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Simaria vai morar na casa de Simone Mendes após diagnóstico de doença, diz jornalista

Simone e Simaria - Foto: Reprodução / Instagram / Mais Novela

A cantora Simaria voltou a morar com a irmã, Simone Mendes. A informação foi revelada pelo jornalista Leo Dias no Fofocalizando, no SBT, desta sexta-feira, 30/08.

De acordo com o programa, a estrela estaria com depressão e passando por momentos difíceis em sua vida pessoal. Então, ela foi convidada pela esposa de Kaká Diniz a se hospedar na mansão deles por um tempo.

Leo Dias garantiu que Simaria está sendo cuidada por Simone e recebendo todo o auxilio por conta da saúde mental. A permanência da sertaneja junto dos filhos teria durado cerca de duas semanas.

Reencontro nos palcos

Vale lembrar que, no último mês, Simaria surpreendeu o público ao aparecer no show da irmã, que segue carreira solo. Em entrevista à revista Caras, a famosa afirmou que o momento especial aconteceu despretensiosamente.

“Eu tinha vindo à Goiânia para [passar as] férias e soube que tinha um show dela e a gente se falou por telefone. Ela falou: ‘Acabei de pousar’. Então, eu fui ver minha sobrinha. Foi mágico, foi muito especial participar do show ontem. Sentir a energia do público, a galera louca, gritando… Foi uma sensação maravilhosa, estou sentindo muita saudade de vocês”, disse.

*Com informações de Terra

Favorito da paracanoagem, Luis Carlos já foi dançarino de Frank Aguiar

Luis Carlos, favorito ao ouro na paracanoagem - Foto: Reprodução / Instagram

Luis Carlos, piauense favorito ao ouro da paracanoagem em Paris-2024, revelou sentir saudades da época em que atuava como dançarino de Frank Aguiar. Sua trajetória começou aos 16 anos, quando ele se mudou para o Ceará e virou dançarino de um grupo de forró. Logo veio o convite para integrar o corpo de baile do cantor e conterrâneo.

“Uma das coisas que sinto mais saudades de quando andava era poder está nos palcos dançando. Como diz na canção de Luiz Gonzaga: ‘Minha vida é andar por esse país pra ver se um dia descanso feliz'”, disse ele relembrando a época de dançarino nas redes sociais durante entrevista ao jornal Extra!.

Aos 25 anos, Luis ficou paraplégico ao ter uma infecção na medula e descobriu a paracanoagem no processo de reabilitação. Seu primeiro barco, inclusive, ele ganhou do antigo patrão, Frank Aguiar.

O paratleta tem no currículo um quarto lugar no Rio-2016 e uma medalha de prata em Tóquio-2020, chegando como favorito ao em Paris-2024. Além disso, ele tem sete títulos mundiais em sua modalidade.

*Com informações de Terra

Roberto Cidade faz caminhada no Manoa e propõe reestruturar feiras dos bairros

Candidato vai criar um inédito programa de crédito para o comércio em Manaus, em parceria com o Governo do Estado - Foto: Assessoria de imprensa da campanha de Roberto Cidade

O candidato a prefeito de Manaus Roberto Cidade (União Brasil) defendeu a reestruturação de feiras dos bairros e disse que os empreendedores desse segmento terão apoio em seu futuro governo. Na manhã deste sábado (31/08), ele fez caminhada no conjunto Manoa, na zona Norte, para conversar com trabalhadores e moradores.

Ao lado de apoiadores e candidatos a vereador, Roberto Cidade caminhou pela avenida Francisco Queiroz, onde conversou com pessoas que faziam compras na região, recebeu abraços e fez paradas para tirar fotos. Em um dos pontos do trajeto, ele visitou a feira do conjunto, que oferece uma variedade de produtos para a população local, mas não recebeu nenhum tipo de atenção da Prefeitura de Manaus.

“Nós vamos apoiar os feirantes, investindo na estruturação desses espaços, que são fundamentais para o comércio, movimentando a economia e gerando emprego e renda para centenas de famílias. Aqui no Manoa, a gente vai olhar para essa feira, vamos dar uma estrutura para ela”, disse Roberto Cidade.

A gestão David Almeida recebeu R$ 25 milhões do Governo do Estado para reformar 30 feiras da capital. Em quatro anos, apenas metade foi entregue com reparos básicos. Na avaliação de Roberto Cidade, houve lentidão em entregar as obras e falta de compromisso com feirantes. Um exemplo disso foi o que aconteceu na Feira do Santo Antônio, na zona Oeste, onde um incêndio destruiu o espaço há seis meses. Nada foi feito no local até o momento.

Além da reforma das feiras, Roberto Cidade se comprometeu a criar um inédito programa de crédito para o comércio em Manaus, em parceria com a Agência de Fomento do Amazonas (Afeam). A ideia é oferecer empréstimo para abertura de novos negócios e para quem precisa de dinheiro para capital de giro ou ampliação da atividade.

Presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade é o candidato que construiu o maior arco de alianças desta eleição em Manaus.

Além do União Brasil, fazem parte o Progressistas (PP), do candidato a vice, Coronel Menezes; o Republicanos, o Podemos, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), o Partido da Renovação Democrática (PRD) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Rozenha alerta para colapso social que se aproxima do Amazonas

Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado estadual Rozenha (PMB) alertou os parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) sobre a possibilidade de um colapso social e econômico que se aproxima do Estado.

O parlamentar repercutiu os efeitos da previsão feita pelo pesquisador Andre Martinelli, do Serviço Geológico do Brasil.

Segundo o estudo, em 20 dias, o Rio Negro começará a sentir os efeitos da forte estiagem que deixou comunidades inteiras com escassez de insumos e água potável no norte do Amazonas.

“As pessoas ainda não entenderam que não se trata de uma vazante normal. Daqui a 25 dias, será possível atravessar o Rio Purus a pé. Haverá lugares no Rio Madeira sem trafegabilidade nenhuma. A população do Amazonas corre o risco de entrar em colapso”, alerta Rozenha.

Uma das consequências da rápida descida do nível do Rio Negro é notada na decisão do Porto Chibatão – o maior complexo portuário privado da América Latina.

Na terça-feira (28/08), uma megaoperação deslocou metade da estrutura do porto até o município de Itacoatiara. A medida é para evitar o risco de paralisação das operações, devido à projeção de baixo calado do principal rio que abastece a capital.

“Nós estamos falando da maior seca de todos os tempos. Não vai ter como deixar suprimento no Médio Juruá porque não vai ter água para a balsa chegar até lá. Vamos entrar em blecaute humanitário e não percebo nas autoridades nacionais nenhuma movimentação nesse sentido”, disse o deputado.

Para Rozenha, o agravamento da crise climática ganhou proporções humanitárias. A seca de importantes afluentes da região ameaça de fome dois milhões e meio de amazonenses. E o Governo Federal ainda não acenou com possíveis soluções para o problema.

“O Governo Federal diz que não foi avisado da emergência que se aproximava do Amazonas. É um absurdo. Existem mais de 10 ofícios oriundos do Governo do Estado pedindo socorro a diversos ministérios”, criticou.

Segundo o deputado, desde abril, o Amazonas vem alertando os Ministérios do Meio Ambiente, das Cidades, dos Portos e Aeroportos, dos Transportes, da Integração e Desenvolvimento Nacional, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Hoje, ainda de acordo com Rozenha, todos os 62 municípios amazonenses já estão em situação de emergência devido à seca severa e, até agora, a ajuda federal não foi suficiente.

“Daqui a 20 dias, as imagens vão começar a circular o mundo. E todos vão ficar tristes quando virem o boto morrer, quando virem milhares de jaraquis no lago, de peito para cima, sem oxigênio. Não tivemos o apoio de ninguém. O que está faltando é o Brasil nos enxergar. Nos reconhecer como brasileiros”, afirma Rozenha.

Combate ao desmatamento e à crise climática é a prioridade do governo com menor valor no Orçamento

Brigadistas do Instituto Brasília Ambiental e Bombeiros do Distrito Federal combatem incêndio em área de cerrado próxima ao aeroporto de Brasília - Foto: Marcelo Camargo/ Agencia Brasil

Entre as seis prioridades definidas pelo governo Lula para o ano que vem, o combate ao desmatamento e o enfrentamento da emergência climática é a que tem o menor valor no Orçamento de 2025: R$ 1,2 bilhão.

Para efeito de comparação, o número é menor do que os R$ 1,4 bilhão estimados para a compra de aeronaves caça para a Força Aérea brasileira.

Segundo o governo, a verba será destinada para prevenir e controlar o desmatamento e a degradação da vegetação nativa no Brasil (R$ 364,62 milhões) e ampliar e consolidar a proteção, a conservação e a conectividade dos ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos, em especial por meio de áreas protegidas (R$ 324,42 milhões), entre outras medidas.

As prioridades foram definidas no Plano Plurianual (PPA), que abrange os anos de 2024 a 2027. O combate à fome e a redução das desigualdades é o item de 2025 com maior valor previsto: R$ 170,8 bilhões, puxado pelo programa de transferência de renda Bolsa Família.

O Novo PAC vem logo em seguida, com R$ 60,9 bilhões; saúde, atenção primária e especializada, R$ 37,7 bilhões; educação básica, R$ 19,4 bi, neoindustrialização, trabalho, emprego e renda, R$ 8,04 bilhões.

*Com informações de Terra

Nikolas Ferreira diz que ‘Manaus é de direita’ em evento do Capitão Alberto Neto

Foto: Tadeu Rocha

O deputado federal e uma das principais lideranças da direita no Brasil, Nikolas Ferreira (PL), participou neste sábado, 31/08, de um adesivaço ao lado dos candidatos da chapa Ordem e Progresso, Capitão Alberto Neto (PL) e Maria do Carmo Seffair (Novo).

Durante o adesivaço, Nikolas reforçou a união da direita em torno de um projeto maior no país, que tem como líder nacional o presidente Jair Bolsonaro, e destacou que em Manaus a direita verdadeira é com Capitão Alberto Neto, a melhor escolha para ser prefeito da cidade.

“Precisamos fortalecer Manaus, e não tenho dúvidas de que, para essa cidade ter segurança, saúde e dignidade, o Capitão Alberto Neto é o melhor caminho. Vejo uma cidade de direita, mas que ainda tem potencial para ser muito mais. Conheço a força do presidente Bolsonaro aqui, e isso mostra que os manauaras sabem o que é melhor para a cidade. E o melhor é 22”, declarou o deputado.

O Capitão Alberto Neto enfatizou a influência de Nikolas Ferreira e ressaltou a união de Manaus em torno de um projeto maior. “Ele é uma grande liderança da direita no nosso país, uma liderança jovem que tem impactado a vida de milhares de pessoas, mostrando que a direita é o caminho certo, com Deus, Pátria, Família e Liberdade. Essa vinda ajuda a reforçar a nossa campanha. Vamos ocupar os espaços e fazer a verdadeira direita de Jair Bolsonaro vencer as eleições aqui em Manaus.” afirmou.

A candidata a vice, Maria do Carmo Seffair, destacou a importância da presença de figuras nacionais da direita em Manaus, mencionando também a visita do presidente Bolsonaro, programada para o mês de setembro.

“A vinda de grandes nomes da direita, como Nikolas e o nosso presidente, mostra a importância de estarmos unidos neste momento de fragilidade que o nosso país está passando. É fundamental unir a direita de norte a sul para que possamos caminhar juntos e lutar por dias melhores. Precisamos envolver nossos líderes, nossos movimentos, e todas as pessoas que fazem parte da direita”, afirmou a candidata.

O adesivaço ocorreu na nova Casa da Direita, um espaço dedicado a agregar pessoas que compartilham dos ideais e valores do movimento em Manaus. O representante da Casa, Anderson Rodrigues, destacou que a presença de Nikolas reforça a força da candidatura da chapa Ordem e Progresso.

“Nikolas é um fenômeno nas redes sociais e entre os jovens de direita. Para nós, que compartilhamos a mesma linha de pensamento, este é um momento especial, ainda mais com ele aqui na Casa da Direita, apoiando e vestindo a camisa do Capitão Alberto Neto, que, junto com o nosso líder maior Jair Bolsonaro, vai se tornar o nosso prefeito”, disse.

Foto: Tadeu Rocha

Agenda

Durante a manhã, o deputado federal participou de uma entrevista no portal CM7, onde abordou temas relevantes para a direita, como a derrubada da rede social X pelo ministro Alexandre de Moraes e a importância da eleição de Capitão Alberto Neto e Maria do Carmo para a prefeitura.

À tarde, ele se encontra com jovens e finaliza sua visita com um grande evento no estacionamento da Fametro. O evento público acontece a partir das 17h30, na Unidade 5, com entrada pela Avenida Constantino Nery.

De faixa a coroa: Amapá vence Miss Brasil Terra 2024 e defenderá país nas Filipinas

Josiane Viana, do Amapá, é a Miss Brasil Terra 2024 - Foto: Juliana Lasmar / Divulgação

A representante do Amapá, Josiane Viana, 26, foi coroada em São Paulo como a Miss Brasil Terra 2024. Ela superou outras 24 candidatas que participaram da disputa, valendo vaga para defender o país na 24ª edição do mundial Miss Terra (ou Miss Earth, no original), que deve acontecer em novembro, nas Filipinas.

Além da faixa e da coroa, a jovem também levou para casa um prêmio de R$ 30 mil. “Que orgulho e que felicidade! Eu batalhei muito para representar o meu estado Amapá e estar aqui. Agora, com a coroa, posso dizer que vou me esforçar da mesma maneira para representar o Brasil”, disse ela à coluna, após a final. Em sua preparação para o mundial, segundo a organização, Josiane, que é modelo e estudante de Direito, vai ter como foco projetos em moda sustentável.

Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as misses Mato Grosso, Malu Marim, 20 (Miss Ar), e Águas Quentes (GO), Joana Castro, 22 (Miss Água), seguidas pela miss Ceará, Karen Klier, 19 (Miss Fogo), em quarto. Quem se despediu do posto na ocasião foi a cearense Morgana Carlos, 28, titular de 2023, que se classificou no grupo das 8 finalistas do mundial do ano passado.

Vale lembrar, além da vencedora, as finalistas ganharam respectivamente cheques de R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5.000 cada. A Miss Santa Catarina, Bruna de Souza, 18, foi ainda a melhor na etapa de traje típico e recebeu mais R$ 10 mil.

Essa grana toda, que soma R$ 75 mil, rara no mundo miss brasileiros, é garantida pelo empresário paulistano Marcelo Riformato, 49, que assumiu como CEO do concurso no país em 2022. Ele é dono da Riformato Construtora, uma das patrocinadoras do evento. Compõem ainda a direção da competição a jornalista Flávia Cavalcante, dona da faixa de Miss Brasil 1989, no posto de diretora executiva e apresentadora do show.

O evento foi transmitido na TV, ao vivo para todo o país pela Record News, diretamente do palco do WTC Teatro, na região da Berrini, zona sul da capital paulista. Este é o 3º ano seguido em que o concurso acontece na cidade, com confinamento das misses no hotel cinco estrelas Sheraton São Paulo WTC.

Considerado um dos maiores da atualidade, o Miss Terra acontece anualmente desde 2001 e é conhecido por focar em causas de sustentabilidade e meio ambiente. Por isso mesmo, na coroa usada para consagrar suas vencedoras estão presentes jóias que representam os quatro elementos necessários para a vida no planeta: fogo, água, terra e ar.

Misses no comando

Segundo a organização, além de Riformato, um time de misses comanda o Miss Brasil Terra. Com Flávia Cavalcante como cabeça, também estão no time a gaúcha Leila Schuster (Miss Brasil 1993) e Carol Portella (Miss Brasil 1992). No júri da final, estavam presentes ainda a piauiense Monalysa Alcântara (Miss Universo Brasil 2017), a gaúcha Deise Nunes (Miss Brasil 1986) e a capixaba Anuska Prado (Miss Brasil Mundo 1996).

“Nosso concurso tem como propósito unir beleza e o engajamento da representante brasileira em causas socioambientais. É usar a visibilidade para reverberar ações que impactam toda uma sociedade. A Miss Brasil eleita terá como foco projetos em Moda Sustentável”, afirma Flávia Cavalcante.

A atual Miss Terra é a albanesa Drita Ziri, 19, eleita em dezembro de 2023 no Vietnã. O Brasil já venceu a competição em duas ocasiões: em 2004, com Priscilla Meirelles, e, em 2009, com Larissa Ramos, ambas amazonenses.

Entre os países vencedores do certame estão, além de Brasil e Albânia: Coreia do Sul, Belize, Estados Unidos, Dinamarca, Porto Rico, Vietnã, Filipinas, Equador, Venezuela, República Tcheca, Índia, Canadá, Chile, Honduras, Quênia e Bósnia e Herzegovina.

*Com informações de Folha de São Paulo

Largo de São Sebastião recebe mostra e parada de danças folclóricas

Evento reúne danças folclóricas, parada e gastronomia em um dos locais mais visitados de Manaus - Foto: Arquivo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Pela primeira vez, estão sendo realizados em Manaus dois eventos de dança folclórica no mesmo período e no mesmo local. Tiveram início nesta sexta-feira (30/08) e seguem até domingo (1º/09), a parada e mostra de dança folclórica com apresentação de grupos folclóricos e gastronomia, no largo São Sebastião. O evento tem o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

O evento vai contar também com a estreia do musical “Gabriela” e da primeira parada folclórica dos 50 grupos da Liga Independente dos Grupos Folclóricos de Manaus (LIGFM).

O presidente da LIGFM, Ricardo Moldes, comenta que a parada folclórica é um marco e traz os grupos folclóricos para uma grande passeata visando a manutenção da cultura popular e sua importância nos bairros. “Manaus é essa terra de muitos povos, com eixos culturais de contribuições dos processos migratórios. É importante celebrarmos a cultura popular da nossa cidade no mês do folclore, agosto”, destacou.

Musical e Parada

Neste sábado (31/08) será a estreia do musical “Gabriela”, apresentado pelo corpo de dança da liga, uma homenagem à cultura popular baseada na obra de Jorge Amado.

A primeira parada de grupos folclóricos, também neste sábado (31/08), será às 18h, com o grande desfile subindo a avenida Eduardo Ribeiro, com trios elétricos, muita arte e cultura popular saindo do museu da Cidade de Manaus até o largo São Sebastião.

Energia solar transforma comunidade ribeirinha na Amazônia

Painéis solares foram implementados na Ilha das Cinzas em programa que discute o uso social da energia elétrica - Foto: Divulgação

Antônia de Fátima Queiroz, 36, viu os dias ficarem mais leves depois que a comunidade onde ela mora, Ilha das Cinzas, no estado do Pará, finalmente teve acesso à energia elétrica. Diariamente, ela tinha que carregar cerca de seis baldes com 20 litros de água para conseguir realizar as atividades domésticas. Pela falta de luz, a comunidade não dispunha de um sistema de bombeamento de água e restava fazer a coleta do próprio rio.

“Pegávamos os baldes, enchíamos e carregávamos para casa, onde tratávamos com cloro. Tínhamos que fazer isso para todos os nossos afazeres, desde tomar banho até lavar louça e roupas. Ficávamos indo buscar água praticamente o dia todo. Quando surgiram os painéis solares, tudo mudou”, diz ela, que é mãe de duas crianças.

Ilha das Cinzas faz parte do arquipélago de Marajó, um conjunto de ilhas fluviomarinhas – banhadas tanto por águas fluviais quanto oceânicas – situado na foz do rio Amazonas, no norte do estado do Pará. Até 2011, a população local estava entre o 1 milhão de pessoas que ainda vivem sem acesso a uma rede de energia elétrica.

“O acesso era totalmente zero. As famílias que tinham um pouco mais de condições compravam um gerador que funcionava à noite, geralmente entre às 18h e 22h, e cujo motor era ativado a diesel ou gasolina. Quem não podia comprar esse equipamento, utilizava vela e lamparina”, conta Francisco Malheiros, presidente da ATAIC (Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas).

O cenário mudou em meados de 2011, quando a comunidade ribeirinha ganhou um prêmio por desenvolver uma tecnologia de coleta de camarão e decidiu reverter o valor em um projeto de painéis solares fotovoltaicos, que começou a abastecer a sede da instituição. A mudança trouxe para os moradores o desejo de multiplicar ainda mais os fotovoltaicos pela ilha.

“O que a energia trouxe foi a capacidade de melhorarmos aquilo que já fazíamos na comunidade. Com energia solar você tem acesso à informação, você tem acesso a conhecimento, à internet, abre uma janela para um mundo de possibilidades”, explica Malheiros, que também é morador da ilha.

Na vida de Queiroz, a chegada da eletricidade rendeu inúmeros frutos. “Agora, podemos usar uma batedeira para fazer o açaí, conseguimos fazer o chopp [tipo de sorvete local armazenado em saquinhos] para uma renda extra, já que temos uma geladeira para armazenar os alimentos, podemos usar máquina de lavar e temos sistema de bombeamento de água”, conta. “Hoje, é muito raro a gente ver alguém indo buscar água em baldes”.

O grande projeto de implementação das placas fotovoltaicas na comunidade ocorreu em 2018. Ele foi financiado pela Fundação Honnold (EUA), com parcerias da Embrapa, da Universidade Federal do Amapá e da Arizona State University (EUA), além do Instituto de Tecnologia Karlsruhe (Alemanha). Malheiros explica que a união de esforços se deu especialmente para capacitar a comunidade a instalar e solucionar problemas relacionados aos próprios painéis de forma autônoma, além de trabalhar o uso social da energia.

Antes, o acesso à energia elétrica era praticamente zero – Foto: Divulgação

“A gente sempre fala: energia por si só não resolve o problema. Tem que pensar nessas outras possibilidades que podem ser acessadas com a energia. E a partir dela discutir produção, gênero, juventude, sóciobiodiversidade, e aquecimento global. A energia não é para trazer evasão escolar ou violência, por exemplo.”

Cada associado tem o próprio sistema e, atualmente, o custo fica apenas para a manutenção. O modelo de implementação da energia renovável na ilha está em expansão e a expectativa é a de que outras quatro comunidades vizinhas sejam beneficiadas. “O nosso grande desafio é integrar essas tecnologias com o meio ambiente. Ele é a nossa casa, não temos como separá-lo das nossas atividades cotidianas.”

Benefícios múltiplos

Na comunidade, o extrativismo é a principal atividade econômica – e de subsistência. Os principais produtos são o açaí e o peixe, proveniente da pesca artesanal. A falta de energia impactava diretamente na produção local, já que para além da questão do armazenamento de alimentos, a comunidade vivia com outras limitações.

“Comemos açaí todos os dias e na época tínhamos que fazê-lo na mão, todos os dias, porque não tínhamos onde armazená-lo. E isso era uma tarefa especialmente das mulheres, que se dedicam mais à cozinha. Diminuiu o trabalho da gente, veio beneficiar muito mais as mulheres”, explica Queiroz.

O próprio projeto de implementação do sistema solar na comunidade foi feito com foco na questão alimentar, com o título de “Energia Solar para Soberania Alimentar”.

“A segurança alimentar fez parte importante dos nossos programas de capacitação. Porque se a pessoa tem comida em casa, consegue pensar em outras coisas com a barriga cheia. E, nesse processo, ainda fortalecemos o açaí como produto nativo da região e alimento que está presente em todas as refeições.”

Queiroz diz que a possibilidade de refrigerar os alimentos teve impacto até na saúde das pessoas. “Sem energia, a gente tinha que salgar tudo. Comprávamos sal para não estragar a comida e por esse motivo muitas pessoas acabavam comendo comidas muito salgadas”, explica.

Energia descentralizada na Amazônia

Um estudo publicado pelo IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente) em 2021 mostrou que cerca de 1 milhão de pessoas vivem em situação de pobreza energética no Brasil. Isto é, não possuem acesso formal à eletricidade, o que pode trazer como consequência a intensificação de vulnerabilidades das comunidades, com impactos na alimentação ou mesmo na saúde, por exemplo. A região da amazônia brasileira é onde mais falta energia elétrica no país.

“As concessionárias, por lei, têm que atender a todos os brasileiros, mas muitas vezes existe esse desafio logístico porque vemos comunidades muito espaçadas. Além disso, há uma questão da falta de um sistema único de informação, já que a realidade da Amazônia é muito dinâmica, com populações que migram de lugar para lugar. E, além disso, há uma outra questão que é de aprimorar as políticas públicas, já que a energia elétrica visa resolver um problema maior que é o acesso a qualidade de vida, educação, e saúde”, explica Ricardo Baitelo, coordenador de Projetos no IEMA .

Os próprios moradores foram capacitados para fazer a manutenção dos painéis solares – Foto: Divulgação

Desde 2003, o Programa Luz Para Todos, do Ministério de Minas e Energia, busca expandir as redes de distribuição de energia para as áreas da Amazônia Legal. Ele foi relançado no ano passado, com enfoque a populações remotas da região.

“O programa deu um salto de qualidade de vida para o amazônida, isso é inquestionável. No entanto, quando estamos falando de Luz Para Todos, estamos falando dessa energia que chega por meio da rede de energia, das grandes linhas de distribuição. E isso é algo que podemos repensar, já que temos lugares muito distantes ou onde ocorrem tempestades e fenômenos climáticos em que uma árvore cai e arrebenta esse fio. Daí, a população pode ficar até 7 dias sem energia até identificar o local do incidente e resolver isso”, comenta Valcléia Solidade, Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS (Fundação Amazônia Sustentável).

Há cerca de quatro anos, a FAS tem implementado um modelo de energia descentralizada na floresta tropical. A ideia é implementar a energia solar em diferentes comunidades da região para que, assim como na Ilha das Cinzas, os próprios habitantes possam realizar a manutenção e o monitoramento desses fotovoltaicos de forma autônoma.

“Fizemos uma série de trabalhos e pesquisas, testes de energia fotovoltaica para as famílias, e desenvolvemos projetos que de uma certa forma fosse adequado para se construir modelos de energia de módulos isolados”, explica Solidade.

Só na comunidade Santa Helena do Inglês, no norte do estado do Amazonas, pioneira no projeto de fotovoltaicas, já são 30 casas atendidas. “É um modelo justamente para que a luz chegue em lugares que um linhão certamente não vai chegar. Precisamos entender que modelos servirão a essas pessoas” diz Solidade.

“Não dá para aplicar para a Amazônia a mesma fórmula que se aplica em outros estados.” afirmou Valcléia Solidade, Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS

Para Baitelo, a descentralização pode ser uma solução para as comunidades mais remotas, mas ao falar de matriz energética brasileira como um todo, não é necessariamente a saída para democratizar o acesso à energia elétrica em todo o território nacional.

“Ela é importante e cabível, mas, se a gente analisa a matriz brasileira como um todo, diria que não é uma resposta única. Ela atende essas comunidades remotas, mas para reduzir [o preço] da energia brasileira na totalidade não significa que não teremos projetos de infraestrutura de transmissão e distribuição de energia. É uma solução setorizada e combinada”, diz.

Com a Cúpula do G20 marcada para novembro deste ano no Brasil e trazendo a questão da transição energética como tema prioritário, Solidade argumenta que as vivências da Amazônia podem contribuir com o debate.

Moradores da comunidade participaram de palestras e cursos profissionalizantes – Foto: Divulgação

“A Amazônia não é uma região isolada, faz parte do Brasil como um todo, com suas especificidades e desafios. Mas devemos ter um olhar diferenciado e fazer um investimento que leve em consideração todas essas questões”, diz. “Há uma série de modelos que existem e podem ser replicados. Falta de certa forma um olhar mais carinhoso para as populações que estão em territórios isolados e um olhar mais estratégico do ponto de vista que a Amazônia é uma potência”.

*Com informações de Uol

Marcelo planeja construir o primeiro hospital para idosos em Manaus

A iniciativa será custeada com recursos do Proadi-SUS, segundo o candidato a prefeito - Foto: Rudá Marques

A construção de um hospital municipal para ampliar o atendimento dos idosos é um dos compromissos do candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos (PT). Ele anunciou a proposta durante reunião de lançamento da candidatura a vereador de Luiz Borges (PT), realizada na noite de sexta-feira, 30/8, no bairro Cidade Nova, na zona Norte.

No anúncio, Marcelo justificou que a medida visa atender um vazio de atendimento especializado para idosos. “Vamos criar o hospital municipal do idoso para ter um atendimento especializado para essas pessoas que contribuíram e dedicaram tanto da sua vida pela nossa cidade e pelas gerações futuras”, afirmou o candidato.

A proposta foi aprovada pela aposentada Sília Borges, de 63 anos, que relatou dificuldades para marcar consultas e exames com o cardiologista.

“Será ótimo ter esse hospital. O idoso tem que ser atendido logo. É difícil até para gente se consultar com o geriatra e a UBS Balbina Mestrinho voltou a funcionar recentemente depois de três anos fechada. No período da política eles reativaram. É uma calamidade a nossa saúde pública”, disse a idosa.

Origem dos recursos

Segundo o candidato, o hospital será criado com recursos do Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). O programa, realizado pelo Ministério da Saúde e seis hospitais de referência no Brasil, permite o financiamento de projetos e iniciativas que colaboram com o fortalecimento do SUS.

“São recursos dos hospitais especializados de excelência que não pagam a contribuição à previdência patronal e em contrapartida tem que prestar serviços para saúde pública. Nós vamos usar dinheiro do Hospital Sírio-Libanês, do Albert Einstein, do Oswaldo Cruz, do Hospital do Coração, da Beneficente Portuguesa de São Paulo para implantar o Hospital do Idoso na cidade de Manaus”, explicou Marcelo, que tem articulação com o Governo Federal e com a iniciativa para garantir os investimentos.

Outras propostas

Em seu Plano de Governo, Marcelo propõe a ampliação da rede de atenção básica para 100% de cobertura e o horário de funcionamento das UBSs até às 21 horas. Ele também defende o retorno da visita domiciliar, a garantia de entrega dos medicamentos de uso contínuo e a descentralização dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) para usuários de álcool e drogas.

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