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Lázaro Ramos se manifesta sobre demissão de Silvio Almeida após denúncias de assédio: ‘Devastador’

O ator Lázaro Ramos repudiou caso de assédio - Foto: Instagram / Lázaro Ramos

O ator Lázaro Ramos utilizou suas redes sociais para comentar a demissão de Silvio Almeida do cargo de ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania nesta sexta-feira, 6, após denúncias de assédio e importunação sexual. Almeida foi demitido após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmar relatos de mais de uma vítima.

Em uma carta aberta publicada no Instagram, Lázaro refletiu sobre o impacto do caso na sociedade e no cenário político. “Em 24 horas, retrocedemos alguns anos. Vivemos um capítulo triste e devastador na luta pelo direito das mulheres, na luta antirracista, no campo político e na luta dos direitos humanos”, escreveu o ator.

Apoio à ministra Anielle Franco

Lázaro Ramos aproveitou o momento para demonstrar seu apoio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. “Quero deixar meu apoio total e irrestrito à ministra Anielle Franco e a todas as mulheres que tiveram a coragem de expor uma denúncia de assédio sexual”, afirmou.

Reflexão sobre violência contra as mulheres

O ator também abordou questões estruturais sobre o machismo e a violência de gênero. “É devastador constatar, mais uma vez, que todas as mulheres estão sujeitas a sofrer violência simplesmente por serem mulheres”, opinou Lázaro, ressaltando as dificuldades enfrentadas pelas vítimas de assédio.

Lázaro concluiu seu texto refletindo sobre o impacto das denúncias e a exposição do caso, especialmente por envolver um ministro negro de Direitos Humanos e uma ministra negra da Igualdade Racial. “A única certeza que tenho é que hoje, independente do desfecho, uma comunidade inteira caminha para trás”, finalizou o artista.

 

*Com informações de Terra

David Almeida destaca investimento em cultura com a realização do Manaus Passo a Paço 2024

‘O maior evento da história do Amazonas’, diz David Almeida sobre o Manaus Passo a Paço 2024

O prefeito de Manaus, David Almeida, demonstrou satisfação pelo investimento em cultura com a realização do maior festival de artes integradas do Norte do Brasil, o Manaus Passo a Paço 2024. No último dia de festa, neste sábado, 7/9, o prefeito afirmou que a previsão é de que mais de 200 mil pessoas acompanhem os shows, que tem atrações como Aline Barros, Patati Patatá, Chitãozinho & Xororó, Titãs e Wesley Safadão.

“A estimativa de público para hoje, a última noite, é de cerca de 200 mil pessoas. Todas as pulseiras foram retiradas, então essa é a expectativa”, iniciou o prefeito.

“É uma satisfação poder realizar um evento como esse, o maior evento da história da cidade de Manaus, muito provavelmente o maior evento da história do Estado do Amazonas. A prefeitura trabalha com esse meio de princípio. A gente quer dar a melhor educação, a melhor saúde, o melhor transporte, o melhor em mercados e feiras, habitação, tudo nós queremos oferecer de melhor. E na cultura não deveríamos ser diferentes. A cultura faz parte dessa pegada da prefeitura em poder oferecer os melhores serviços”, completou David Almeida.

De acordo com o prefeito, o investimento no festival proporciona a geração de mais de 8 mil empregos diretos e indiretos, um fomento à economia da nossa cidade.

Programação multicultural

O diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Jender Lobato, disse que a última noite do festival reforça a representatividade, com atrações para o público cristão.

“É uma noite especial. Uma noite gospel, cristã. A gente tem a oportunidade de poder trazer, mais uma vez, nossas bandas que fazem parte da história da Manaus e ao mesmo tempo trazer o Padre Antônio Maria, trazer a Aline Barros, trazer o Som e Louvor, fazendo a representatividade gospel e cristã, atendendo tudo que o nosso evento, o Manaus Passo a Paço representa, que é a integração”, disse Jender

Cavalo-marinho raro é encontrado na Baía de Guanabara; animal foi devolvido para o mar

Cavalo-marinho raro é encontrado na Baía de Guanabara; animal foi devolvido para o mar

Uma espécie rara de cavalo-marinho foi encontrada por pescadores nas águas da Baía de Guanabara , no Rio de Janeiro , na última semana. Capturado por engano, houve tentativa de devolver o animal para as águas imediatamente, mas os pescadores perceberam que ele não estava bem e resolveram entrar em contato com pesquisadores marinhos , que ficaram responsáveis pelos cuidados.

O animal foi levado para o laboratório do projeto Cavalos-marinhos do Rio de Janeiro , na Universidade Santa Úrsula , onde foi identificado que se tratava de um macho grávido. Os pesquisadores explicaram que a espécie vem da Patagônia , na Argentina, e raramente é vista no litoral do Rio de Janeiro.

A coordenadora do projeto, Natalie Freret, explicou que a visita do animal em território carioca é muito especial, porque ele vem migrando da Argentina até a nossa costa durante o inverno para fugir das águas geladas. “Fizemos um trabalho com ele durante uma semana e ele já estava ótimo”, comentou.

*Com informações de IG

Rio Madeira atinge nível mínimo histórico, vira bancos de areia e isola cultivos de banana

Blendo Nogueira, Ricardo Nogueira, Neris Nascimento e Jaine Leão, caminham no leito seco do rio Madeira, carregando cachos de banana - Foto: Lalo de Almeida / Folhapress

O rio Madeira, o maior e mais decisivo afluente do rio Amazonas, se transformou em bancos de areia a perder de vista na altura de Porto Velho.

O Madeira virou um corredor silencioso, sem vibração, sem movimento e sem muita vida —num cenário em que já não existe horizonte há semanas, encoberto pela fumaça das queimadas que dominam Rondônia.

No último dia 3, o rio atingiu um nível mínimo recorde em Porto Velho, sem precedentes na série histórica iniciada em 1967.

Medições compiladas pelo SGB (Serviço Geológico do Brasil) mostram que a cota do rio ficou em 1,02 m, ultrapassando o recorde anterior, de 1,10 m em 2023, ano de seca extrema na Amazônia ocidental.

Agora, a estiagem se mostra mais severa, com o rio mais seco na região da capital de Rondônia, e mais duradoura, alcançando marcas históricas ainda no começo de setembro —em 2023, o Madeira atingiu baixas recorde para aquele momento em outubro e novembro.

Em 2024, além de isso se dar no começo de setembro, ocorre em meio a uma escassez absoluta de chuvas e a queimadas descontroladas em Rondônia. A seca ainda tem um longo caminho pela frente, e o rio tende a baixar ainda mais.

A alteração de paisagens, ora com cheia ora com estiagem, é uma característica amazônica. As comunidades ribeirinhas e tradicionais se adaptam a esses ciclos. O que tira essas comunidades do prumo são os extremos, cada vez mais recorrentes, como agora, com duas secas severas e extremas seguidas.

A constituição de bancos de areia com largura de 1 km e ao longo de vários quilômetros do rio isola comunidades inteiras, que vivem do cultivo de banana, mandioca, melancia e milho. A seca impacta o modo de vida das pessoas, que tentam garantir a produção mesmo sem chuva, o transporte até Porto Velho mesmo sem rio, o acesso a água potável mesmo com poços secos.

Moradores da Vila de Itacuã, em Porto Velho, carregam cachos de banana caminhando por barranco; transporte não pode mais ser feito por barco – Foto: Lalo de Almeida / Folhapress

A reportagem da Folha esteve em uma dessas comunidades, a Itacuã, que fica a uma hora de Porto Velho. As famílias estão do outro lado do rio.

A rotina da comunidade, quando não há estiagem, passa por cruzar o rio diariamente em embarcações, transportando a produção de banana, melancia e milho até o outro lado do Madeira, para envio a feiras e mercados na cidade. A água chega até o porto da comunidade, e uma rampa garante o acesso a terra firme na outra margem.

Esse cenário já não existe mais, nem essa rotina. Os cachos das bananas que se desenvolvem são transportados nos ombros pelos bancos de areia, até o ponto em que a embarcação alcança. No outro lado, é preciso subir um barranco, pela impossibilidade de uso da rampa.

Parte dos moradores deixou Itacuã para tocar a vida na margem oposta, enquanto perdurar a seca. Os que permanecem no lugar buscam garantir a produção das roças. As histórias se repetem em diversas comunidades enfileiradas. Segundo os moradores, são cerca de 500 famílias vivendo essa realidade nesse ponto do rio Madeira.

Parte dos agricultores que cultivam banana, principalmente os mais jovens, migrou para a atividade após a destruição de dragas de garimpo em ações do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da PF (Polícia Federal).

A exploração ilegal de ouro no rio Madeira, por meio de dragas, é recorrente, de Rondônia ao sul do Amazonas. Somente uma operação feita na região de Humaitá (AM), no último mês de agosto, resultou na destruição de 459 dragas. Garimpeiros confrontaram a polícia e botaram fogo em pontos da cidade para tentar impedir a ação.

Blendo Trindade, 27, atuou no garimpo de ouro no rio Madeira, com draga, até 2022, quando a embarcação foi destruída numa ação da PF. “Todo garimpeiro virou plantador de banana”, diz.

Ele e o irmão, Ricardo Trindade, 26, vivem em Itacuã e trabalham no cultivo de banana. “Está difícil porque, com essa seca toda, as plantas não estão se desenvolvendo”, afirma Ricardo.

Cachos de banana se perdem ainda pela impossibilidade de transporte. Itacuã pode ser acessada pela parte de trás, por terra, mas a estrada está em péssimas condições, e não há caminhão disponível para a necessidade de todas as comunidades.

Raimundo Pereira do Nascimento, morador da Vila de Itacuã, em Porto Velho, observa do quintal de sua casa a faixa de areia que se formou no rio Madeira – Foto: Lalo de Almeida / Folhapress

Os agricultores preferem, assim, cruzar os bancos de areia, o que existe de rio e o barranco para dar vazão à produção.

O preço da banana está baixo, porque parte do que é produzido fica represada, sem alcançar outras cidades, em razão das condições ruins de navegação no rio. Também há mais plantação e mais concorrência, com ex-garimpeiros atuando na agricultura.

A pesca já não é fonte de renda nem de sustento, desde a construção da hidrelétrica Santo Antônio no rio, segundo os agricultores. A hidrelétrica —que paralisou parte de suas unidades geradoras devido à baixa histórica do rio— afirma que as obras não alteraram a qualidade da água e que as condições para a ictiofauna foram preservadas.

“Antigamente, a praia não era desse tamanho”, diz Raimundo do Nascimento, 67, que permanece com a família em Itacuã, para cuidarem da roça. Ele planta banana, melancia, açaí, laranja, pupunha e cacau. “As bananeiras não estão engrossando os cachos.”

Nascimento vê interferência da exploração intensa por garimpo no destino do rio. “O garimpo remexeu muito, assoreou bancos de areia.”

A comunidade tem dificuldade de acesso a água para beber, que é transportada da outra margem. Para banho ou cozimento de alimentos, vem de um poço artesiano.

Segundo os moradores, a Defesa Civil da Prefeitura de Porto Velho prometeu entregar água potável nesse momento de agravamento da seca.

Segundo a Defesa Civil, falta água potável em Itacuã e em mais 21 comunidades. O órgão afirmou que houve processo emergencial de compra de 187 mil litros de água mineral para atendimento às comunidades. Essa distribuição deve se estender até novembro e contar com doações de água pelo setor privado, segundo a Defesa Civil.

Haverá ainda perfuração de 23 poços artesianos, como forma de contornar a escassez, conforme o órgão da prefeitura de Porto Velho.

*Com informações de Folha de São Paulo

Campanha de Roberto Cidade ganha as ruas com cinco ‘bandeiraços’ em Manaus

Candidato do União Brasil dedicou o sábado de feriado da Independência ao corpo a corpo com eleitores nas zonas Norte e Leste da capital - Foto: Assessoria de Imprensa de Campanha de Roberto Cidade

A campanha do deputado estadual Roberto Cidade à Prefeitura de Manaus ganhou as ruas da capital amazonense, neste sábado (07/09), com ‘bandeiraços’ nas zonas Norte e Leste. O candidato marcou presença em cinco pontos de concentração de apoiadores ao longo da manhã.

O ‘bandeiraço’, com panfletagem e adesivagem, começou às 7h30 e seguiu até o meio-dia, com a participação de aproximadamente mil cabos eleitorais. Foram cinco pontos de concentração nas Avenidas Nathan Xavier, Grande Circular, Hilário Gurjão, Itaúba e Noel Nutels.

Morador do bairro Cidade Nova, o vigilante Rubens Santos, 45 anos, listou alguns dos principais problemas enfrentados por moradores da região. “Muita pintura, trânsito engarrafado, ônibus lotado, UBS faltando médico e remédio. Vem muito dinheiro para fazer infraestrutura na cidade e o prefeito não dá conta. Então nós temos que mudar”, afirmou.

“Estamos mostrando os nossos compromissos com Manaus e ouvindo a população para que a gente possa seguir no rumo certo. Nosso povo não aguenta mais essa gestão que está aí, que gasta com festa e deixa as pessoas sem remédio nas UBS, que gasta com tinta e mantém as escolas sem nenhuma segurança. Isso precisa mudar”, destacou Roberto Cidade.

O candidato do União Brasil é o que mais cresce nas pesquisas. No levantamento feito pela empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, divulgado pela revista Exame, Cidade alcançou 20% das intenções de voto, empatado em primeiro lugar com David Almeida, dentro da margem de erro. A pesquisa também revela que Cidade é o único capaz de vencer o atual prefeito no 2° turno.

Presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade é, ainda, o candidato que construiu o maior arco de alianças desta eleição em Manaus. Além do União Brasil, fazem parte o Progressistas (PP), do candidato a vice, Coronel Menezes; o Republicanos, o Podemos, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), o Partido da Renovação Democrática (PRD) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O outro lado do 7 de Setembro: o que aconteceu de verdade na Independência

Dom Pedro (Caio Castro) declara a independência do Brasil na novela "Novo Mundo", da TV Globo - Foto: Rafael Campos / TV Globo

A icônica representação de Dom Pedro 1º em trajes militares, montado em um cavalo alazão e cercado por uma numerosa guarda, imortalizada na obra “O brado do Ipiranga” (ou “Independência ou Morte”) de Pedro Américo, ainda perdura em nossa memória quando falamos de 7 de setembro.

Entretanto, a pintura, encomendada por Dom Pedro 2º numa época em que os ideais republicanos ameaçavam a monarquia brasileira, segundo o jornalista Laurentino Gomes, apresenta uma série de mitos em relação ao evento. Gomes argumenta que a cena real foi “bucólica e mais brasileira do que a retratada por Pedro Américo”.

Veja abaixo alguns mitos e curiosidades desse episódio da história brasileira, conforme relatados por Laurentino Gomes e pela professora de história do Colégio Mopi, Marina Carvalho:

Dom Pedro estava vestido de príncipe?

Mito. Segundo Laurentino Gomes, autor do livro 1822, que revela o cenário político no Brasil de D. Pedro, o monarca não estava vestido como um príncipe real e sim como um tropeiro, por conta da viagem que fazia.

Dom Pedro estava montado em um cavalo?

Mito. D. Pedro estava em São Paulo, voltando de Santos, no litoral, para conter manifestações e acalmar os ânimos dos descontentes com o então cenário político. Segundo testemunho do padre Belchior Pinheiro, que integrava a comitiva, D. Pedro recebeu de mensageiros uma série de cartas que o deixaram com raiva. Ele amassou os papéis, pisou sobre eles e os deixou na relva — então não estava sobre o cavalo. Além disso, segundo a historiadora e escritora Lilia Schwarcz, viagens de longa distância eram feitas em lombo de burro ou mula.

A Independência foi realmente proclamada às margens do Ipiranga?

Verdade. A Independência realmente foi proclamada às margens do Ipiranga. E há relatos de que a célebre frase “Independência ou Morte” realmente foi dita. No entanto, o terreno na região não era tão elevado — mas, para elevar a cena, a pintura de Pedro Américo colocou D. Pedro no alto de uma colina.

Uma guarda honra acompanhava Dom Pedro?

Mito. “A guarda de honra, que faz um semicírculo ao redor de Dom Pedro no quadro, não existia na época”, afirma Laurentino. “O quadro [Independência ou Morte], na verdade, retrata a ideologia conservadora do fato, uma vez que foi feito a pedidos de políticos do partido conservador no auge da crise da monarquia do país”, explica Marina.

Dom Pedro estava com dor de barriga no momento do grito de independência?

Provavelmente. “Segundo uma testemunha da cena [o coronel Manuel Marcondes de Oliveira Melo, futuro Barão de Pindamonhangaba], Dom Pedro estava com dor de barriga”, conta Laurentino. O príncipe-regente possivelmente comeu algum alimento estragado no dia anterior, em Santos, ou bebeu água contaminada das bicas que abasteciam as tropas. O fato é que, neste momento histórico, Dom Pedro estava com disenteria.

Independência ou Morte, quadro de Pedro Américo completado em 1888 – Foto: Universal Images Group via Getty

A independência sempre foi comemorada em 7 de setembro?

Não. Segundo Laurentino, na época, a grande discussão era se a independência do Brasil deveria ser comemorada em 7 de setembro, 12 de outubro (dia da aclamação de Dom Pedro 1º) ou 1º de dezembro (dia da coroação de Dom Pedro 1º). “Falar que a independência foi historicamente celebrada desde sua implantação é outro mito. Ela passa a ser exaltada no dia 7 de setembro somente no segundo reinado, reforçando a centralidade de Pedro 2º, isto é, o comando do Estado brasileiro por uma única pessoa”, conta Marina.

Dom Pedro compôs o Hino da Independência no dia 7 de setembro de 1822?

Mito. “Isso não aconteceu. Você imagina um jovem príncipe cavalgando numa mula, empoeirado, cansado e quando chega a seu destino ainda é capaz de compor um hino de composição elaborada, como o Hino da Independência”, afirma Laurentino. Segundo ele, o hino já estava pronto e Dom Pedro já teria partido do Rio de Janeiro com a música que seria executada àquela noite.

A independência trouxe profundas mudanças ao Brasil?

Mito. A realidade social do Brasil continua a mesma do período colonial. “A aristocracia rural escravagista decidiu embarcar em um projeto de manter Dom Pedro no trono, manter a monarquia, impedir que o Brasil se tornasse uma república e não abolir a escravidão. A estrutura social se mantém inalterada, nada aconteceu [após a independência]”, explica Laurentino.

*Com informações de Uol

Público de 105 mil pessoas movimenta a segunda noite do ‘Manaus Passo a Paço 2024’

A segunda noite do maior festival de artes integradas da região Norte do país, o “Manaus Passo a Paço 2024”, nesta sexta-feira, 6/9, no centro histórico, foi marcada pela tranquilidade e segurança, sem registro de ocorrência grave, para um público em torno de 105 mil pessoas circulando entre os 15 palcos. Para este sábado, 7/9, terceira e última noite de programação, a expectativa é de reunir cerca de 200 mil pessoas.

Aproximadamente 180 câmeras de alta performance, do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), estão espalhadas no perímetro do evento, organizado pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), para garantir a segurança dos visitantes. O colegiado da Prefeitura de Manaus, coordenado pelo CCC e integrado por diversos órgãos municipais e estaduais, atua durante toda a realização do festival.

A Guarda Municipal de Manaus, da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), montou uma força-tarefa de 150 guardas, 170 alunos do curso de formação em estágio supervisionado, 15 viaturas, 20 motos e quatro quadriciclos no Centro Histórico de Manaus. Além da estrutura municipal, a operação de segurança do evento contou com a integração de órgãos estaduais e do efetivo das polícias Civil e Militar do Amazonas.

Saúde

Na segunda noite do festival, os agentes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizaram 15 atendimentos sem ocorrências graves. A maioria foi relacionada, principalmente, ao calor, registrando uma redução significativa da prestação de assistência em comparação a primeira noite de evento, que encerrou com cem atendimentos.

Além do Posto de Atendimento Médico, a Semsa conta com o suporte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que está com três ambulâncias, sendo uma de suporte avançado, duas motolâncias e uma ambulancha para atender as ocorrências. As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e servidores administrativos, totalizando 60 servidores a cada noite de festival.

Limpeza

Durante os três dias de eventos, mais de cem servidores da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), atuam com um esquema especial de limpeza, divididos em diversas áreas do centro histórico, proporcionando a manutenção e conservação das vias e espaços no entorno de todo circuito do festival “Manaus Passo a Paço 2024”. A execução dos serviços conta com dez caminhões coletores, duas máquinas varredeiras, dois carros-pipas para lavagem das ruas e balsas ancoradas próximo ao mirante Lúcia Almeida.

Hidratação

Para garantir maior conforto, em meio à programação intensa e às altas temperaturas, a Prefeitura de Manaus informa que a organização do evento destina, neste sábado, 20 bebedouros, com duas bicas cada, disponibilizando 40 pontos de hidratação com água gratuita ao longo do evento, além das ilhas de hidratação com a distribuição de garrafas de água.

O público pode comparecer ao “Manaus Passo a Paço 2024” portando sua própria garrafa (material de plástico) para reabastecê-la nos bebedouros espalhados por todo o percurso.

‘Passinho Kids’

Neste sábado, terceira e última noite do “Manaus Passo a Paço 2024”, o espaço “Passinho Kids” receberá a atração nacional da dupla de palhaços mais amada e animada do Brasil, o Patati Patatá. Eles se apresentarão às 19h15, no palco do Passinho. Para este palco não houve troca de pulseiras, sendo uma área com acesso liberado e, logicamente, a preferência será para as crianças e seus pais.

A Prefeitura de Manaus alerta que, de acordo com a portaria nº 003/2023-GJ/JIJI do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), o acesso de crianças menores de 12 anos só será permitido se estiverem acompanhadas dos pais ou responsáveis, até às 21h (horário permitido com base na portaria). É proibida a entrada de crianças de até 12 anos nos palcos Malcher e Alfândega.

Adolescentes de 12 anos completos aos 15 anos poderão prestigiar os palcos Malcher e Alfândega, com documentação e acompanhados pelos pais ou responsáveis, mas é necessário ter a pulseira de acesso.

O Conselho Tutelar se faz presente nos três dias de programação para fiscalizar e proteger os direitos das crianças e dos adolescentes. Na segunda noite do evento, não houve registro de ocorrências.

Quem é Emily Armstrong, a nova vocalista do Linkin Park?

Emily Armstrong é a nova vocalista do Linkin Park - Foto: Timothy Norris / Getty Images for Warner Music

O Linkin Park anunciou a nova formação da banda, sete anos após a morte de Chester Bennington.

Além de um novo baterista, Colin Brittain, a banda tem uma nova vocalista, Emily Armstrong. Saiba quem é ela:

Emily Armstrong é vocalista da banda de rock Dead Sara desde 2005. “Weatherman”, “Lemon Scent”, e um cover de “Heart-Shaped Box”, do Nirvana, estão entre as faixas de mais sucesso da banda.

Ela já trabalhou com artistas como Courtney Love e Demi Lovato. Emily foi backing vocal no álbum “Nobody’s Daughter”, da banda Hole, e, com o Dead Sara, trabalhou no álbum “Holy Fvck”, de Demi Lovato.

A escolha de Emily Armstrong foi recebida com algumas críticas em razão da ligação da cantora com a Cientologia. Emily esteve no baile de 44 anos da Cientologia, em 2013. Não se sabe se ela ainda tem alguma ligação com a religião, mas veículos internacionais de imprensa afirmam que ela apoiou o ator e cientologista Danny Masterson em 2022 durante o julgamento que culminou em sua prisão por abuso sexual.

O Linkin Park lançou a primeira música com Emily nos vocais, “The Emptiness Machine”. Na faixa, ela divide os vocais com Mike Shinoda, um dos fundadores do Linkin Park. Outros três membros originais seguem na banda nessa nova fase: Brad Delson, Dave Farrell e Joe Hann.

*Com informações de Uol

Espetáculo de palhaçaria ‘Sobrevivências’ acontece hoje na Casa Barravento; entrada franca

Foto: Alonso Júnior

Neste sábado (7), às 20h, a Casa Barravento (Avenida Jonathas Pedrosa, 1166, Praça 14) abre as portas para receber o público na nova temporada do espetáculo “Sobrevivências”. O solo de palhaçaria segue em cartaz nos dias 13 e 14 de setembro, com entrada gratuita.

Em cena, o palhaço Caco, interpretado por Jean Palladino, vai demarcar terras afetivas em um mapa memorial de suas vivências, buscando reconstituir os caminhos negados pela história, rabiscando futuros possíveis, para ele, para os que vieram antes dele e para os que virão.

“’Sobrevivências’ reflete sobre as vivências de um afroameríndio do Norte do Brasil, região cujas identidades étnicas se misturam e se confundem como resultado das violências cometidas desde a chegada dos colonizadores em nosso solo”, define Jean Palladino, que assina a dramaturgia.

Segundo Palladino, partindo destas realidades, o palhaço Caco busca se identificar consigo mesmo numa busca autoetnográfica, sem ter registros orais nem escritos de suas raízes, em uma época em que todos estão em retomada.

“O objetivo do palhaço é apenas encontrar um lugar seguro para viver, mas sua jornada é repleta de golpes, que, por vezes, o soterram numa montanha de questões cada vez mais difíceis de serem respondidas”, comenta o ator.

“Sua busca o leva à urgência da demarcação de territórios, traçando um mapa afetivo de suas origens, para entender de onde veio para enfim determinar para onde vai”, completa Palladino.

A ficha técnica de “Sobrevivências” conta com a direção, trilha sonora e iluminação de Alexandre de Sena, colaboração artística e apoio técnico de Francine Marie, figurino de Dione Maciel e assessoria de imprensa de Manuella Barros.

O projeto foi contemplado no edital nº 04/2023 da Lei Paulo Gustavo, pelo chamamento público para o povo negro, operacionalizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Casa Barravento

Com três anos em atividade em Manaus, a Barravento é uma casa de cultura e grupo de circo-teatro gerido pelos artistas Francine Marie e Jean Palladino. A companhia especializada em palhaçaria participou de festivais e mostras de teatro e circo no Brasil como Festival Palco Giratório em Porto Velho/RO, 3º Festival Nacional de Teatro de Passos, Mostra Sesc Cariri de Culturas, 15º Feverestival.

A casa de cultura foi contemplada em editais municipais de intercâmbio e circulação. Em 2021 abrem o Centro Cultural Barravento localizado no bairro Praça 14, que abraça a comunidade artística e investe em uma infraestrutura voltada para atividades circenses, de formação e intercâmbio, além de uma programação com shows, espetáculos e festivais, desenvolvendo desde então um impacto significativo na cena cultural da cidade.

Com informações da assessoria

Amazonense Maria de Fátima brilha e conquista medalha de bronze nas Paralimpíadas de Paris

Paratleta garantiu o pódio após levantar 133 quilos - Foto: Divulgação / Sedel

A paratleta amazonense Maria de Fátima, que representou o estado nas disputas do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, conquistou medalha de bronze nesta sexta-feira (06/09). A paratleta é apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio do Bolsa Esporte Estadual e do Amazonas nas Olimpíadas de Paris 2024.

“Esse resultado nas Paralimpíadas comprova que estamos no caminho certo e demonstra nosso compromisso de investir cada vez mais no esporte, desde ações que chegam nas comunidades com atletas de base, pelo nosso programa Pelci, até aos atletas de modalidades de alto rendimento. O nosso objetivo é continuar buscando talentos que representem o Amazonas nas maiores competições”, afirmou o governador Wilson Lima.

Maria de Fátima disputou a modalidade na categoria feminina até 67 quilos (Kg). E tinha como concorrentes ao pódio outras 8 paratletas de diferentes países. Em sua primeira repetição, a representante amazonense levantou 126kg, ficando na 5ª colocação, tendo o primeiro lugar erguido 134kg.

Na segunda bateria, Maria aumentou a carga a ser levantada para 131kg, e com a repetição válida, ela subiu uma posição na tabela alcançando a quarta colocação, atrás somente da chinesa Tan Yujiao, da egípcia Elyan Fatma e da nigeriana Lucy Ejike.

Na terceira e última série, Maria conseguiu atingir a marca de 133kg levantados, superando a nigeriana e assumindo a terceira posição. Com este peso, a amazonense entrou na briga pela medalha de bronze, que foi garantido para o Brasil após a nigeriana não conseguir levantar peso superior ao de Maria de Fátima.

“O esporte paralímpico é uma fonte de orgulho para nosso estado, e o crescimento contínuo do esporte de alto rendimento é um testemunho do nosso compromisso em apoiar e desenvolver atletas excepcionais. A conquista da Maria é o reflexo de que o investimento quando aplicado de forma estratégica, promove grandes momentos como este”, declara o secretário de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Jorge Oliveira.

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