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Concessões de florestas na Amazônia podem triplicar e são apostas no combate ao desmatamento

Desmatamento cai na Amazônia (Foto: Nacho Doce / Reuters)

Uma coalizão do governo federal com a iniciativa privada e o terceiro setor buscará ampliar as concessões de florestas públicas na Amazônia dos atuais 1,3 milhão de hectares para 5 milhões de hectares dentro de dois anos. Previstas na Lei de Gestão das Florestas Públicas (2006), essas concessões têm dois modelos – manejo e restauração florestal – e são consideradas a alternativa mais sustentável para combater o desmatamento ilegal e manter a floresta em pé.

A parceria é formada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente destinado a encontrar soluções econômicas para a preservação das florestas, pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), organização não governamental voltada para preservação ambiental, e pela consultoria global Systemiq, focada na transição para uma economia de baixo carbono.

“O País conseguiu alcançar 1,3 milhão de hectares de florestas em concessões federais desde 2006, número que chega a 2 milhões de hectares se incluirmos as florestas estaduais. No entanto, se quisermos continuar protegendo as nossas florestas, essa agenda precisa avançar”, disse o engenheiro agrônomo Leonardo Sobral, diretor do Imaflora.

O manejo florestal permite a retirada seletiva de árvores para fins madeireiros associada ou não à exploração simultânea de produtos não-madeireiros (como castanhas, óleos, extratos e turismo). O modelo obedece a parâmetros rigorosos, com volume máximo de extração por hectare e ciclos de 30 anos para recomposição da floresta.

“A atividade faz com que o território beneficiado deixe de ser terra de ninguém, como acontece com a maioria das florestas não destinadas, ou seja, aquelas que não são terras indígenas, reservas ou unidades de conservação”, explica Sobral.

Estima-se que a Amazônia tenha 60 milhões de hectares de terras públicas ameaçadas pela grilagem, uma área equivalente a duas vezes a do Estado de São Paulo. São nessas terras que ocorrem cerca metade do desmatamento ilegal registrado no bioma, segundo estudos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

São áreas sem título que não pertencem a nenhuma categoria de posse especificada por lei, tornando-as alvo fácil para grileiros e exploração ilegal de recursos naturais. Juntas, armazenam 7 bilhões de toneladas de CO2, o que equivale a um ano de emissões globais.

E é exatamente a quantidade carbono armazenada pela floresta em pé o principal ativo financeiro para viabilizar o segundo modelo de concessão, o de restauração florestal, voltada para regiões degradadas. Renato Rosenberg, diretor de Concessões Florestais e Monitoramento do SFB, explica que essa é uma modalidade recém-introduzida, na qual o retorno financeiro se dá principalmente pela venda de créditos de carbono pelo concessionado.

O Parque Cristalino II fica no norte do Mato Grosso, na floresta amazônica – Foto: Divulgação / Marcos Amend

No entanto, esse é um mercado que engatinha no Brasil, esbarrando em baixos preços, demanda ainda incipiente e questionamentos ligados à credibilidade dos créditos comercializados. Sobre esses desafios, Rosenberg diz que estudos realizados para outro projeto de concessões de restauração em andamento, envolvendo áreas de Mata Atlântica, o preço de equilíbrio para viabilizar a exploração é de US$ 40.

“Consultamos alguns interessados, e o número não assustou. São projetos de qualidade e integridade muito alta, da Amazônia, que trazem benefícios para as comunidades indígenas, de restauração”. Ele lembra que o olhar dos desenvolvedores está voltado para os mercados internacional e voluntário, e não para o mercado regulado, que está em discussão no Brasil. “Faremos um market souding (encontro com investidores) nesta quinta-feira, dia 25, e esse assunto será discutido”.

Rosenberg afirma ainda que o grande objetivo das concessões não é simplesmente arrecadatório, e que os contratos são desenhados para que grande parte da receita gerada fique nas comunidades, “para que o recurso que vem para Brasília retorne aos Estados e municípios onde estão localizadas essas florestas”.

Felipe Faria, diretor da área de Natureza da Systemiq, avalia que a inclusão do mercado de carbono nessa agenda, combinada com o manejo e a restauração florestal em escala, representa um avanço significativo, oferecendo novas oportunidades de financiamento e incentivo à preservação da floresta.

“Consideramos a valorização da floresta em pé uma estratégia central e acreditamos que, ao fornecer essas novas ferramentas econômicas, criamos as bases para um desenvolvimento sustentável, que beneficiará tanto as comunidades locais quanto o meio ambiente global. Juntos, podemos transformar a conservação da Amazônia em um modelo de prosperidade econômica e ambiental”, afirma.

A nova parceria tem recursos do governo britânico por meio do UK PACT (Partnering for Accelerated Climate Transitions), o principal programa de combate às mudanças climáticas do UK’s International Climate Finance (ICF

Impactos nas comunidades

Atualmente, existem 23 concessões em vigor na Amazônia, em diferentes estágios de implantação – 16 tinham iniciado a produção até 2022, ano em que a atividade arrecadou R$ 33,5 milhões em produtos madeireiros (400 mil metros cúbicos de tora), segundo dados do SFB. Com a expansão, em 2026 esses números saltarão para 1,8 milhão de metros cúbicos de tora, com valor de R$ 184 milhões.

Atrelado a esse desempenho, está a geração de cerca de 7 mil empregos diretos e 14 mil postos de trabalho indiretos, além de investimentos sociais da ordem de R$ 15 milhões. Some-se ainda uma arrecadação pública em torno de R$ 45 milhões – parte da qual é distribuída aos estados e municípios que sediam as florestas concessionadas.

“Hoje, existe um repasse de R$ 14 milhões derivados de concessões federais apenas para o Estado do Pará. E alguns municípios superam a cifra de R$ 3 milhões. Para calcular o impacto desse ganho, basta lembrar que estamos falando de localidades com os menores IDHs do País. O desafio é destravar o uso desse recurso para que ele se converta em benefícios para as comunidades onde estão inseridos”, afirma Leonardo Sobral, do Imaflora.

Cobertura florestal mundial perde 3,7 milhões de hectares em 2023 – Foto: Pixabay

Detalhes do manejo florestal

Tipicamente, um hectare de floresta tropical possui cerca de 200 árvores adultas e outras 1.000 árvores jovens. No manejo, é permitido o corte de cinco a seis árvores por hectare, a cada ciclo de 30 anos. Esse corte é planejado e seletivo – exclui espécies protegidas, como a castanheira; as árvores mais velhas, que funcionam como matrizes porta sementes; e as mais jovens, ainda em crescimento. Nunca são tirados todos os indivíduos de uma mesma espécie, o que assegura a manutenção da diversidade.

Nas três décadas seguintes ao corte, a área irá cicatrizar. Registros precisos de imagem mostram que, em cerca de dez anos, a floresta está quase toda recomposta, incluindo áreas de estradas secundárias, que foram abertas para a extração. Daí, são mais vinte anos de recuperação, sem afetar a biodiversidade nem os chamados serviços ambientais de captação hídrica e captura de carbono, fundamentais para o equilíbrio climático.

Árvores com QR Code

O SFB utiliza um sistema de cadeia de custódia, que reúne diferentes procedimentos para se certificar de que a operação está cumprindo o plano de manejo. Cada tora cortada recebe um QR Code, que mostra suas principais características – espécie, dimensões e localização no plano -, como uma digital daquela árvore. Aliado a isso, há a Detecção de Exploração Seletiva (Detex), metodologia desenvolvida em conjunto com o Inpe, que utiliza satélite para verificar, quinzenalmente, se há degradação superior ao planejado ou fora do plano.

Paralelamente, são usados drones nas verificações de volume de madeira nas fases de corte, transporte, processamento e venda. O objetivo é se certificar de que não haja discrepâncias. Se alguém vender ou transportar uma quantidade superior à que cortou, por exemplo, pode ser sinal de madeira ilegal embarcada no lote.

Por fim, emprega-se um sistema por radar, chamado Light Detection and Ranging (Lidar), de grande precisão no acompanhamento da recomposição da floresta após os cortes.

*Com informações de Terra

Senador Eduardo Braga realiza reunião com pré-candidatos do MDB

O senador Eduardo Braga (MDB) realizou uma reunião de alinhamento com candidatos ao cargo de vereador em Manaus, neste sábado (27).

Na ocasião, o parlamentar, líder do partido no Senado, se colocou à disposição dos pré-candidatos ao cargo.

Na ocasião, estavam presentes também o Presidente Municipal do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Jesus Alves.

A reunião discutiu os últimos ajustes antes da convenção que vai legitimar as candidaturas oficiais do MDB nas eleições municipais de 2024, que será realizada no dia 3 de agosto.

Em Manaus, o MDB vai disputar a eleição com chapa cheia, o número pode chegar a até 42 candidatos.

Hoje o partido dispõe de 13 mulheres pré-candidatas ao cargo de vereadora e 29 homens pré-candidatos a vereador. O MDB possui 106 vereadores e vereadoras, 14 prefeitos e 08 vice-prefeitos exercendo o mandato em todo o Amazonas.

Drauzio Varella diz que Jô Soares não queria ficar internado antes de morrer: ‘É difícil’

Drauzio Varella em entrevista ao Programa do Jô, em 2009 - Foto: Zé Paulo Cardeal / TV Globo

O médico, apresentador e escritor Drauzio Varella, de 81 anos, foi um dos entrevistados da série documental “Um Beijo do Gordo” , exibida no streaming do Grupo Globo, o Globoplay. Durante participação na produção, ele contou dos momentos finais de Jô Soares, que não queria permanecer internado.

“Eu gostaria muito de terminar os meus dias como ele [Jô Soares] terminou os dele. Ele chamou a gente, as pessoas mais íntimas, e disse: ‘Eu vivi 84 anos. Vivi muito bem, fiz muitas coisas. Eu não quero viver a qualquer preço. O que eu queria mesmo agora era ir pra minha casa e morrer vendo os filmes antigos que eu gosto’”, relembrou Drauzio.

“Olha que eu tenho experiência com doentes em fase terminal. Fiz isso a vida inteira, mas é difícil você ver alguém com essa tranquilidade. Com essa sabedoria”, afirmou o médico, que enfatizou o desejo do apresentador em sair do hospital no qual estava internado para morrer em casa.

“Chegar num momento como esse e dizer: ‘Deu, né? Não posso me queixar, fiz tudo que eu queria’. Ele disse: ‘Não quero fazer hemodiálise, não quero ir para UTI, não quero ser intubado’”, detalhou Varella.

*Com informações de IG

4 cliques, um certeiro: como fotógrafo bateu a foto perfeita de Medina

A foto icônica de Gabriel Medina registrada por Jerome Brouillet - Foto: Reprodução / Redes Sociais / Jerome Brouillet

O fotógrafo da AFP Jerome Brouillet sabia que podia esperar algo especial quando viu o brasileiro Gabriel Medina surfar uma das maiores ondas do dia em um dos grandes pontos do esporte no mundo, na segunda-feira (29) em Teahupo’o, Taiti, durante as oitavas de final dos Jogos Olímpicos.

O que ele não sabia era que sua fotografia de Medina saindo de um tubo que rendeu a maior nota da história do surfe olímpico (9,90) se tornaria uma sensação mundial e, provavelmente, uma imagem definitiva do esporte e dos Jogos. O brasileiro fará um confronto verde-amarelo nas quartas de final.

O francês estava em um barco no canal, uma área de águas mais profundas e calmas, de lado para as ondas, mas sem uma linha de visão clara da ação inicial. Mas era exatamente onde ele pretendia estar.

O fotógrafo estava em um lugar privilegiado esperando Medina “sair” da onda.

“Todo fotógrafo espera por isso. Você sabe que Gabriel Medina, especialmente em Teahupo’o, vai sair da onda e fazer algo”, disse Brouillet.

“Você sabe que alguma coisa vai acontecer. O único momento complicado é onde ele vai sair? Porque eu não estou vendo!”.

Às vezes ele faz um gesto acrobático e, dessa vez, ele fez isso, e então eu apertei o botão.

Brouillet registrou Medina voando em linha reta acima das ondas, apontando um dedo para o céu, com sua prancha apontando para o céu ao seu lado.

“Eu acho que quando ele estava no tubo, ele sabia que estava em uma das maiores ondas do dia. Ele estava pulando da água pensando ‘cara, acho que isso é um 10′”, disse Brouillet.

O fotógrafo suspeitou que também havia registrado algo especial, mas não tinha 100% de certeza.

“Quando estou fotografando em Teahupo’o, eu não fotografo em um modo de disparos tão elevado, porque no final do dia, se você apertar muito o botão, você volta com 5 mil fotos em um dia, e eu não gosto disso”.

Eu fiz quatro fotos dele fora da água e uma das quatro fotos era esta.

A imagem foi utilizada por dezenas de publicações ao redor do mundo e compartilhada ou curtida milhões de vezes nas redes sociais.

“Esta pode ser a melhor foto de esportes de todos os tempos”, afirmou o grupo de comunicação australiano News.com.au em sua página do Facebook.

A revista TIME descreveu a fotografia como o “a imagem definitiva do triunfo dos Jogos Olímpicos de 2024”.

Medina postou a imagem em sua conta do Instagram, o que rapidamente rendeu mais de 2,4 milhões de curtidas.

Apesar dos elogios, Brouillet disse que as comemorações precisam esperar porque ele ainda tem o resto da competição para fotografar.

 

“Estou dormindo na casa de um amigo perto de Teahupo’o e teremos uma noite tranquila porque, se o evento retornar amanhã (nesta quarta-feira), eu tenho que acordar às cinco da manhã”.

*Com informações de Uol

Samu Manaus informa problema técnico no telefone 192 e divulga contato temporário para atendimento

Foto: Camila Batista/Semsa

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Manaus) orienta os usuários que necessitarem de atendimento emergencial a entrar em contato com a Central do serviço, pelo telefone (92) 3133-0900, em caráter temporário, por conta de problemas técnicos com o número de emergência 192 junto a algumas operadoras de telefonia.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que coordena o serviço municipal de atendimento pré-hospitalar, informará a retomada dos contatos pelo 192, logo que o problema seja solucionado.

Boi-bumbá Corre Campo é campeão do Festival Folclórico do Amazonas pela sétima vez consecutiva

O heptacampeão se apresentou no sambódromo, na noite de sábado (27/07), com o tema “Meu canto é livre!” - Foto: David Martins / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Com 339,9 pontos, o boi-bumbá Corre Campo consagrou-se heptacampeão do 66º Festival Folclórico do Amazonas. Agora campeão por sete anos consecutivos, o boi do bairro da Cachoeirinha saiu em busca do título com o tema “O meu canto é livre!”. Conhecido como “boi do mapa”, o Corre Campo é o grupo folclórico mais antigo em atividade em Manaus, com 82 anos.

A apuração das notas foi concluída na noite desta segunda-feira (29/07), no Sambódromo de Manaus, onde se reuniram torcedores, presidentes das agremiações e imprensa para acompanhar e conhecer o resultado.

Ao agradecer ao Governo do Amazonas e à Secretaria de Cultura e Economia Criativa pela realização do festival, o presidente do Corre Campo, Alvacir Siqueira, lembrou que está se despedindo da presidência do bumbá com mais uma vitória.

“No meu último ano como presidente do boi-bumbá, eu saio com nove títulos, como o maior presidente do Corre Campo, sete títulos consecutivos e um bicampeonato, em 1994 e 1995. “Quero agradecer aqui aos meus pares, nas pessoas da organização de todos os bois: Brilhante, Garanhão, Clamor de um Povo, Tira Prosa e Galante. A nossa unificação foi o primeiro passo”, agradeceu o presidente.

Criado em 1982, no bairro da Praça 14 de Janeiro, o boi-bumbá Brilhante levou o troféu de vice-campeão, com 339,3 pontos. A temática da apresentação do grupo foi “Esporas Etos Ancestral”, com as cores azul brilhante, verde neon, laranja e dourado nas indumentárias.

O Boi Garanhão, do bairro do Educandos, ficou em terceiro lugar com 338,8 pontos. Defendeu o tema “Boi Garanhão 2024 – O verde que abraça a esperança”. Fundado em 1991, o bumbá levou o bônus do troféu de Melhor Galera do Festival, uma novidade da edição 2024 da disputa dos Bois de Manaus.

A presidente Altelia Ribeiro, muito emocionada, falou sobre a conquista do título de Galera Campeã 2024. “Esse troféu vai para a minha comunidade. E para os demais bumbás movimentarem as suas comunidades, trazer o seu público para prestigiar as suas apresentações. Era algo que a gente sempre questionava: nós não tínhamos um público e fazíamos um festival para nós mesmos e para os jurados”, disse se referindo à nova iniciativa de disputa entre as galeras dos bois.

O boi-bumbá Galante de Manaus ficou em quarto lugar com 337,7 pontos. O boi foi criado em 1993, por um grupo de amigos, no reduto do bairro Zumbi dos Palmares, na zona leste de Manaus.

Foto: David Martins / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

O bumbá Tira Prosa, que defendeu o tema “Tira Prosa – Folguedo, o legado de um povo!”, obteve 335,5 pontos, ficando em quinto lugar. “Nascido” no bairro de Santa Luzia, o boi representado pelo coração, carrega um legado de 80 anos de tradição.

O boi Clamor de um Povo obteve 333,4 pontos com o tema “Amazônia de encantarias”, ficando em sexto lugar. Fundado por Domingos Matos em 1996, originalmente como um grupo de dança que se apresentava em arraiais e festivais em Manaus, em meados de 2001, o grupo tornou-se tribo e em 2015 ocorreu a última transição para boi-bumbá.

O 66⁰ Festival Folclórico do Amazonas foi uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Para o titular da pasta, secretário Marcos Apolo Muniz, todos os 72 grupos que participaram da disputa, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia e no Bumbódromo, estão de parabéns.

“O governador Wilson Lima parabeniza todos os grupos que participaram deste grande evento. E a gente já fica aqui na expectativa para o que será o 67⁰ Festival Folclórico do Amazonas. Certamente, será ainda maior e ainda melhor, para todos vocês que prestigiam e apoiam a cultura popular do nosso estado”, disse o secretário.

Biden marca conversa com Lula sobre Maduro e eleição na Venezuela

O presidente dos EUA, Joe Biden, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington - Foto: Mandel Ngan

Joe Biden , presidente dos EUA, solicitou uma conversa oficial com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , presidente do Brasil, durante a terça, 30, às 15h30.

Os dois presidentes falarão sobre a questão da reeleição de Nicolás Maduro para presidência da Venezuela, acusada por diversos líderes como fraude eleitoral.

Eleições na Venezuela

Nicolás Maduro oficializou na segunda, 29, que continuará no cargo de presidente da Venezuela. Ele diz que recebeu 51,2% dos votos – mas gerou dúvidas mundiais.

Diversos países reforçaram pedidos das atas da eleição, que Maduro reluta em entregar (Brasil incluso).

No processo pré-eleição, Lula reforçou com Maduro a necessidade de eleições democráticas. Mas o venezuelano deixou claro na última semana que tomaria atitudes radicais caso não ganhasse eleições.

O Brasil, no entanto, não acusou Maduro diretamente. Embora tenha pedido as atas, o fez de maneira mais discreta que vizinhos e outros líderes globais – como o próprio Biden.

*Com informações de IG

Maior e com mais vitamina A: como é nova batata-doce criada no Brasil?

Batata-doce biofortificada, criada por pesquisadores da Unesp - Foto: Divulgação / Unesp

Com investimento e apoio, a ciência brasileira é capaz até mesmo de criar novos tipos de alimento.

Pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) criaram um novo tipo de batata-doce para combater a insuficiência de vitamina A. O novo tubérculo possui até 50% mais betacarotenos, uma das principais fontes da vitamina, é mais palatável e apresenta capacidade de até três vezes mais produtiva do que as plantas comuns.

“A falta de vitamina A na dieta é um problema, porque pode prejudicar o funcionamento do sistema imunológico, deixando a pessoa mais sensível para pegar infecções graves, e prejudicar também o funcionamento da visão, podendo até causar cegueira” afirmou Laura Marise, Nunca Vi 1 Cientista

Em mais um vídeo para o projeto Brasil do Futuro mostrando que o brasileiro precisa ser estudado, a divulgadora científica Laura Marise explica que crianças são as que mais sofrem com deficiência da vitamina A. Isso é grave, pois a ausência do nutriente eleva os riscos de mortalidade infantil.

O novo tipo de batata-doce foi desenvolvido por meio de cruzamentos naturais com outras espécies que possuem um nível maior de betacaroteno.

“Além de ter mais vitamina, a nova batata-doce “dá mais batata” por hectare de terra e tem um formato e textura que são mais aceitos pelas pessoas, sendo mais fácil de descascar e mais firme” afirmou Laura Marise, Nunca Vi 1 Cientista

O professor Pablo Forlan Vargas, da Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira, em Registro (SP), aponta três grandes diferenciais da nova batata-doce:

  • Capacidade produtiva superior à média nacional: chega a cerca de 45 toneladas por hectare, frente a aproximadamente 15 toneladas dos produtos atuais;

  • Poder nutricional: isso ocorre devido à quantidade elevada de betacarotenos em relação à batata-doce de polpa alaranjada americana, que foi importada para o Brasil e é a referência no país;

  • Formato: por ser mais longa, ela facilita o processo de descascar e também o preparo.

Este é apenas mais um exemplo de como a produção científica brasileira pode ter um impacto significativo no cotidiano das pessoas.

*Com informações de Uol

Saullo Vianna segue sendo um dos deputados recordistas em recursos para o Amazonas

Investimentos propostos pelo parlamentar beneficiam maioria da população do estado, ao garantir mais segurança e conforto aos usuários dos portos e dos transportes fluviais - Foto: Assessoria

O deputado federal Saullo Vianna (União-AM) se firmou, mais uma vez, como o mais produtivo do Amazonas, e ocupa o segundo lugar entre os deputados que mais disponibilizaram recursos por meio de seu mandato para ações e políticas públicas em prol da população do Amazonas.

Ao todo, Vianna apresentou 760 proposições legislativas, incluindo 24 projetos de lei, 702 requerimentos e indicações, 20 emendas de plenário com urgência, 6 Propostas de Emendas à Constituição e foi relator 3 projetos. Saullo Vianna já teve 86,3% de suas emendas parlamentares pagas, de um total de R$ 82.423.766,00 indicados para 11 municípios: Manaus, Boa Vista do Ramos, Careiro, Itamarati, Iranduba, Nhamundá, Novo Airão, São Paulo de Olivença, Parintins, Tapauá e Tefé.

Boa parte de suas ações teve foco áreas como a saúde, educação, infraestrutura, segurança digital, turismo e geração de empregos. Ao participar de 127 das 128 sessões plenárias realizadas, teve atuação consistente nas votações de interesse do Amazonas.

Exemplo disso foi no âmbito da Comissão de Integração e Desenvolvimento Regional (CINDRE), quando Saullo Vianna articulou a derrubada de um projeto de Lei que previa a criação de uma zona franca no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Para as políticas sociais, o parlamentar amazonense direcionou recursos maciços para a construção de dez Restaurantes Prato do Povo em parceria com o prefeito David Almeida. A ação foi decisiva para que o Manaus Sem Fome pudesse ampliar em 300% a oferta de refeições na capital, programa que, hoje, oferece 3 milhões de alimentações ao ano.

“A ampliação das unidades de Prato do Povo é dessas ações que mudam a vida das pessoas e provam que com dedicação e recursos bem direcionados podemos entregar benefícios concretos à população. Uma das minhas missões é que ninguém passe fome em Manaus”, disse Vianna, ao agradecer a parceria e compromisso do prefeito David Almeida com uma causa tão importante.

Zona Franca e empregos

Apesar de ter sido um dos articuladores no Congresso e junto ao governo federal pela aprovação do texto base da Reforma Tributária, que busca preservar os empregos da Zona Franca de Manaus, votou contra o texto da regulamentação da reforma por entender que o seu conteúdo traria perdas ao modelo.

Aprovou, ainda, emenda que busca ampliar investimentos em programas na área da biotecnologia na Amazônia. A Medida beneficia o polo industrial de Manaus ao direcionar 30% dos recursos de incentivos fiscais a institutos de pesquisa e desenvolvimento de projetos sustentáveis.

Cultura e Turismo – Em outra forte articulação, Saullo Vianna trouxe um patrocínio histórico para Festival de Parintins, ao divulgar nacionalmente o evento- com a realização de Sessão Solene e uma exposição em Brasília, e fazer gestões junto ao governo federal.

O apoio histórico à maior festa cultural do planeta a céu aberto incluiu o aporte de R$ 12 milhões do Ministério do Turismo, CNC, Petrobrás e Correios, além de ações da Embratur para tornar Parintins e o Amazonas mais atrativas aos turistas.

Educação como prioridade – Saullo Vianna também articulou, junto a ministros e autoridades do governo federal, para que o Amazonas fosse contemplado com a ampliação dos Institutos Técnicos Federais. O anúncio feito pelo Presidente Lula confirmou que Manicoré e Santo Antônio do Içá serão beneficiados com novos IFAMs.

Com o propósito de oferecer maior segurança digital à população, o deputado federal pelo Amazonas apresentou dois projetos de Lei 177 e 477/2024 – que visam a proteção de crianças, adolescentes e mulheres do uso indevido da Inteligência Artificial.

A medida tem como objetivo promover intensa campanha nacional e debates sobre ética e as consequências dos crimes cometidos por meio de novas tecnologias.

Estiagem

Um Plano de ação antecipado e medidas urgentes do governo federal, como a dragagem dos rios, em mais uma forte estiagem no Amazonas, resultaram da pressão de Vianna, por meio de requerimentos e agendas da bancada amazonense, junto ao presidente Lula e a ministros de Estado.

Saullo Vianna entregou, ainda, ofício ao ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, solicitando antecipação de ações contra a seca no que se refere ao combate à fome.

Vale milhões: sertanejo traz ‘cavalo de ouro’ dos EUA; animal tem vet 24h

Sorocaba compareceu pessoalmente ao aeroporto de Viracopos para buscar Chicowhiz - Foto: Reprodução / Instagram

Um cavalo da raça Quarto de Milha, trazido dos EUA pelo cantor Sorocaba, da dupla de música sertaneja Fernando & Sorocaba, vem chamando a atenção de fãs e internautas nas redes sociais.

O cantor postou em suas redes imagens e vídeos que mostram a jornada do cavalo, chamado ChicoWhiz. Ele foi transportado em um caminhão do Texas a Miami, nos EUA, onde foi embarcado em um avião, até o aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Em entrevista, o cantor Sorocaba contou alguns detalhes sobre como será a vida do ginete norte-americano no Brasil. Mas evitou, a todo custo, revelar o valor pago pelo animal.

O Texas é o estado no qual a raça quarto de milha faz mais sucesso na América do Norte. “Lá, na verdade, é o berço da raça, grandes criatórios estão lá e as grandes provas e competições também são lá. Miami foi só o hub logístico para o animal chegar no Brasil, voando num 737 cargo.”

Aos 9 anos, ChicoWhiz é considerado um excelente reprodutor da raça, nascido de pais premiados. De coloração marrom, o animal, que chama a atenção pelo porte, por uma mancha em forma de losango na testa e pela crina inteiramente branca, desembarcou no Brasil no dia 3 de julho.

O animal foi levado para uma central de reprodução chamada Rancho das Américas e terá direito a uma baia gigante, com ventilador para os dias quentes, e um piquete privativo somente para ele.

ChicoWhiz também terá acesso a uma alimentação especial, recebendo ração e feno três vezes ao dia. O haras no qual o animal ficará possui mais de 800 animais e conta com veterinário 24 horas, nos sete dias da semana.

Sêmen por R$ 10 mil

O objetivo, assegura Sorocaba, é garantir o bem-estar de ChicoWhiz, cujo valor de “cobertura”, ou seja, da amostra de sêmen para inseminação de éguas, é avaliada em R$ 10 mil. Segundo o cantor, o sêmen do cavalo será usado em éguas do Rancho das Américas e também comercializado a terceiros.

 

A paixão de Sorocaba por cavalos iniciou-se na infância. Ele cresceu no seio de uma família de criadores de cavalos da raça quarto de milha. Logo, os cavalos sempre estiveram ao seu redor desde muito jovem.

“Meu avô José Nelson Fakri foi um dos grandes criadores da raça Quarto de milha no Brasil, com um haras chamado Rancho das Américas que existe até hoje. O primeiro cavalo que ganhei, há mais de 35 anos, foi um presente dele.” disse Sorocaba, cantor.

Apesar de viver nos EUA, ChicoWhiz foi comprado de um criador europeu que investe em cavalos de raça. Somente o valor do translado do animal para o Brasil ficou em torno de R$ 55 mil (US$ 10 mil). O voo de Miami para Viracopos durou 8 horas, que é o tempo normal de voo de um avião comercial comum.

Segundo Sorocaba, o cavalo, cuja linhagem é marcada por animais campeões (seu pais são Smart Chic Olena e Whizicle), vale o investimento e o esforço. Desde que começou a se apresentar nas pistas, já acumula prêmios no valor de R$ 444 mil (US$ 80 mil). Apesar de sua função principal como reprodutor, o cantor não descarta o retorno do animal às competições.

“Ele tem um pedigree maravilhoso e um histórico de vitórias em provas maravilhoso também. Sem sombra de dúvida, será um grande reprodutor e sua ótima genética passará para seus filhotes. Muitos animais tiveram que nascer para se chegar a um animal tão especial.” afirmou Sorocaba, cantor

Valor permanece um mistério

A criadora de ChicoWhiz, a norte-americana Larissa Vera Felix, que tem um criatório da raça quarto de milha no estado do Texas. Ela também se negou a comentar sobre o valor de comercialização do animal. “Um garanhão de rédeas nessa indústria depende dos ganhos, mas eu diria entre 80 mil e 500 mil dólares, dependendo da linhagem, histórico de shows, entre outros fatores”.

A criadora se refere ao preço de um garanhão usado para competições de rédeas (uma modalidade de equitação). Ela menciona que o preço pode variar bastante, geralmente entre 80 mil e 500 mil dólares (R$ 451 mil e R$ 2,8 milhões). Os fatores que influenciam esse preço incluem:

  • Ganhos: Os prêmios que o cavalo já ganhou em competições.

  • Linhagem: A qualidade genética e a reputação dos antecessores do cavalo.

  • Histórico de shows: O desempenho do cavalo em competições anteriores.

Outros fatores adicionais também podem influenciar o preço, como a idade, saúde e treinamento do cavalo. De propriedade do cantor Wesley Safadão, o cavalo Streak Of Fling pertence à raça quarto de milha e foi avaliado em R$ 5 milhões. Em um único leilão, três embriões faturaram R$ 1 milhão, segundo reportagem do site especializado Compre Rural.

Wesley Safadão é dono do 2º cavalo mais caro do Brasil; saiba o valor – Foto: Reprodução

Concursos e competições

Segundo a ABQM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha), existem atualmente no país 695.656 animais da raça registrados, por 148.573 proprietários. A associação conta com 48.138 criadores associados. A presidente da entidade, Mônica Ribeiro, acredita que a versatilidade e funcionalidade da raça são os maiores atrativos para os criadores.

“Principalmente para aqueles que atuam nos esportes equestres, nas provas técnicas e em competições cronometradas, utilizando de sua avantajada estrutura física, velocidade e docilidade, bem como pela sua atuação no trabalho do campo, em relação à lida com o gado nas fazendas.” afirmou Mônica Ribeiro.

A ABQM promove eventos considerados fundamentais para o desenvolvimento da raça, a seleção genética e a valorização de cada indivíduo, no mercado. Atualmente, a cidade que sedia campeonatos e competições é Araçatuba, no interior de São Paulo.

A presidente da entidade diz que os eventos movimentam mais de R$ 55 milhões anualmente. Este ano, 1.809 competidores de 21 estados estiveram presentes nas arenas pela disputa dos troféus e fivelas de campeões. O 47º Campeonato Nacional do Quarto de Milha, realizado entre os dias 10 e 21 deste mês, contou com 3.180 animais e premiação garantida que ultrapassou os R$ 3,9 milhões.

Quanto aos valores estimados dos animais da raça, a ABQM esclarece que essas informações constituem “dados particulares pertencentes aos proprietários dos animais comercializados” e não são controlados pela entidade. “A ABQM atua como o cartório de registro da raça e não tem informações de mercado”, explica Mônica.

Cavalos espanhóis e ingleses

O cavalo quarto de milha é uma das raças mais populares e versáteis do mundo. Originária dos Estados Unidos, esta raça é reconhecida por suas habilidades em várias disciplinas equestres, desde corridas curtas até trabalhos de rancho e competições de rodeio.

A raça foi desenvolvida no início do século XVII nos Estados Unidos, a partir do cruzamento de cavalos espanhóis com cavalos ingleses. O nome “Quarto de Milha” refere-se à habilidade desses cavalos de correrem rapidamente em corridas curtas, geralmente de um quarto de milha (cerca de 400 metros), como explica a American Quarter Horse Association.

Características Gerais:

  • Origem: Estados Unidos

  • Altura: Geralmente entre 1,42 metro e 1,63 metro

  • Peso: Aproximadamente 450 a 550 kg

  • Cor: Pode ser encontrado em várias cores, incluindo castanho, baio, tordilho, preto e alazão.

  • Temperamento: Dócil, inteligente e fácil de treinar.

  • Uso: Corrida, laço, rédeas, apartação, e outras competições equestres.

*Com informações de Uol

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