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Maduro anuncia bloqueio de 10 dias da rede X por incitar guerra civil

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro - Foto: Leonardo Fernandez Viloria / Reuters

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro anunciou que o país deve suspender o funcionamento da rede social X, o antigo Twitter, por 10 dias, sob a acusação de que a plataforma violou as leis do país ao incitar a guerra civil entre os venezuelanos.

“[A rede social] violou todas as normas da própria rede social Twitter, hoje conhecida como X, e tem viola incitando o ódio, o fascismo, a guerra civil, a morte e o enfrentamento entre os venezuelanos e, com isso, violou todas as leis da Venezuela e na Venezuela há lei. Vamos respeitar a lei”, afirmou Maduro em um encontro com comunas e movimentos sociais, em Caracas.

Venezuelanos consultados pela Agência Brasil informaram que, por enquanto, a plataforma segue ativa.

Maduro disse que a Comissão Nacional de Telecomunicações do país (Conatel), estatal que regula o setor na Venezuela, apresentou uma proposta para suspender a plataforma. Segundo o presidente, a rede social terá 10 dias para apresentar as informações e cobranças que as autoridades solicitarem.

“Dez dias para que apresente as informações e para estabelecer a medida administrativa definitiva. Já basta de plantar a violência e o ódio e de atacar a Venezuela do exterior. Temos que derrotar o golpe cibernético”, afirmou, acrescentando que vai “enfrentar a espionagem do império tecnológico”.

O presidente venezuelano acusa o dono da plataforma X , o multibilionário Elon Musk, de estar por trás de um suposto ataque cibernético contra o sistema eleitoral do país. Musk também é acusado de usar a rede social que controla para impulsionar conteúdos que incitam a insurreição contra as instituições do país.

O dono da plataforma ainda não se manifestou sobre a nova medida da Venezuela contra a rede social, mas o bilionário tem atacado o governo Maduro nos últimos dias, se colocando ao lado da oposição do país.

Nesta semana, Maduro também iniciou uma campanha contra o aplicativo de mensagens Whatsapp, dizendo que deletou o programa do seu celular e recomendou que todos façam o mesmo. Segundo as autoridades venezuelanas, lideranças chavistas e membros das forças de segurança têm recebido ameaças por meio do Whatsapp.

Nicolás Maduro, durante comício em Caracas – Foto: Juan Barreto / AFP

“Estou livre da espionagem do Whatsapp”, disse o chefe do Executivo, acrescentando que “mais cedo que tarde nascerão as novas redes sociais venezuelanas e nos liberaremos dessa gente”.

Eleições

A Venezuela vive nova crise política após as eleições presidenciais de 28 de julho. O Poder Eleitoral do país anunciou a vitória do Maduro contra a oposição, mas não apresentou os dados detalhados por mesa de votação, nem realizou as auditorias previstas para após o pleito , o que tem gerado denúncias de fraude.

A campanha do candidato Edmundo González publicou na internet supostas atas eleitorais em posse dos partidos que o apoiam. Esses dados indicam uma vitória de González. Porém, o governo afirma que as atas da oposição foram falsificadas e o Ministério Público do país abriu uma investigação penal contra os responsáveis pela página que hospedou esses documentos.

Nos três dias que se seguiram a votação foram registrados atos violentos e pacíficos em diversas partes do país , resultando em mortes de manifestações e policiais, dezenas de feridos e cerca de 2 mil presos, segundo as autoridades. Apoiadores do governo também se mobilizaram nas ruas para defender o resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Uma investigação na Suprema Corte da Venezuela foi aberta para apurar o processo eleitoral e as supostas atas originais foram entregues pelo CNE ao Judiciário , mas ainda não foram divulgadas publicamente. Em novo comunicado publicado nessa quinta-feira (8), Brasil, México e Colômbia voltaram a pedir os dados eleitorais completos .

*Com informações de IG

Sinésio Campos comemora decisão judicial que proíbe instalação dos ‘medidores da vergonha’

Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado estadual Sinésio Campos (PT-AM) celebrou nesta sexta-feira (9/8) a nova decisão da Justiça Federal que restabelece a proibição da instalação dos “medidores aéreos” de energia elétrica em Manaus. A medida, considerada uma vitória para os consumidores amazonenses, foi um dos resultados positivos alcançados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energia, presidida por Sinésio Campos, entre 2021 e 2022. Desde então, o parlamentar vem denunciando os abusos cometidos pela concessionária Amazonas Energia.

Apelidados por Sinésio como “medidores da vergonha”, os equipamentos do Sistema de Medição Centralizada (SMC) geraram grande controvérsia por serem instalados no alto dos postes, dificultando a fiscalização do consumo por parte dos usuários.

“Esta decisão é uma resposta à luta incansável que temos travado contra os abusos da Amazonas Energia. A justiça está ao lado do povo e hoje garantimos o direito do consumidor saber exatamente o que está pagando”, afirmou o parlamentar.

A nova decisão foi proferida pelo juiz federal Ricardo Sales, da 3ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Amazonas, que restabeleceu a tutela de urgência anteriormente concedida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), proibindo a instalação dos medidores até que os processos judiciais sejam concluídos.

Para Sinésio, a proibição dos medidores aéreos é um passo importante para garantir justiça aos consumidores amazonenses, especialmente após as revelações da CPI da Energia, que expôs práticas irregulares da concessionária, como o “gato reverso”, onde foi comprovado que a empresa cobrava valores indevidos de usuários.

“Não podemos permitir que a população seja explorada por quem deveria estar prestando um serviço essencial de qualidade. Vamos continuar vigilantes e lutando para que a verdade prevaleça. Mais uma vez, a justiça foi feita”, declarou.

Justiça Federal reconhece legalidade das Taxas TCIF e de Serviços da Suframa

Foto: Divulgação / Suframa

Em decisão unânime, a Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) deu provimento à apelação interposta pela Suframa, reconhecendo a legalidade da Taxa de Controle Administrativo de Incentivos Fiscais (TCIF) e da Taxa de Serviços (TS). A decisão reverte uma sentença inicial contrária à aplicação das taxas.

O julgamento nos autos do processo nº 1004169-84.2019.4.01.3200, sob a relatoria do desembargador federal Hércules Fajoses, decidiu que as taxas instituídas pela Lei nº 13.451/2017 são legais e não violam a Constituição Federal. O relator ressaltou que, conforme o parágrafo segundo do artigo 145 da Constituição Federal, as taxas não podem ter base de cálculo própria de impostos, e tanto a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCIF) quanto a Taxa de Serviços (TS) atendem a essa exigência.

O acórdão aponta que a TCIF e a TS foram criadas para regular e controlar a importação e o ingresso de mercadorias com incentivos fiscais na Zona Franca de Manaus, nas Áreas de Livre Comércio e na Amazônia Ocidental. Além disso, as taxas foram claramente definidas na legislação, atendendo ao requisito de especificação do fato gerador.

A decisão também menciona que, embora a base de cálculo da TCIF e da TS possa utilizar elementos da base de cálculo de impostos, não há identidade integral entre elas, o que está em conformidade com a Súmula Vinculante 29 do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na avaliação do superintendente da Autarquia, Bosco Saraiva, a decisão reforça a regularidade da Suframa na cobrança das taxas, essenciais para a fiscalização e prestação de serviços na região.

“Com essa decisão, a Justiça Federal reafirma a legalidade da TCCIF e da TS, bem como reconhece a importância dessas taxas para a manutenção e desenvolvimento das atividades econômicas na Zona Franca de Manaus. Entendendo que a exigência da cobrança delas contribui para o controle administrativo e a prestação de serviços por parte da Suframa”, explicou o superintendente.

Jogo limpo: Paris está entregando a prometida Olimpíada ‘verde’?

Foto: Benoit Tessier / Reuters

Os organizadores da Olimpíada de Paris sempre tiveram a meta ambiciosa de promover os jogos mais sustentáveis da história recente, com cortes drásticos de emissões de carbono associadas ao evento e redução no uso de plásticos de uso único, entre outras medidas.

Ainda que inovações apresentadas na França contribuam para esses objetivos, elas também evidenciam que viabilizar um evento ‘verde’ para 15 milhões de pessoas não é nada simples.

A equipe de análise da XP, patrocinadora do Comitê Olímpico Brasileiro, publicou um relatório no qual compila quais compromissos estão se tornando realidade à medida que o evento ocorre.

A 33ª edição dos Jogos Olímpicos se comprometeu a reduzir suas emissões de carbono em 50% em comparação à média de 3,5 Mt (milhões de toneladas de carbono equivalente) do Rio, em 2016, e de Londres, em 2012. Isso corresponde às emissões da cidade de Campinas (SP) em todo o ano de 2021.

Em Tóquio, há três anos, o total ficou em 1,9 Mt de carbono – a redução se explica pela ausência de turistas estrangeiros por causa da pandemia.

“Ao mesmo tempo em que vemos com bons olhos as metas de sustentabilidade de Paris 2024, não vemos que elas serão facilmente cumpridas – em comparação, atingir essas metas resultaria em emissões ainda menores do que as de Tóquio”, escrevem os analistas.

O relatório se concentra nas ações adotadas pela organização em três áreas: infraestrutura, uso de energia renovável e incentivo ao transporte público.

Mas não foi necessário examinar com detalhes as medidas tomadas. Relatos e anoedotas publicados pela imprensa e pelos próprios atletas mostram que algumas ideias simplesmente não faziam sentido.

Augusto Akio, do skate park, em Paris – Foto: Mike Blake

Na cidade onde foi assinado o Acordo de Paris, o paradoxo do ar-condicionado ganhou atenção redobrada. Em vez do resfriamento tradicional, foram utilizados sistemas geotérmicos, em que a temperatura do ambiente é resfriada levemente com o uso de água retirada do solo.

Mas, com os termômetros locais alcançando 33 ºC, o sonho derreteu. A organização teve de comprar 2,5 mil aparelhos de ar-condicionado – além dos que foram adquiridos por conta própria por delegações como a brasileira, a alemã e a grega.

Uma imagem do nadador italiano Thomas Ceccon, medalha de ouro nos 100 metros costas, resumiu o problema: ele foi retratado dormindo num gramado, por causa do calor.

A meta de reduzir pela metade os plásticos de uso único também encontrou barreiras. A ideia era que a Coca-Cola, tradicional patrocinadora do evento, instalasse fontes pela cidade para incentivar o uso de copos reutilizáveis.

A gigante de bebidas encontrou dificuldades de tornar o plano realidade e, em vários pontos, garrafas de plástico estão sendo utilizadas, de acordo com o noticiário internacional.

Infraestrutura

Das áreas que mais receberam investimentos para darem a pincelada verde nos Jogos Olímpicos, a de infraestrutura foi a que envolveu inovações mais evidentes. A estratégia de adaptar os eventos às construções já disponíveis foi realçado no relatório da XP.

Paris está sediando 95% dos eventos em locais pré-existentes ou temporários, que passaram por alguma modificação ou modernização para receber as competições. No Rio, por exemplo, metade das construções eram novas e, em Londres, um terço.

A escolha dos materiais também foi importante na trajetória de descarbonização, uma vez que o cimento e o aço, amplamente utilizados em construções de grande porte, são intensivos em emissões de carbono durante sua produção.

Na capital francesa, biomateriais reciclados, como a madeira, foram usados para levantar estruturas, enquanto as camas dos atletas combinam redes de pesca recicladas e papelão reforçado.

O logo das Olimpíadas de Paris 2024 na fachada da Prefeitura de Paris – Foto: Stephanie Lecocq / Reuters

Os 2,8 mil apartamentos construídos na Vila Olímpica serão reaproveitados após os Jogos, destaca a XP – um terço deve ser destinado para moradias públicas e o restante vendido a preços acessíveis, segundo a organização.

Energia renovável

A energia que alimenta as instalações olímpicas vem de fontes renováveis, destaca o relatório da gestora, fornecida por seis parques eólicos e dois solares. Também foi instalado um painel solar no teto do centro aquático olímpico e uma usina solar flutuante pelo Rio Sena.

“Embora reconheçamos os esforços da França para o uso de energia renovável, vale notar que o país já tem uma das matrizes de menor emissão da Europa, o que a coloca em vantagem em comparação com outros países que dependem principalmente de combustíveis fósseis, tornando o desafio relativamente menor por lá”, afirmam os analistas. A matriz energética do país é composta, principalmente, por energia nuclear (38%), petróleo (31%), gás natural (16%) e eólica e solar (4%).

Lâmpadas usadas no Stade de France, onde acontecem as competições de atletismo, também foram substituídas pelas alternativas de LED, que devem reduzir o consumo de energia em 80%.

Transporte – e seus desafios

O transporte é o terceiro ponto visto com atenção pela organização por conta das emissões de carbono. Há quatro anos, Paris abraçou o conceito de ser uma “cidade de 15 minutos”, que prevê a priorização do uso de transportes públicos e bicicletas em detrimento dos veículos privados (e mais poluentes).

Nos Jogos, 85% dos atletas estão alojados a 30 minutos de seus locais de competição, destaca o relatório, e a frota oficial do evento é formada por veículos elétricos e movidos com células de hidrogênio.

Para os turistas, arenas e estádios podem ser acessados por metrôs e ônibus, e o número de bicicletas de uso compartilhado também cresceu.

Mas o principal desafio da cidade, quando se trata de emissões, está no que não pode controlar: as emissões de viagens aéreas por espectadores, atletas e equipes vindos de 200 países. Os deslocamentos por aeronaves devem representar até 25% das emissões totais do evento, afirma a XP.

Os resultados

As Olimpíadas começaram em 26 de julho e se encerram no próximo domingo, 11, e serão seguidas pelas Paralimpíadas, de 28 de agosto a 8 de setembro. Ao fim do evento, deve ser realizada uma avaliação sobre as medidas que funcionaram ou não na área de sustentabilidade.

Olimpíadas acontecem em Paris – Foto: Reprodução

Emissões que forem consideradas inevitáveis serão compensadas com a compra de 1,3 milhão de créditos de carbono gerados em projetos de proteção de florestas em Quênia, Guatemala, Nigéria e República Democrática do Congo.

No tratamento das águas, por exemplo, o rio Sena ainda pode proporcionar notícias pela sua contaminação – a belga Claire Michel contraiu uma infecção bacteriana logo após a disputa individual de triatlo.

“Nadar no Sena é oficialmente proibido desde 1923 devido a preocupações com a qualidade da água. Para reverter tal situação, os organizadores investiram US$1,5 bi para limpar o rio antes dos Jogos”, afirma a XP, que ressalta que os altos custos e a incerteza sobre o resultado a longo prazo levantam questões sobre a eficácia da estratégia dos organizadores.

*Com informações Capital Reset

Prefeito David Almeida vistoria obras entregues no bairro Santa Etelvina

Espaços e estruturas no Santa Etelvina recebem a visita do prefeito David Almeida após entrega à população

O prefeito de Manaus, David Almeida, vistoriou, nesta sexta-feira, 9/8, obras entregues pela sua gestão no bairro Santa Etelvina, zona Norte da capital, como o Prato do Povo, escola, creche, feira e o centro esportivo, que estão mudando a realidade dos moradores da região.

A creche municipal Caio Fábio D’Araújo, entregue em março deste ano, foi o primeiro espaço a receber a visita do prefeito, que ainda esteve na feira municipal Padre Rogério Ruvoletto, entregue no mês de maio, na escola municipal Presidente João Goulart, reinaugurada em julho, e também no complexo esportivo Amadeu Teixeira, conhecido como CCA, reinaugurado em abril.

Na ocasião, o prefeito também destacou que o bairro já teve mais de 130 ruas recapeadas pelo programa “Asfalta Manaus”, transformando a rotina dos moradores que estavam em uma situação de desassistência nos últimos anos.

“No Santa Etelvina, nós recapeamos mais de 130 ruas, entregamos o Prato do Povo, a creche Caio Fábio D’Araújo, entregamos a escola João Goulart, fizemos agora aqui o CCA, a ponte da comunidade Nobre. É isso que nós estamos fazendo, transformando a cidade de Manaus, e o bairro de Santa Etelvina é um desses exemplos. Dentro do complexo Amadeu Teixeira recuperamos totalmente a piscina, quadra, campo, ginásio, sala de lutas. Então, a população agora tem acesso a esses espaços. Só temos aqui a agradecer e a comemorar, porque, na verdade, a população estava desassistida e agora ela tem essa atenção da prefeitura no trato com as pessoas”, destacou o prefeito.

A permissionária Roseane Viana disse que, além de chamar a atenção dos usuários com a nova estrutura, a feira Padre Rogério Ruvoletto mudou o dia a dia de todos os trabalhadores com o aumento da clientela.

“As pessoas estão impressionadas com a obra. Essa era uma feira que antigamente não tinha identidade, não tinha nome. E hoje em dia, os clientes vêm e falam, olha como está bonito, olha o nome da feira, porque ali no mural não tinha e hoje tem, tem pinturas, eletricidade, é bastante iluminada. Então, nós realmente estamos muito felizes, porque mudou muito. O lucro é de 100% agora, a nossa feira está muito movimentada e bem comentada, elogiada no bairro todo”, contou a feirante.

Já as novas instalações do complexo Amadeu Teixeira também estão beneficiando muitas pessoas que buscam praticar atividades esportivas no bairro Santa Etelvina.

“A reforma que aconteceu aqui no complexo esportivo do Santa Etelvina está beneficiando mais de 300 crianças com aula de natação, são mais de 280 idosos praticando hidroginástica, praticando fisioterapia. Inclusive tem um rapaz nadando no espaço que vem lá do bairro Dom Pedro para o complexo da prefeitura, ou seja, a reforma não foi só para comunidade do Santa Etelvina, mas para a zona Norte em geral e Manaus também”, concluiu Frank Ney Lopes, administrador do complexo esportivo.

Final de semana tem shows e torneios esportivos em destaque na Feira de Agronegócios

Além das exposições de produtos e serviços e as mostras de animais e equipamentos, a VIII Feira de Agronegócios da Universidade Nilton Lins, apresenta neste final de semana muitas atrações para as famílias e para todos que buscam opções diferentes de lazer, que incluem atrações culturais, shows, feira gastronômica, competições equestres e concursos.

Com entrada gratuita, o evento, o maior do setor primário do Amazonas, acontece até domingo (11), a partir das 17h, no estacionamento da Universidade no bairro Parque das Laranjeiras (na zona Centro-sul de Manaus).

Na área esportiva, um dos destaques é o tradicional torneio Três Tambores, que acontece na tarde de sábado e domingo e irá distribuir R$ 60 mil em prêmios para as melhores competidores das provas de velocidade e entrosamento.

Também no sábado (10), a partir das 9h, serão realizadas as provas de hipismo e salto, válidas pela 3ª etapa do ranking da federação amazonense da modalidade.

FAZENDINHA

Para as crianças, o destaque da programação é o show musical da ‘Fazendinha da Zelda’, que será apresentado no palco principal da feira no domingo (11) a partir das 19h.

Ainda na parte musical, no sábado (10) será a vez de Wanderley Andrade e Jyou Guerra (a partir das 19h) e Mikael (no domingo), entre outras atrações.

Em todos os dias, sempre a partir das 17h, estarão disponíveis para o público o parque de exposições, a praça de alimentação com diversas opções gastronômicas e também a Fazendinha, atração exclusiva para crianças interagirem com os animais.

SERVIÇO:

  • O QUE: VIII Feira de Agronegócios da Universidade Nilton Lins

  • QUANDO: 10 e 11 de agosto (a partir das 17h)

  • ONDE: Campus da Nilton Lins / Parque das Laranjeiras

  • QUANTO: Entrada gratuita

É ouro! Duda e Ana Patrícia vencem canadenses e são campeãs olímpicas no vôlei de praia

Duda e Ana Patrícia vencem canadenses e são campeãs olímpicas no vôlei de praia - Foto: Luiza Moraes / COB

Duda e Ana Patrícia fizeram história e levaram o Brasil ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos de Paris. A dupla do vôlei de praia venceu as canadenses Brandie Wilkerson e Melissa Humana-Paredes, nesta sexta-feira (09), por 2 sets a 1, e faturaram a medalha de ouro.

Com o título, o Brasil volta a ser campeão olímpico no vôlei de praia feminino após 28 anos. A última conquista havia sido nos Jogos de Atlanta, em 1996, quando Jaqueline Silva e Sandra Pires levaram o ouro.

O jogo

As canadenses começaram a partida demonstrando mais consistência em quadra. Confiantes, Melissa e Brandie sacaram bem, foram seguras na defesa e colocaram os ataques potentes na areia. Em pouco tempo, as rivais das brasileiras abriram 8 a 2.

Mesmo com tamanha desvantagem no placar, Duda e Ana Patrícia não se abalaram e iniciaram uma grande recuperação. Ponto a ponto, as brasileiras entraram de vez na partida e empataram a primeira parcial já na reta final. O jogo, então, ficou equilibrado e o set foi decidido nos detalhes. Melhor para a dupla nacional, que venceu por 26 a 24 e largou na frente na decisão olímpica.

O duelo seguiu em alto nível no segundo set. As duplas esbanjaram técnica e se alternaram na liderança do placar. O equilíbrio foi mantido até a metade da parcial. A partir daí, as canadenses foram melhores, mostraram mais eficiência e fizeram 21 a 12, empatando o confronto em 1 a 1.

No terceiro e decisivo set, Duda e Ana Patrícia entraram mais ligadas. Com boa variação de jogadas ofensivas, as brasileiras foram minando as adversárias e abriram uma diferença importante no placar. Sem perder o foco, a dupla nacional venceu por 15 a 10, fechou o jogo em 2 a 1 e conquistou o tão sonhado ouro olímpico.

*Com informações de IG

Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal discutem ações para estiagem e economia verde

Encontro faz parte do Fórum de Secretários da Amazônia Legal, que antecede o Fórum de Governadores - Foto: Milton Wanzeller/ Câmara do Meio Ambiente (Sedam)

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), está participando do 28º Fórum de Governadores da Amazônia Legal. O Estado participou de reuniões das Câmaras Setoriais Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Agricultura e Economia Verde, além do Fórum de Secretários da Amazônia Legal.

O evento aconteceu em Porto Velho, capital de Rondônia. O fórum reúne governadores e representantes dos Estados do Amapá, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará, Rondônia e do Maranhão, bem como secretários de Meio Ambiente de toda a Amazônia Legal.

Na quarta-feira (07/08), o secretário do Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, esteve reunido com outros secretários de Estado para discutir medidas de enfrentamento e mitigação às mudanças climáticas.

“Nós, como secretários, estamos lidando com as maiores crises climáticas já registradas em nossa história. Encontrar caminhos para mitigar e se adaptar a essa realidade não é nada fácil e exige um nível de investimento que poucas regiões do mundo são capazes de fazer no curto prazo que temos”, destacou o secretário.

Na quinta-feira (08/08), o encontro foi entre a Câmara Técnica de Meio Ambiente e a Câmara Técnica de Agricultura. Na ocasião, representantes das pastas ambientais debateram, juntamente com órgãos federais, membros do Consórcio da Amazônia Legal (CAL) e a Câmara Setorial de Agricultura, sobre avanços para o Cadastro Ambiental Rural (CAR), acessos ao Fundo Amazônia, participação dos Estados nas Conferências das Partes (COPs), dentre outros tópicos.

“É uma agenda importante, porque define muito essa economia com um avanço maior das questões ambientais na produção rural, que é urgente nesse modelo de conservação ambiental. Ao mesmo tempo, também alinha estratégias para lidar com essa situação das queimadas nas fronteiras entre Rondônia, Amazonas, Acre, Pará e Mato Grosso”, explicou Taveira.

Pautas

Foram apresentados, por especialistas e pesquisadores, apontamentos sobre a rastreabilidade da cadeia pecuária, além dos avanços do CAR nos Estados. Também foi debatido o acordo entre União Europeia e Mercosul, exportações agropecuárias e barreiras ambientais com a agregação do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Também foi realizada uma oficina entre os Estados e o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) sobre o Fundo Amazônia. Os participantes debateram a lógica de aplicação dos projetos, processos internos de tramitação e aprovação, projetos já executados, novas linhas aprovadas, dentre outros tópicos.

Foto: Milton Wanzeller/ Câmara do Meio Ambiente (Sedam)

Por fim, foi debatida a participação, com o apoio do Consórcio da Amazônia Legal, dos Estados na Semana do Clima de Nova Iorque, além das COPs 16 (Conferência das Nações Unidas sobre a Biodiversidade), que acontecerá este ano em Cali, na Colômbia; e COP 29 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que ocorrerá em Baku, no Azerbaijão.

Sobre o Fórum

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que possui personalidade jurídica desde 2019, é uma iniciativa conjunta dos governadores dos nove estados que compõem a Amazônia Legal para criar e impulsionar o desenvolvimento sustentável com base em políticas e estratégias comuns. Entre os temas em debate estão Agricultura, Meio Ambiente, Segurança Pública e Fazenda.

Isaquias Queiroz se torna segundo maior medalhista brasileiro em Jogos Olímpicos

Isaquias Queiroz com a medalha de prata - Foto: Alexandre Loureiro / COB

Isaquias Queiroz definitivamente é um dos grandes atletas olímpicos da história brasileira. Com a prata no C1 1.000 metros em Paris-2024, o canoísta de 30 anos chegou ao quinto pódio da carreira e igualou os números dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael no ranking de maiores medalhistas do País. Na segunda colocação, eles ficam atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, que tem seis medalhas.

A relação do baiano de Ubaitaba com as premiações no maior evento esportivo do mundo começou em 2016. No Rio de Janeiro, o atleta deu seu cartão de boas-vindas ao torcedor e conquistou duas pratas, uma no C1 1.000m e outra no C2 1.000m, além do bronze no C1 200m.

Para alcançar a consagração na Olimpíada seguinte, Isaquias conquistou o ouro no C1 1.000m, mesma prova em que agora ficou com a prata. Toda essa trajetória de conquistas e superação o levaram ao posto de porta-bandeira do Time Brasil em Paris-2024, ao lado de Raquel Kochhann, jogadora de rugby sevens.

Líder do ranking brasileiro, Rebeca Andrade tem seis medalhas, com um bronze na disputa por equipes, duas pratas no individual geral e salto, e o ouro em Paris-2024. Antes, ela já havia levado o ouro no salto e a prata no geral em Tóquio-2020.

Na mesma prateleira de Isaquias, Grael tem dois ouros, uma prata e dois bronzes. Com números parecidos, Scheidt tem dois ouros, duas pratas e um bronze.

Como foi a corrida pela prata em Paris

Para colocar mais uma medalha no pescoço, o canoísta mostrou que não por acaso é um dos grandes atletas da história brasileira. Assim como fez nas baterias anteriores, o medalhista largou atrás dos rivais e chegou a cair para a quinta colocação na passagem dos 750 metros.

Porém, no quarto final da prova, Isaquias mostrou que não deixaria a medalha escapar. Ele deixou um por um para trás, assumiu a segunda colocação, completou o percurso em 3min44s33 e, por pouco, não entrou na luta pelo ouro, que ficou com o tcheco Martin Fuksa, que fez 3min43s16. O bronze foi de Serghei Tarnovschi, da Moldávia, com 3min44s68.

 

*Com informações de Terra

Maduro pode deixar o poder na Venezuela em ‘negociação’, diz líder da oposição

O candidato da oposição Edmundo Gonzalez (ao centro com a bandeira venezuelana), em comício após as eleições - Foto: Gaby Oraa / Reuters

“Garantias , salvo-condutos e incentivos”: esta é a oferta que a líder opositora María Corina Machado coloca sobre a mesa para o presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, diante de uma “transição negociada” do poder, em meio à sua denúncia de fraude e da certeza sobre a vitória da oposição .

De seu esconderijo, para onde foi na semana passada por temer por sua vida, Machado respondeu em áudio a um questionário enviado pela AFP através de sua equipe.

A líder da oposição fala em uma “negociação para a transição democrática, que “inclui garantias, salvo-condutos e incentivos para as partes envolvidas, neste caso o regime que foi derrotado nestas eleições presidenciais”.

“Estamos decididos a avançar em uma negociação”, insiste ela. “Será um processo de transição complexo, delicado, no qual uniremos toda a nação”, disse a opositora de 56 anos.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de chavismo, proclamou a vitória de Maduro por 52% dos votos, embora não tenha publicado os detalhes do pleito, alegando que o seu sistema foi hackeado.

A oposição afirma que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu as eleições com 67% dos votos e apresenta como prova um site com cópias de mais de 80% das atas digitalizadas.

O chavismo rejeita tal argumento e diz que ele é forjado.

Maduro pediu à Suprema Corte que valide sua reeleição, um processo que a oposição e acadêmicos consideram inadequado.

Líder da oposição e deputada María Corina Machado com bandeira venezuelana durante protesto em frente à sede da Guarda Nacional Bolivariana em Caracas – Foto: Reprodução

“Maduro perdeu completamente, absolutamente, a legitimidade (…) Todos os venezuelanos e o mundo sabem que Edmundo González venceu de forma esmagadora e que Maduro pretende impor a maior fraude da história deste país”, insistiu Machado.

“Sinto-me profundamente orgulhosa do que fizemos, do que a sociedade venezuelana fez, superando todos os obstáculos nas eleições mais desiguais e arbitrárias em termos de abusos e abusos do regime”, acrescenta.

“Soberania popular”

Machado assumiu a liderança da oposição majoritária em outubro de 2023, quando venceu as primárias para enfrentar Maduro. Mas uma inabilitação política lhe impediu de participar nas eleições de 28 de julho.

González Urrutia, um diplomata de 74 anos até então desconhecido, foi inscrito em meio a obstáculos a outras opções.

“Somos uma equipe, um bloco indissolúvel”, disse Machado, que foi o cérebro e o rosto da campanha da oposição.

O candidato presidencial está há mais de uma semana sem aparecer em público, mas não disse se está escondido.

“Ele está trabalhando arduamente a cada minuto do dia para conseguir maior apoio e avançar nos processos dentro e fora do país necessários para afirmar sua eleição como presidente”, disse Machado.

A reeleição de Maduro tem sido questionada pelos Estados Unidos, União Europeia e vários países latino-americanos. Brasil, Colômbia e México, com governos de esquerda que pressionam por um acordo entre as partes, insistem na necessidade da publicação de um resultado detalhado.

“As forças internacionais são corresponsáveis pelo que acontece na Venezuela”, afirmou Machado.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro – Foto: Leonardo Fernandez Viloria / Reuters

“É a hora de todos os governos do mundo levantarem a voz contra a repressão e reconhecerem a vitória de Edmundo González no domingo, 28 de julho, e ao mesmo tempo fazerem Maduro entender que sua melhor opção é uma transição negociada”, acrescentou.

O anúncio dos resultados gerou protestos no país, no quais 24 pessoas morreram, segundo organizações de direitos humanos, e mais de 2.200 foram presas, de acordo com Maduro, que destacou duas prisões de segurança máxima para prendê-los.

“Todos os venezuelanos temiam por nossa liberdade e por nossa vida, todos nós (…) E eu estou indignada com esta reação brutal do regime, mas também estou calma e confiante de que vamos fazer valer a soberania popular e que a verdade vai prevalecer”, adicionou.

Machado também rejeita a declaração de “lealdade absoluta” do alto comando militar a Maduro, garantindo que muitos soldados encarregados de proteger os centros de votação apoiaram o recolhimento dos registros para seu site.

“A única coisa que resta a Maduro neste momento é entrincheirar-se em torno da geração de violência e medo e de um grupo muito pequeno de militares de alta patente que não representam a aspiração da grande maioria dos nossas Forças Armadas”, afirma.

Machado finaliza afirmando estar “absolutamente convencida de que a grande maioria dos cidadãos militares, bem como das forças policiais, anseiam por uma mudança para uma Venezuela onde haja justiça, oportunidades e liberdade” e que “no dia 10 de janeiro (de 2025, dia da posse), a Venezuela terá Edmundo González Urrutia como seu novo presidente e novo comandante em chefe”.

*Com informações de IG

POLÍTICA

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ECOLÓGICAS

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Neste sábado (28), o Shopping Ponta Negra será o palco do “ArraiAU Pet”, um evento repleto de diversão para pets e tutores entrarem juntos...