No dia 18 de outubro, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), por meio do Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM) e da Escola de Contas Públicas (ECP), sediará, no Auditório da Corte, o XIV Seminário “O Ministério Público, a Gestão de Resíduos Sólidos, a Logística Reversa e o Saneamento Básico” – edição Manaus. Realizado pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA), o evento promoverá debates sobre gestão de resíduos e sustentabilidade na região.
A realização do evento reforça o compromisso da presidente do TCE-AM, conselheira Yara Amazônia Lins, com a proteção dos recursos naturais e a promoção de discussões ambientais.
O seminário é destinado a associados da ABRAMPA, membros do Ministério Público, servidores de órgãos ambientais, gestores municipais, representantes de cooperativas de recicláveis e sociedade civil. Entre os presentes estarão o coordenador-geral da ECP, conselheiro Júlio Pinheiro, e o procurador de contas, Ruy Marcelo de Mendonça, além de autoridades e especialistas.
A programação inclui palestras e painéis sobre a realidade local, desafios e soluções para resíduos sólidos, destinação de resíduos, logística reversa e políticas sustentáveis.
O evento é patrocinado pelo Instituto Pragma, IBER e inPEV.
Sobre a ABRAMPA
Criada em 1997, a ABRAMPA congrega membros dos Ministérios Públicos Estaduais, Federal, do Trabalho e de Contas, com foco na defesa do meio ambiente e da ordem urbanística em todo o Brasil. Além de realizar o Congresso Brasileiro do Ministério Público do Meio Ambiente, a entidade promove eventos e desenvolve projetos para avançar na defesa dos direitos ambientais e urbanísticos, visando alcançar avanços na defesa dos direitos fundamentais e instrumentalizar os Ministérios Públicos para uma atuação cada vez mais efetiva.
O Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte está com inscrições abertas para três oficinas com profissionais do mercado audiovisual: “Como se preparar para eventos de mercado audiovisuais”, com Carlos Barbosa; “Criação de Canção para Animação”, com Heloá Holanda e Estêvão Queiroga; e “Oficina de Cinema em 16mm”, com Raffaella Rosset. As atividades formativas da sexta edição acontecem de 24 a 27 de setembro, no Palácio da Justiça (Avenida Eduardo Ribeiro, 901, Centro) e o formulário está disponível em festivalolhardonorte.com. As vagas são limitadas.
O evento é uma realização da Artrupe Produções em parceria com o Cine Set e apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
“Neste ano, o Olhar do Norte oferece oficinas para que as pessoas que atuam na área possam ampliar o conhecimento e entender como devem preparar os seus projetos para o mercado audiovisual, como podem projetar suas ideias e criar frame a frame, além de música para animação”, afirma o curador Victor Kaleb.
Programação
No dia 24, das 14h às 17h, quem abre a programação do Olhar do Norte 2024 é a oficina “Como se preparar para eventos de mercado audiovisuais”, com Carlos Barbosa, produtor audiovisual, sócio-diretor da Leão do Norte Produções Audiovisuais e coordenador das plataformas Matapi e Tela Amazônia.
O curso traz processos de como se organizar para eventos do mercado audiovisual, que projetos apresentar e para quem.
Além de preparar estudantes e profissionais para participarem de eventos de mercados audiovisuais, principalmente no Brasil, a oficina tem como objetivo apresentar ao público a plataforma de articulação audiovisual e evento de mercado Matapi, sua estrutura e como ela pode auxiliar na potencialização de projetos e na geração de negócios.
Na quarta-feira (25), das 9h às 13h, Heloá Holanda, produtora musical, cantora e compositora, e Estêvão Queiroga, multiartista e sócio do estúdio Petitfabrik, comandam a oficina “Criação de Canção para Animação”.
No roteiro estão princípios básicos de criação musical para séries animadas infantis. Ao longo da ação formativa, uma canção original vai ser criada e produzida em colaboração com os participantes.
Raffaella Rosset, cineasta e fotógrafa especialista em cinema analógico e processos fotoquímicos manuais, vai ministrar a última atividade, “Oficina de Cinema em 16mm”, nos dias 26 e 27, das 9h às 13h.
A proposta é apresentar técnicas manuais de criação cinematográfica em 16mm, como colagem, pintura e desenho direto na película e criação de filmes coletivos e individuais.
“A oficina acontecerá em dois encontros, onde experimentaremos com diversos objetos geradores em potencial de imagens e sons analógicos – objetos vindos das artes visuais, caseiros, vegetais, e também película cinematográfica, empalmadoras, cortadores e projetor 16mm”, explica Raffaella Rosset.
“Faremos um filme coletivo e pequenas sequências individuais com materiais fornecidos pela oficina e outros que as participantes quiserem trazer. Conversaremos sobre filmes feitos em suportes como 16mm, Super 8 e 35mm por artistas que realizam práticas manuais, e sobre possibilidades caseiras e autônomas de realizar filmes manuais. No final da oficina, vamos projetar e assistir os nossos filmes no projetor 16mm”, completa a cineasta.
A programação completa está no Instagram (@olhardonorte).
“Quando cheguei na nutricionista, eu pesava 140 kg e agora estou com 110 kg. Cada vez que vou comer um negócio, penso: ‘Ano que vem, na avenida, olha o salto alto!” Foi assim que a atriz e humorista Cacau Protásio destacou o papel central da motivação para manter-se firme em sua jornada contra a obesidade.
Durante um bate-papo com a jornalista e colunista do Uol, Cris Guterres, no evento Obesidade: da compreensão à ação, realizado por VivaBem, nesta semana, Cacau falou com bom humor e sem preconceitos sobre assuntos fundamentais para quem sofre da doença, como a importância de estabelecer metas e receber um tratamento multidisciplinar. “Eu procurei cinco especialistas: psiquiatra, psicóloga, cardiologista, nutróloga e nutricionista”, contou.
A atriz, que perdeu 28 quilos depois de ser convidada para desfilar por sua escola de coração, a Salgueiro, no Carnaval deste ano, explicou por que decidiu emagrecer:
“Eu estava gravando o “Vai que cola” e minha personagem usava salto muito alto. Mas chegou uma época que eu não conseguia mais. Entrava em cena e não tinha pique para ficar em pé. Não estava mais feliz com o meu corpo. Não me achava bonita, feliz. Eu não me sentia sexy. Então, fui convidada para desfilar e falei: ‘Musa gordinha, ok. Mas musa que não samba, que não tem disposição, não tem como.’ Foi aí que eu decidi fazer uma dieta, uma reeducação alimentar, um tratamento pra emagrecer.”
Cacau disse ainda que, para quem é gordo, fazer dieta não é fácil. Para manter o foco na alimentação saudável e não comer besteiras no dia a dia, ela teve de aprender a diferenciar a fome do desejo — que a atriz chamou de “olho grande”.
“Eu penso que não preciso comer para viver, eu preciso viver para comer. Porque quando a gente está com fome, a gente come até um ‘ovo azedo’, mas quando a gente está de olho grande, a gente fala: ‘Eu queria um McDonald’s.”
Outra coisa importante foi entender que para emagrecer é preciso tomar uma atitude imediatamente, não ficar esperando o “momento ideal”, pois ele nunca chega. “É como quando falamos que vamos começar a fazer dieta na segunda-feira ou no primeiro dia do mês. Não, para emagrecer você não pode esperar o fim do mês, tem que começar agora.”
A atriz também desbancou um dos grandes mitos associados às dietas: “Todo mundo fala que fazer dieta é caro. Não é. Alface é barato, chuchu é barato, cenoura… O problema é que a gente arruma problema [para desistir da dieta].”
Sobre os benefícios que já conquistou com a perda de peso, disse: “Hoje eu consigo sambar, andar. Se tiver uma fila de elevador grande, eu subo de escada. Eu consigo sentar, eu consigo cruzar a perna. O sexo melhorou muito. Eu estou redescobrindo o meu corpo, tudo aquilo que eu posso fazer, e estou amando essa nova fase. Tanto que eu cheguei na minha médica ontem e falei que não quero engordar, eu quero emagrecer mais, eu quero ter qualidade de vida e saúde.”
Cacau também fez questão de destacar a pressão do mercado e da sociedade que existe sobre as pessoas com obesidade, e como isso dificulta a luta contra a doença.
“Eu cresci acreditando — e com as pessoas me falando— que o meu corpo estava errado: ‘Seu rosto é lindo, mas seu corpo?’ A sociedade e a televisão não me dão a oportunidade de fazer uma gostosona. Porque eu sou desejada, eu sou amada. Eu tenho alguém que me queira. Eu tenho alguém que olha pra mim e fala: ‘Amor, você está uma delícia. Então, a gente precisa mostrar isso. Não é apologia à gordura, eu faço apologia à saúde. A gente tem que se amar.”
O bate-papo entre Cacau Protásio e Cris Guterres aconteceu durante o evento Obesidade: da compreensão à ação, que teve patrocínio de “Meu Peso, Minha Jornada”, uma iniciativa Novo Nordisk, e apoio da Alice.
Confira a seguir os melhores momentos:
Cris Guterres – Cacau, você começou uma jornada de perda de peso — já eliminou 28 kg, se não me engano—, e isso começou quando você decidiu entrar na avenida pela Salgueiro no Carnaval deste ano. Como é que foi?
Cacau Protásio – Então, foram dois pontos. Eu estava gravando [o humorístico] “Vai que cola”, e minha personagem Teresinha usa salto muito alto, sandália plataforma. Chegou uma época que eu não conseguia mais usar sandália plataforma. Às vezes, eu entrava em cena e não tinha mais pique para ficar em pé. Eu entrava em cena e sentava. Se vocês olharem duas temporadas atrás, eu uso galocha e sapatilha.
Ao mesmo tempo, eu amo demais o Carnaval. Eu sou apaixonada pelo Acadêmicos do Salgueiro, que é a minha escola desde pequenininha. E eu fui convidada pra desfilar de musa. Eu falei: “Eu quero desfilar. Eu amo Carnaval. Eu quero vir sambando. Mas eu quero vir sambando bem. Eu quero fazer bonito. Eu não quero sentir falta de ar, passar mal.” Porque a primeira coisa que eu já imaginava era eu entrando na avenida, caindo, e o Samu me levando. Não era isso que eu queria.
Fora que eu também não estava mais feliz com o meu corpo. Eu me via, me olhava no espelho e não me achava bonita, não me achava feliz. Eu não me sentia sexy. Mas sou eu, Cacau. Eu acho todos os corpos perfeitos, todos os corpos maravilhosos. Mas a gente tem que estar feliz com o nosso corpo. E eu não estava feliz com o meu corpo. E eu não estava tendo rendimento com nada, sabe? Eu não conseguia fazer nada.
Cris Guterres – E aí como é que foi?
Cacau Protásio – Eu procurei cinco especialistas: psiquiatra, psicóloga, cardiologista, nutróloga e nutricionista. Porque eu tenho compulsão alimentar. E fazer dieta, para quem já foi ou é gordo, não é fácil. É uma batalha espiritual diária. Quando eu falo que vou fazer dieta, juro para você, todo dia chega chocolate e bombom na minha casa.
Entrou também a minha sobrinha, a Flávia, que é musa da Salgueiro também e nutricionista, pra me dar aula de samba, porque academia eu não amo. Só que hoje eu falo que adoro academia, adoro musculação. Você tem que falar porque a palavra tem poder. Se a gente fala mais de 30 vezes, a gente acredita.
(…) A partir daí, eu fiz um grupo no WhatsApp com todas essas profissionais e falei: “Eu preciso de ajuda. Eu penso em comida 24 horas. Eu quero comer nas 24 horas. Eu como quando eu não tenho fome.”
E, no meu caso — eu não sei se todo mundo é igual —, eu comia, comia, comia, comia compulsivamente e, quando ia deitar, tinha refluxo. Enquanto eu não passasse mal, eu não parava de comer. A torneira da minha casa era Coca-Cola. Enquanto eu não acabasse com aquele litro de refrigerante, eu não ficava sossegada. Porque eu tinha que acabar. Então isso era surreal. Era uma coisa que tomava conta de mim, que me dominava. E eu falei: “Eu preciso de ajuda.” Quando eu cheguei na nutricionista, eu tinha 140kg. Agora eu estou com 110kg.
Cris Guterres – E como é que você lida com os momentos em que você sai daquilo que foi proposto ali na dieta?
Cacau Protásio – A gente não pode desistir. É igual quando você fala que vai fazer dieta e diz que vai começar na segunda-feira ou no primeiro dia do mês. Não, quando você vai começar a fazer dieta, tem que começar agora. Eu vou tomar um café ali com adoçante agora. Você tem que começar, você tem que determinar. É agora e agora que eu vou fazer.
Então, assim, em todos os lugares que eu vou tem coisas saudáveis para comer. Sempre tem. É escolher uma coisa saudável. Mas está tudo bem também se eu não quiser comer uma coisa saudável. Se eu falar: “Hoje eu quero entupir minha veia um pouquinho.”
“Eu fiz promessa de um ano sem chocolate, glória a Deus. Isso me ajuda muito, promessa. Então, quando eu quero tirar aquilo da minha vida, eu faço a promessa”, contou.
A gente tem a ideia de se dar um prêmio, um consolo. E, às vezes, a gente não precisa desse consolo. A gente tem que ter uma motivação. Foi isso que eu fiz. O que me motiva a fazer dieta? O que está me motivando a emagrecer? Eu quero vir no segundo ano sambando. Porque no Carnaval passado eu fiz arroz com feijão na avenida. Agora eu quero botar o bife. Então eu estou fazendo isso. Ano que vem eu quero vir sambando, fazendo firula. Então eu tenho uma motivação. Cada vez que eu vou comer um negócio, eu falo assim: ‘Ano que vem, na avenida, olha o salto alto!’ E isso me faz não querer comer gordice, açúcar, doce.
Cris Guterres – Você fez grandes mudanças na sua alimentação para você eliminar esses quilos?
Cacau Protásio – Não. Todo mundo fala que fazer dieta é caro. Não é. Alface é barato, chuchu é barato, cenoura… O legume é muito barato. Se você tem legume, verdura, você já consegue fazer uma dieta boa. O problema é que a gente já arruma o problema na hora de fazer [dieta]. É por isso, eu acho, que a gente não consegue.
Cris Guterres – E, ao emagrecer, quais os principais ganhos você percebeu aí no seu bem-estar, no seu dia a dia?
Cacau Protásio – Hoje eu consigo sambar, hoje eu consigo andar. Às vezes, dependendo para onde eu vá, se tiver escada, se tiver uma fila de elevador grande, eu subo de escada. Eu consigo sentar, eu consigo cruzar a perna. Várias coisas que eu não conseguia. Eu tinha limitações. Sexo melhorou muito. Para mim, está sendo maravilhoso. Eu estou redescobrindo o meu corpo, tudo aquilo que eu posso fazer. E eu estou amando essa nova fase. Tanto que eu cheguei na minha médica ontem e falei:
Eu não quero engordar, eu quero emagrecer mais, eu quero ter qualidade de vida, eu quero ter saúde, eu quero respirar
Não sei se todo mundo sabe, mas essa aqui [apontando para a barriga] é a pior gordura, a visceral. E eu tenho ela. Antes eu tomava remédio para pressão alta, agora eu já fui desmamada. E eu não quero voltar. Eu não quero viajar para algum lugar e passar mal. Eu não quero que a minha gordura visceral me mate. Então, pra mim está sendo qualidade de vida, eu não quero voltar ao que eu tinha antes.
O ex-árbitro chileno Carlos Chandía admitiu que deixou de expulsar Messi em uma partida para receber uma camisa do jogador após o jogo. A confissão aconteceu em uma entrevista à ESPN.
O caso aconteceu durante a Copa América de 2007. A Argentina enfrentava o México em jogo válido pela semifinal da competição.
Messi, que já tinha amarelo, tocou com a mão na bola na metade do campo. Chandía se aproximou do jogador, disse que ele merecia o segundo cartão amarelo, mas sugeriu receber a camisa do astro pela decisão de não expulsá-lo.
‘Messi, do nada, pega uma bola e toca com a mão, mas no meio do campo. Não havia chance de gol para a seleção mexicana ou algo assim. Eu disse a ele [Messi]: ‘Esta jogada é para amarelo, mas vai custar sua camisa’. E eu não mostrei o cartão amarelo a ele, faltavam dois minutos e meio’, contou Carlos Chandía, à ESPN Chilena.
Messi cumpriu o pedido do árbitro. O jogador argentino levou a camisa ao vestiário onde Chandía estava e a entregou.
Ele deixou a camisa comigo no vestiário depois. Inclusive, ele até queria me entregá-la em campo e eu disse a ele: ‘Não, não, não. Me entregue no vestiário’. E ele chegou com a camisa no vestiário, foi deixá-la lá.
A Argentina venceu o jogo por 3 a 0 e enfrentou o Brasil na final. A seleção brasileira bateu Messi e companhia na decisão por 3 a 0.
Os municípios de Canutama, Humaitá, Lábrea e Manicoré, situados na área de influência da rodovia BR-319, concentraram 57% de toda a madeira extraída ilegalmente no estado do Amazonas, entre os meses de agosto de 2022 e julho de 2023. Foram 22.212 hectares (ha) de florestas exploradas de forma não autorizada ou sem a devida identificação durante o período nesses quatro municípios, uma área equivalente a mais de 22 mil campos de futebol.
Os dados são do estudo “Monitoramento da degradação florestal no Interflúvio Madeira-Purus: análise da exploração madeireira”, produzido pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), organização que integra o Observatório BR-319. O foco do estudo foi a exploração madeireira, um dos principais agentes da degradação florestal na Amazônia, que resulta na perda de qualidade ambiental e/ou biodiversidade das florestas.
O levantamento analisou a área compreendida por 13 municípios do interflúvio Madeira-Purus, a partir de dados do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex) e da plataforma Timberflow, do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), com aquisição e processamento digital de imagens de satélite executados no Google Earth Engine.
Conforme o mapeamento, entre agosto de 2022 e julho de 2023, um total de 50.037 ha de floresta foi explorada para extração de madeira no Amazonas. Destes, 36,8 mil ha (77%) foram explorados de forma ilegal, com os municípios de Lábrea, Manicoré e Boca do Acre liderando a exploração não autorizada.
Na lista de extração madeireira ilegal por municípios do estado do Amazonas, se destacam negativamente alguns presentes na área de influência da BR-319. Lábrea lidera e concentra 32% da extração ilegal de madeira de todo o Amazonas, o equivalente a 12.377,22 ha de floresta, enquanto Manicoré vem em segundo, com 7.239,31 ha (19%), seguido de Humaitá, com 1.387,37 ha explorados (4%) e Canutama, com 1.208,39 ha (3%). O que perfaz quase 60% de toda extração ilegal do estado do Amazonas.
Um ponto a se destacar é que, “os dados apresentados revelam que em todos os municípios mencionados, a extração ilegal de madeira é significativamente maior do que a extração legal. Isso indica um problema crítico de fiscalização e controle das atividades florestais no estado do Amazonas. Os dados apresentados reforçam a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater a extração ilegal de madeira. Isso inclui a intensificação das ações de fiscalização, a promoção de alternativas econômicas sustentáveis para as comunidades locais e o fortalecimento das leis ambientais. É importante ressaltar que a degradação florestal contribui para a liberação de carbono armazenado nas árvores, exacerbando as mudanças climáticas”, diz trecho da nota técnica.
Exploração madeireira em áreas protegidas
O estudo também mostrou que a degradação florestal não atinge somente as Florestas Públicas Não Destinadas e propriedades privadas, mas também áreas protegidas como Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs). As TIs Jacareúba-Katawixi, Kaxarari e Tenharim-Marmelos, por exemplo, somaram cerca de 8.170 ha de degradação no período analisado. Os Parques Nacionais (Parnas) Mapinguari e Campos Amazônicos – unidades de conservação integral onde a exploração madeireira é ilegal – apresentaram 1.736 ha de área florestal degradada.
Segundo a publicação, as informações da extração madeireira em áreas protegidas demonstram “a influência direta das estradas e ramais, na facilitação de acesso às áreas e a movimentação de maquinários e pessoas para auxiliar o processo de corte, separação e transporte de madeira oriunda das áreas identificadas”.
Os dados levantados e analisados demonstram que este “é um cenário preocupante, principalmente pela exploração em Unidades de Conservação (UC) de proteção integral como os Parques Nacionais, além da grande quantidade de degradação em terras indígenas, isso reflete a falta de fiscalização na região amazônica, aliada à falta de transparência dos processos de licenciamento que corroboram para o aumento da ilegalidade no estado”, afirma um dos autores da nota, Heitor Pinheiro, especialista em geoprocessamento e analista do Idesam.
O candidato à Prefeitura, Marcelo Ramos (PT), visitou a fábrica da Samsung, instalada no Distrito Industrial de Manaus. Ao lado do presidente da CUT, Valdemir Santana, Marcelo destacou o compromisso com a defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM), dos empregos dos amazonenses e com a atração de novos investimentos para o Polo Industrial.
“Como deputado federal lutei para defender nosso modelo por entender que ele é fundamental. A nossa proposta, agora, é diversificar os negócios com a criação da Zona Franca Digital”, afirmou Marcelo durante almoço com funcionários.
A ideia é que a Zona Franca Digital seja criada e mantida com recursos arrecadados via Lei de Informática – que prevê a aplicação de, no mínimo 5% (cinco por cento), do faturamento bruto das empresas instaladas na ZFM em projetos de pesquisa e desenvolvimento.
“Além de formatar uma política de atração de empresas de software, vamos criar programas permanentes de qualificação profissional, possibilitando a geração de empregos de qualidade, principalmente para os jovens, num momento em que o mercado se ressente da falta deste tipo de mão-de-obra”, completou Marcelo Ramos.
Museu
Outra proposta mencionada por Marcelo foi a da criação de um Museu da Zona Franca de Manaus, com mais um atrativo turístico para Manaus.
“Este museu pode ser um museu de permanência do turista. Produtos que já saíram de circulação podem ser expostos para que os turistas aprendam que foram produzidos aqui, como TVs de tubo da Samsung, por exemplo. Sou um entusiasta deste museu. Temos outros modelos em outros locais”, afirmou Marcelo Ramos.
O X (antigo Twitter) começou a cumprir ordens judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta (18) e retirou do ar contas que o ministro Alexandre de Moraes determinou que fossem suspensas.
O próprio STF está monitorando o movimento. A coluna também confirmou que os perfis, de fato, foram apagados.
Foram retidas por ordem judicial as contas do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que está foragido nos EUA, de Paulo Figueiredo, ex-apresentador da Jovem Pan e investigado no inquérito que apura tentativa de golpe de estado no Brasil, e do youtuber Monark, entre outras.
A suspensão foi entendida no STF como um sinal de que o bilionário Elon Musk finalmente pode estar revendo a decisão de descumprir ordens judiciais no Brasil —até agora, ele se negava a retirar as contas do ar, a pagar as multas aplicadas pelo STF por causa disso e a indicar um representante no Brasil.
Em agosto, o X anunciou que estava fechando o escritório no país para que seu representante não fosse preso. Descumprir ordem judicial no país é crime, com pena prevista de detenção de 15 dias a seis meses.
O conjunto de descumprimento de decisões levou Alexandre de Moraes a bloquear o X no país.
Um outro sinal positivo emitido por Musk nesta semana foi a nota divulgada pela empresa para tentar explicar a restauração parcial do X no Brasil. A plataforma voltou a ficar acessível para os usuários na quarta-feira mesmo com a determinação de Alexandre de Moraes para que fosse bloqueada.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), “a conduta da rede X demonstra intenção deliberada de descumprir a ordem do STF”.
A empresa de Elon Musk afirmou na nota que a restauração foi involuntária e tentou mostrar espírito de colaboração. “Continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasileiro para que ela retorne o mais breve possível para o povo brasileiro”, diz a nota.
Diante das iniciativas da empresa de Musk, o ministro Alexandre de Moraes afirmou a interlocutores na corte que é preciso ter “paciência”, indicando acreditar que, apesar de idas e vindas da plataforma e de ataques de Elon Musk, ele acabará cumprindo todas as decisões do STF.
As iniciativas do X, portanto, seguem sendo tratadas com cautela. E o bilionário pessoalmente segue emitindo sinais trocados em relação ao STF.
Na quarta, depois de o X voltar a ficar acessível no país, ele escreveu em seu perfil: ” Qualquer magia suficientemente avançada é indistinguível da tecnologia”.
A frase foi entendida como uma provocação a Alexandre de Moraes.
Apesar das conversas com escritórios brasileiros, o X está tendo dificuldade de encontrar um profissional disposto a assumir a missão, diante da possibilidade de a empresa seguir descumprindo ordens judiciais.
Com informações da coluna de Monica Bergamo / Folha de S.Paulo
O prefeito de Manaus e candidato à reeleição, David Almeida (Avante), esclareceu que no ano de 2021 escolheu fechar parceria com o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), pelo bem da cidade de Manaus. Entretanto, após reeleição, Lima virou as costas para a capital amazonense. A afirmação do candidato aconteceu nesta quarta-feira (18) durante entrevista ao programa ‘Cara a Cara’ do portal CM7 Brasil.
“Eu fiz acordos com o Wilson por Manaus. Em 2021, quando eu firmei o acordo com Wilson era quase crime falar o nome dele na cidade de Manaus por causa da pandemia. Eu disse não Wilson, vamos juntos, você está ajudando Manaus. Eu fiz uma parceria com o Wilson por Manaus”, esclareceu o prefeito.
David ainda relembrou o período eleitoral, quando Wilson Lima concorreu à reeleição, e como aliado à época, pedia votos para o governador. David disse que viu de perto a rejeição das pessoas com o nome do político.
“Quando eu ia pedir o voto das pessoas, as pessoas diziam “não, nesse aí eu não vou votar”. Lembravam logo da pandemia. Eu dizia “faz o seguinte, vota por Manaus”, afirmou David Almeida.
Enganador
Para o atual prefeito da cidade de Manaus, Wilson Lima não passa de um enganador, que utilizou da boa vontade da população manauara para beneficiar e vencer as eleições 2024, prometendo que iria ajudar a capital amazonense, e após vencer as eleições de 2022, abandonou todos os acordos firmados por Manaus.
“Em 2022 Wilson Lima era uma pessoa. Hoje ele é outra pessoa totalmente diferente. Ele era um governador, agora virou outro governador. Ele deixou de ajudar Manaus. Ele deixou Manaus ser a 3ª cidade mais violenta do Brasil. Wilson deixou de pagar os convênios que ele fez com Manaus. Ele não repassou o convênio do viaduto da Bola do Produtor, pagou uma parcela e não pagou mais, entre outros convênios firmados em que não cumpriu o combinado” explicou o prefeito.
Asfalta Manaus
O prefeito explicou ainda o acordo do ‘Asfalta Manaus’, com a previsão de asfaltar dez mil ruas. Segundo David, a prefeitura arca com todas as despesas.
“Inclusive, nós já gastamos mais de R$ 1 bilhão com o programa ‘Asfalta Manaus’. Eu levava o Wilson Lima nas ruas e dizia que ele tinha me ajudado. Mais de R$ 1 bilhão. Então a minha relação com ele pessoal é boa. O problema é administrativo. Eu não posso permitir que ele acabe com o que já construímos”, finalizou David.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM) convida advogados para participar de uma seleção da Embaixada dos Estados Unidos para integrar uma lista de profissionais disponíveis para prestar consultoria jurídica a cidadãos e empresas norte-americanas. O processo visa atender à crescente demanda por serviços jurídicos decorrentes do aumento do comércio internacional, intercâmbios culturais e questões criminais envolvendo cidadãos dos Estados Unidos no Brasil .
A lista será publicada no site oficial da Embaixada dos EUA e ficará disponível para cidadãos americanos que precisem de aconselhamento jurídico em questões privadas, dentro do distrito consular que inclui o Amazonas. Além disso, a lista será distribuída, mediante solicitação, para aqueles que procuram serviços de advocacia locais competentes.
Para participar, os advogados interessados deverão preencher um questionário fornecido pela Embaixada, anexar uma cópia do documento de identidade, além da carteira de identidade profissional da OAB, e enviá-los digitalmente via e-mail.
Critérios e revisão da lista
A inclusão de advogados na lista é de total responsabilidade da Embaixada dos EUA, que se reserva o direito de remover ou recusar um nome sem a obrigação de apresentar justificativa. A lista de advogados é revisada a cada três anos, com atualizações provisórias quando necessário, garantindo que os profissionais ainda estejam ativos na advocacia e proporcionando a prestação de serviços aos clientes norte-americanos.
Como participar
Os advogados que desejam integrar essa lista e ampliar suas oportunidades de atuação no mercado internacional devem entrar em contato com a Embaixada dos EUA para obter mais detalhes sobre o preenchimento do questionário e envio da documentação.
Essa é uma excelente oportunidade para advogados do Amazonas com fluência em inglês que buscam expandir suas atividades para o mercado norte-americano, atendendo às necessidades de empresas e cidadãos dos Estados Unidos no Brasil.
Para mais informações, entre em contato pelo número da Embaixada Americana 55 92 3611-3333 ou pelo endereço eletrônico [email protected]. O primeiro crivo é poder entender e preencher o questionário em inglês.
O deputado Comandante Dan (Podemos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira (18), para enfatizar que a segurança do cidadão está indissociável da proteção ambiental.
O parlamentar fez a afirmativa ao comentar sobre a realização do Fórum Regional de Proteção Integrada de Fronteiras, promovido pelo Governo Federal, em Manaus, com a presença de ministros de Estado.
“Vivemos o ‘Setembro Negro’, caracterizado pelo normal que é novo, com as constantes ameaças e urgências climáticas. Precisamos tratar o normal que é novo de maneira proativa e efetiva, pois se não pensarmos segurança pública nas fronteiras (é urgente) e sem a pensar a segurança ambiental, estaremos fazendo apenas metade do trabalho. Os grandes crimes ambientais na Amazônia estão diretamente associados ao crime organizado, os chamados narconegócios”, afirmou Dan.
Ele também defendeu que precisa virar costume a ocupação do interior com a realização de grandes eventos, como o Fórum de Segurança nas Fronteiras.
“O evento acontece em Manaus, contudo deveria ser em Tabatinga, na fronteira, onde a vulnerabilidade é evidente. Isso dá uma noção de realidade, já que as coisas acontecem naque local. Deixo esse pedido aos ministros presentes no Fórum”, solicitou o parlamentar.
O deputado avalia, ainda, que o Fórum é uma reposta ao esforço que seu mandato tem desenvolvido para uma integração entre União e Estado no combate às corporações criminosas transnacionais que avançam sobre a faixa de fronteira do Amazonas.
“Em dois anos, estive com dois ministros de Estado da Justiça, dois secretários nacionais de segurança pública, trouxemos autoridades do Executivo e do Legislativo Federais à Manaus e os levamos até Tabatinga. O Fórum é o início do atendimento ao nosso esforço”, finalizou.
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