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Cidade propõe Guarda Municipal ampliada para rondas em escolas, UBSs e terminais de ônibus

Foto: Assessoria

O candidato a prefeito de Manaus pelo União Brasil, Roberto Cidade, tem reforçado uma de suas principais propostas de campanha em reuniões e caminhadas. Cidade quer ampliar o efetivo da Guarda Municipal, além de armar e equipar a corporação, como parte da estratégia de combater alguns crimes. Para o candidato, as prefeituras precisam superar o discurso de que segurança pública é atribuição dos Estados. “Isso não cola mais. Os municípios precisam assumir parte da responsabilidade sobre a segurança do cidadão”.

Manaus ocupa a incômoda liderança na lista de grandes cidades do Brasil com o maior número de roubos e furtos de telefones celulares, uma das modalidades criminais que mais cresceram no país nos últimos anos. Foram 2.096 casos registrados na capital do Amazonas em 2023 – um roubo ou furto a cada 4 horas, de acordo com o anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

“Ter o celular furtado ou roubado é um tormento para o cidadão, porque hoje nossa vida inteira é digital. É pelos aparelhos que a gente se comunica, paga contas, faz compras, assiste filmes. A Prefeitura precisa ajudar a combater esse crime”, diz Roberto Cidade com duras críticas ao atual prefeito.

O candidato propõe aumentar o efetivo da Guarda Municipal dos atuais 385 para cerca de 3 mil homens (1 mil no primeiro ano de governo), além de armar o efetivo e equipar a corporação, seguindo o que a legislação permite. Fortaleza, que tem mais ou menos a população de Manaus, conta com mais de 2 mil homens na sua corporação. Isso, segundo Cidade, mostra o quanto Manaus está defasada em relação ao número de agentes.

“Fora isso, o atual prefeito não armou a Guarda Municipal porque não quis, pois já faz três anos que ele tem autorização”, critica Roberto Cidade. Em 2021, já como presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, Cidade conduziu a votação do projeto que permitiu à Prefeitura armar a Guarda Municipal de Manaus.

A nova Guarda Municipal, explica Roberto Cidade, atuará em rondas nos arredores de escolas e unidades de saúde, terminais e paradas de ônibus, dentro dos coletivos, em parques, e áreas de grande circulação de pessoas, como o Centro de Manaus. “Se isso já funcionasse, casos como o do menino que morreu depois de ser espancado na saída de uma escola municipal poderiam ter sido evitados”, avalia o candidato.

Ele esclarece que o policiamento ostensivo e a investigação criminal continuarão sendo feitos pelas Polícias Civil e Militar, que respondem ao Governo do Estado. “Mas a Prefeitura precisa ser parceira contra a violência. Minha gestão vai assumir essa responsabilidade”.

Guarda com atuação ampliada

A falta de segurança nos arredores de escolas e unidades de saúde municipais, em terminais e paradas de ônibus, e dentro dos coletivos são outros problemas que a Guarda Municipal ajudará a combater em um eventual governo Roberto Cidade. Na gestão do atual prefeito, Manaus registrou um total de 1,7 mil roubos e furtos no entorno dessas unidades, além de 4,6 mil em transportes coletivos, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas notificados de janeiro de 2021 a julho de 2024.

“Se tivesse policiamento, nossa vida ia melhorar muito. Tem assalto aqui dentro e também nos ônibus. A pessoa não pode nem sair e voltar para casa em paz”, desabafou a técnica de enfermagem Jéssica Simões, 55 anos, enquanto corria para pegar o coletivo no terminal T4, na Cidade Nova.

Com um maior efetivo na Guarda Municipal, diz Roberto Cidade, Manaus poderá ajudar as polícias com rondas no transporte coletivo, incluindo terminais e paradas de ônibus, além de patrulhamento das vias da cidade com maior movimento de pessoas. “A presença das forças de segurança é um elemento importante para coibir a bandidagem, e a Prefeitura não pode mais se eximir dessa responsabilidade”, comenta o candidato do União Brasil.

Roberto Cidade é o candidato que construiu o maior arco de alianças desta eleição em Manaus. Além do União Brasil, fazem parte o Progressistas (PP), do candidato a vice, Coronel Menezes; o Republicanos, o Podemos, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), o Partido da Renovação Democrática (PRD) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Com informações da assessoria

 

Crescimento do mercado de açaí aponta para desafios na extração vegetal

Franklin Vieira é presidente do Grupo Puro.Açaí - Foto: Assessoria de Imprensa

O Instituto Terroá divulgou, em 2023, a “Análise Econômica e de Serviços Ecossistêmicos entre Diferentes Sistemas de Produção de Açaí”, na qual é confirmada a informação de que nos últimos 20 anos existe um consumo crescente de açaí. E não somente no Brasil, mas no mundo, demandando dos produtores e distribuidores uma maior consciência em relação às práticas ambientalmente responsáveis de manejo e cultivo. Um exemplo disso é a preservação de biomas, recuperação de áreas degradadas e o incentivo à agricultura familiar, mesmo diante de nosso mercado de franquias, que, sozinho, atende a sete milhões de consumidores, como é o da Puro.Açaí.

Sabemos que, se intensificarmos o manejo dos açaizais, maior é o risco de provocarmos alterações no ambiente, como a erosão do solo ou até a inundação de áreas com maior frequência. Nesse contexto, surgem as reivindicações do setor por incentivo ao plantio de baixo impacto, sem perder de vista o aumento da produtividade e da economia verde, que visa aliar o crescimento econômico à preservação do meio ambiente. É preciso ampliar o espectro de fornecedores de matéria-prima para a polpa, o mercado de sementes e de palmito do açaí.

O documento do Instituto Terroá ainda revela o potencial de certificação orgânica para mais de 1,5 milhão de hectares onde ocorre o cultivo de açaí. Atualmente, há certificação para apenas 7.581 hectares. Somente nove estados brasileiros produzem o fruto do açaizeiro e 91% do cultivo total do açaí amazônico está concentrado nos estados da região Norte do país. Anualmente, o Brasil movimenta mais de R$ 3 bilhões com esse segmento do extrativismo vegetal.

Os dados nos levam a crer que existe potencial de expansão, caso haja incentivo e proteção para isso. Estamos falando, portanto, de mais pesquisas apoiadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ou de mais renúncia fiscal concedida ao setor da agroindústria, desde que haja reflorestamento, eliminação de agrotóxicos e a colheita artesanal. Esses tópicos são realísticos. A Puro.Açaí já pratica essas ações e é reconhecida pelo Banco da Amazônia de desenvolvimento de uma Amazônia sustentável.

‘Ele, não’: Lula libera ministros em palanque, mas veta foto com Bolsonaro

Foto: Reprodução

O presidente Lula (PT) liberou seus ministros para apoiar quem quiserem nessas eleições municipais, só não pode subir no palanque do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Não haverá proibição. Com dez partidos na Esplanada, o governo “liberou” para que seus ministros subam no palanque de quem quiserem. Em São Paulo, maior cidade do país, por exemplo, haverá candidatos de três partidos da base.

Só Bolsonaro está totalmente vetado. Essa orientação não foi falada explicitamente, mas está dado que o presidente não quer nenhum ministro em palanque com o adversário político.

Isso serve ainda mais para o centrão. Os ministros do União Brasil, do PP e do Republicanos devem tomar ainda mais cuidado, dado que até que há uma ou outra aliança entre PT e PL nas coligações regionais, mas são raras, enquanto com estes três partidos são maioria, em especial em áreas caras a Lula, como a região Nordeste.

“Ele, não”

A capital paulista é o principal exemplo. Na cidade, Lula apoia a chapa Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (PT). Já o vice-presidente Geraldo Alckmin está com a deputada Tabata Amaral, que tem, inclusive, a esposa do ministro Márcio França (Microempresas), Lúcia França, como vice.

Na cidade, Bolsonaro está com o prefeito Ricardo Nunes, do MDB, sigla que tem três ministros do governo. A ministra Simone Tebet (Planejamento) já avisou que pode dar apoio a Nunes, mas não aparecerá ao lado do ex-presidente. Já Porto Alegre, onde o prefeito Sebastião Melo (MDB) busca a reeleição coligado com o PL de Bolsonaro, não deverá ter participação de nenhum ministro do governo.

Campo Grande e Natal passam situações semelhantes. Com duas deputadas disputando pelo PT (Camila Jara e Natália Bonavides, respectivamente), partidos do governo apoiam candidatos bolsonaristas. Na capital sul-mato-grossense, o PL se juntou a PSD, MDB, Republicanos e PSB em torno de Beto Pereira (PSDB), enquanto na capital potiguar está com Paulinho Freire, do União Brasil, que tem dois ministérios no governo.

Em Maceió, a situação fica um pouco mais complicada. O ex-vereador Ricardo Barbosa (PT) retirou a candidatura para apoiar o deputado Rafael Britto (MDB), nome da família Calheiros. Ele enfrenta o prefeito JHC (PL), favorito à reeleição, e apoiado por todo o centrão do governo: União Brasil, PP e Republicanos.

Lula manipula papéis com dados do governo na reunião ministerial em que pediu empenho de propaganda – Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Para bom entendedor

A ordem não foi dada explicitamente, mas ministros e aliados brincam que “para bom entendedor meia palavra bas…”. O PT vê as eleições municipais como uma prévia para 2026 e, além de aumentar prefeituras, mostrar a força eleitoral de Lula é um dos objetivos do pleito.

Qualquer conivência com Bolsonaro apontaria para o sentido oposto. Membros do partido dizem entender que a frente ampla do governo é formada por diferentes visões ideológicas, mas que não há espaço para bolsonarismo. Uma eventual foto do ex-presidente com um ministro lulista seria um risco que eles não querem.

O PT pretende quintuplicar o número de prefeituras neste ano: de 234 para 1.200. Depois de não ter conseguido nenhuma vitória em capital pela primeira vez em 2020, o partido pretende conquistar pelo menos duas e aumentar presenças em cidades de grande e médio porte.

Lula também tem orientado os ministros a fazerem uma eleição “acima da cintura”. O objetivo é que haja um alinhamento pacífico para o pleito, para evitar que, durante a disputa, ministros acabem falando mal de partidos de colegas da Esplanada.

“[Lula falou] no sentido de orientar que cada um tem a absoluta liberdade para escolher. Agora, os ministros que fossem participar da campanha, ele aconselhava que fizessem todos os elogios aos seus candidatos e não fizessem críticas ou ofensas ao adversários, independente de quem é o adversário.” afirmou Ministro Rui Costa, sobre orientações de Lula para eleições.

Para Bolsonaro, nem isso

O ex-presidente assume uma postura não liberal. Não só é impensável para Bolsonaro qualquer apoiador seu em um palanque com Lula como ele vetou qualquer aliança do PL com o PT, mesmo sem apoio explícito do presidente.

No início do mês, o ex-presidente disse que alianças com partidos de esquerda têm de “deixar de existir”. “Você, eleitor, fica ligado, onde não for possível desfazer, nós vamos fazer campanha para o outro lado”, disse Bolsonaro.

Apesar disso, PT e PL estão unidos em uma capital. Em São Luís, os dois apoiam Duarte Jr., do PSB.

“Estamos fazendo cumprir agora que essas coligações têm que deixar de existir. O que é mais grave? Mesmo deixando de existir, fica essa mácula dessas pessoas que estavam pensando apenas nelas para chegar ao poder e que se exploda o resto.” afirmou Jair Bolsonaro, sobre alianças com esquerda.

*Com informações de Uol

Comandante Dan avalia que tragédia da seca é tão grande quanto enchente no Rio Grande do Sul

Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado estadual Comandante Dan (Podemos) voltou a falar na sessão plenária, desta quinta-feira (22/8), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), sobre a vazante de 2024, no Amazonas. Na opinião do parlamentar, a tragédia vivida no Estado é tão grande quanto a que aconteceu no Rio Grande do Sul, com as enchentes.

A seca de 2024 deve alcançar seu ponto mais crítico dois meses antes do recorde histórico de 2023, de acordo com a Defesa Civil estadual. Até agora, os dados oficiais mostram mais de 255 mil pessoas afetadas e 20 municípios em situação de emergência.

“Vimos o país inteiro se sensibilizar, muito corretamente, com a catástrofe vivida pelo povo gaúcho. O Governo Federal deslocou parte de sua estrutura para atender os desabrigados e reconstruir a infraestrutura daquele Estado. Até as dívidas do Executivo gaúcho com a União foram repactuadas. O Amazonas será auxiliado na mesma proporção? Até agora não fomos. O Governo Federal está nos devendo atenção”, afirmou o deputado.

Dan Câmara lembrou que as ações destinadas ao Amazonas foram reativas e não planejadas, e propôs que elas sejam planejadas e proativas, em defesa do povo amazonense e do meio ambiente amazônico.

“Ao invés de apenas distribuirmos cestas básicas, que são necessárias, mas não resolvem a questão, que tal a União montar uma central integrada de recursos aéreos, tanto para a questão da distribuição de insumos, quanto para o combate aéreo dos incêndios florestais? Que tal uma gestão integrada de recursos federais, alguns já disponíveis no território amazonense?”, declarou Dan.

Ele sugeriu que a União use estratégias de prevenção e repressão aos crimes ambientais, no que eles tem muito mais competência e know-how.

“Quem está tocando fogo na floresta, repito, não é o caboclo para fazer roçado. Temos incêndios no meio da mata, em proporções descomunais, a situação está um caos no Sul do Estado. Estamos exportando fumaça e só a tecnologia avançada e o poder de polícia da União são capazes de reverter esse cenário”, apontou o parlamentar.

Ao final de seu pronunciamento, Comandante Dan lembrou que encaminhará requerimentos administrativos aos Ministérios da Integração Regional e da Infraestrutura e pediu celeridade no pedido para formação de uma comissão mista para acompanhamento do fenômeno da vazante e das emergências climáticas e ambientais.

David diz que Wilson Lima deve R$ 400 milhões a Manaus

Foto: Dhyeizo Lemos / Assessoria

O governador Wilson Lima, que tem Roberto Cidade como candidato a prefeito de Manaus, deve ao menos R$ 400 milhões à Manaus. Esse é o tamanho da dívida do Estado com o Samu, a farmácia básica municipal e com obras conveniadas com a prefeitura, sobre as quais o governador não repassou a maior parte dos valores prometidos. “O Wilson não deve o David, ele deve à Manaus”.

A revelação foi feita pelo prefeito de Manaus, David Almeida, candidato à reeleição pela Coligação Avante, Manaus (Avante, PSD, MDB, DC e Agir) em entrevista na manhã desta quinta-feira (22/8) ao programa Manhã no Ar da TV A Crítica.

“A parceria (com o governador Wilson Lima) terminou quando ele deixou de cumprir com os repasses. No Samu, que deve ser mantido pelo governo federal (50%), Estado (25%) e Município (25%), a União deposita a sua parte, mas o Estado não cumpre com a sua há quase dez anos. O mesmo com relação à farmácia básica municipal. Só nesses dois casos, a dívida do governador com Manaus é de R$ 220 milhões”, detalhou o prefeito, que continuou.

”A parceria para a construção dos viadutos, ele pagou uma parcela e mais nada. O viaduto da Avenida das Torres eu até já entreguei. Se eu fosse esperar o dinheiro do Estado, a obra estava travada. O Viaduto da Bola do Produtor, ele pagou um pouco mais de 10%. Daqui a dez dias eu já entrego a rampa de acesso (alça viária). O Parque Amazonino Mendes, que nós já inauguramos, pagou uma só parcela. Ele (governador Wilson) deve só nesses três convênios, algo em torno de R$ 180 milhões. Ele não deve a mim, ele deve às pessoas de Manaus que precisam (desses investimentos)”.

”Passou a eleição, ele esqueceu Manaus”

Durante a entrevista, o prefeito explicou que em 2022, ele poderia ter apoiado outros candidatos que estavam na frente de Wilson nas pesquisas, mas decidiu fazer um acordo por novos investimentos em Manaus. “Acontece que passou a eleição, ele esqueceu Manaus. Não tenho nada contra a pessoa, mas eu faço acordos por Manaus”.

Banda Zona Tribal abre a noite com muito rock’n’roll hoje, em show no Abaré Central

Foto: Darbens Correia

A banda Zona Tribal, quarteto seminal da cena autoral amazonense é a atração de abertura da noite de muito rock na casa Abaré Central, localizada na rua Ferreira Pena, n* 179. O evento acontece nesta quinta-feira (22). Os ingressos custam R$15 e estarão a venda na bilheteria da casa. Além do Zona Tribal, a banda Chora Cachorro fecha a noite levando suas clássicas versões “dor de cotovelo” na pegada rock’n’roll. O ZT sobe ao palco às 20h.

No repertório da banda, as canções clássicas autorais que fazem do Zona um dos mais respeitados grupos musicais da cena manauara além de covers nacionais e gringos que completam o set list de duas horas de show. “Para nós é um prazer tocar no mesmo palco que os brothers da Chora Cachorro até porque, é uma banda que faz um som autêntico e que evidencia todo o lado boêmio do rock’n’roll”, comentou Denny Nogueira, baixista do Zona Tribal.

Clipe novo

Com mais de duas décadas de estrada, o Zona Tribal apresenta na segunda-feira, (26), seu mais novo videoclipe no canal da banda no YouTube.

O audiovisual “Agora é Tarde Ao Vivo” foi gravado no palco do Festival Pirão em junho deste ano e será lançando as 12h na plataforma.

A música “Agora é Tarde” faz parte do álbum “Extremo Norte” de 2006 e nunca foi lançada no formato digital. “É uma música que os fãs mais próximos pedem e por isso resolvemos fazer o registro ao vivo”, informou Marcos Moura, produtor e vocalista da banda.

O clipe “Agora é Tarde” foi gravado e produzido pela produtora Go Fast, do videomaker paulistano Plinio Annunciato. “É um vídeoclipe documental, com cenas do público, dos bastidores, do palco e da música sendo executada no palco do Festival Pirão, ou seja, é um audiovisual com muitos recortes e uma fotografia muito íntima da banda com seu público”, detalhou Plinio Annunciato, diretor e editor do videoclipe.

Com informações da assessoria

 

Roraima é o único estado brasileiro com mais de 2 filhos por mulher, segundo IBGE

Boa Vista (RR) foi a cidade com maior taxa relativa de crescimento entre as capitais, segundo Censo Demográfico 2022 - Foto: Lalo de Almeida / Folhapress

Com ao menos dois filhos por mulher em idade reprodutiva em 2023, Roraima é o único estado ainda em crescimento populacional, de acordo com dados publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (22).

Em queda no Brasil, a fecundidade apresenta uma tendência similar entre todas as regiões do país, que caminham para 1,5 filho por mulher a partir de 2056 e até 2070, último ano divulgado no pacote de projeções da população brasileira.

A taxa de fecundidade do Brasil estaciona em 1,5 já em 2024, segundo a projeção do IBGE, com um intervalo de 2035 a 2049 em 1,4, retornando ao número anterior até 2070. A taxa de 2,1 filhos por mulher é necessária para que o tamanho da população se mantenha constante, de acordo com o IBGE, sem contar a migração. Depois de Roraima vêm Mato Grosso (1,98) e Amazonas (1,96).

O levantamento considera informações preliminares do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos de 2000 a 2023, do Ministério da Saúde, e das Estatísticas do Registro Civil e do Censo Demográfico de 2000 a 2022, ambos do IBGE.

Na divisão por faixas etárias das mães em Roraima, o grupo de 20 a 24 anos lidera, seguido pelo de 25 a 29 anos e pelo de 15 a 19 anos.

O estado enfrenta problemas de gravidez infantil e gestações resultantes de abuso sexual, como mostrou reportagem da Folha. Roraima se mantém, nas projeções de 2023 e 2024, como a unidade da federação com as taxas de fecundidade mais altas do grupo etário de 10 a 14 anos.

Mas o estado também segue a tendência de queda nacional, rumo a 1,5 filho por mulher, que tem uma queda mais acentuada no Norte e no Nordeste. Em 2023, o Rio de Janeiro, no Sudeste, estava na última posição da lista com taxa projetada de 1,39.

Segundo o IBGE, estados do Norte do país iniciaram a redução de fecundidade depois dos de outras regiões. Outro fator que pode ajudar a explicar as taxas de fecundidade mais altas em Roraima é o contingente maior de população indígena na população, especialmente a parcela que vive dentro de terras indígenas. Ainda, a migração de venezuelanos para o estado brasileiro também influencia nos números de fecundidade, de acordo com instituto.

*Com informações de Folha de São Paulo

Oprah Winfrey aparece de surpresa e rouba a cena na noite do vice de Kamala Harris

Oprah Winfrey ressaltou que "agora é hora de abrir caminho para outra menina negra" - Foto: CBS News / emissora dos EUA

Na convenção democrata realizada na quarta-feira (21), onde Tim Walz aceitou a nomeação como candidato a vice de Kamala Harris para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Oprah Winfrey roubou a cena. A apresentadora e personalidade mais famosa dos EUA apareceu de surpresa, após performance de Stevie Wonder e participações do comediante Kenan Thompson e da atriz Mindy Kaling.

“Nós não somos tão diferentes dos nossos vizinhos”, disse Oprah que também pediu pela união democrática, independentemente da escolha partidária. “Se a casa de um vizinho está pegando fogo, não perguntamos sua raça, religião ou em quem votaram. Nós fazemos o que for preciso para salvá-los.”

“E se for uma dona de gatos sem filhos…”, disse Winfrey, referindo-se à uma famosa fala do vice de Donald Trump, J.D. Vance, “bom, nesse caso, a gente também tenta salvar o gato.”

Oprah realizou um discurso carregado de patriotismo, com o objetivo de retratar o espírito americano como cooperativo, diligente e perseverante, alinhando-se com a estratégia da campanha democrata.

“Há pessoas que querem que você veja nossa nação como nós contra eles, querem assustar você, dominar você. Há pessoas que dizem que livros são perigosos e fuzis são seguros. Nós estamos acima dos velhos truques e armadilhas que usam para nos distrair do que realmente importa. Somos melhores do que tuítes ridículos”, disse a apresentadora.

Oprah falou ainda sobre segregação e ressaltou que “agora é hora de abrir caminho para outra menina negra”.

“Parece que alguém fez um trabalho excelente de mostrar a essa menina como desafiar quem está acima e empoderar quem está embaixo. Instigaram paixão por justiça e liberdade”, referindo-se a Kamala.

“Em breve, muito em breve, vamos ensinar aos nossos filhos e netos que essa criança, filha de uma mãe indiana e um pai jamaicano, dois imigrantes”, declarou, interrompida por palmas. “Eles são os pais da 47ª presidente dos EUA”, completou Oprah, sendo ovacionada em seguida.

“Vamos escolher lealdade à Constituição em vez de lealdade a qualquer indivíduo. Vamos escolher otimismo em vez de cinismo. Vamos escolher inclusão em vez de vingança. Vamos escolher bom senso em vez de nonsense”, disse, sob fortes palmas. “Porque isso é o melhor dos EUA.”

*Com informações de IG

Presidente do TCE-AM recebe Medalha de Mérito por atuação em defesa das mulheres

Foto: Filipe Jazz

A presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), conselheira Yara Amazônia Lins, foi homenageada nesta quarta-feira (21) durante o 1º Encontro Nacional Ouvir e Enfrentar – Não se cale, fale! (ENOE), em Manaus. A conselheira recebeu a Medalha de Mérito REDEFEM, em reconhecimento à sua contribuição no enfrentamento à violência contra a mulher.

Yara Amazônia Lins destacou-se pela criação da Ouvidoria da Mulher no TCE-AM, a primeira do tipo entre os Tribunais de Contas do Brasil. Inaugurada em abril de 2024, a Ouvidoria tem sido fundamental na proteção dos direitos das mulheres e no fortalecimento de políticas públicas voltadas à igualdade de gênero.

A conselheira Yara Lins destacou que a criação da Ouvidoria da Mulher do TCE-AM, foi impulsionada pelos relatos de mulheres que vivenciaram violência. “Ouvi relatos e testemunhei situações constrangedoras. Não foi fácil me manter de pé. Mas baixar a cabeça nunca foi uma opção. Pensando assim, tornamos realidade a Ouvidoria da Mulher, que vem atuando de forma eficiente na formulação de políticas públicas, e é uma causa com um inegável valor simbólico pois ainda é um desafio ser mulher neste país”, afirmou.

Ao todo, doze personalidades foram condecoradas com a medalha, incluindo a

diretora da Ouvidoria da Mulher do TCE-AM, Ana Paula Machado Andrade de Aguiar.

O ENOE, realizado pela Rede de Estudos Jurídicos e Femininos (REDEFEM), reúne ouvidorias públicas e privadas para debater formas de combater a violência contra a mulher e faz parte da campanha nacional “Agosto Lilás”. A programação do evento segue até sexta-feira (23) no auditório do TCE-AM, com palestras sobre temas como violência obstétrica, independência financeira das mulheres e feminicídio.

Lula condecora medalhistas olímpicos no Exército e ouve cobrança por cortes

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Lula (PT) ouviu uma cobrança do comandante do Exército, general Tomás Paiva, sobre os cortes orçamentários na Defesa durante o Dia do Soldado, no quartel-general, em Brasília, nesta quinta (22). No evento, ele condecorou medalhistas olímpicos militares.

Em março, o governo anunciou o bloqueio de R$ 446,48 milhões do Ministério da Defesa. O corte, estendido a todos os ministérios em julho, se dá em meio à imposição da equipe econômica para o cumprimento do novo arcabouço fiscal e a meta de déficit zero.

A cobrança se deu na ordem do dia. Na fala, Paiva citou a ação do Exército no combate às enchentes no Sul e aos incêndios no Pantanal e disse que o espírito da corporação “é mantido incólume, mesmo sob os efeitos das restrições orçamentárias que atingem a todos”.

“Apesar disso, não nos descuidamos da imperiosa necessidade de mais helicópteros, de mais blindados e de mais mísseis, meios militares imprescindíveis, que foram adquiridos de forma responsável e transparente e foram agregados à dotação de material da Força, aumentando nossa capacidade de cumprimento de missão.” afirmou Tomás Paiva, no Dia do Soldado

O corte de gastos da Defesa é sempre um tema delicado. O ministro José Múcio, responsável e articulador entre o Planalto e as Forças Armadas, por quem Lula tem muito apreço, tem sido hábil em segurar os cortes, mas neste ano não houve acordo sob a justificativa de que era preciso “cortar de todo mundo”.

No evento, Lula pregou a Medalha do Exército Brasileiro em três medalhistas dos Jogos de Paris. Foram condecorados os judocas Beatriz Souza, medalhista de ouro e bronze, e Guilherme Schimidt, medalhista de bronze, e a jogadora de vôlei Natália Araújo, medalhista de bronze.

Todos são sargentos do Exército e integraram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento. A dupla Ana Patrícia e Duda, medalhistas de ouro no vôlei de praia, também receberam a medalha, mas não compareceram ao evento.

*Com informações de Uol

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