A 10ª edição da Série Encontro das Águas promete surpreender com programação diversificada

Menos celebridade, mais atleta: PA quer deixar Brasil para focar no esporte

Depois que participou da 22ª edição do reality show Big Brother Brasil, Paulo André Camilo passou a ser um dos atletas mais conhecidos do país. O velocista ganhou fama e passou a conciliar sua carreira esportiva com a vida pública de “celebridade”. Após um resultado ruim nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, ele anunciou que vai mudar de país para focar totalmente no esporte no próximo ciclo.
“Venho forte para o próximo ciclo. Essa é uma escolha que eu vou fazer, de me mudar para outro país, de estar em outro continente, sair de todos os holofotes e ficar 100% focado no esporte. Essa é uma decisão que já está 99% para acontecer”, falou PA. “Depende muito do meu filho, da minha família, mas um lado vai ter que ser sacrificado e eu estou disposto a isso. Meu treinador concorda e acha que deve ser feito também”.
Paulo André não revelou detalhes de qual país pretende ir, mas a tendência é que ele tenha como destino os Estados Unidos ou algum outro país da Europa, locais onde o atletismo é bem desenvolvido e onde acontecem as principais competições da modalidade. Diversos nomes do atletismo brasileiro, inclusive, já fizeram esse caminho, como é o caso de Alison dos Santos, o Piu, que hoje treina em Clermont, na Flórida.
“Não vou ter o esforço de dizer ‘não’, se eu já vou estar lá. O ‘não’ já vai ser uma resposta prévia. Eu vou estar fora do país e os trabalhos que acontecer vão ter que acontecer lá, a não ser que seja uma proposta que seja contratual e aí eu vou ter que me deslocar mesmo. Estando em outro país, as coisas ficam mais fáceis para estar na bolha”, explicou o capixaba de 25 anos.
Mau desempenho em Paris
Paulo André não teve uma boa performance nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Ele competiu nas eliminatórias dos 100m rasos neste sábado (03) e ficou em último lugar em sua bateria, com 10s46, apenas o 61º melhor tempo entre os 69 atletas que participaram da prova. Muito de seu mau desempenho se deu por conta de uma lesão que ele teve no Troféu Brasil, em junho, que o impediu de realizar uma preparação completa para os Jogos.
“Foi o momento mais difícil da minha carreira, não só fisicamente. Eu tive diversas situações de lesões, então eu sei o que é passar por isso, mas acho que mentalmente foi muito difícil. Pensei algumas vezes assim: ‘Caraca, vou passar por isso de novo. Quero chutar o balde’. Foi uma das primeiras vezes que eu não sabia se ia dar, mas deu. Até eu estou me auto admirando porque foi muito difícil trabalhar o quesito mental para estar aqui hoje”, confessou.
Méritos próprios
PA disse que participar do BBB mudou sua carreira, trazendo novos patrocínios e maior visibilidade para si. Ele optou por não “sacrificar” de nenhuma das duas vidas (celebridade e atleta) durante o ciclo de Paris e reiterou que a vaga olímpica – obtida através do ranking mundial, por seus desempenhos nas competições nacionais e internacionais – teve méritos próprios.
“Eu tive uma oportunidade, abracei e não me arrependo nenhum segundo. Só que assim, eu batalhei pra estar aqui (nos Jogos Olímpicos). Não foi por conta da minha visibilidade que eu alcancei. Também não foi por conta da estrutura que eu consegui montar no quesito financeiro mesmo, não comprei nada. Eu conquistei isso aqui com muito suor. Tive menos tempo que os demais, mas conquistei isso aqui”, completou.
*Com informações de Terra
Puro.Açaí anuncia expansão para a região Norte
A rede de franquias Puro.Açaí, já consolidada em vários estados brasileiros, anunciou sua expansão para a região Norte, ampliando sua presença no mercado nacional. Com mais de 50 lojas em 17 cidades brasileiras, a marca escolheu o modelo de franquia para crescer.
Nos planos de expansão da marca, as cidades da região Norte, especialmente Manaus, estão entre os alvos para novas lojas. “Entrar num mercado que tem o açaí tão fortemente na sua cultura gastronômica é um desafio e, ao mesmo tempo, uma honra. Porque sabemos a qualidade que um produto precisa ter para conquistar esse público, e temos certeza que nosso açaí é um dos melhores no mercado hoje”, revela Franklin Vieira, presidente do Grupo Puro.Açaí.
Para alcançar o objetivo, a empresa está se aproximando do público e de possíveis futuros franqueados na capital amazonense. Com presença confirmada em eventos na região ainda este ano, a expectativa é de abrir a primeira loja na região nos próximos meses. “Nós temos um modelo de negócio que é muito atrativo, porque além da marca consolidada e de uma margem de lucro boa, nosso açaí é totalmente produzido por nós, isso dá uma segurança e um controle de qualidade que é muito bom para o franqueado”, explica Franklin.
A empresa mantém uma fazenda de 1.200 hectares no Pará, com mais de 600.000 pés de açaí e outros cultivos, como o cupuaçu, que também é usado nas lojas. A expansão da rede para o Norte do Brasil reflete o potencial de crescimento do mercado de açaí, impulsionado pela busca por estilos de vida mais saudáveis e alimentação natural. Acompanhando essa tendência, o mercado de açaí está cada vez mais diversificado, alcançando diferentes públicos.
Dentre as mudanças previstas para atingir o público, a Puro.Açaí, passou recentemente por uma reformulação estratégica que inclui o retrofit das lojas e a adoção de elementos mais naturais em seu design. As transformações visam criar um ambiente mais aconchegante e “instagramável”, adequado para fotos e momentos marcantes, atendendo às expectativas do consumidor moderno.
“A reformulação da marca não se limita a uma nova fachada, mas abrange melhorias que se alinham aos valores de nossos clientes, proporcionando uma experiência mais natural e envolvente”, destaca Franklin.
Adjuto Afonso destaca preocupação com estiagem e solicita ao DNIT dragagem no rio Purus
No primeiro dia de retorno dos trabalhos legislativos, o deputado estadual Adjuto Afonso (União Brasil) expressou preocupação com a severa estiagem que está afetando o interior do Amazonas este ano. Durante seu pronunciamento, o parlamentar destacou que a situação já prejudica diversos municípios, especialmente na calha dos rios Madeira e Purus, essa última, região de origem do deputado, como Pauini (distante a 924.19 quilômetros de Manaus), e os demais daquela localidade. Ele solicitou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a dragagem no rio Purus.
Os municípios do Purus, destacando também que Boca do Acre (a 1.026.73 quilômetros) e Lábrea (a 853 quilômetros) são bastante afetados pelo período.
“Hoje, bem cedo, recebi informações de comerciantes e prefeitos desses municípios sobre a preocupação com o abastecimento, especialmente do município de Pauini. Produtos alimentícios de primeira necessidade, que vêm do Acre, estão enfrentando dificuldades para chegar,” relatou Adjuto Afonso.
Segundo o deputado, esses produtos são transportados via Boca do Acre, pela BR-317, e, em seguida, em pequenas balsas até Pauini.
“Em condições normais, esse trajeto levaria de 4 a 5 horas. No entanto, hoje, devido à estiagem, está levando de 4 a 5 dias. Essa situação está gerando uma grande preocupação entre os prefeitos, comerciantes e a população local,” explicou.
Adjuto Afonso mencionou que já existem algumas ações em andamento, como a dragagem do rio Madeira pelo DNIT, iniciativa do Governo Federal. No entanto, enfatizou a necessidade de estender as ações a outros rios da região.
“Esta é a segunda estiagem severa consecutiva, e não podemos continuar aguardando que a situação se repita no próximo ano. Por isso, solicitei ao DNIT que estude a possibilidade de realizar a dragagem no rio Purus, principalmente no trecho entre Boca do Acre e Pauini”, declarou o deputado.
O parlamentar explicou que até Boca do Acre, a navegação ocorre com dificuldades, mas ainda é viável. “Já entre Pauini e Boca do Acre, a dificuldade é muito maior. Precisamos antecipar as ações para o próximo ano, com dragagem e sinalização adequadas naquela região, para evitar problemas de abastecimento cada vez mais graves,” concluiu Adjuto Afonso.

Em seu pronunciamento, o deputado também abordou a questão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um dos impostos prorrogados pelo governador Wilson Lima (UB) para amenizar a situação de comerciantes de regiões afetadas.
“Quero cumprimentar o governador Wilson Lima por sua recente ação de prorrogar o ICMS das empresas do comércio. Esta é, sem dúvida, uma grande ação. A sensibilidade do governador em entender as dificuldades dos comerciantes, mesmo que esse recurso faça falta para o caixa do Estado, mostra um compromisso com a economia local”, salientou.
Adjuto Afonso destacou o apelo feito pelo presidente da Federação do Comércio, Aderson Frota, que solicitou ao governador um prazo maior para o pagamento dos impostos.
“O governador, atendendo ao pedido dos comerciantes, ampliou o prazo e permitiu que o pagamento fosse feito em duas parcelas. Isso é essencial, pois com a demora na chegada das mercadorias devido à estiagem, os comerciantes também demoram a vender esses produtos. Se não vendem, não conseguem pagar nem as mercadorias nem os impostos,” explicou o deputado.
O parlamentar enfatizou a importância da medida para evitar que os comerciantes fiquem inadimplentes e enfrentem dificuldades com recursos financeiros.
“Cumprimento o governador por sua visão e compromisso, proporcionando aos comerciantes a oportunidade de manter seus caixas equilibrados e cumprir suas obrigações,” concluiu Adjuto Afonso.
Débora Menezes faz balanço dos primeiros 500 dias de mandato
Para prestar contas de seu mandato, a deputada estadual Débora Menezes (PL) apresentou um balanço dos primeiros 500 dias. Neste período, foram apresentados um total de 98 Projetos de Lei, dos quais 39 se tornaram Lei, oito Projetos de Resolução Legislativa, uma emenda à Constituição Estadual e mais de 350 Requerimentos.
Débora destacou que realizou uma ação semelhante para os 100 dias, 200 dias e, agora, para os 500 dias de mandato. Ela frisou a importância de dar transparências aos atos legislativos porque aproxima o parlamentar da população.
“Tenho muito orgulho em estar nas ruas para apresentar o resumo deste trabalho. É importante ouvir as demandas da população, suas reclamações para apresentarmos soluções que possam trazer impactos positivos na vida das pessoas. Reitero que o mandato é nosso”, destacou.
Durante os 500 dias de mandato, a deputada estadual apresentou um total de 352 Requerimentos, 98 Projetos de Lei, dos quais 39 delas se tornaram Leis, oito Projetos de Resolução Legislativa e uma emenda à Constitutição Estadual.
“Foram projetos voltados à melhoria da educação, esporte, à família, proteção à criança e ao adolescente, entre outros. Entre as Leis posso destacar o curso de defesa pessoal para mulheres vítimas de violência doméstica e para as estudantes do ensino fundamental e médio. Também tenho muito orgulho em ser autora de uma Lei inédita no país a de nº 6.884/2024 que cria o Plano Estadual de Combate à Pedofilia. Nas minhas redes sociais as pessoas puderam ter mais conhecimento desse balanço”, comentou.
O motorista de aplicativo John Andrade, 45, fez questão de receber o panfleto e elogiou a uniciativa. “Todos os políticos deveriam fazer igual e dar mais transparência sobre seus atos. Se a população cobrasse mais, com certeza teríamos mais políticos que pensassem no bem-estar das pessoas”, disse.
O empresário Isac Lima, 39, que estava estacionado fazendo uma chamada de vídeo com a esposa fez questão de levar o telefone até a deputada para elogiar a iniciativa. “Acompanhamos o trabalho dela pelas redes sociais e do pai. Pode ter certeza de que aprovamos essa ideia”, comentou.
O mesmo pensamento foi compartilhado pela frentista Helen Santos, 24. “Ela é nova e muito responsável. Fico feliz em ver as mulheres saindo na frente dos homens. Todos deveriam agir assim”, comentou.
Mãe de Helena quebra o silêncio sobre acusação de traição de Neymar
Amanda Kimberlly se manifestou pela primeira fez sobre a acusação de ter sido amante de Neymar enquanto ele vivia um relacionamento com Bruna Biancardi. Há um mês , a modelo deu à luz Helena, terceira filha do jogador de futebol.
De acordo com a influenciadora, o atleta afirmou estar solteiro quando os dois se envolveram.
“Será a primeira e última vez que venho aqui falar desse assunto. Não, eu não me envolvi com o pai da Helena quando ele esta em um relacionamento”, disse ela nas redes sociais.
Além disso, ela também desmentiu a notícia de que teria traído o ex-namorado com o jogador de futebol.
“Pelo menos pra mim, foi esclarecido que todos os envolvidos estavam solteiros. No meu caso, estava solteira desde janeiro de 2023. Faço questão de colocar isso em caps lock pra galerinha que tem um calendário diferenciado e acredita que depois janeiro já é outubro, afirmando (sem nenhuma prova) que eu trai meu ex-parceiro”, completou.
Amanda afirmou que vem recebendo ataques desde a descoberta da gravidez de Helena.
“Estou cansada de ver uma mentira tão absurda respingar na minha filha, fiquei calada durante 9 meses levando uma enxurrada de ofensas por um personagem que nunca existiu, fora as fake news. As pessoas gostam de imaginar e até de inventar algo que elas não viveram… Dessa história do mocinho e da mocinha, eu não sou a vilã”, comentou.
Por fim, a modelo revelou que a chegada da filha não foi planejada. “Helena pode não ter sido planejada por nós dois, mas pra Deus ela foi”, concluiu.
*Com informações de IG
Com fotos e abraços, atletas palestinos viram diplomatas em Paris

Taliyah Brooks se aproximou cuidadosamente de um atleta enquanto ele estava deitado na grama e fez uma pergunta um pouco mais alta que um sussurro.
“Você tem um broche?”, disse Taliyah encolhendo os ombros de nervosismo e oferecendo um leve sorriso. Ela não precisava ter se preocupado tanto.
O atleta, que estava se alongando, levantou-se imediatamente e sorriu.
Broches olímpicos são a moeda da amizade na Vila Olímpica, e, para Mohammed Dwedar, que correrá pela equipe palestina, essa intrusão foi mais do que bem-vinda.
“Eu estava quase nervosa para vir até aqui”, disse Brooks, do Texas, “porque não sei como vocês se sentem em relação aos Estados Unidos.”
Brooks teve sorte. Dwedar, de Jericó, uma cidade na Cisjordânia ocupada por Israel, estava quase sem broches palestinos para trocar, assim como a maioria de seus colegas de equipe.
A guerra na Faixa de Gaza deu aos oito palestinos competindo em Paris uma visibilidade maior do que o normal nas Olimpíadas.
Eles, juntamente com a equipe israelense, estão vivenciando os jogos deste ano de maneira muito diferente.

Apesar de os israelenses terem experimentado um aumento na simpatia da comunidade internacional após as atrocidades lideradas pelo Hamas em outubro do ano passado, agora eles enfrentam uma crescente hostilidade pela maneira feroz com que o exército israelense retaliou palestinos em Gaza.
Nas Olimpíadas, isso forçou os atletas de Israel a competir sob um manto sufocante de segurança armada.
Os atletas palestinos, por outro lado, se tornaram subcelebridades, recebendo pedidos de fotografias, abraços e bottoms onde quer que vão.
Essas interações fazem parte de um papel duplo que a equipe palestina desempenha em Paris, disse Layla Almasri, que, como Dwedar, é uma corredora competindo nos 800 m.
“Estamos aqui para competir, mas também somos diplomatas aqui”, disse Almasri. “É definitivamente algo diferente para equilibrar.”
Ela faz parte de um contingente não apenas da Cisjordânia, mas também da diáspora palestina.
Almasri nasceu e cresceu nos Estados Unidos, filha de pais de Nablus, outra cidade da Cisjordânia, e começou a competir pela equipe palestina apenas no ano passado.
Valerie Tarazi, nadadora que carregou a bandeira palestina na cerimônia de abertura, é da região de Chicago, mas disse que sua família é uma das mais antigas famílias cristãs palestinas, capaz de traçar sua história em Gaza até o ano 400.
O interesse nas histórias dos palestinos é tanto que o maior destaque para os jornalistas na piscina no domingo de manhã foi um nadador, Yazan Al Bawwab, que não conseguiu passar pelas eliminatórias nos 100 m costas.

Esses tipos de encontros, e outros aleatórios na vila dos atletas, permitiram aos membros da equipe palestina compartilhar suas experiências e responder perguntas sobre como a vida e o esporte funcionam na Cisjordânia e em Gaza.
Dwedar disse que dirigir para uma cidade palestina próxima para uma competição esportiva muitas vezes exigia uma jornada exaustiva de várias horas por postos de controle militares israelenses.
Essas viagens agora são efetivamente impossíveis porque as incursões israelenses na Cisjordânia aumentaram drasticamente desde o início da guerra.
Wasim Abusal, um peso pena de 20 anos da Cisjordânia, disse que não conseguia encontrar parceiros de treino em seu próprio peso, então lutava contra adversários de 71 quilos.
“Eu tenho que reduzir minha velocidade, e ele tem que reduzir sua força”, disse Abusal. “Senão não funciona.”
Nenhum atleta de Gaza conseguiu se juntar à equipe olímpica na França neste ano. Mohammed Hamada, que nas Olimpíadas de Tóquio se tornou o primeiro palestino a competir no levantamento de peso, perdeu sua vaga após perder 20 quilos enquanto estava preso em Gaza.
Tamer Qaoud, um corredor de 20 anos, voltou de uma competição no exterior apenas dois dias antes do início da guerra e passou a maior parte dos nove meses seguintes buscando segurança e comida para sua família.
Qaoud perdeu seu treinador em um ataque no sul de Gaza, e disse que temia que até uma pequena corrida pudesse inadvertidamente levá-lo ao caminho de bombas ou soldados israelenses.
Na semana passada, em vez de se juntar à sua equipe em Paris, Qaoud assistiu à cerimônia de abertura de uma tenda lotada em Deir al Balah, no centro de Gaza, onde agora vive com seus pais e irmãos deslocados.

“Estou orgulhoso de vê-los lá”, disse ele. “Mas é doloroso, dado o quanto eu gostaria de estar lá também.”
Os atletas palestinos se vestiram para serem vistos. O keffiyeh, um tipo de lenço que há muito tempo é um símbolo de sua luta pela independência, está amarrado em suas bolsas de prática.
Tarazi pintou os dedos médios das unhas nas cores da bandeira, e Al Bawwab fez um decalque da bandeira em seu peito antes de nadar na piscina olímpica.
A equipe palestina está vivendo na Vila Olímpica uma realidade oposta à fortemente vigiada dos atletas de Israel, mas isso não impediu que os atletas se cruzassem em áreas comuns.
Para alguns palestinos, isso pode ser difícil. “Sinto tristeza e raiva ao mesmo tempo”, disse Dwedar.
A guerra em Gaza já tirou mais de 30.000 vidas palestinas desde 7 de outubro, de acordo com autoridades de saúde no enclave sitiado, que não fazem distinção entre civis e combatentes.
Algumas das vítimas da guerra eram atletas e treinadores, mortos em ataques aéreos ou pelas condições desesperadoras em Gaza.
Tarazi lembrou-se de quando voltou de uma competição no exterior e ouviu que um colega jogador de vôlei de praia havia sido morto em um bombardeio.
Em junho, veio a notícia de que Majed Abu Maraheel, que em 1996 se tornou o primeiro porta-bandeira olímpico de sua pátria, havia falecido em Gaza por falta de tratamento para insuficiência renal, segundo a esposa, Nihad Abu Maraheel.
