Novembro Azul: Atividade física é aliada na prevenção ao câncer de próstata
O Novembro Azul teve origem em 2003 na Austrália, e se propagou pelo mundo inteiro visando conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. O programa RespirAR se alia à campanha de promoção da saúde do homem, incentivando a prática esportiva visando um melhor condicionamento físico dos integrantes.
“O esporte é uma ferramenta poderosa na promoção da saúde e bem-estar. Neste mês de conscientização, reforçamos a importância de uma vida ativa não apenas para a prevenção do câncer de próstata, mas para a saúde geral dos homens. Incentivar a prática esportiva é um passo crucial na luta contra essa doença”, afirma o secretário de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Jorge Oliveira.
Com base em um estudo feito por pesquisadores suecos com mais de 57.600 homens que praticavam atividade física regularmente, entre 1982 e 2019, apenas 592 (1%) participantes da pesquisa desenvolveram a doença, e somente 46 (0,08%) morreram tendo o câncer de próstata como causa da morte.
Quando os participantes foram agrupados, separando os que apresentaram melhora na aptidão cardiorrespiratória, permaneceram estáveis e os que tiveram redução, os integrantes do grupo que evoluiu tiveram um risco reduzido de até 16% de chances de desenvolver o câncer de próstata em comparação com aqueles com aptidão física diminuída.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para o triênio 2023 a 2025, é esperado uma média de que a cada 100 mil homens, aproximadamente 78 desenvolvam câncer no Brasil. A região Norte do país apresenta os menores índices comparado às demais, tendo uma taxa de risco estimado em 28,40 casos a cada 100 mil.
Mario Dirane, de 57 anos, comenta sobre a importância de se manter uma vida saudável, mas também alerta sobre ser imprescindível realizar o exame preventivo. “Sabemos que manter uma vida ativa, praticando esportes nos mantém saudáveis, reduzindo até as chances de desenvolvermos doenças, incluindo o câncer, mas também não podemos deixar de realizar os exames preventivos para detectarmos de forma precoce possíveis doenças”.
Sintomas
Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
Prevenção
A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial possibilitando assim uma maior chance de tratamento bem-sucedido. A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.
Segurança das vacinas: especialista esclarece mitos e reforça importância da imunização
Ainda que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas tenham poupado cerca de 154 milhões de vidas em 50 anos, persistem determinados mitos sem fundamentação. O avanço da ciência tem produzido imunizantes eficazes e seguros para um número cada vez maior de doenças causadas por vírus e bactérias.
O infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Marcelo Cordeiro, rebate alguns desses mitos e reforça a importâncias das vacinas, que garantiram, por exemplo, a erradicação da varíola em todo o mundo na década de 1970 e a eliminação da poliomielite do Brasil, em 1989.
Em outro exemplo, o país chegou a ficar livre do sarampo em 2016. No entanto, com a queda nas coberturas vacinais contra a doença, voltou a registrar casos apenas dois anos depois.
Um dos equívocos mais frequentes sobre as vacinas é a crença de que possam causar as doenças que pretendem prevenir. Marcelo Cordeiro explica que os imunizantes são projetados para induzir uma resposta do sistema imunológico sem transmitir a enfermidade. “A maioria das vacinas utiliza formas inativadas ou atenuadas do patógeno, que não têm a capacidade de causar a infecção. Efeitos colaterais leves, como febre ou dor no local da aplicação, são normais e indicam que o corpo está reagindo adequadamente à vacina”, afirma.
Outra questão frequentemente levantada é a de que seria melhor se deixar ser infectado pela doença para adquirir a chamada ‘imunização natural’, mas os especialistas consideram essa escolha um risco. “Contrair a doença pode ter consequências graves e até levar à morte, enquanto as vacinas oferecem uma maneira segura e controlada de desenvolver imunidade”, pondera Cordeiro.
Circulam também rumores de que vacinas conteriam substâncias prejudiciais ou estranhas, como toxinas, ratos, ‘chips’ e até restos humanos. O infectologista esclarece que, embora os imunizantes possam conter componentes adicionais, como conservantes e adjuvantes, estes têm funções específicas, como aumentar a eficácia ou a vida útil do produto. Os processos de desenvolvimento, fabricação e comercialização das vacinas são rigorosos e fiscalizados. Além disso, todos os componentes das vacinas são rigorosamente testados e aprovados por órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Atualização
No contexto da imunização, é fundamental manter-se atualizado com as doses recomendadas para cada grupo etário, o que pode ser verificado em uma consulta médica de rotina ou por meio do calendário oficial de vacinação do Ministério da Saúde.
“As vacinas estão disponíveis, em sua maioria, tanto na rede pública quanto privada, porém, em clínicas especializadas a oferta é maior e, em alguns casos, há opções que cobrem um número maior de variantes. Um exemplo é a vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de vírus da gripe”, explica a enfermeira Gueine Araújo, responsável técnica do setor de vacinas do Sabin.

Ela também menciona que a rede privada muitas vezes disponibiliza vacinas para faixas etárias mais amplas. A nova vacina da rede pública contra a dengue, por exemplo, é prioritária para crianças de 10 a 14 anos em 1.920 municípios selecionados. Já na rede privada, pessoas entre 4 e 60 anos podem se imunizar, com base em orientação profissional.
Também vale destacar conveniências como a possibilidade de adquirir a vacina pela internet, agendar um horário para a imunização ou solicitar atendimento móvel, o que facilita o acesso a quem não dispõe de muito tempo ou tem alguma dificuldade de locomoção.
Novembro com programação cultural intensa tem teatro, shows musicais e roda de samba
A programação cultural de novembro começa com estreia. Na terça-feira (5), às 20h, o Ateliê 23 apresenta ao público, pela primeira vez, o espetáculo “Sebastião”, que traz histórias vividas no bar Patrícia, o primeiro bar gay de Manaus. A peça segue em cartaz no Teatro Gebes Medeiros (avenida Eduardo Ribeiro, 938, Centro) nos dias 7, 19, 21, 26 e 28 deste mês.
Os ingressos para as sessões estão disponíveis a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), no Instagram (@atelie23) e no site shopingressos.com.br. A classificação é de 18 anos.
Em cena, sete drag queens trazem memórias da década de 70, inspiradas no livro “Um Bar Chamado Patrícia”, do estilista Bosco Fonseca. A partir da metáfora da vida de São Sebastião, a montagem conta com as personagens Sebastiane, Lady Sinty, Little Drag, Vênus, Angel, Carmencita e Chica, que performam, cantam e compartilham experiências como homens gays. Tudo acontece dentro do Bar da Patrícia, o primeiro refúgio gay na capital amazonense, durante a ditadura militar.
“Sebastião” é uma realização do Ateliê 23, com apoio do Itaú Cultural, através do Programa Rumos, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).
Solo de palhaçaria
O Sarau do Feupuudo está de volta para as últimas apresentações do ano, que acontecem nos dias 9, 16 e 23 de novembro, na Casa Barravento (avenida Jonathas Pedrosa, 1166, Praça 14). As sessões, de classificação livre, iniciam às 20h e a entrada é gratuita.
Em nova temporada, Feupuudo, vivido por Marcos Efraim, vai proporcionar ao público a experiência de estar em um palco e mostrar diferentes linguagens artísticas. O palhaço mudo, curioso e rabugento traz o espectador para o centro das atenções em números musicais, de dança e mímica, entre outras formas de expressão.
Ayahuasca em Manaus
No dia 10, domingo, a partir das 17h, tem show da banda Ayahuasca, no Ao Mirante Bar (avenida Padre Agostinho Caballero Martin, 1053, Santo Antônio). O evento conta com a participação de Cileno, Dacota MC e DJ Zion.
Os bilhetes antecipados estão à venda por R$ 25, no sympla.com.br. No dia da festa, os ingressos podem ser adquiridos por R$ 30, na portaria do espaço cultural.
Após 20 anos de carreira, a primeira formação da banda se reúne no palco onde tudo começou. Ayahuasca traz Iuri Rasta no vocal, Agostinho na guitarra, Marcos Cileno no baixo, Michel Marques na bateria e Pipoca no teclado.
Telelengotengo no Jápeto
No feriado, dia 15 de novembro, o Trio Telengotengo vai ser a atração do Jápeto Bar e Restaurante (rua Ferreira Pena, 50, Centro). O couvert é de R$ 10, por pessoa.
A partir das 21h, Clóvis Rodrigues, Denilson Novo e Matheus Simões apresentam um setlist composto por músicas de Jorge Benjor, Belchior, Gonzaguinha, Djavan, Chico Buarque e clássicos da banda Tucumanus em formato acústico.
Samba com forró
No dia 16 deste mês, às 19h30, o Deu Samba encontra o forró no Olímpico Clube (avenida Constantino Nery, 1105, Presidente Vargas), numa nova edição da festa temática com assinatura da Cultura de Produção. Entre as atrações confirmadas estão Natasha Gadelha e Forró do Sabiá.
O Forró do Sabiá, conhecido pelos forrós atuais e misturinhas, vem com um repertório especial, de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Falamansa.
Os ingressos estão disponíveis por R$ 45 (pista), R$ 150 (área Deu Samba) e R$ 250 (mesa com quatro lugares), no sympla.com.br e por meio do link no Instagram (@deusambamanaus).
Com informações da assessoria
Quais são as chances de engravidar após os 40 anos, como Gisele Bündchen e Sabrina Sato?
Aos 44 anos, Gisele Bündchen está grávida do instrutor de jiu-jítsu Joaquim Valente. A notícia foi inicialmente divulgada pela revista People e confirmada pela assessoria da modelo. Rumores sobre a gestação já circulavam, intensificados por sua ausência no Victoria’s Secret Fashion Show. Gisele é mãe de Benjamin, de 14 anos, e Vivian, de 11, do relacionamento anterior com Tom Brady. Recentemente, Sabrina Sato, de 43 anos, também anunciou a primeira gestação com o ator Nicolas Prattes.
A revelação das famosas levantou questionamentos sobre a possibilidade da gravidez tardia. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2010 e 2022, o número de mulheres que optaram pela maternidade após os 40 anos cresceu 65,27%.
Dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida indicam que a reserva e a qualidade dos óvulos reduzem após os 35 anos, elevando os desafios e riscos de uma gravidez natural.
De acordo com dados médicos, a chance de uma mulher engravidar em um mês após os 40 é de cerca de 9%, enquanto em um ano as probabilidades chegam a 50%. Aos 41 e 42 anos, essas chances caem para 4% em um mês e 20% em um ano.
A gravidez após os 40 anos é considerada de alto risco e exige uma série de cuidados adicionais para a saúde da mãe e do bebê.
Riscos
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os principais riscos para grávidas dessa faixa etária estão: aborto espontâneo, parto prematuro, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, além de condições como distocia funcional, hemorragia pós-parto e descolamento prematuro da placenta. A idade também aumenta o risco de gravidez ectópica, placenta prévia e rompimento uterino.
A formação dos óvulos tende a sofrer maior predisposição a erros cromossômicos, elevando as chances de alterações genéticas como a Síndrome de Down, segundo dados do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG).
Cuidados
Assim, alguns cuidados que as mães mais maduras devem tomar incluem uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes frescos, e beber cerca de 8 copos de água diariamente. A suplementação com ácido fólico, ferro e nutrientes como vitamina D, A, E, C, zinco, magnésio e selênio também é recomendada, conforme orientação médica.

Praticar atividades físicas regulares, com acompanhamento, e controlar o peso ajudam no bem-estar geral durante a gestação. Substâncias nocivas, como álcool, cigarro e drogas, devem ser evitadas, e medicamentos só devem ser utilizados sob prescrição.
Consultas pré-natais regulares e exames, como mamografias e ultrassons morfológicos entre 11 e 13 semanas, são essenciais, além do teste NIPT (Non-Invasive Prenatal Testing) para rastrear células fetais no sangue da mãe.
*Com informações de Terra
Pesquisa da UEA aponta peixes contaminados com mercúrio no rio Madeira, no Amazonas

O barco Roberto dos Santos Vieira, da UEA (Universidade do Estado do Amazonas), realiza no momento a segunda campanha de monitoramento das águas do rio Negro. No próximo semestre voltará ao rio Madeira, onde a primeira expedição com a Universidade Harvard (Estados Unidos), em abril, coletou peixes com níveis altos de mercúrio.
São espécies não predadoras muito consumidas pela população, como branquinha, jaraqui e pacu, para as quais a legislação admite concentração de 0,5 miligrama por quilo (mg/kg). Os espécimes recolhidos na região de Humaitá, a 700 km de Manaus, continham até 16 mg/kg do metal pesado, 32 vezes mais que o permitido.
Para peixes predadores, como o tucunaré, os limites de tolerância são mais elevados, de 1 mg/kg. Espécies que se alimentam repetidamente de outros animais contaminados, como peixes menores, vão concentrando o metal em seus tecidos e se tornam ainda mais danosos para a saúde humana.
As análises de mercúrio foram realizadas em Harvard no laboratório de Elsie Sunderland, especialista no metal tóxico. Estudantes seus, a exemplo de Faiz Haque e Evan Routhier, participaram de campanhas de coleta da embarcação de pesquisa da UEA, como relatou em maio a agência Ambiental Media.
A metodologia do grupo de Sergio Duvoisin Junior na Central de Análises Químicas da Escola Superior de Tecnologia da UEA marca 84 pontos de medição no rio Negro. Um a cada 14 km, cobrindo o trecho rio acima que vai de Manaus, onde o Negro se junta ao Solimões para formar o Amazonas, até Santa Isabel do Rio Negro.
No rio Madeira, são 63 locais de coleta. Quando conseguir incluir o Solimões em seu ambicioso plano de monitorar todos os principais rios das bacias amazônica, o trabalho abrangeria nele mais de cem pontos de medição.
Duvoisin ouvia falar muito de contaminação no Madeira, com a presença de centenas de balsas do garimpo, mas duvidava que o problema afetasse todos os 1.425 km no Brasil do rio que nasce nos Andes. Hoje acredita que um quarto do corpo d’água esteja comprometido, como os 100 km abaixo de Humaitá onde já se detectaram níveis preocupantes de mercúrio.
O metal, entretanto, não é o único indicador da saúde dos rios. Barco e laboratórios da UEA estão equipados para monitorar até 163 parâmetros de qualidade de água, de turbidez a teor de oxigênio, coliformes, metais etc., embora o Plano Estadual de Recursos Hídricos do Amazonas preveja 30.
“É emocionante, do ponto de vista científico”, diz o químico de origem gaúcha que chegou à UEA em 2008. “Sei que temos uma coisa grande na mão.” Ele estima que seu grupo já percorreu um terço do caminho no projeto de monitorar todas as bacias.
Para isso, a UEA precisaria de mais três embarcações como o Roberto dos Santos Vieira, que tem 18 m de comprimento e quatro laboratórios. O pesquisador calcula em R$ 300 milhões, distribuídos por cinco anos, o custo para disseminar o monitoramento, algo crucial numa região em que rios são a principal fonte de água para beber, de segurança alimentar (proteína de pescado) e de transporte.
“O que são R$ 60 milhões anuais para o Fundo Amazônia?”, questiona Duvoisin. “Nada.” Ele conta que apresentou três vezes o projeto para o BNDES e colheu três negativas, sob alegação de que o programa estaria fora do escopo do fundo administrado pelo banco estatal.
O próprio barco de pesquisa só navega hoje após um imbróglio com final feliz. Começou com multa ambiental milionária do governo amazonense à empresa Atem, distribuidora de derivados de petróleo. Em busca de projetos para investir o valor da autuação, a secretaria estadual de Meio Ambiente topou com a proposta da UEA de monitorar os igarapés de Manaus e os rios da Amazônia.
A Atem acabou construindo a embarcação em seu próprio estaleiro e o equipou conforme especificações do grupo de pesquisa. Mas o Roberto dos Santos Vieira ficou ancorado, imóvel, por quatro anos.
Houve mudança de governo, e a nova direção do Ipam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) tinha outros planos para o barco, como excursões políticas ao interior. O Ministério Público Estadual entrou na pendenga jurídica, e terminou prevalecendo a destinação original prevista no cumprimento da multa.
A parceria com Harvard surgiu por intermédio de outro forasteiro, o paulista Rodrigo Souza, especialista em poluição do ar que chegou à UEA no mesmo concurso que aprovou Duvoisin. Souza estabeleceu contato em 2008 com Scot Martin, professor de química ambiental da universidade norte-americana.
Eles passaram a trabalhar juntos, mais estreitamente, por volta de 2012. Apoiados pelo programa Ciência sem Fronteiras, de Dilma Rousseff, pesquisaram a poluição do ar em Manaus com drones para coletar amostras.
Dez anos antes, Martin já tinha trabalhado com monitoramento de águas. Estender a colaboração para incluir o projeto de Duvoisin, assim, foi um desenvolvimento natural. Martin trouxe a colega Sunderland para a parceria, encorpando o braço de pesquisa com mercúrio.
A especialista de Harvard receberá uma estudante da UEA em seu laboratório de Cambridge, Massachusetts. A ideia é capacitar a equipe de Manaus com as técnicas de extração e medição de mercúrio.
Referindo-se a autoridades e cientistas de outras partes do Brasil, Duvoisin se queixa do descaso com a região Norte: “Hoje as soluções para a Amazônia vêm de fora. Acham que a gente não tem capacidade. Pessoas daqui não são ouvidas em Brasília”.
Ele exemplifica a importância do conhecimento local com a adaptação de metodologia de monitoramento que vêm fazendo para os tipos de água nos rios amazônicos. O Negro, por exemplo, tem muita acidez natural, em níveis que noutras partes do país seriam considerados indicativos de má qualidade.
“Diziam [em Brasília] que não tínhamos condições [de fazer o monitoramento]. Vou provar que temos.”
Com informações da Folha de S.Paulo (O repórter viajou a convite do Centro David Rockefeller para Estudos Latino-Americanos (DRCLAS) da Universidade Harvard)
Desemprego fica em 6,4% no 3º tri, menor taxa em 12 anos para o período
A taxa de desemprego no Brasil recuou a 6,4% no trimestre encerrado em setembro, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O recuo coloca o percentual de desocupados com 14 anos ou mais no país no menor nível de toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) para o período. O indicador é coletado desde 2012.
Desemprego é o menor em 12 anos para o terceiro trimestre. A taxa de 6,4% assume o posto de mais baixa do levantamento para o período ao aparecer abaixo do resultado de 2014 (6,9%). Em setembro do ano passado, o desemprego afetava 7,7% da população nacional.
Taxa encosta no nível mais baixo de desemprego da história. Na análise entre todos os trimestres móveis, o menor patamar de desocupação do Brasil foi apurado entre outubro e dezembro de 2013, quando 6,3% da população buscava por uma colocação profissional.
Cerca de 7 milhões ainda buscam por uma vaga de trabalho. O número de pessoas que não tinham trabalho e procuraram por um cargo é o menor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,87 milhões). Somente para meses de setembro, o total é o menor desde 2014 (6,81 milhões). No ano passado, 8,3 milhões buscavam por uma colocação no terceiro trimestre.
“A trajetória de queda da desocupação resultada da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas.” afirmou Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad
Recorde de ocupados
Número de profissionais em atividade sobe para 103 milhões. O número representa o valor mais alto já coletado pelo IBGE para qualquer período. O total corresponde a um crescimento de 1,2% (mais 1,2 milhão de trabalhadores) no trimestre. Já na comparação anual, o avanço foi de 3,2% (mais 3,2 milhões de ocupados).
Indústria e comércio guiam novo recorde da ocupação no Brasil. De acordo com o IBGE, os setores apresentaram aumentos de, respectivamente, 416 mil (3,2%) e 291 mil (1,5%) no volume de novos empregados. Juntos, os dois segmentos totalizam 709 mil trabalhadores a mais no trimestre finalizado em setembro. Com o avanço, o comércio alcançou um novo recorde, com 19,6 milhões trabalhadores.
Crescimento dos setores tem motivações diferentes, diz Beringuy. “A indústria registrou aumento do emprego com carteira assinada. Já no comércio, embora a carteira assinada também tenha sido incrementada, o crescimento predominante foi por meio do emprego sem carteira”, explica a pesquisadora.

Total de ocupados cresceu em sete setores na comparação anual. Além da indústria e do comércio, o número de profissionais também aumentou nos segmentos de construção, transporte, informação e comunicação, administração e outros serviços. O ramo de alojamento e alimentação e serviços domésticos apresentou estabilidade e agropecuária é o único setor com queda significativa, de 4,7%.
Setor privado alcança recorde de 53,3 milhões de funcionários. O novo número mais alto da série histórica é originado da alta de 2,2% no trimestre e de 5,3% no ano. O setor também conta com os recordes de empregados com carteira de trabalho assinada (39 milhões) e informais (14,3 milhões).
Número de empregados no setor público também é o maior em 12 anos. O recorde de 12,8 milhões de trabalhadores em setembro surge com a estabilidade em relação ao trimestre anterior e alta de 4,6% (mais 568 mil pessoas) no ano. Evolução anual é puxada pelo salto de 9,1% entre os servidores sem carteira assinada.
O que é a Pnad Contínua
Divulgado desde 2012, o estudo do IBGE abrange todo o território nacional. Em suas coletas, a pesquisa avalia indicadores relacionados à força de trabalho entre a população com 14 anos ou mais. O grupo é aquele que integra a População Economicamente Ativa do país.
Os indicadores utilizam as informações dos últimos três meses para a pesquisa. Assim, os dados produzidos mensalmente pela Pnad não refletem a situação de cada mês, mas, sim, o desempenho de cada trimestre móvel do ano. Sendo assim, os números atuais mostram como foi mercado de trabalho entre os meses de julho e setembro de 2024.
Taxa de desemprego é formada por quem busca e não consegue emprego. O grupo é caracterizado por pessoas de dentro da força de trabalho que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar emprego. O método utilizado pelo IBGE excluí do cálculo todos os que estão fora da força de trabalho, como um estudante universitário que dedica seu tempo somente aos estudos e uma dona de casa que não trabalha fora.
*Com informações de Uol
Morre o lendário Quincy Jones, produtor musical de Sinatra e Michael Jackson, aos 91 anos

O músico, arranjador e produtor Quincy Jones, um dos principais nomes da música americana, morreu neste domingo (3) aos 91 anos. Ele foi reconhecido por trabalhos que vão de Count Basie a Frank Sinatra e pela reformulação da música pop ao colaborar com Michael Jackson.
Jones deixou sua marca em trabalhos que vão do jazz ao hip hop. Em seis décadas de carreira, foi trompetista, líder de banda, arranjador, compositor e produtor. Uma de suas produções mais celebradas é o disco “Thriller”, de Jackson, que entrou para a história como um dos mais vendidos de todos os tempos.
Um workaholic de estúdio e virtuoso em lidar com egos delicados, ele moldou gravações de grandes nomes do jazz como Miles Davis, produziu Sinatra e reuniu o conjunto de superestrelas que gravou o projeto beneficente “We Are the World”, de 1985, a música de maior sucesso na época.
Escreveu trilhas sonoras de filmes e co-produziu “A Cor Púrpura”, assim como o programa de televisão dos anos 1990 “Um Maluco no Pedaço”, que lançou a carreira de Will Smith.
O produtor recebeu 80 indicações ao Grammy, e venceu 28, e foi o primeiro compositor negro a assumir um alto cargo em uma grande gravadora, a Mercury. Foi pioneiro também no cinema hollywoodiano. Além disso, recebeu títulos honorários de Harvard, da Berklee School of Music e de outras instituições.
O assessor de Jones, Arnold Robinson, informou que ele morreu em sua casa, na região de Bel Air, em Los Angeles, ao lado da família. A causa não foi informada.
“Esta noite, com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones”, disse a família em um comunicado. “E embora esta seja uma perda imensa para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele.”
Nascido em Chicago, Jones trabalhou com Ray Charles na adolescência e, como músico, viajou com as big bands de Lionel Hampton e de Dizzy Gillespie.
O interesse pela música surgiu quando ele e alguns amigos de infância encontraram um piano após entrarem escondidos em um centro comunitário.
“A música era a única coisa que eu podia controlar”, escreveu em sua autobiografia. “Era o único mundo que me oferecia liberdade. Eu não precisava procurar por respostas. As respostas estavam ali, não mais longe do que o bocal do meu trompete e das minhas partituras rabiscadas a lápis. A música me tornava completo, forte, popular, autossuficiente e descolado.”
Consagrado, na vida adulta o seu círculo de amigos incluía algumas das figuras mais conhecidas do século 20. Ele jantou com Pablo Picasso, conheceu o Papa João Paulo 2º, ajudou Nelson Mandela a celebrar seu 90º aniversário e uma vez se refugiou na ilha de Marlon Brando no Pacífico Sul para se recuperar de um colapso.
Era fã da música brasileira e chegou a desfilar na Portela em 2006, no alto de um carro alegórico, em defesa do enredo “Brasil, marca a tua cara e mostra para o mundo”.
Na década de 1960, compôs “Soul Bossa Nova“, uma canção instrumental de jazz, após voltar de uma turnê no Brasil com Gillespie.
Em fevereiro de 2018, o artista pediu desculpas após entrevistas polêmicas em que acusou Michael Jackson de roubar canções e dizer que os Beatles eram os piores músicos do mundo.
Com Jackson, além de “Thriller”, em 1982, ele fez “Off the Wall” (1979) e “Bad” (1987).
Com informações da Folha de S.Paulo / Reuters
Qual animal tem mais dentes na boca? Não é o jacaré nem o hipopótamo
Quando fazemos essa pergunta, é comum tentarmos associar o número de dentes de um bicho ao tamanho de sua boca. Se fosse assim, poderíamos arriscar o hipopótamo, com uma das maiores bocas entre os animais terrestres, como o animal com mais dentes. Mas, acredite: o tamanho da boca ou até mesmo o porte do animal nada tem a ver com número de dentes que ele possui.
Em números, são os moluscos como caramujos, lesmas e caracóis, os animais (invertebrados) que mais possuem dentes na boca: são entre 2.000 e 15 mil microdentes. Eles são constituídos por quitina, substância que forma o esqueleto externo dos artrópodes (insetos e crustáceos), dando aquela aparência cascuda. Já os microdentes apresentam um tecido mais duro, mineralizado, como no caso do dente humano.
Esses microdentes ficam localizados na rádula, órgão parecido com a língua, e são usados para raspar rochas (em busca de microalgas), plantas ou até outros animais de onde eles retiram o alimento. Ou seja, para esses bichos, os dentes não são usados para mastigar como no caso dos humanos ou para agarrar presas, como para bichos predadores, mas sim para efetuar uma raspagem.
De acordo com uma pesquisa feita pela Escola de Engenharia da Universidade de Portsmouth, na Grã-Bretanha, esses dentes têm uma resistência quase semelhante aos mais fortes materiais produzidos pelo homem.

A descoberta sugere que o segredo da força do material é o fato de suas fibras minerais estarem prensadas em uma estrutura muito fina. Os cientistas calculam que a força dos dentes é de, em média, cerca de 5 gigapascais (GPa), força semelhante à pressão usada para transformar carbono em diamante sob a crosta terrestre.
E quanto ao número de dentes entre os vertebrados?
Quando o assunto são os vertebrados, tubarões e golfinhos saem na frente quanto ao número de dentes. Há tubarões com 60 dentes incluindo os dispostos no maxilar superior e no inferior. No ser humano, o número varia de 28 a 32 dentes.
Se pensarmos no tubarão-branco, o número aumenta 50 vezes: são até 3.000 dentes triangulares, serrilhados e muito afiados, com 7,5 centímetros, inseridos nas maxilas em fileiras um pouco inclinadas para dentro. Esse conjunto pode exercer a força de três toneladas por centímetro quadrado numa mordida.
Um tubarão pode perder até 30 mil dentes ao longo de sua vida. Sempre que um cai, nasce outro no lugar. Como se trata de um animal predador, com choque muito violento entre ele e sua presa, não é surpresa que um dos itens mais comuns de se encontrar no fundo do mar seja dentes de tubarão.

Os golfinhos também apresentam grande quantidade de dentes, entre 80 a 100. Embora tenhamos uma imagem mais dócil desses animais, eles são predadores assim como os tubarões e usam os dentes para apreender a presa e devorá-la.
Quanto mais dentes, mais forte a mordida?
A resposta para a pergunta acima é não. O fato de um animal ter uma mordida forte não está ligado ao número de dentes que ele.
Por exemplo, a mordida de uma onça-pintada com até 115 kg e 30 dentes pode ter força equivalente a de um tubarão-branco com cerca de 3.000 dentes e um porte de 2.250 kg.
Apenas para se ter ideia da força desses animais, no caso do homem, a força da mordida de uma pessoa que pesa 70 kg e com até 32 dentes é de um quinto a desses animais. Ou seja, não dá para entrarmos nessa disputa.
*Com informações de Uol
Partidos veem eleição com avanço de caixa 2, compra de votos e infiltração de facções

Dirigentes partidários e políticos da esquerda à direita afirmam que as eleições municipais de 2024 registraram, na percepção deles, um volume inédito de caixa dois, de compra de votos e de tentativa de infiltração do crime organizado na política.
Indicativos dessas ilegalidades aparecem em registros da Polícia Federal e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foram abordados em discursos na Câmara e no Senado e têm como pano de fundo as bilionárias verbas públicas envolvidas tanto nas campanhas —R$ 6,2 bilhões— como nas emendas parlamentares que abastecem estados e municípios —mais de R$ 50 bilhões em 2024.
“Aproveito o momento para denunciar desta tribuna a maior derrama de dinheiro no processo eleitoral do Brasil. Nunca houve no nosso país uma eleição com tanta compra de votos, malas de dinheiro em todos os estados da federação”, discursou no plenário da Câmara o deputado federal José Nelto (União Brasil-GO) dois dias após o primeiro turno das eleições.
“Caros colegas, eu subo a esta tribuna para falar do show de horror que vimos nas eleições. Compra de voto, bandidagem. (…) É vergonhoso o uso de dinheiro público com essa bandidagem. É vergonhoso vermos pessoas que, além de venderem emenda parlamentar aqui, ali, nesta instituição e na outra, ainda vão cobrar a fatura”, afirmou a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), na mesma sessão.
Secretário nacional de comunicação do PT, o também deputado federal Jilmar Tatto (SP) vai na mesma linha.
“Tivemos relatos, principalmente de cidades do interior que não estavam acostumadas a esse tipo de comportamento, muitos relatos de distribuição de dinheiro vivo. No dia da eleição, um dia antes”, diz o parlamentar.
“A Polícia Federal apreendeu dinheiro vivo, isso é fato, em várias campanhas pelo Brasil. Você tem casos concretos revelados de que o PCC está entranhado em contrato público. Eu suponho que eles estão em campanha eleitoral também”, diz o deputado federal Kiko Celeguim, presidente estadual do PT de São Paulo.
Nenhum dos parlamentares citou nomes ou casos específicos, mas dirigentes partidários ouvidos pela reportagem fazem relatos similares, em caráter reservado ou publicamente.

Em entrevista à Folha, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), já havia falado do caixa dois registrado em campanhas, afirmando que o dinheiro de empresas “corre livre” nas eleições.
O caixa dois eleitoral consiste no uso de dinheiro pelos candidatos e partidos sem declaração à Justiça Eleitoral.
De acordo com a Polícia Federal, em 2024 foram apreendidos R$ 50,4 milhões relacionados a crimes eleitorais, sendo R$ 21,8 milhões em dinheiro vivo.
Esses valores superam tanto os registrados nas eleições gerais de 2022 (R$ 10 milhões, sendo R$ 5,5 milhões em espécie) como os das de 2020, ano das últimas eleições municipais (R$ 6 milhões, sendo R$ 1,5 milhão em espécie).
Como mostrou a Folha, áudios sugerem ter havido uso de caixa dois cobrado de empresários em troca da oferta de contratos futuros nas eleições de Camboriú e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Já em relação à infiltração de grupos criminosos com o processo eleitoral, o senador Davi Alcolumbre (AP) disse na quarta-feira (16), em sessão da Comissão de Constituição e Justiça, que há envolvimento direto “das facções criminosas em partidos políticos no Brasil, em candidaturas no Brasil, sejam de vereadores, de vice-prefeito ou de prefeitos”.
Alcolumbre é favorito para voltar a comandar o Senado a partir de fevereiro do ano que vem.
“As facções criminosas estão imperando nos rincões do Brasil e, infelizmente, também nos grandes centros. Isso é uma constatação. (…) Estamos vivendo no Brasil a permanente infiltração das facções criminosas no Estado brasileiro. Seja participando de procedimentos licitatórios com empresas laranjas para lavar dinheiro, seja participando de episódios na política diretamente com candidaturas.”
A presidente do TSE, Cármen Lúcia, já havia manifestado preocupação com o tema. Em entrevista ao jornal O Globo, disse avaliar a situação como “bastante grave”.

“Especialmente considerando a ousadia do crime de querer ser o formulador de leis. Há um risco real de que esse comportamento se estenda às instâncias estaduais e até nacionais. É grave esse atrevimento criminoso.”
Atualmente, as eleições são financiadas majoritariamente com dinheiro público. Neste ano, foram R$ 5 bilhões do Fundo Eleitoral e R$ 1,2 bilhão do Fundo Partidário.
Já as emendas parlamentares são recursos do Orçamento federal enviados pelos congressistas para estados e municípios. Totalizando mais de R$ 50 bilhões, são alvos frequentes de suspeita de desvios, em especial as chamadas “emendas Pix”, que entram nos caixas de governador e prefeito sem necessidade de projeto ou destinação específica.
Alguns políticos têm usado o argumento de descontrole sobre o caixa dois eleitoral como argumento para a defesa da volta do financiamento empresarial das campanhas, proibido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2015, na esteira da Operação Lava Jato.
As investigações apontaram que algumas dessas contribuições eram feitas pelas empresas a partidos e candidatos com o objetivo de obter vantagens em contratos públicos.
Randolfe e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foram alguns dos que defenderam publicamente o retorno do modelo. O líder do governo Lula no Congresso afirmou que apresentará uma Proposta de Emenda à Constituição para retomar o modelo.
Apesar do apoio em parte do mundo político e também de ministros do próprio STF, esse ponto encontra resistência em setores do Congresso e dos partidos, mediante a avaliação de que ele tem potencial muito maior de estar na raiz de casos de corrupção e de relações espúrias entre políticos e empresários.
Cabe ressaltar ainda que brechas na legislação mantêm o financiamento das empresas até hoje, embora em menor volume, por meio da pessoa física de seus executivos.
Suspeitas sob investigação
Reportagem do Fantástico exibida no domingo (20) mostrou suspeita de que, no município paraense de Ourilândia do Norte, eleitores tenham vendido o voto e ido às urnas com óculos com câmera embutida a fim de filmar a votação na urna.
