MDB aumenta influência em municípios do Amazonas nas eleições 2024
O presidente estadual do MDB no Amazonas, senador Eduardo Braga, reuniu na tarde desta sexta-feira (25/10), em Manaus, prefeitos e vereadores filiados ao partido e aliados que se elegeram durante o pleito de 2024. Ao todo, 14 prefeitos, oito vice-prefeitos e 95 vereadores, sendo três vereadores em Manaus, que venceram nas urnas.
O resultado foi comemorado durante encontro na capital, que reuniu ainda políticos eleitos de outros partidos aliados do MDB e representantes da bancada do Amazonas em Brasília – os deputados federais Sidney Leite (PSD) e Saullo Vianna (UB). O bom desempenho no pleito consolidou a liderança e articulação do senador Eduardo Braga no Amazonas.
“Quero dar os parabéns a vocês e dizer que podem contar conosco e com toda a nossa bancada em Brasília para ajudar com emendas e no que pudermos fazer”, disse Eduardo Braga. “Estou à disposição, como sempre estive. O nosso gabinete está de portas abertas para ouvir projetos e apoiar as ações direcionadas para o bem do Amazonas”, completou.
Os 14 prefeitos eleitos pelo MDB foram Nazaré Rocha (Amaturá), Kátia Dantas (Anamã), Marquinhos Macil (Apuí), Semeide Bermeguy (Benjamin Constant), Frank Barros (Boca do Acre), Airton Siqueira (Carauari), Professora Áurea (Eirunepé), Thiago Lima (Itapiranga), Ilque Cunha (Juruá), Valcicleia Maciel (Manacapuru), Nelson Nilo (Manaquiri), Professora Araci (Nova Olinda do Norte), Cecéu (Santo Antônio do Içá) e João Campelo (Itamarati) – estes últimos foram reeleitos.
Mulheres prefeitas do MDB
O número de mulheres do MDB eleitas prefeitas em 2024 também é destaque. São cinco municípios – Anamã, Amaturá, Eirunepé, Manacapuru e Nova Olinda do Norte – que vão ser comandados por forças femininas, três a mais que 2020.
“A gente acredita que a parceria com o senador Eduardo Braga vai fazer Manacapuru avançar mais. Queremos pavimentar os ramais do Japonês e Laranjal, fazer o terminal pesqueiro e reformar o Parque do Ingá. A Princesinha do Solimões vai se tornar rainha”, comemorou Valcicleia Maciel, prefeita eleita pelo MDB em Manacapuru, um dos maiores colégios eleitorais do estado.
A prefeita eleita de Amaturá, Nazaré Rocha, espera contar com a poio do MDB, por meio do senador Eduardo Braga, para resolver problemas emergenciais. “Nós não temos água potável para beber. Para tratar saúde, tem que ter água primeiro. Fui secretária de saúde do interior em vários municípios e sei que essa parceria vai fortalecer os projetos que pretendemos desenvolver. Amaturá, no Alto Solimões, está no coração do senador. Ele nunca deixou de ajudar”, disse.
Casal do MDB em Eirunepé e Itamarati
Na calha do Juruá, os municípios de Eirunepé e Itamarati serão administrados por um casal de prefeitos do MDB: Professora Áurea e João Campelo.

“Eirunepé está com as melhores expectativas. Com o senador Eduardo Braga, vamos trabalhar a pavimentação das ruas e vicinais, a saúde e a habitação com o ‘Minha Casa, Minha Vida’, que a população precisa muito”, comentou Áurea.
Reeleito com o maior quantitativo de votos válidos, 73,07%, João Campelo faz planos para o quarto mandato. “Itamarati não seria a cidade que é se não fosse o apoio, a dedicação e o trabalho do senador. Nossa expectativa para 2025 é continuar com essa parceria, focando principalmente na saúde, educação e na infraestrutura”, afirmou Campêlo.
Vereadores do MDB
Em 2024, o MDB elegeu 95 vereadores. Em Manaus, três parlamentares – Mitoso, Kennedy Marques e Raulzinho – foram reeleitos. Em 2020, nenhum deles estava filiado ao MDB, mas a grande capilaridade do partido em todo o país assim como a forte influência na capital federal, levaram à filiação tanto destes vereadores quanto de centenas de novos integrantes. O vereador Raulzinho foi um dos presentes no encontro.
“Na Câmara Municipal, vamos ajudar a levar o projeto habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’ para Manaus, levar moradia digna a mais de 20 mil famílias. Eu, como membro do MDB, tenho o dever de colaborar e ajudar para que essas casas sejam construídas. O déficit habitacional é muito grande e um projeto como esse, através do governo federal, do presidente Lula, e através do senador Eduardo Braga, com o apoio da Câmara, vai ser bom para a nossa cidade”, disse Raulzinho.
MDB e a bancada do Amazonas
O deputado federal Sidney Leite (PSD) parabenizou o MDB pelo resultado nas eleições e enfatizou o trabalho conjunto dos parlamentares federais do Amazonas em Brasília em prol do estado.
“Nós temos um grande desafio no interior do estado, que é a infraestrutura e logística. O objetivo é interiorizar a atividade econômica, não só gerar emprego, renda e oportunidade, mas também melhorar e avançar na prestação dos serviços básicos para a população, em especial saúde e educação”, destacou Sidney leite.
O deputado federal pontuou ainda, que as maiores lutas enfrentadas na capital do país para defender os interesses dos amazonenses, serão travadas em conjunto. “Em Brasília, nós temos a união entre o MDB e o PSD, com os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz, não só do ponto de vista político, mas também de investimento para o Amazonas. Uma das prioridades é a Zona Franca de Manaus e, no Senado, o Eduardo é o relator da regulamentação da reforma tributária, que voltará para a Câmara depois para finalizar a votação. Tem o fornecimento de energia e a infraestrutura, a dragagem dos rios e a pavimentação do Trecho do Meio da BR-319. Com essa união, quem ganha é a população”, finalizou.
Isabelle Nogueira brilha no Boi Manaus 2024 em comemoração aos 355 anos da cidade
Nesta sexta-feira (25), Isabelle Nogueira, a Cunhã-Poranga do Boi Garantido , encantou o público no “Boi Manaus 2024” . No palco do sambódromo, ela brilhou com sua icônica indumentária, transmitindo toda a energia e a riqueza da cultura amazonense em uma comemoração especial pelos 355 anos de Manaus.
A ex-BBB encantou o público com a sua performance, celebrando a tradição do boi-bumbá de maneira única. Com intensidade e beleza, ela trouxe ao sambódromo toda a força da cultura amazonense.
“Participar do ‘Boi Manaus’ é muito mais do que uma apresentação; é uma festa da nossa história, de tudo que o Boi Garantido significa. Estou muito feliz por compartilhar um pouco dessa tradição com o público e homenagear nossas raízes culturais. Vivo o Boi Manaus desde criança – é uma festa super tradicional em Manaus! E hoje, estar ali nessa fase da vida é pura honra e gratidão”, conta Isabelle.
Em suas redes sociais, Isabelle Nogueira compartilhou uma novidade emocionante: o Camarote da Cunhã . “É um projeto que nasceu do meu coração e representa o início de outro grande sonho. Já deu certo em nome de Jesus! Obrigada, meu Deus,” escreveu ela, expressando sua gratidão e entusiasmo.
*Com informações de IG
Censo: mulheres chefiam quase metade dos lares brasileiros; 3 em cada 10 são mães solo
Dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (25) mostram que as mulheres são chefes de família em quase metade dos lares brasileiros. Segundo o levantamento, entre os chefes de família, 50,9% eram homens (37 milhões) e 49,1%, mulheres (36 milhões) naquele ano.
O índice representa uma mudança importante em relação a 2010, quando o percentual de homens chefes de família (61,3%) era consideravelmente maior que o de mulheres (38,7%).
Ainda segundo o levantamento, em 29% das casas onde as mulheres são as responsáveis, há a presença de um filho e ausência de cônjuge. Ou seja, cerca de 3 em cada 10 lares brasileiros, as mulheres são mãe solo.
Além disso, o levantamento aponta que, pela primeira vez, há mais mulheres na posição de comando das casas brasileiras (34,1%) do que como esposa do responsável (25%). Em 2010, essas taxas eram 22,9% e 29,7%, respectivamente.
Veja os estados onde há mais mulheres chefes de família:
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Pernambuco – 53,9%
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Sergipe – 53,1%
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Maranhão – 53%
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Amapá – 52,9%
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Ceará – 52,6%
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Rio de Janeiro – 52,3%
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Alagoas – 51,7%
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Paraíba – 51,7%
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Bahia – 51,0%
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Piauí – 50,4%
Número de casais sem filhos cresce e com filhos, recua
O número de casais com filhos caiu entre 2010 e 2022, enquanto a quantidade de casais sem filhos se tornou ainda maior. Segundo a última edição do Censo, em 2010, 40,3% dos domicílios tinham casais com filhos, fatia que caiu para 30,7% em 2022. Por outro lado, os lares de casais sem filhos ampliaram a participação no total de 16,1% para 20,2%.
Total de unidades domésticas cresce, mas o de moradores cai
Segundo o Censo 2022, o Brasil tinha 72 milhões de unidades domésticas naquele ano. O número representa um aumento de 15 milhões de lares em comparação com 2010, quando havia 57 milhões de unidades domésticas, segundo o levantamento censitário.

Apesar desse crescimento, o número médio de moradores por unidade doméstica em 2022 era de 2,8 pessoas, uma queda em relação a 2010, quando a média era de 3,3 pessoas por lar. No ano 2000, essa média era de 3,7.
Mudança no perfil racial de responsáveis
Pela primeira vez, os pardos (43,8%) superaram os brancos (43,5%) como os responsáveis pela casa. Em 2010, a maioria dos domicílios era liderada por brancos (49,4%).
A mudança acompanha a parte do censo sobre a prevalência racial no país: em 2022, pela primeira vez, o número de pessoas autodeclaradas pardas (45,3%) superou o de pessoas brancas (43,5%). Pessoas pretas somam 10,2%, indígenas 0,8% e amarelas, 0,4%.
Pessoas morando sozinhas
O Censo também apontou que o número de casas brasileiras com pessoas morando sozinhas cresceu em todas as faixas etárias. Em 2010, 12% dos lares brasileiros tinham apenas uma pessoa. Em 2022, o percentual subiu para 19%.
Entre a população idosa, o levantamento indica que pessoas com 60 anos ou mais moravam sozinhas em 2022. Outros 21,7% dos idosos moram com outras pessoas.
*Com informações de IG
Beyoncé expressa apoio a Kamala Harris contra Trump: ‘Estou aqui como mãe’
O estado do Texas virou o centro da campanha eleitoral americana na sexta-feira (25), com a defesa do direito ao aborto pela democrata Kamala Harris , que recebeu o apoio da cantora Beyoncé , e mais um discurso contra a migração ilegal do republicano Donald Trump.
“É hora de os Estados Unidos cantarem uma nova música”, proclamou a estrela do pop, ao lado de Kelly Rowland, sua companheira no grupo Destiny’s Child, diante de mais de 20 mil pessoas reunidas para um comício em Houston, sua cidade natal.
“Não estou aqui como política, estou aqui como uma mãe que se preocupa profundamente com o mundo”, disse Beyoncé, que autorizou o uso de “Freedom”, um hino à liberdade, na campanha democrata.
“Temos que votar”, acrescentou, antes de apresentar Kamala Harris.
O Texas, um estado do sul governado pelos republicanos, é uma escala pouco ortodoxa para os candidatos, que em tese deveriam se concentrar nos sete estados-pêndulo que provavelmente decidirão quem será a próxima pessoa a ocupar a Casa Branca.
Mas tanto a vice-presidente democrata como o seu rival, o ex-presidente republicano, decidiram alimentar suas campanhas com recordações do que os diferencia.
O Texas é o “marco zero na luta pela liberdade reprodutiva porque é o local de uma das proibições ao aborto mais restritivas do nosso país”, denunciou Kamala .
“Ninguém está protegido”
“E sejamos claros, se Donald Trump vencer novamente, proibirá o aborto em todo o país (…) ninguém está protegido”, alertou, a apenas 11 dias das eleições.

“O que está acontecendo neste estado e em nosso país é uma crise de saúde, e Donald Trump é o idealizador dela”, criticou a democrata.
Trump, 78 anos, se vangloria de que a indicação de três juízes conservadores para a Suprema Corte durante seu mandato contribuiu para anular em 2022 o direito federal ao aborto.
Para Trump, o Texas também é um “marco zero”, mas de outro tipo.
“Estamos aqui hoje, no grande estado do Texas, que (…) sob Kamala Harris, se tornou o marco zero para a maior invasão de fronteira da história do mundo”, disse na cidade de Austin.
E voltou a acusar a adversária de “importar gangues de migrantes”.
O ex-presidente estigmatiza os migrantes ao repetir que cometem homicídios, quando na realidade o índice de criminalidade nacional diminuiu, segundo os dados oficiais, e o número de crimes atribuídos aos migrantes é muito pequeno em proporção ao dos estrangeiros em situação irregular.
“Campanha de ódio”
Na sexta-feira, ele afirmou pelo segundo dia consecutivo que os Estados Unidos são “uma lata de lixo para que o resto do mundo jogue as pessoas que não quer”, mas prometeu acabar com esta situação, caso vença as eleições, com “a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos”.
Trump visitou Austin para gravar um podcast com Joe Rogan, um apresentador muito popular entre os homens, faixa da população relutante em apoiar Kamala.
Mais tarde, durante um comício, ele acusou a democrata de liderar “uma campanha de ódio”.

“Acho que agora me chamam de ditador (…) estas pobres almas perdidas”, acrescentou, antes de criticar a ex-primeira-dama Hillary Clinton por dizer que o comício previsto para o fim de semana no Madison Square Garden, em Nova York, recria um evento pró-nazista organizado antes da Segunda Guerra Mundial.
“Isto se chama ‘Make America Great Again’, só isso”, protestou o republicano em referência a seu slogan de campanha (Fazer os Estados Unidos Grandes de Novo).
Nos últimos dias, os candidatos, empatados nas pesquisas, endureceram o tom.
A democrata afirmou que Trump é “um fascista”. A ex-promotora deu crédito ao ex-general John Kelly, ex-chefe de gabinete do republicano, segundo quem Trump comentou que “Hitler também fez algumas coisas boas”.
Uma acusação que gerou reação entre os republicanos. Os líderes do partido no Congresso a atacaram e afirmaram que constituem ameaças “contínuas e persistentes” contra Trump e acusaram Kamala de encorajar “outro potencial assassino”, depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato em julho.
Em um país muito polarizado, as eleições provocam mudanças na imprensa. O jornal Washington Post, que apoiou os candidatos democratas nas últimas quatro eleições, surpreendeu ao anunciar que desta vez não vai pedir votos para nenhum lado.
O jornal, que pertence ao bilionário Jeff Bezos, afirma que tomou a decisão para preservar a “independência”.
*Com informações de IG
Bolsonaristas querem rever rito de impeachment de ministro do STF após fala de Gilmar
A declaração de Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que eventual impeachment de ministro da corte pode ser revisto pelos próprios magistrados mobilizou novas críticas de parlamentares ligados ao bolsonarismo.
A oposição diz ver a declaração como uma afronta ao Legislativo e um sinal de preocupação do decano, que até então vinha descartando tratar a possibilidade como real.
Há na Câmara dos Deputados um projeto de lei que tira a prerrogativa exclusiva do presidente do Congresso, hoje o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de aceitar ou recusar os pedidos de impeachment que são apresentados. No Senado, Pacheco é autor de uma proposta para a elaboração de um código único sobre o tema.
Bolsonaristas pretendem pressionar pela tramitação desses textos e apostam na composição da próxima legislatura, a partir de 2027, para aprovar as medidas.
Gilmar Mendes disse à CNN no último dia 14 que os impedimentos de Fernando Collor e Dilma Rousseff passaram por revisões no STF sobre “a velha lei do impeachment”.
“Se viesse por acaso a tramitar um processo contra um ministro, certamente haveria discussão sobre se essa lei foi recepcionada, uma lei da Constituição de 1946, pela Constituição Federal de 1988”, disse o magistrado.
Ele afirmou ainda não ver nenhuma irregularidade cometida pelo ministro Alexandre de Moraes, um dos maiores alvos do descontentamento bolsonarista, ou por qualquer ministro que justifique a abertura de um processo.
A primeira representação contra Moraes foi feita em 2021, ainda durante o governo Jair Bolsonaro (PL), que fez sistemáticas críticas ao ministro e influenciou os apoiadores.

Outro alvo frequente tem sido o presidente da corte, Luís Roberto Barroso. Cármen Lúcia, Edson Fachin, Flávio Dino, Dias Toffoli também estão entre os alvos. O próprio Gilmar já foi recordista de pedidos levados ao Senado.
Até então, quando comentava o tema, o ministro dizia que as tentativas de impedimento de ministro eram ameaças ou assédio, mas que não preocupavam, e que o Congresso tinha “maturidade política” para frear medidas do tipo.
Em resposta às declarações na CNN, a deputada Bia Kicis (PL-DF), líder da minoria da Câmara, afirmou que não há democracia sem um sistema de freios e contrapesos.
“Ver ministros questionando a própria Lei do Impeachment parece não ter qualquer sustentação jurídica. Tal atitude vai contra os princípios que deveriam nortear a relação entre os Poderes e a própria manutenção da democracia”, diz.
Em agosto, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediu o apoio dos colegas ao projeto que obriga o presidente do Senado a analisar pedidos de impeachment de ministros do STF em até 15 dias.
O texto estabelece que, se o presidente indeferir a abertura, poderá ser apresentado recurso ao plenário, desde que assinado por um terço dos membros da Casa.
À Folha ele diz que a fala de Gilmar demonstra a relação desequilibrada entre os Poderes hoje.
“Uma declaração dessas sobre algo que está sendo discutido dentro do Congresso Nacional mostra realmente que nós temos um Poder esmagando os demais. É difícil dessa forma. Fica aquela pergunta: para que o Congresso Nacional?”, disse.
A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) apresentou em agosto um projeto para tornar a abertura do processo automática, assim que houver assinatura da maioria absoluta dos membros do Congresso.

De acordo com ela, o tema também será pauta das próximas eleições ao Congresso e deve voltar com mais força a partir de 2026. “Talvez nessa legislatura isso [o impeachment] ainda não aconteça, mas, na próxima, com as próximas eleições, o Senado pode ter uma composição diferente, mais favorável à oposição”, diz.
“Há uma expectativa popular. Quando eu estou na rua, a primeira coisa que meu eleitor me pergunta é isso, mais do que sobre o [impeachment] do Lula”, afirma.
Em 9 de setembro, parlamentares da oposição protocolaram um novo pedido contra Moraes, entregue pessoalmente a Pacheco. Segundo o grupo, o documento reúne cerca de 1,5 milhão de assinaturas coletadas por exemplo durante a manifestação bolsonarista do 7 de Setembro na avenida Paulista.
Bolsonaristas argumentam que o ministro não deveria ficar à frente dos processos sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023 por ser uma das supostas vítimas dos golpistas.
Apesar de ter feito reunião com o grupo, Pacheco tem mantido posição contrária ao impeachment de ministros da corte, segundo interlocutores. O presidente não teria a intenção nem de retomar a tramitação do projeto de autoria dele sobre a matéria.
Apresentado em março de 2023, o texto apresentado pelo presidente do Senado tipifica crimes cometidos por magistrados e outras autoridades. Entre outras condutas, é considerado crime participar de julgamento sabendo estar impedido, exercer atividade ou manifestar opinião político-partidária e manifestar opinião sobre processos ou procedimentos pendentes de julgamento.
Em outra frente, Pacheco instalou uma comissão de juristas para discutir uma atualização da lei que determina o trâmite do impeachment de presidentes da República em maio de 2022. A legislação atual, que Gilmar disse que poderia ser revista pelo plenário do STF, é de 1950.
Diferentemente do caso de presidentes, em que o impeachment tramita pela Câmara e pelo Senado, os pedidos de destituição de um ministro do STF são analisados apenas no Senado.
Os impedimentos de presidente, vice e ministros de Estado dependem de autorização prévia da Câmara. O presidente da Casa recebe e decide se processa ou não a denúncia. Se aceito, uma comissão produz um parecer e o plenário precisa aprovar por dois terços. Depois o caso é levado ao Senado, que decide por maioria simples se abre o processo. Nesse momento, o presidente fica suspenso de suas funções.

No caso de ministro do STF, o juízo inicial de abertura é diretamente feito no Senado. O presidente da Casa despacha, manda ao plenário, que produz um parecer se é caso de processamento. No caso da segunda votação, para abrir o processo efetivamente, a autoridade é afastada do cargo.
*Com informações de Folha de São Paulo
Reserva, manauara do UFC precisa de ‘sorte’ para lutar: ‘Não desejo mal’
Lesão, corte por peso ou veto médico… O manauara Diego Lopes precisa que um dos três fatores aconteça com Ilia Topuria ou Max Holloway para lutar no combate principal do UFC 308, que será realizado neste sábado (26).
Reserva da luta principal
Diego Lopes foi convidado pelo UFC para ser o “reserva” da luta principal do card. Isso significa que caso algum dos dois lutadores titulares seja cortado, o brasileiro vai para o combate.
O peso-pena brasileiro torce pela oportunidade, mas sem desejar o mal aos rivais. Em entrevista, ele detalhou como está a expectativa em poder fazer a sua primeira luta principal no UFC.
“Não desejo mal para ninguém, espero que os caras estejam bem, todo mundo quer ver essa luta, eu também quero ver. A gente já tem visto que, às vezes, os caras não batem o peso ou acabam se sentindo mal, doutor não deixa lutar… O que a gente está esperando é que aconteça algo assim. Que os caras se machuquem, não. Eu não desejo isso para ninguém.” afirmou o manauara Diego Lopes.
O convite para backup foi um ‘pedido’ do brasileiro, e a preparação, neste caso, é dobrada. Diego treinou focando nas características específicas dos seus dois possíveis adversários e está em Abu Dhabi mantendo a rotina de um lutador que está escalado no card.
A gente basicamente pediu isso [ser backup] depois da última luta. A preparação é um pouco diferente do normal porque a gente tem que se preparar para todos os estilos de lutador. Estamos fazendo um bom trabalho e prontos para o UFC, se ele precisar que eu lute.
Ascensão meteórica
Diego Lopes é, atualmente, um dos principais nomes do Brasil no UFC, apesar de ter forte ligação com o México — ele nasceu em Manaus, mas reside no país da América do Norte há algum tempo. Aos 29 anos, ele soma seis lutas na organização desde que entrou em maio de 2023. A única derrota aconteceu justamente na estreia, contra Mosvar Evloev. De lá para cá, o brasileiro tem cinco triunfos.
O bom desempenho não passou batido por Dana White. O chefão do UFC exaltou o brasileiro, terceiro colocado no ranking da categoria peso-pena, em diversas oportunidades. Os comentários são bem recebidos por Diego.

Recebo da melhor maneira possível, pelo simples fato de ser o resultado do meu trabalho. Podemos falar que sou o funcionário que o UFC gosta, o cara que está bastante ativo e dando um bom resultado.
O que mais ele disse?
Muitas lutas em pouco tempo: “No começo foi bom porque eu comecei desde trás e agora eu já estou no topo. Vai ser um pouco mais difícil para manter tantas lutas no ano, a não ser que que alterne um pouco de categorias. Eu sempre vou estar disponível para voltar quantas vezes os caras precisarem de mim Eu sou um cara novo, mas também sei que minha carreira não vai durar para sempre. Eu tenho que aproveitar agora, tenho que aproveitar agora o momento para fazer bastante coisa, fazer bastante dinheiro e ter minha vida bastante assegurada no futuro.”
Inspiração própria: “Minha única referência sou eu mesmo, no sentido de que eu quero conquistar mais para continuar dando uma boa vida para minha família. Eu vim de uma família que não faltavam as coisas para a gente, mas não tínhamos nenhum luxo. Agora, com tudo o que eu tenho, já posso viver tranquilamente e ajudar meus pais e meus irmãos. Meu único espelho para continuar ganhando e conquistando coisas sou eu mesmo.”
Coração dividido entre Brasil e México: “[Me identifico] Com os dois países. Não deixo de ser brasileiro, mas também não deixo de representar o México, que tem sido o país que tem me dado a oportunidade de estar onde estou agora.”
*Com informações de Uol
Pabllo Vittar se explica após xingamentos de fãs por recusar convite do Jimmy Fallon
Pabllo Vittar recebeu ataques dos próprios fãs por ter recusado um convite para performar uma música no The Tonight Show, talk show norte-americano comandado por Jimmy Fallon. A drag queen explicou que tem compromissos no Brasil que a impedem de viajar na data da apresentação. “Não briguem comigo, não me xinguem”, pediu ela.
A cantora se justificou nos Stories do Instagram nesta quarta (23), depois de o nome dela figurar entre os assuntos mais comentados do X. “Eu vim aqui só falar um pouco do motivo de eu não ir no Jimmy Fallon, mas estou muito feliz que o Sevdaliza e Yseult vão apresentar Alibi no Jimmy Fallon. Essa música precisa mesmo ser levada para todos os cantos”, começou ela.
“Inclusive, tem uma performance nossa ainda para esse ano. Não é no VMA, para vocês não criarem expectativas”, adiantou a artista. “Mas não briguem comigo, não me xinguem, não xinguem minha equipe, não xinguem meus empresários. Eles cuidam muito bem de mim”, afirmou.
“Eu já passei muito mal com essa pressão anos atrás, vocês sabem disso. Hoje me dia, graças a Deus, eu sou uma pessoa diferente. Eu não fico mais chateada com esse tipo de coisa, porque eu sei que vocês querem o meu bem. Alguns de vocês, não. Mas não briguem comigo, está tudo dando certo”, disse ela.
“Tenho trabalhos aqui no Brasil. Infelizmente, não posso viajar. Não vou poder estar com as meninas, mas estou mandando muito carinho e muita energia para elas. Elas vão arrasar no Jimmy Fallon”, contou.
A performance do hit Alibi, parceria de Pabllo com Sevdaliza e Yseult, está prevista para segunda (28) na TV norte-americana. “Espero que vocês não fiquem chateadas comigo. E, se ficarem, vai passar. Amo vocês”, finalizou a cantora.
A decisão da artista, entretanto, desagradou os fãs. “Imagina aceitar ir no programa da Virginia e recusar o Jimmy Fallon, juro”, reclamou o usuário identificado como Nando no X.
“Indo no perfil da Pabllo Vittar xingar essa gay porque ela não vai no Jimmy Fallon”, escreveu Ledos Reis. “A maior burrada da carreira inteira da Pabllo Vittar vai ser não ir no Jimmy Fallon, e nada justifica isso”, detonou Aidón Hermez.
Já outros admiradores defenderam a drag queen. “Galera fazendo maior auê por causa do programa do Jimmy Fallon que é só o The Noite com Danilo Gentili deles, pelo amor de Deus”, debochou Titinho.
*Com informações de Notícias da TV
Roberto Cidade é autor de Lei que prevê a inclusão de pessoas com nanismo
Na data que marca o Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), chamou a atenção para a Lei nº 6.327/2023, de sua autoria, que cria a “Política Estadual de Inclusão Social de Pessoas com Nanismo”. A medida tem o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que possuem essa condição.
“O nanismo não afeta a capacidade cognitiva, apenas requer adequações estruturais e, sobretudo, respeito da sociedade. É preciso mudar o olhar sobre essa condição. É lógico que há limitações físicas, no entanto, são situações que, com boa vontade, planejamento e respeito às diferenças podem ser adequadas e melhoradas. A sociedade precisa ser olhada como um todo, mas sem deixar de ter uma atenção especial às particularidades. Precisamos incentivar as pessoas a refletirem sobre preconceito e, no caso do Legislativo, propor Leis que promovam a inclusão e o respeito a todos”, disse.
A Lei prevê a promoção de projetos de inclusão social destinados às pessoas com nanismo nas diversas áreas da sociedade, abrangendo a educação, a saúde, o trabalho, a cultura, a acessibilidade, o urbanismo, o esporte e o lazer.
Entre as diretrizes previstas estão: a inclusão do nanismo como tema de debates e palestras com pais e alunos nas escolas e nos locais onde ocorra a possibilidade desses eventos, disponibilizar testes e exames que permitam a identificação precoce do nanismo e divulgar os diversos mecanismos de identificação precoce do nanismo em suas diversas causas.
Desenvolver campanhas educativas contra o preconceito às pessoas com nanismo, buscando conscientizar a população de que o nanismo é um fator que não impede a convivência de seus portadores com as demais pessoas, criar o conceito de nanismo como especialização nas unidades públicas de saúde do Estado, propiciando o seu melhor atendimento e tratamentos que permitam amenizar os efeitos do nanismo, principalmente com sua identificação precoce também são iniciativas incluídas no projeto.
A Lei prevê, ainda, o desenvolvimento de equipamentos urbanos mais adequados ao uso por pessoas com nanismo, a inclusão das pessoas com nanismo como destinatários dos projetos de acessibilidade, o estabelecimento de normas para adequação de equipamentos nos ambientes urbanos, nas habitações, no comércio, nos prédios, nos meios de transportes e em todos os lugares, que facilitem o seu uso por pessoas com nanismo.
Propõe também a criação de mecanismos de incentivo à contratação de pessoas com nanismo para o trabalho pelas empresas e a criação de projetos de esportes e lazer para as pessoas com nanismo.
Dia Nacional de Combate ao Preconceito
O dia 25 de outubro foi instituído, pela Lei Federal 13.472/2017, como Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo para conscientizar a sociedade, promover a inclusão social e profissional, e construir políticas públicas que assegurem a acessibilidade e autonomia para as pessoas com nanismo.
O nanismo é uma deficiência no crescimento do indivíduo, causada por uma mutação genética.