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Roberto Cidade é reeleito com ampla maioria de votos para presidir a Aleam

Foto: Hudson Fonseca

O deputado estadual Roberto Cidade (UB) foi reconduzido ao cargo de presidente do Parlamento Estadual para o segundo biênio da atual legislatura, em eleição realizada nesta quarta-feira, 30/10, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O parlamentar obteve 22 votos favoráveis dos deputados presentes. A eleição realizada nesta quarta também ratificou os nomes dos demais membros da Mesa Diretora da Aleam para o mesmo período.

“Com o coração cheio de orgulho, respeito, admiração e vontade de trabalhar pelo povo do Estado do Amazonas agradeço a todos os meus pares pela confiança. Agradeço, inclusive, ao deputado Daniel Almeida pelo voto contrário, por manter sua postura e declarar a sua posição. Eu respeito as divergências e afirmo que continuarei sendo um político do diálogo, de construção e de palavra, principalmente, de cumprir com as minhas obrigações com o povo do meu Estado. Nós cumprimos a decisão do STF, que era refazer a eleição. Quem vence é o Poder Legislativo”, afirmou o deputado presidente.

Além de Roberto Cidade como presidente, a composição da Mesa Diretora da Aleam para o Biênio 2025-2026 tem como 1° vice-presidente, o deputado Adjuto Afonso (UB); 2° vice-presidente, o deputado Abdala Fraxe (Avante) e 3° vice-presidente, a deputada Joana Darc (UB).

A secretária-geral será a deputada Alessandra Campelo (Podemos), o 1° secretário é o deputado Delegado Péricles (PL), o 2° secretário, o deputado Cabo Maciel (PL) e o 3° secretário, o deputado João Luiz (Republicanos). O corregedor da Casa é o deputado Sinésio Campos (PT) e o ouvidor, o deputado Felipe Souza (PRD).

A nova Mesa Diretora toma posse em 1º de fevereiro de 2025 e tem mandato até 31 de janeiro de 2027.

Nova eleição

A nova eleição para a Mesa Diretora da Aleam atende à decisão do ministro Cristiano Zanin, do Superior Tribunal Federal (STF), que contestou a antecipação da eleição realizada em 2023.

Cientistas encontram evidências de “Ragnarök do mundo real” na Dinamarca; entenda

Representação do mito de Ragnarök, por Emil Doepler em 1905 - Foto: Wikimedia Commons / Emil Doepler

Pesquisadores do Museu Nacional da Dinamarca descobriram artefatos em Jutlândia, na divisa com a Alemanha, que sugerem a ocorrência de um desastre climático no século VI. A descoberta acendeu a teoria um que o mito nórdico do Ragnarök, que marca o fim do mundo, pode ter sido criado com base neste evento.

O mito do Ragnarök sugere que a destruição da vida humana começaria em um estado permanente de inverno rigoroso (Fimbulwinter), que perduraria por cerca de três anos. Durante esse período, as pessoas enfrentariam uma grave escassez de recursos, capaz de levá-las a um estado de quase extinção.

A partir da análise de anéis de árvores e artefatos arqueológicos, o estudo buscou entender como esse evento devastador impactou a vida na região, há cerca de 1.500 anos. O estudo, do Museu Nacional da Dinamarca, foi liderado pelo biólogo e especialista em arqueologia ambiental Morten Fischer Mortensen e publicado no Journal of Archaeological Science Reports.

“Muitos já especulavam que o Ragnarok tinha raízes na vida real”, afirma Mortensen em comunicado. “Mas, agora, pela primeira vez, podemos demonstrar com evidências práticas que talvez o maior desastre climático da história da humanidade tenha de fato afetado a Dinamarca – e em níveis catastróficos”.

Mortensen destaca, no estudo, o impacto dramático que esse inverno rigoroso teve sobre a agricultura local. “Quando as árvores não podiam crescer, nada mais conseguia crescer nos campos”, explica. ” “Ver essas pequenas e finas marcas nas árvores [que indicam períodos de crescimento limitado] me dá calafrios, pois sei o quanto de sofrimento, morte e tristeza elas representam.”

Desastre climático global do século VI

Entre os anos 536 e 539 d.C., aconteceram várias erupções vulcânicas que envolveram o planeta em um véu de cinzas e gases, bloqueando a luz solar. Dessa forma, a região entrou em um inverno prolongado, com uma queda brusca na temperatura, que impactou diretamente na agricultura.

Há registros escritos deste fenômeno em arquivos do Império Romano e do Império Chinês. Relatos do período destacam que o Sol brilhava pálido e frio como a Lua, e, por conta disso, a agricultura não prosperava.

Os arqueólogos encontraram diversos artefatos de ouro enterrados em sacrifício aos deuses. A teoria é que os itens foram oferecidos em um esforço desesperado para trazer o sol de volta.

Representação do mito “Ragnarok”, a batalha final entre deuses, demônios e gigantes que daria fim ao mundo como conhecemos. A arte é do alemão Johannes Gehrts (1903) – Foto: Reprodução / Wikimedia Commons

“Esses sacrifícios sugerem o quão desesperadas as pessoas estavam para tentar encerrar essa catástrofe sem precedentes”, diz Mortensen.

*Com informações de IG

Braga comanda aprovação de projeto que prorroga isenção sobre cargas do Norte e Nordeste

Foto: Assessoria

Medida beneficia diretamente o estado do Amazonas em virtude de as hidrovias serem o principal modal de transporte de mercadorias. A economia com o custo do frete pode variar entre 8% e 15%

Com parecer favorável do senador Eduardo Braga (MDB-AM), o plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (29/10), o PL 1765/2019, que prorroga até 31 de dezembro de 2031 o prazo de vigência da não incidência do AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) sobre as cargas com origem ou destino nas regiões Norte e Nordeste nas navegações de cabotagem, interior fluvial e lacustre. A matéria agora retorna para a Câmara dos Deputados.

Eduardo Braga foi o relator do texto no Senado. “A prorrogação do prazo de isenção do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante, para as cargas que tenham como origem ou destino o Norte e Nordeste, se faz necessária para que essas regiões possam superar as consequências de graves problemas globais que enfrentaram nos últimos anos, como a pandemia e a maior estiagem que a Amazônia enfrentou no ano passado e que se repetiu este ano. Por isso, o meu parecer é favorável para que a isenção possa ser prorrogada até 2031 e ajudar essas regiões que tanto dependem do transporte fluvial e marítimo”, argumentou o senador no encaminhamento da votação em plenário.

Apresentado pelo deputado Júnior Ferrari em 2019, o PL foi remetido ao Senado em 2022. Antes disso, em 2021, o governo havia prorrogado mais uma vez o prazo de isenção, não por Medida Provisória, mas no âmbito do projeto chamado “BR do Mar”, que resultou na Lei 14301, de 7 de janeiro de 2022, que institui o Programa de Estímulo ao Transporte de Cabotagem. Na ocasião, estendeu-se até 8 de janeiro de 2027 a isenção para as regiões Norte e Nordeste.

Em relatório justificando seu voto a favor da prorrogação da isenção do AFRMM, o senador Eduardo Braga propôs que o prazo fosse estendido até 31 de dezembro de 2031 com o objetivo de evitar a insegurança jurídica e econômica no mercado de transporte das regiões Norte e Nordeste.

Amazonas

Distante dos grandes centros consumidores do país, o Amazonas utiliza principalmente o transporte aquaviário devido a falta de uma estrada com integral condições de trafegabilidade para circulação de caminhões do Polo Industrial de Manaus até outros estados e ao alto custo do frete aéreo.

Segundo informações apresentadas durante o Fórum de Logística de Indústria, realizado pela Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), a cabotagem (navegação entre portos do mesmo país) predomina no Amazonas. O estado é 2º do país que mais utiliza a cabotagem para transportar mercadorias.

Segundo Jhony Fidelis, diretor executivo geral do Porto Chibatão, a isenção do AFRMM representa um ganho para o cliente sobre o valor do frete. “Como os percentuais deste adicional de frente variam, também oscila o ganho para o cliente. A economia com a não incidência deste adicional de frete pode variar de 8% a 15%, o que acaba beneficiando o cliente e o consumidor final, propicia também condições de mais investimentos em infraestrutura de logística pelo operador”, destacou.

Fiocruz apresenta projetos desenvolvidos para populações ribeirinhas ao ministro da Saúde da Alemanha

Foto: Divulgação / Fiocruz Amazônia

O Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e o Centro de Relações Internacionais em Saúde (CRIS), da Fundação Oswaldo Cruz, acompanharam nesta terça-feira, 29/10, a agenda especial do ministro da Saúde da Alemanha, o médico e epidemiologista Karl Lauterbach, em Manaus, um dia antes de sua participação no encontro dos Ministros de Saúde do G20, que acontece até a quinta-feira, 31/09, no Rio de Janeiro.

A missão foi coordenada pela diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, juntamente com a analista da Coordenação de Cooperação com a Europa, Ana Helena Freire, a assessora internacional para Cooperação com a Europa do CRIS, Ilka Vilardo, e os pesquisadores Fernando Herkrath e Pritesh Lalwani, dos laboratórios de Situação de Saúde e Gestão do Cuidado de Populações Indígenas e outros grupos vulneráveis (Sagespi) e Diagnóstico e Controle de Doenças Infecciosas da Amazônia (DCDIA), do ILMD/Fiocruz Amazônia.

Acompanhado de uma delegação de representantes do governo alemão, o ministro esteve na comunidade ribeirinha Jatuarana, situada às margens do Rio Amazonas, zona rural de Manaus, para conhecer in loco o trabalho de atendimento realizado pela Unidade Básica de Saúde Fluvial Dr Antônio Levino, pertencente à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa/Manaus) e, deste modo, avaliar o impacto da seca extrema vivenciada hoje no Amazonas sobre os serviços de assistência em saúde para essa população.

O ministro ouviu relatos dos ribeirinhos e profissionais de saúde em atuação na UBS Fluvial, e conversou com os pesquisadores da Fiocruz Amazônia sobre estudos desenvolvidos na região em torno das patologias e agravos em saúde decorrentes do desmatamento e da perda da biodiversidade, controle e prevenção de arboviroses, vigilância de patógenos, segurança alimentar, bem como a melhoria da qualidade do serviço de saúde em conjunto com as comunidades.

O impacto das mudanças climáticas sobre a saúde das pessoas é hoje uma das principais preocupações das autoridades de saúde mundiais e tema de discussão do G20. Para a diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, a relevância da presença do ministro está no fato dele poder vivenciar um pouco da realidade vivida pelas populações ribeirinhas locais.

“Estamos aqui na visita à comunidade Jatuarana com o ministro alemão que fez questão de vir ao Amazonas porque é um ponto de interesse dele, que é médico e epidemiologista, a questão das mudanças climáticas e foi possível mostrar a Unidade Básica de Saúde Fluvial, da Semsa/Manaus, que é um modelo de atendimento exitoso prestado às populações ribeirinhas e, na oportunidade, apresentamos os trabalhos desenvolvidos pela Fiocruz Amazônia junto a essas comunidades, bem como projetos relacionados a mudanças climáticas, doenças infecciosas, doenças crônicas e populações vulneráveis da Amazônia”, explicou.

Stefanie Lopes salienta que outro ponto destacado junto ao ministro foi o impacto do desmatamento e dos fenômenos climáticos extremos, como o da estação seca, no que se refere ao acesso à saúde. “Foi uma oportunidade para que o ministro e a delegação do Governo da Alemanha pudessem conferir como o Brasil inova nessas ferramentas de acesso à saúde para populações vulneráveis e como podemos melhorar essa assistência a partir de possíveis parcerias com aquele País”, comentou a diretora da Fiocruz Amazônia. Segundo ela, a Amazônia ainda é uma floresta superpreservada, embora esse cenário esteja mudando. “Este ano, tivemos o maior desmatamento registrado na nossa floresta e com isso a potencialidade de novos patógenos surgirem a partir desse desequilíbrio é grande. Temos muitas comunidades e populações que vivem e sobrevivem da floresta e todo esse desbalanço muda as formas de vida e faz surgir a probabilidade de um potencial desastre ainda mais com a população extremamente vulnerabilizada e com pouco acesso a saúde. Com isso, as doenças podem surgir e se espalhar”, explicou.

A comunidade Jatuarana possui cerca de 120 famílias e 350 pessoas residentes. O ministro ouviu relatos dos ribeirinhos e profissionais de saúde em atuação na UBS Fluvial e visitou uma escola de Ensino Fundamental da comunidade, onde estudam 67 alunos que residem na localidade e entorno. “A seca dificulta o acesso aos serviços de saúde e leva ao agravamento de doenças”, afirmou a aposentada Nerimar Cunha do Norte, 70, moradora da comunidade e usuária dos serviços oferecidos pela UBS fluvial Antonio Levino.

Foto: Divulgação / Fiocruz Amazônia

 

Segundo ela, a falta de assistência em determinados tipos de exames obriga os moradores a terem que se deslocar para Manaus. “Tem gente muito doente que precisa ir pra cidade e espera meses para realizar um determinado tipo de exame. Às vezes, a espera demora anos e, nessa seca, aumenta a distância e os gastos com a gasolina da embarcação. Muitos não têm condições de fazer esse percurso até a cidade, nem cobrir os gastos com o transporte até a unidade de saúde”, lamentou.

A assessora internacional para Cooperação com a Europa do CRIS Fiocruz, Ilka Vilardo, destacou a importância da vinda do ministro alemão para conhecer a região amazônica e os trabalhos de pesquisa que estão sendo feitos pela Fiocruz Amazônia. Tivemos a oportunidade de levar o ministro e a delegação alemã até Jatuarana, onde vimos o quanto de benefícios é feito para a população feita com a UBS Fluvial.

“O ministro entrevistou médicos e profissionais de saúde, e durante a ida e a vinda foi importantíssima a conversa dele e outros membros da delegação do Ministério da Saúde alemão, não só com a diretora da Fiocruz Amazõnia, Stefanie Lopes, como outros pesquisadores que tiveram oportunidade de contar sobre os diversos projetos de pesquisa em saúde que a Fiocruz Amazônia está desenvolvendo”, ressalta.

Ilka salienta que a Alemanha é um parceiro importantíssimo para o Brasil e América Latina. “Foi muito importante o Centro de Relações Internacionais de Saúde estar aqui não só testemunhando como também contribuindo para que as relações se dessem da melhor maneira possível e para as informações nos dois sentidos de cooperação entre os dois países”, observou.

Conexões

Fernando Herkrath, que é coordenador do Laboratório Sagespi, afirma que o modelo de organização da UBS fluvial, na Atenção Básica, é aplicado hoje na região amazônica e do pantanal de forma exitosa. “Esse é um modelo superimportante para garantir o acesso aos serviços de saúde e melhoria das condições de saúde dessas populações, um modelo itinerante para atendimento com profissionais que ficam no território e podem trabalhar com promoção, prevenção e assistência no nível da Atenção Primaria, um locus de extrema importância para atuação da Fiocruz Amazônia, no sentido de contribuir para uma melhor organização do serviço, em parceria com diversos órgãos e com as comunidades”, reforçou.

O pesquisador Pritesh Lalwani lembrou que a visita do ministro da Saúde da Alemanha demonstra a preocupação dele com as conexões existentes entre os problemas gerados pela crise climática. “Os problemas não são só na Amazônia, são mundiais. È importante a parceria para que possamos trabalhar em conjunto para trazer soluções permanentes, em termos de resiliência e deixar legado para as próximas gerações”, frisou.

De volta à área urbana de Manaus, ministro e comitiva, foram recebidos pelo governador Wilson Lima, no Palácio do Governo, na Compensa. Na oportunidade, foram apresentados projetos do governo estadual apoiados pela Governo da Alemanha e novas possibilidades de parcerias e investimentos.

Prefeito David Almeida reconduz Renato Junior para o comando da Seminf

Foto: Antonio Pereira / Semcom

O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou, nesta quarta-feira, 30/10, durante coletiva de imprensa, o retorno do vice-prefeito eleito, Renato Junior, para o comando da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). Este é o primeiro anúncio do chefe do Executivo municipal após sua reeleição.

Renato Júnior deixou o comando da pasta para a disputa da eleição, e Heliatan Botelho assumiu a Seminf nesse período. O prefeito agradeceu o trabalho de Heliatan à frente da secretaria, que resultou na entrega da alça superior do complexo viário Rei Pelé, conclusão do viaduto Márcio Souza e no avanço dos serviços do programa “Asfalta Manaus”.

Sob a gestão de Renato Junior, o prefeito disse que o secretário de Obras terá a missão de entregar o complexo viário Rei Pelé no primeiro semestre de 2025, coordenar a construção do complexo viário localizado entre as avenidas Brasil e Coronel Teixeira, que se chamará “Passarão”, em homenagem ao empresário José Ferreira de Oliveira, fundador do porto Chibatão, entre outras obras.

“Eu quero aqui agradecer o trabalho do Renato nessa eleição, em que esteve junto conosco, foi um dos coordenadores, e que agora volta como secretário, dando continuidade aos trabalhos estruturantes na cidade de Manaus. Sobre aquele complexo viário da Compensa, a prefeitura vai homenagear um dos maiores empreendedores amazonenses que é o Passarão”, declarou Almeida.

O vice-prefeito eleito e agora secretário da Seminf, Renato Junior, agradeceu ao prefeito pela confiança e por lhe dar novamente a oportunidade de seguir atendendo as demandas da população.

“Quero aqui, prefeito, agradecer ao senhor por mais uma oportunidade de poder assumir a Seminf frente a este grande desafio. Desafio esse que nós vimos agora na campanha, não somente as pessoas agradecendo o trabalho já realizado pela sua gestão na rua, mas também as demandas que elas ainda esperam que sejam resolvidas por esta secretaria. Me coloco à disposição, mais do que isso, para juntos construirmos a Manaus para daqui a 10, 20, 30 anos, a Manaus do futuro que nós queremos construir agora, juntamente com a população”, enfatizou.

Mais obras

O prefeito ainda citou quais são as demais obras de infraestrutura que serão realizadas pela Seminf, como o alargamento da avenida do Turismo, entre o aeroporto internacional Eduardo Gomes até a rotatória da Ponta Negra, que terá uma nova faixa nos dois sentidos.

Ainda estão previstos serviços de interligação da avenida Max Teixeira com a avenida do Turismo, conclusão do recapeamento da avenida Coronel Teixeira, que terá as três faixas livres, com extinção da ciclofaixa, e o recapeamento da avenida Brasil.

Foto: Antonio Pereira / Semcom

O alargamento da avenida André Araújo e a interligação da avenida Maneca Marques com a avenida Ephigênio Salles.

Perfil

Atual secretário de Infraestrutura e vice-prefeito eleito no último pleito municipal, Renato Junior, de 37 anos, é manauara e formado em gestão pública. Ainda garoto, passou a trabalhar na tradicional feira Manaus Moderna ao lado dos pais, o casal de feirantes seu Renato e dona Menta. Aos 22 anos, ingressou no mundo do empreendedorismo e passou a trabalhar por conta própria na área da Construção Civil.

Em 2021, graças à sua larga experiência com feiras e com a cadeia produtiva, foi convidado pelo prefeito David Almeida para administrar a Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc).

Durante a pandemia, por exemplo, providenciou a sanitização das feiras e, durante a cheia do rio Negro, sob determinação do prefeito David Almeida, viabilizou em sete dias a criação da primeira “feira flutuante” do Brasil, ideia que garantiu a continuidade do trabalho dos feirantes da Manaus Moderna e teve repercussão nacional e internacional pelo ineditismo e criatividade.

Em abril de 2022, Renato Junior se tornou o titular da Seminf e agora é reconduzido à pasta.

Raiff Matos cobra fiscalização para acúmulo irregular de lixo no Novo Aleixo

Vereador vai encaminhar requerimento à Semmas para livrar vizinhança do problema sanitário - Foto: Jerônimo Garlott (Assessoria)

O vereador Raiff Matos (PL) vai encaminhar um requerimento à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), cobrando fiscalização sobre o acúmulo irregular de lixo em um terreno privado localizado na rua Jardim Alegre, bairro Novo Aleixo, zona norte de Manaus. Raiff apresentou a denúncia em pronunciamento no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta terça-feira (30/10).

Segundo o parlamentar, a situação tem gerado sérios prejuízos para os moradores da área, que estão convivendo com a proliferação de ratos e baratas devido à quantidade de lixo acumulado, que chega a transbordar para a calçada.

“O acúmulo do lixo no terreno não condiz com o dever de um bom cidadão, desrespeitando os vizinhos, que perdem qualidade de vida com a falta de segurança sanitária do entorno”, afirmou Raiff.

Durante o pronunciamento, Raiff Matos destacou que, com a proximidade do período chuvoso, o acúmulo de lixo e água parada poderia aumentar o risco de doenças, como a dengue.

“A gente precisa evitar esse problema na cidade. É sempre mais prudente prevenir do que remediar”, afirmou.

Viúva chora em julgamento e relembra últimas palavras ouvidas de Marielle: ‘Eu te amo’

Marielle Franco ao lado de Mônica Benício - Foto: Arquivo pessoa / Mônica Benício

A vereadora Monica Benicio (PSOL), viúva de Marielle Franco, prestou um depoimento emocionado, com longas pausas, choro e voz embargada durante o julgamento dos réus que confessaram ter matado sua companheira em 2018, no centro do Rio de Janeiro.

Ao ser indagada pela promotoria sobre o que significa a falta de Marielle, Monica fez uma pausa de mais de um minuto e, secando as lágrimas, relembrou seu relacionamento.

“Quando conheci a Marielle, eu tinha acabado de fazer 18 anos de idade. Lembro exatamente da primeira vez que olhei pra ela. E depois daquele momento a minha vida nunca mais foi a mesma”, disse.

Monica relembrou que Marielle a incentivou a estudar, a acompanhou as matrículas da graduação e do mestrado.

“Eu vivi muitas coisas bonitas do lado da Marielle. E aprendi que o amor está nos detalhes. Lembro também do último segundo que eu vi a minha esposa com vida. A última coisa que ela me disse foi ‘eu te amo’.”

Monica revelou que, depois do assassinato da companheira, pensou e tentou algumas vezes tirar a própria vida. “Eu não acredito na morte física como um fim. E talvez só por acreditar que ela ainda existe é a razão de estar aqui”, afirmou.

“Eu não consigo dizer em palavras qual o tamanho da falta. Mas essa dor da ausência que se apresenta diariamente, ela cobre tudo, cobre todos os detalhes e, por mais que a gente aprenda a ressignificar isso, essa dor da ausência esta sempre ali.”

Monica disse que elas tinham planos de se casar em um sítio. E que, com a morte de Marielle, sentiu que foi retirada dela a promessa de um futuro.

Questionada sobre o que espera do júri, afirmou que se dissesse “justiça” poderia haver uma leitura equivocada da palavra: “A única justiça possível seria não precisar estar aqui e ter a Marielle e o Anderson vivos. Para além disso, dentro do que é possível, eu espero que se faça a justica que o Brasil que o mundo esperam há seis anos e sete meses.”

*Com informações de Uol

Tebet: momento é de cortar gastos em políticas públicas ineficientes

Foto: Washington Costa / MF

A ministra do Planejamento e Orçamento , Simone Tebet , afirmou, nesta segunda-feira (28), em São Paulo , que o momento atual exige coragem para que sejam cortados gastos com políticas públicas ineficientes. Ao participar do 7º Fórum Brasil de Investimentos, Tebet disse que é preciso equilibrar as contas públicas para viabilizar programas que possam melhorar a vida dos brasileiros.

“Não existe social sem fiscal”, declarou a ministra. “Os números estão aí mostrando que tudo que tinha que dar certo, deu. Só falta uma coisa: ter coragem de cortar aquilo que é ineficiente. Erros e fraudes já foram cortados no ano de 2023 porque vieram como fruto da pandemia. Agora é hora de acabar com políticas públicas insuficientes e ineficientes para que possamos fazer, não superávit, mas os investimentos necessários, inclusive em infraestrutura. Como lembrou um grande veículo de comunicação recentemente, é preciso dobrar o investimento no país e, para isso, precisamos de parcerias”, ressaltou Tebet.

Durante o evento, a ministra pontuou ainda que, além do corte de gastos, o Brasil precisa estimular investimentos privados. “Só investimento público é insuficiente. Nós, dos países considerados emergentes, estamos bem abaixo da média de investimento. Só conseguiremos alavancar isso fazendo o dever de casa, como estamos fazendo, garantindo a segurança jurídica e a estabilidade”.

Hoje, durante o fórum, a ministra assinou um memorando de entendimento com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Segundo a ApexBrasil, o objetivo do memorando é promover e divulgar a iniciativa das cinco Rotas de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano. As rotas visam incentivar e reforçar o comércio do Brasil com os países da América do Sul e reduzir o tempo e o custo do transporte de mercadorias entre o Brasil e seus vizinhos e a Ásia.

“Vamos aproveitar a expertise da Apex para fazer aquilo que efetivamente precisamos para o Brasil. Temos uma janela de oportunidade ímpar. Estamos no lugar certo e no momento certo”, disse a ministra. “[Faremos] a integração regional da América do Sul para diminuir as desigualdades regionais. Não vamos acabar com a miséria e diminuir a desigualdade social se não diminuirmos as desigualdades regionais do Brasil”, ressaltou.

*Com informações de IG

Bruno Gagliasso alfineta Tiago Leifert após fala sobre Vini Jr: ‘Calado é um poeta’

Bruno Gagliasso e Tiago Leifert - Foto: Reprodução / Instagram

Bruno Gagliasso usou as redes sociais nesta quarta-feira (30) para opinar a respeito de um vídeo compartilhado por Tiago Leifert sobre a derrota de Vini Jr na Bola de Ouro 2024 . O ex-apresentador do BBB não gostou que o jogador do Real Madrid deixou de ir à premiação quando descobriu que não iria ganhar o prêmio.

“Você deveria ter ido lá, com o peito estufado. Olhar no olho dos jornalistas que não votaram em você. Receber o carinho das pessoas que estavam ali do lado de fora. Se você tivesse ido, teria sido o campeão moral. Teria sido absurdamente legal”, disse o jornalista.

Leifert ainda falou de Rodri, que levou a Bola de Ouro 2024 . Segundo ele, o atleta do Manchester City não tem culpa de ter sido o escolhido. “O Rodri acabou sendo ferido, ele não tem culpa disso”, defendeu ele.

Nos comentários da publicação da página “Seremos resistência”, Bruno Gagliasso rebateu o posicionamento do ex-apresentador. “Calado é um poeta”, escreveu ele. “P*ta que pariu”, acrescentou.

Vini Jr. foi considerado o principal nome para vencer a premiação que consagra os melhores jogadores do mundo. Antes do anúncio da vitória de Rodri, a imprensa internacional apontava o brasileiro como favorito.

Ao descobrir que o prêmio iria para o outro jogador, o camisa 7 e o Real Madrid boicotaram a premiação.

*Com informações de IG

Como dois processos para reduzir ‘domínio’ do Google afetam o mundo tech

Empresa tem sido alvo de escrutínio nos EUA pelo seu domínio em diversas áreas - Foto: Steve Marcus / Reuters

Uma divisão do Google em várias empresas, como foi sugerida pelo DoJ (Departamento da Justiça dos EUA), pode mudar o cenário da tecnologia. Com mais de 25 anos de existência, a empresa vem sendo alvo de ações pelo seu domínio —e uma medida drástica, sem precedentes, mudaria os rumos da big tech.

Nos EUA, pelo menos duas grandes ações pedem algum tipo de intervenção para que empresa seja menos dominante e permita a entrada de outros concorrentes.

Em uma, o juiz já considerou o Google “um monopólio ilegal” e agora estuda as consequências, sendo que a possibilidade de desmembramento da companhia é considerada. Em outra, está em disputa a regra sobre permitir outras lojas de aplicativo no Android, o que poderia baratear apps e abrir espaço para outros concorrentes.

A empresa promete recorrer nos dois processos, podendo chegar até à Suprema Corte, e alega que a concorrência está “começando” em anúncios de busca e é “ferrenha” em inteligência artificial. Também bate na tecla de que sofre pressão das empresas estrangeiras, citando a competição de IA da China —sem mencionar o país diretamente— e Rússia.

Ainda que definições surjam ao longo do caminho, as duas ações podem levar anos para terminar.

O Google hoje tem o mecanismo de busca mais usado nos EUA (com 90% do mercado), a plataforma Android (que não é a mais usada no seu país de origem, mas é líder mundial), o navegador mais usado (Chrome) e grande domínio no mercado de publicidade online.

O que está em jogo

DoJ processou o Google por considerar que empresa tinha monopólio de buscas e publicidade digital. O processo começou em 2020 e culminou em agosto com o juiz da ação considerando, de fato, a empresa um monopólio, com grande controle nessas áreas.

Alta quantia paga para manter o Google como buscador padrão foi prova de prática anticompetitiva. A companhia pagava bilhões por ano em acordos de exclusividade para ser o buscador padrão em iPhones (líder de mercado nos EUA), celulares da Samsung, além de navegadores (Firefox e Safari, da Apple). Estima-se que foram gastos US$ 26 bilhões desde 2021.

Foto: Getty Images

“Estamos considerando correções comportamentais e estruturais que preveniriam o Google de usar produtos, como Chrome, Play e Android, de terem vantagem em busca do Google ou em produtos e recursos relacionados ao Google –incluindo recursos de inteligência artificial–, para prevenir rivais ou novos competidores” afirma o Documento do Departamento de Justiça dos EUA

“(O Google é) uma empresa complicada, que tem uma quantidade enorme de alavancas operacionais para alcançar o que deseja, e por isso precisa ser correspondida com um conjunto igualmente amplo de medidas complementares, incluindo desinvestimentos quando necessário” disse John Kwoka, professor da Northeastern University, ao Financial Times

“Se o tribunal dividisse o Google, isso não mudaria essas condições monopolísticas. Uma divisão também seria uma punição excessivamente severa para uma empresa que alcançou grande parte de seu sucesso por meio de suas inovações em busca” afirmou Michael Cusumano, professor de gestão do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), ao FT

A batalha da Epic contra o Google

No segundo processo, a Epic Games processou o Google alegando monopólio sobre o Android. A desenvolvedora do game Fortnite diz que o Google controla as formas de pagamento e a maneira como os consumidores acessam apps no seu sistema operacional. A Epic começou uma batalha judicial em 2020 contra todas as empresas donas de lojas de apps por achar injustas as “taxas” cobradas.

Decisão em primeira instância da Justiça dos EUA favoreceu a Epic Games. Em decisão de 7 de outubro, o juiz determinou que o Google pare de exigir que cobranças sejam feitas apenas via Play Store (onde todo pagamento é taxado em 15%) e permita outras lojas de aplicativo (inclusive, deve liberar apps próprios, como Google Maps, para essas lojas).

A decisão deve baixar o preço dos apps nas lojas.

Documentos do processo mostram que empresa deu vantagens para parceiros estratégicos, como Netflix (pagar apenas 10%) e Spotify (usar sistema de pagamento próprio), por exemplo. Também ficou demonstrado que o Google chegou a pagar empresas para não criarem novas lojas.

Foi definido ainda que Epic e Google devem criar comitê para avaliar se regras estão sendo seguidas. Nele, deverá ter um representante de cada empresa, e um terceiro escolhido pelas companhias envolvidas.

O Google pediu que a decisão seja suspensa e disse que o júri não considerou que compete com a Apple e declarou que as mudanças causarão “uma série de consequências não intencionais que prejudicarão consumidores, desenvolvedores e fabricantes”.

*Com informações de Uol

POLÍTICA

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Após intensas cobranças do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) desde o acidente que destruiu a passarela Santos Dumont, na avenida Torquato Tapajós, há um ano....

ECOLÓGICAS

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