relevância do evento é ainda maior por abordar temáticas ambientais, nas quais temos grande interesse em participar ativamente das discussões”, afirmou a presidente da Corte de Contas, conselheira Yara Amazônia Lins.

“Para a Escola de Contas e o Tribunal de Contas, este evento é um grande feito, já que teremos aqui diversas universidades do mundo todo, numa competição internacional, em um sistema endossado pela Universidade de Harvard e que, por isso, atrai muitas pessoas de fora. Além disso, esses alunos, no futuro, levarão o que o Tribunal faz para suas universidades, permitindo que enxerguem o nosso trabalho. Ficamos muito honrados também pois alguns dos temas que os alunos vão discutir foram sugestões nossas”, declarou o coordenador da ECP, conselheiro Júlio Pinheiro.

Sobre a competição

A International Negotiation Competition (INC) teve origem nos Estados Unidos, e tem por objetivo capacitar profissionais e líderes para a resolução de conflitos, provocando maior celeridade ao processo judiciário ao evitar o litígio como solução única.

A edição de 2024, primeira realizada na América Latina, trará equipes da Austrália, Canadá, Inglaterra, Índia, Indonésia, Itália, Irlanda, Japão, Nova Zelândia, Irlanda do Norte, Escócia, Singapura, Estados Unidos e País de Gales. O Brasil será representado por estudantes de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

“O palco da competição foi estrategicamente escolhido, pois a Amazônia desperta debates com relação ao futuro sustentável do planeta e serão necessárias negociações futuras acerca deste ponto. Os jovens que participarão da competição são os futuros líderes que, provavelmente, estarão envolvidos nas decisões e nas resoluções dos desafios globais, portanto, é fundamental a iniciativa da INC em aproximá-los destes temas”, afirmou o representante da INC na América Latina, Henri Krause.

Cronograma da edição

A abertura do evento será nesta quarta-feira (10), às 14h, com palestra do presidente da INC, Larry Teply. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do TCE-AM no YouTube, em português.

Na quinta-feira (11) pela manhã iniciam-se as rodadas de negociação entre os estudantes, que durarão até domingo. Após esta etapa, os participantes serão premiados conforme avaliação dos jurados.

*Com informações da INC

Ator de ‘This is Us’ se encanta com Festival de Parintins: ‘Incrível’

Ator de 'This is Us' se encanta com o Festival de Parintins no Brasil - Foto: Reprodução

Logan Shroyer, conhecido por seu papel como Kevin adolescente na série “This is Us”, esteve no Brasil no último fim de semana de junho para prestigiar o famoso Festival de Parintins. Uma semana após o evento, o ator compartilhou várias fotos do Bumbódromo, onde acompanhou as apresentações dos bumbás. As imagens mostraram o entusiasmo do famoso pelo espetáculo cultural.

“Parintins! Que lugar incrível! Essa foi uma experiência única na vida, e eu não podia acreditar na energia do lugar!”, escreveu Logan em seu post no Instagram. O ator ficou impressionado com a intensidade e a vibração do festival, compartilhando com seus seguidores detalhes da competição.

O galã então detalhou o evento para aqueles que desconhecem. “Para aqueles que não sabem, a história por trás deste evento remonta há muito tempo e é uma competição entre duas equipes”, acrescentou. Ele também revelou que escolheu um lado: “Que fique sabido, e isto foi antes de eu saber que eles ganharam, eu sou do time Caprichoso até o fim!”.

Além de elogiar o evento, Shroyer destacou a simpatia do povo local, que o acolheu calorosamente durante sua estadia. “As pessoas foram tão incrivelmente acolhedoras, e eu me sinto tão grato por ter estado lá!”, disse o ator. A experiência única do ator certamente ajudou a divulgar a beleza e a tradição da festa, repercutindo nas redes sociais.

A visita de Shroyer ao Festival de Parintins deu o que falar na web. “Vem pro melhor”, declarou o ex-BBB Lucas Pizane com um emoji de coração azul. “Apenas gostosos com a Caprichosos mesmo haha”, disse uma fã. “Não, você tem que ser Garantido! Bem vindo ao Brasil, para a linda Amazônia!”, ressaltou outra. “O homem se apaixonou no Brasil”, apontou mais uma.

 

*Com informações de O Dia

Federação confirma Marcelo Ramos como único pré-candidato a prefeito de Manaus

Para o pré-candidato a prefeito do presidente Lula, a decisão simboliza um traço de esperança - Foto: Pablo Brandão

A Comissão Executiva Nacional da Federação Brasil da Esperança (FE Brasil) confirmou a pré-candidatura de Marcelo Ramos (PT) à Prefeitura de Manaus. A decisão foi tomada nesta terça-feira (09/7), em reunião virtual entre membros da federação – formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV).

Marcelo Ramos está em Brasília para acompanhar a votação da regulamentação da Reforma Tributária.

“Recebi a notícia de que a federação do presidente Lula decidiu, por unanimidade, pela minha pré-candidatura. Quero agradecer o gesto de confiança do PT, PCdoB e PV e dizer que imediatamente liguei para o Eron para registrar a minha admiração e respeito pela firmeza de propósitos e compromissos que ele carregou durante a sua pré-campanha. E também dizer a ele a importância do engajamento dele e do PCdoB nessa jornada para o bem do povo de Manaus”, afirmou Marcelo Ramos.

O pré-candidato a prefeito reforçou o compromisso em defender o legado do presidente Lula e unir toda a base em torno da sua pré-candidatura à Prefeitura de Manaus.

“Queremos unir o campo progressista e democrático para oferecer a Manaus uma alternativa de compromisso com os mais pobres e em melhorar a vida das pessoas. Estou muito feliz com essa decisão, pois ela simboliza um traço de esperança. Acredito no futuro de Manaus e estamos construindo juntos com muito diálogo, respeito as diferenças e com a certeza de que é possível construir uma cidade para todos”, finalizou Marcelo Ramos.

Ele postou um vídeo falando sobre o assunto em https://bit.ly/3xGTE2D.

A língua mais difícil do mundo é falada no Brasil, segundo especialista; entenda

Assobios também são uma forma de comunicação, principalmente em expedições pelos rios e matas - Foto: Reprodução (www.daneverettbooks.com)

Considerada a única língua viva do tronco linguístico Mura, a língua mais difícil do mundo é falada pelo povo Pirahã (ou Pirarrã), que vive no sul do Amazonas. Toda a comunicação se baseia em apenas três vogais e seis consoantes. Além disso, o único tempo verbal empregado é o presente e não há substantivos no singular ou plural.

Os Pirahã não possuem um sistema numeral, não diferenciam cores (apenas “mais claro” ou “mais escuro”) e não possuem nenhum deus ou mitologia, pois acreditam que o universo, o céu e a Terra sempre existiram. Eles não crêem em nada que não possa ser provado, visto ou sentido.

Uma das principais características do idioma, que é falado por cerca de 400 indígenas que vivem às margens do Rio Maici, é a quantidade mínima de fonemas. São utilizadas apenas as vogais A, I, O e as consoantes G, H, S, T, P e B.

Os Pirahã são considerados monolíngues, ou seja, em sua estrutura social falam apenas um único idioma, além de serem seminômades, migrando de região esporadicamente.

Segundo registros do Instituto Socioambiental (ISA), a língua é classificada como tonal e, por isso, podem gerar modos de comunicação específicos, como por meio de gritos e assobios, principalmente quando os indígenas estão em expedição por rios ou matas.

O “falar-comendo” também é uma possibilidade de estabelecer comunicação por meio dos tons, assim, enquanto mastigam, os indígenas podem continuar conversando. É importante mencionar que a entonação é fundamental, pois algumas palavras têm o mesmo significado – o que as difere é a maneira de pronunciá-las.

A pronúncia de muitos fonemas depende de quem fala, havendo, por exemplo, uma sétima consoante (parecida ao K) somente para os homens. Aliás, alguns homens podem se expressar em português, mas as mulheres devem falar apenas pela língua pirarrã.

A cultura linguística Pirahã foi tema do documentário “The grammar of hapiness” (“A gramática da felicidade”), de 2012, que narra as pesquisas do linguista estadunidense Daniel Everett com o povo.

Em 2016, Rolf Theil, professor de linguística da Universidade de Oslo, confirmou: “A língua mais difícil do mundo é sem dúvida o pirahã”. Segundo especialistas, devido à complexidade o aprendizado da língua demoraria cerca de 10 anos para uma pessoa com uma memória média.

*Com informações de Terra

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