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Paris 2024: Rebeca Andrade brilha e conquista prata no individual geral da ginástica

Foto: Luiza Moraes / COB

Rebeca Andrade é a segunda ginasta mais completa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Na tarde desta quinta-feira (1º), a atleta brasileira conquistou a medalha de prata na final do individual geral, sendo superada apenas pela norte-americana Simone Biles.

Em final emocionante, Rebeca e Biles revezaram a liderança e decidiram a cor de suas medalhas apenas na última rotação. As duas foram acompanhas no pódio por Sunisa Lee, dos Estados Unidos, medalhista de ouro em Tóquio-2020.

Primeiras rotações

Na primeira rotação, Rebeca Andrade e Simone Biles passaram pelo salto sobre a mesa, prova em que a brasileira é a atual campeã olímpica. Ambas executaram saltos quase perfeitos e garantiram notas altas. Biles saiu na frente com 15.766, contra 15.100 de Rebeca.

Em seguida, as atletas foram para as barras assimétricas, único aparelho em que Rebeca e Simone não conseguiram classificação para a final. A brasileira teve uma série limpa e garantiu a nota de 14.666. Por sua vez, Biles se desequilibrou e apresentou falha em sua passagem. A estadunidense ficou com a nota de 13.733, inferior ao que costuma pontuar no aparelho.

Ao final das duas rotações, Rebeca passou a liderar a competição com o somatório parcial de 29.766, à frente de Biles, com 29.499, que ocupava o terceiro lugar. Kaylia Nemour, da Argélia, assumiu a terceira colocação temporariamente após uma nota de 15.533 nas assimétricas.

Pressão na trave

No terceiro aparelho, uma pressionada Simone Biles teve a responsabilidade de abrir as séries na trave. Precisando se recuperar da passagem pelas assimétricas e se manter viva na briga pelo ouro, Biles cravou sua apresentação e conseguiu a expressiva nota de 14.566.

Rebeca foi a última a passar pelo aparelho e sofreu leve desequílibro em um de seus movimentos. A brasileira precisava de um 14.300 para se manter na liderança, mas com os descontos, ficou com a nota de 14.133.

Biles passou a liderar a prova com somatório de 44.065, à frente de Rebeca, que acumulava 43.899 pontos. Sendo a diferença entre as duas de apenas 0.166, a decisão ficou para o quarto e derradeiro aparelho: o solo.

Decisão no solo

Rebeca e Biles foram, respectivamente, as últimas a se apresentarem no solo. Para garantir o ouro, a brasileira precisava tirar a diferença da norte-americana.

Porém, na execução do solo, Rebeca acabou dando um pequeno passo para trás em uma de suas aterrissagens e teve decréscimo de 0.1 na nota final. Com 14.033, ficou difícil desbancar a estadunidense.

Em sua série, Simone cravou todas as passagens e acrobacias no solo e encerrou sua final olímpica com uma nota incrível de 15.066.

Confira abaixo as notas das duas ginastas por aparelhos:

– Rebeca Andrade (medalha de prata)
• Salto sobre a mesa: 15.100
• Barras assimétricas : 14.666
• Trave: 14.133
• Solo: 14.033

– Simone Biles (medalha de ouro)
• Salto sobre a mesa: 15.766
• Barras assimétricas: 13.733
• Trave: 14.566
• Solo: 15.066

Flávinha é top-10

Quem também representou o Brasil na final da ginástica foi Flávia Saraiva. A ginasta, já medalhista de bronze na final por equipes, acabou sofrendo uma queda no solo e um pequeno desequílibro na aterrissagem do salto.

Mesmo assim, Flávinha fez uma final de alto nível, conquistando um 14.266 na trave, seu melhor aparelho, e terminou em 9º lugar.

*Com informações de IG

Trânsito terá mudança na Constantino Nery este domingo, 4/8, para realização de corrida

FOTO: DIVULGAÇÃO / IMMU

A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), vai alterar parte do itinerário do trânsito e do transporte público na avenida Constantino Nery, entre 5h e 8h, deste domingo, 4/8, para a realização da corrida Pátio Gourmet 2024. A avenida será interditada parcialmente em uma de suas três faixas da via.

Aproximadamente 50 agentes e fiscais de transportes estarão monitorando as vias incluídas no itinerário.

Por causa da interdição, algumas linhas de ônibus serão alteradas no sentido Centro/bairro. As 120, 121, 211, 216, 221 seguem pela avenida, então passarão pela rua Pará, rua Rio Jutaí, avenida João Valério, avenida São Jorge, então seguem itinerários habituais.

Já as linhas 001, 100, 101, 102, 111, 113, 116, 119 126, 127, 130, estas seguem normalmente pela avenida Constantino Nery, depois rua Pará, avenida Djalma Batista, avenida Álvaro Maia, avenida Brasil, depois seguem seus itinerários normalmente.

Parque das Tribos ganha reservatório com capacidade de armazenar mais de 250 mil litros de água

Estrutura integra sistema de água que já está em funcionamento na comunidade

O bairro Parque das Tribos, na Zona Oeste de Manaus, ganhou um novo reservatório de água tratada nesta quinta-feira (01/08). A estrutura tem capacidade de armazenamento de mais de 250 mil litros de água e vai beneficiar aproximadamente 3 mil moradores da região.

O reservatório fica localizado na rua Rio Purus, no Tarumã, e faz parte do sistema de água que já está em funcionamento na comunidade, e que conta com mais de 7,8 mil metros de redes de água e um Centro de Produção de Água (CPA), que é um poço profundo para captação do líquido.

A construção do reservatório durou cerca de dois meses. Com a inauguração desta quinta-feira, aumenta para 103 o número de estruturas deste tipo em Manaus.

“O serviço de água está universalizado na capital, mas seguimos acompanhando o surgimento de novas comunidades e também a necessidade de aprimoramento nos sistemas que já estão em funcionamento, como é o caso do Parque das Tribos. O reservatório traz ainda mais segurança operacional, com garantia de abastecimento mesmo que haja a necessidade de alguma manutenção emergencial na área”, explica o gerente de Projetos da concessionária, Jean Damaceno.

O Parque das Tribos existe há dez anos. Lá, moram indígenas de 37 etnias, entre elas: apurinã, baré, mura, kokama, tikuna, wanano, sateré-mawé e tukano, além de não indígenas.

“Quando passamos a ter acesso a água, foi a solução para um dos nossos maiores problemas aqui, e agora, com esse reservatório, as coisas ficam ainda melhores. Poder abrir a qualquer momento a torneira e saber que vai ter água de qualidade. Isso significa dignidade para nós”, destaca um dos fundadores da comunidade, Ismael Munduruku.

O sentimento é compartilhado pela líder indígena Eliza Sateré. “Saber que a gente vai ter água direto, mesmo que ocorra manutenção, é muito bom. Quem tem criança, quem trabalha com comida sente essa diferença”, afirma.

O vice-prefeito Marcos Rotta também participou da inauguração. “A parceria institucional entre a Prefeitura de Manaus e a concessionária tem permitido grandes avanços. Com a harmonia entre as instituições, quem sai ganhando é a cidade de Manaus”, resume.

Cella Bártholo, ex-The Voice Kids, anuncia novo single

Cella Bártholo, ex-The Voice Kids

A cantora, atriz e produtora Cella Bártholo, ex-The Voice Kids, entrou em estúdio para gravar seu novo single, que será lançado no mês que vem, e marca a transição da artista para o universo pop. Em ensaio fotográfico que marca a nova fase, a cantora exibe um estilo moderno e vibrante, com um toque de nostalgia dos anos 90 e 2000. Vestida de azul para contrastar com o cenário vermelho, Cella brinca com a influência da cultura dos bois Garantido e Caprichoso, figuras rivais e emblemáticas do Festival de Parintins. As fotos são de Gabé. O projeto faz parte do selo Sinc, criado com o objetivo de valorizar artistas independentes e talentosos, de diferentes estilos musicais.

“A minha vontade de ser cantora pop começou ainda muito criança. Eu cresci ouvindo grandes cantoras do gênero. Sempre gostei muito de dançar e cantar. Então, sempre fui muito fã de Beyoncé, de Lady Gaga… Este ano, eu lancei o meu EP, chamado Relatos de Alguém Que Eu Não Fui, que tem uma pegada um pouquinho mais MPB, um pouquinho mais tranquila, mais melancólica. E, agora, eu estou fazendo essa transição pro pop com o meu novo single. Hoje, aos 22, estou escolhendo cada detalhe e o processo todo é muito especial”, descreve Cella.

Cella também comemora o sucesso do espetáculo “República Lee – Um Musical ao Som de Rita”, que encerra temporada em São Paulo, dia 4 de agosto. Com idealização sua e texto e direção de Tauã Delmiro, a comédia musical faz um tributo ao legado da rainha do rock brasileiro, marcado pela liberdade e irreverência. A peça foi elogiada e muito aplaudida por público e críticos nas últimas semanas. Cella vive Jullie, nova moradora de uma república em São Paulo, em 1968. Segundo o jornalista Ubiratan Brasil “República Lee – Um Musical ao Som de Rita destaca-se como um dos mais inspirados espetáculos em cartaz em São Paulo”.

Cella iniciou sua carreira na infância. A multiartista representou o Amazonas no programa “The Voice Kids”, em 2017. No ano seguinte, decidiu seguir sua intuição e se mudou para o Rio de Janeiro, onde se dedicou ao teatro musical e se apresentou por todo o Brasil. Sua dedicação nos palcos lhe rendeu indicações de Atriz Revelação e Atriz Coadjuvante em prêmios do segmento. Hoje, foca em sua carreira musical solo e seu trabalho como atriz, produtora e idealizadora.

Quanto os atletas brasileiros vão receber por medalha nas Olimpíadas?

Medalhas dos Jogos Olímpicos - Foto: Pascal Le Segretain / Getty Images

Além da medalha no peito, os atletas brasileiros vão receber uma premiação financeira com a ida ao pódio nas Olimpíadas de Paris.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) definiu os valores da premiação. Nas modalidades individuais, o medalhista de ouro recebe R$ 350 mil, enquanto a prata R$ 210 mil e o bronze R$ 140 mil. Em Tóquio, a entidade pagou R$ 250 mil para o lugar mais alto no pódio.

O COB também estabeleceu os valores para equipes em grupo (de dois a seis atletas) e coletivas (sete ou mais atletas). Segundo a entidade, houve aumento de 40% em relação à última Olimpíada.

Individual

  • Ouro – R$ 350 mil

  • Prata – R$ 210 mil

  • Bronze – R$ 140 mil

Grupo (de dois a seis atletas)

  • Ouro – R$ 700 mil

  • Prata – R$ 420 mil

  • Bronze – R$ 280 mil

Coletiva (sete ou mais atletas)

  • Ouro – R$ 1,05 milhão

  • Prata – R$ 630 mil

  • Bronze – R$ 420 mil

Federação de atletismo vai premiar medalhistas de ouro

Na sua tradição, o Comitê Olímpico Internacional (COI) não premia em dinheiro os medalhistas. No entanto, não é incomum comitês nacionais e patrocinadores contemplarem os atletas.

A federação internacional de atletismo (World Athletics) vai oferecer 50 mil dólares (cerca de R$ 277 mil) para cada medalhista de ouro em Paris 2024. O atletismo é o primeiro esporte a premiar financeiramente os atletas que disputarão os Jogos. Ao todo, a entidade distribuirá 2,4 milhões de dólares (cerca de R$ 13 milhões).

Serão distribuídas 48 medalhas de ouro para o atletismo em Paris. Para Los Angeles, em 2028, a World Athletics pretende incluir medalhistas de prata e bronze.

*Com informações de Uol

Ginastas brasileiros ficam noivos em Paris

Caio Souza e Beatriz Linhares ficam noivos em Paris - Foto: Reprodução / Instagram / Beatriz Linhares

O amor está no ar em Paris. Na capital francesa para acompanhar os Jogos Olímpicos, o ginasta Caio Souza pediu a namorada Beatriz Linhares em casamento aos pés da Torre Eiffel.

“Oie, gente, tô noiva. Vivendo um sonho. Ainda não caiu a ficha, te amo muito”, anunciou a atleta por meio das redes sociais. “Estamos noivos”, respondeu o rapaz nos comentários.

Nomes importantes das ginásticas artística e rítmica do Brasil, Souza e Linhares não estão competindo em Paris. Eles participaram dos jogos de Tóquio-2020.

Além dos brasileiros, outro casal aproveitou o cenário de Paris para dar um passo a mais na relação. Dentro da Vila Olímpica, o argentino Pablo Simonet, do handebol, pediu Maria Campoy, do hóquei, em casamento antes da Cerimônia de Abertura.

*Com informações de Terra

Vulcões em erupção podem agravar o efeito estufa?

Monte Etna, na Sicília, em erupção Imagem: Giuseppe Distefano / various sources / AFP

Vulcões são estruturas geológicas naturais que formam aberturas na crosta da Terra, ligando reservatório de rocha fundida (magma) à superfície. Esses reservatórios são chamados de câmaras magmáticas e são os locais do interior do planeta onde o magma, que é formado por lava, gás e líquidos a altas temperaturas, se acumula sob pressão.

Os vulcões se formam de duas maneiras: devido ao movimento das placas tectônicas que constituem a crosta terrestre ou sobre os pontos quentes (“hot spots”), locais onde o magma proveniente do manto da Terra chega até a superfície.

Aqueles oriundos das placas tectônicas estão localizados próximos às suas bordas, onde o deslizamento entre as placas produz intenso atrito, derretendo as rochas e formando magma, que extravasa para a superfície. Esse é o caso dos vulcões da Cordilheira dos Andes, debaixo da qual há o atrito entre a placa da América do Sul e a de Nazca, sob o Oceano Pacífico.

Já no caso dos pontos quentes, os vulcões se formam à medida que a placa se desloca sobre esses pontos. É o caso das ilhas vulcânicas que formam o arquipélago do Havaí.

Durante uma erupção vulcânica, alguns gases são expelidos junto de outros materiais. Essas emissões são naturais e não podem ser evitadas ou reduzidas. Será que essas emissões fazem com que vulcões contribuam para o aquecimento global? Entenda a seguir.

Uma erupção vulcânica emite gases de efeito estufa?

Toda erupção vulcânica expele grandes quantidades de gases junto com lavas, cinzas e líquidos. O vapor d´água é responsável por cerca de 50% do efeito estufa, enquanto o CO2 (dióxido de carbono) responde por 24%.

“O vapor d´água e o dióxido de carbono são essenciais à vida. Porém, quando liberados em grandes quantidades por erupções vulcânicas em um curto intervalo de tempo, seu excesso na atmosfera pode aumentar rapidamente o efeito estufa, provocando variações bruscas de temperatura”, explica Álvaro Crósta, geólogo e professor titular das disciplinas de Geologia Planetária e de Sensoriamento Remoto da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

As erupções também expelem SO2 (dióxido de enxofre), que não é considerado de efeito estufa, mas que se mistura com água e oxigênio na atmosfera para formar ácido sulfúrico, causando a destruição do ozônio – gás que protege da radiação ultravioleta. Assim, as erupções vulcânicas podem causar resfriamento do clima quando há predominância de SO2, e aquecimento quando há prevalência de CO2 nas emissões.

Gelo no mar da Antártica atingiu sua menor extensão em 2023 – Foto: Torsten Blackwood / Getty Images

Segundo a vulcanóloga Rosaly Lopes, vice-diretora de Ciências Planetárias no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, existem os invernos vulcânicos, que ocorrem devido às emissões das cinzas e aerossóis durante grandes erupções vulcânicas explosivas, que bloqueiam a radiação solar. “Nos episódios de invernos vulcânicos, o clima esfriou temporariamente por de um a dois anos, entre meio grau e um grau centígrado.”

A atividade vulcânica tem impacto no aquecimento global?

De acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem, a atividade vulcânica não tem impacto no aquecimento global atualmente porque não há nenhuma grande erupção em curso. Como essas erupções são episódicas – acontecem a cada 100 mil anos aproximadamente -, só haverá um pico de impacto quando elas, de fato, ocorrerem.

Uma simulação da Nasa sugeriu que as erupções vulcânicas chamadas de inundação de basalto contribuiriam significativamente para o aquecimento global. Mas elas aconteceram há milhões de anos e não existem mais, segundo a vulcanóloga.

“No passado geológico, há evidências de que as erupções de basalto – como a que formou a província ígnea do Paraná há cerca de 132 milhões de anos e que cobre parte do Sul e Sudeste do Brasil – liberaram quantidades gigantes de gases e certamente causaram grandes mudanças no clima da época”, afirma Álvaro Crósta, que também é membro da Academia Brasileira de Ciências.

Com um impacto muito menor, os três episódios vulcânicos de destaque ocorridos mais recentemente foram o Monte Tambora (em 1815), o Krakatoa (em 1883), ambos na Indonésia, e o Pinatubo (em 1991), nas Filipinas. Estima-se que este último expeliu entre 15 milhões e 30 milhões de toneladas de SO2, fazendo com que a nuvem de aerossol se espalhasse ao redor da Terra e fosse detectada por um ano. Como consequência, entre 1992 e 1993, o buraco de ozônio sobre a Antártida atingiu um tamanho sem precedentes.

Toda vez que um vulcão entra em erupção gigantesca e libera grandes quantidades de gases, há consequências diretas e indiretas. Os impactos diretos para o clima global são as emissões das cinzas e dos gases que alteram as características da atmosfera, podendo provocar o aquecimento ou o resfriamento do planeta.

As cinzas expelidas podem gerar sérios transtornos à população que vive próxima ao evento vulcânico e à circulação regional e até mundial de aviões e de navios. Os impactos indiretos são os efeitos de longo prazo, que podem perdurar por meses e anos depois da erupção.

Pode-se comparar emissões provocadas pelo homem e emissões dos vulcões?

As emissões antrópicas (decorrentes da ação humana) são regulares e crescentes ao longo do tempo. Já as atividades vulcânicas são episódicas, pouco frequentes se considerarmos a escala de tempo do ser humano, e podem ter magnitudes variáveis. É a magnitude do evento vulcânico que determinará a quantidade de emissões de gases do efeito estufa.

Tendo isso em vista, Crósta estima que, em média, a atividade antrópica libere entre 80 e 100 vezes mais gases de efeito estufa do que o volume somado de emissões de todos os vulcões ativos da Terra. “Contudo, se ocorrer um enorme evento magmático, do tipo inundação de basalto ou uma erupção de grande magnitude, essa comparação pode ser diferente, gerando um maior volume de emissões devido ao vulcanismo”, afirma.

*Com informações de Uol

Ex-mulher de Jô Soares conta que usou as cinzas do apresentador para fazer diamante

Flavia e Jô Soares – Foto: Reprodução / Instagram

Convidada do “Conversa com Bial” da última terça-feira (30), Flávia Soares, ex-mulher do apresentador Jô Soares, revelou o que fez com as cinzas do apresentador. Ela ainda falou do desejo de Jô, que morreu aos 84 anos, em 2022, de falecer em casa assistindo filmes.

“Distribuí [as cinzas] em alguns lugares especiais para nós. Uma amiga, que nos apresentou, falou que o pai dela tinha morrido, e ela mora na Holanda. Lá, eles transformam as cinzas em diamante. E eu fiz isso. Está em um cofre, guardado. Eu não sei o que fazer ainda, mas quero fazer um patuá”, detalhou.

Segundo Flávia, o apresentador não queria morrer internado em um hospital. Pelo contrário, mesmo debilitado, ele tinha a vontade de retornar para a própria casa e falecer enquanto assistia a filmes antigos que ele gostava. O pedido também foi feito a Drauzio Varella, que acompanhou Jô em seus momentos finais.

“Ele pediu para morrer em casa, vendo filme no ar. Nós combinamos que faríamos um homecare em casa, mas não foi possível. No hospital tinha um canal de filmes antigos, luz baixinha, eu falando tudo o que eu tinha para falar para ele. É difícil falar que foi bonito”, concluiu.

*Com informações de IG

Exposição ‘Entre o Céu e a Terra’, de Alonso Jr., captura a essência do brincar em grupo

A mostra é composta de fotografias tiradas em espaços que compõem a memória afetiva e lúdica do artista - Foto: Alonso Jr / Exposição "Entre o Céu e a Terra"

A partir dessa quarta-feira (31/07), a Galeria do Largo recebe a exposição “Entre o Céu e a Terra”, idealizada pelo fotógrafo e artista Alonso Junior. Nascido e criado entre os bairros Coroado e Mutirão Alonso Junior leva para sua arte as memórias e vivências dessas regiões da cidade.

A exposição reúne fotografias que capturam a essência de atividades recreativas que marcaram sua infância, como empinar papagaio e fazer manobras com bicicletas. Esse trabalho é fruto de uma pesquisa iniciada em 2021 em que o artista decidiu revisitar seus amores pelo bairro em que cresceu e registrar esses momentos lúdicos com sua câmera.

Na “Arena Novo Aleixo”, um pipódromo onde moradores da região se reúnem aos domingos, Alonso encontrou inspiração para documentar a sociabilidade e a criatividade dos jovens que ali se encontram. Seja empinando papagaios, fazendo manobras radicais com bicicletas ou simplesmente caminhando, esses encontros transformam a área em um espaço de lazer e convivência.

“A alegria de estar em coletivo e poder compartilhar o momento é uma força antiga que mantemos viva por meio das linhas e dos pneus. A terra e o céu fazem parte de nós!”, declara Alonso Junior, refletindo sobre a importância dessas práticas comunitárias.

As imagens que compõem a exposição revelam não apenas a técnica e a beleza dos momentos capturados, mas também as nuances sociais e ambientais que compõem a vida manauara. As práticas de empinar papagaio e manobrar bicicletas se entrelaçam com a cultura popular, proporcionando um meio de socialização e diversão.

A exposição “Entre o Céu e a Terra” convida o público a mergulhar em memórias e a celebrar a força do coletivo, a liberdade e a independência proporcionadas por atividades que fazem parte do cotidiano da população manauara. A mostra é uma homenagem à alegria compartilhada e à vivacidade das tradições urbanas, servindo de tributo tributo aos “grauzeiros” e “pipeiros” de Manaus.

Os visitantes terão a oportunidade de apreciar a celebração da cultura local e das experiências que moldam a identidade da capital manauara. Portanto, não perca a chance de admirar fotografias que nos lembram do poder da comunidade e do espírito lúdico que nos une.

Chefe da Polícia Federal diz que PGR tem indícios para denunciar Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, afirmou que a Procuradoria-Geral da República possui documentos que apontam indícios suficientes do envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) em um suposto esquema de fraudes em informações de vacinação e no caso das joias da Arábia Saudita.

De acordo com Rodrigues, a PGR precisa apresentar uma denúncia formal. “Nós já concluímos as investigações e as nossas conclusões foram nesse sentido. Quando a polícia indicia alguns investigados, a equipe da investigação, a autoridade policial que formalmente faz o indiciamento, é importante esclarecer, ela aponta”, declarou em entrevista à CNN Entrevistas.

“O ato de indiciamento não é um ato isolado, ele tem que ter um lastro probatório, que tem que estar documentado no inquérito policial. Há um despacho fundamentado, trazendo todos os elementos de convicção que foram colhidos e que levaram a autoridade policial a concluir pelo indiciamento, que é um ato privativo da polícia e do policial que conduz”, acrescentou.

Na opinião de Rodrigues, há muitos elementos para que o inquérito avance e para que a Suprema Corte possa tomar uma decisão. Ele também defendeu que Bolsonaro tenha direito à ampla defesa.

Inquéritos

A Polícia Federal indiciou Bolsonaro em março por fraude em cartão de vacinação para Covid-19.

O ex-presidente é suspeito, junto com seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros aliados, de ter inserido informações falsas no sistema de informações do SUS para poder embarcar para os Estados Unidos em dezembro de 2022, poucos dias antes de Bolsonaro deixar o cargo presidencial. Eles respondem também por associação criminosa.

Outra ação investiga se Bolsonaro e aliados se apropriaram de joias dadas pelo governo da Arábia Saudita, que deveriam ficar no acervo presidencial. O ex-presidente é suspeito de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Bolsonaro nega as acusações. Ele já afirmou em discursos que tem sofrido perseguição política e jurídica.

*Com informações de IG

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