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Presidente do INSS deixa cargo após ordem de Lula em meio a operação de PF e CGU contra fraude

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, deixou o cargo nesta quarta-feira (23) após operação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) para combater um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, que começou em 2016 e ganhou força em 2019.

Segundo relatos de auxiliares de Lula, a orientação para a demissão de Stefanutto foi dada ao ministro Carlos Lupi (Previdência Social) pela manhã, depois que o presidente foi avisado pelos chefes da PF e da CGU sobre o teor das investigações.

Por volta das 16h, o presidente do INSS informou que pediu para deixar o cargo. No início da noite desta quarta-feira (23), a exoneração foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial, sem que a medida fosse atribuída a uma iniciativa de Stefanutto.

A defesa do ex-presidente do INSS não vai se pronunciar por não ter tido ainda acesso ao processo. O substituto ainda não foi anunciado.

Segundo a CGU, o esquema envolve até fraudes em assinaturas de beneficiários. Entre 2019 e 2024, a soma dos valores descontados de benefícios do INSS chega a R$ 6,3 bilhões, mas ainda será apurado qual a porcentagem foi feita de forma ilegal, segundo as investigações. Somente no primeiro trimestre de 2024, 5,4 milhões de aposentados e pensionistas pediram exclusão de mensalidade.

Filiado ao PDT a convite do atual ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, Stefanutto foi indicado por ele para assumir o cargo, quando o então presidente da época foi desligado devido ao aumento da fila de pedidos de benefícios do INSS.

Ao assumir o INSS, em julho de 2023, a fila de pedidos estava em 1,7 milhão e chegou aos 2 milhões em dezembro do ano passado, abrindo nova crise no governo.

Estão na mira da operação Sem Desconto associações e sindicatos que têm Acordos de Cooperação Técnica com o INSS, que permitem o desconto de mensalidades diretamente na folha de pagamento, desde que autorizados pelos aposentados e pensionistas.

Foto: Reprodução

Uma auditoria feita pela CGU em 29 destas entidades identificou que muitas não tinham estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam aos beneficiários, como descontos em academias, convênios com planos de saúde e auxílio funerário.

Treze associações foram investigadas e 11 acabaram alvo de medidas judiciais. Segundo o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, ainda é precipitado dizer que todo o valor repassado é ilegal, mas os casos estão sendo apurados.

“O que se pode dizer é que, de uma amostra de 1.300 casos analisados, 97% dos aposentados disseram não ter dado consentimento para o desconto ou ocorreram fraudes, como a falsificação de assinaturas”, afirmou. Todos os pagamentos foram suspensos.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que, com um único alvo, foram apreendidos vários carros, como uma Ferrari e um Rolls Royce, avaliados em mais de R$ 15 milhões. Com outro, 200 mil dólares e, um segundo, 150 mil dólares. Também foram apreendidas joias e quadros. A PF não confirmou sobre quem estava em posse desses bens.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que a fraude atinge “pessoas que estão numa fase já adiantada da vida e, por isso, estão naturalmente debilitadas e foram vítimas fáceis desses criminosos que se apropriaram das pensões e aposentadorias”.

Quanto à devolução dos valores descontados indevidamente, ele afirmou que será preciso examinar caso a caso. “Evidentemente que, mediante requisição e apuração interna, esse dinheiro um dia terá que ser restituído para aqueles aos quais foi retirado indevidamente.”

Foram afastados dos cargos o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, o diretor de benefícios e relacionamento com o cidadão, Vanderlei Barbosa, o coordenador geral de suporte ao atendimento ao cliente, Giovani Batista, e o de pagamentos e benefício, Jacimar Fonseca da Silva. A Folha tentou entrar em contato com eles por meio da assessoria de imprensa do INSS, mas não obteve resposta.

O ministro da CGU afirmou que também serão investigadas supostas atuações ilegais de servidores do INSS ou de entidades no processo de assinaturas dos acordos de cooperação técnica.

Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumpriram 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão, na maior operação já realizada pela Controladoria, segundo o ministro do órgão. As buscas incluíram o gabinete de Stefanutto e sua residência.

Foto: Filipe Jazz

Foram expedidos seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Até 12h, três pessoas haviam sido presas, outras três pessoas estariam foragidas.

Um agente da Polícia Federal de São Paulo também foi afastado do cargo por supostamente dar assistência ao esquema.

A demissão de Stefanutto aconteceu em uma semana que já se apresentava desafiadora para o presidente Lula, tendo em pauta, por exemplo, a sucessão no Ministério das Comunicações e uma crise diplomática desencadeada pela revelação de operação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sobre autoridades paraguaias.

Lupi chegou a dizer, em entrevista coletiva sobre o caso, que não pretendia demiti-lo. O ministro afirmou que o chefe do INSS era um servidor que se mostrava exemplar e que não deveria “ser queimado na fogueira” sem saber antes do que estava sendo acusado, o que disse desconhecer também. Stefanutto é procurador federal do órgão há 25 anos.

A situação, no entanto, se tornara insustentável, na avaliação de integrantes do Palácio do Planalto. O governo considera a gestão do INSS delicada, uma vez que afeta diretamente milhões de beneficiários.

Ainda segundo relatos, Lupi elogiou Stefanutto publicamente na tentativa de criar um ambiente propício à entrega do cargo. A atitude do ministro desagradou uma ala do governo. O Palácio anunciou a decisão de demiti-lo, pouco antes de o pedido de demissão ser divulgado.

Ao longo do dia, auxiliares de Lula trabalharam para divulgar a visão de que a operação da PF e da CGU era uma demonstração de que o governo protege aposentados e pensionistas, reduzindo o possível desgaste com o caso.

Colaboradores do presidente lembram que as associações sob investigação foram credenciadas na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e foram investigadas a partir da iniciativa do próprio governo Lula.

Ainda segundo integrantes do governo, as investigações terão continuidade. A AGU (Advocacia-Geral da União) atuará pela devolução dos descontos indevidos para aposentados.

Foto: Policia Federal / Divulgação

Na avaliação de auxiliares de Lula, o ex-presidente do INSS pecou, no mínimo, por omissão, uma vez que tinha recebido relatório da CGU sobre as suspeitas de irregularidades.

*Com informações de Folha de São Paulo

Roberto Cidade comanda votação que aprovou reajuste salarial a servidores da Aleam e das forças de segurança

Roberto Cidade comanda votação que aprovou reajuste salarial a servidores da Aleam e das forças de segurança - Foto: Rodrigo Brelaz

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), liderou, na tarde desta quarta-feira (23/4), a votação dos Projetos de Lei que garantem o reajuste salarial de 4,87% para os funcionários da Casa Legislativa, e da recomposição salarial dos profissionais da segurança pública do Estado, referente às datas-base de 2024 e 2025. Ao todo, 72 itens legislativos foram apreciados pelos parlamentares.

De autoria da Mesa Diretora, o PL nº 287/ 2025, foi aprovado por unanimidade, e assegura a revisão anual dos servidores públicos ativos e inativos da Casa Legislativa, com percentual de 4,87%, conforme o índice apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente ao período de março de 2024 a fevereiro de 2025. A Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos ao dia 1º de março de 2025.

No encaminhamento da votação, Roberto Cidade destacou que, desde que assumiu a Presidência da Assembleia Legislativa, sempre honrou o pagamento das datas-bases dos servidores da Casa. “É extremamente importante e gratificante a gente registrar que, na nossa gestão, todos os anos, nós cumprimos com reajuste da data-base dos servidores ativos e inativos dessa Casa. Isso é feito por muitas mãos. Isso é feito por uma gestão eficiente, organizada, aplicada. Uma gestão que preza gastar os recursos públicos de forma correta e sempre fazendo as economias necessárias para manter esse Poder Legislativo sempre firme, cumprindo com o seu papel constitucional e sempre respeitando os servidores e servidoras dessa Casa”, destacou.

Cidade lembrou que isso só possível quando se tem uma gestão equilibrada. “Isso aqui não é um ganho só dessa Presidência. Isso aqui é um ganho dos 24 deputados estaduais porque buscamos fazer uma gestão eficiente e organizada, olhando também para os servidores”, completou o deputado.

Além das reposições proporcionadas ano a ano, Roberto Cidade também concedeu, em sua gestão, um aumento real nos vencimentos dos servidores, após 13 anos. Em dezembro de 2021, o presidente anunciou reajuste de 38% nos salários dos servidores. Os valores foram pagos de forma escalonada no ano seguinte, nos meses de janeiro, março e agosto.

Segurança pública

Por unanimidade, os deputados estaduais aprovaram, sob o comando do presidente Roberto Cidade, as Mensagens Governamentais que garantem reajuste salarial aos policiais e bombeiros militares e aos policiais civis.

Segundo os projetos aprovados, será concedido o reajuste de 3,93% a contar de 21 de abril de 2025, referente à data-base do ano de 2024. Já em relação à data-base de 2025, o reajuste se dará a contar de 21 de abril de 2025, no percentual correspondente a 5,48%, com implementação a partir de 1º de dezembro e direito ao pagamento parcelado do retroativo referente ao período de 21 de abril a 30 de novembro de 2025, em 12 parcelas mensais, a contar de janeiro de 2026.

“O reajuste da data-base dos servidores da segurança pública é essencial. Esta Casa sempre está aberta ao diálogo, para atender os representantes das classes. Quero parabenizar a todos os 24 deputados estaduais, porque isso, aqui, é um avanço e eu tenho certeza de que nós fizemos tudo que estava ao nosso alcance.”, destacou o presidente.

Antes da votação, Roberto Cidade reuniu com deputados estaduais e representantes das entidades ligadas aos bombeiros e policiais militares, e policiais civis, com o objetivo de buscar um entendimento quanto aos percentuais apresentados pelo Executivo e dar celeridade à votação.

A proposta aprovada foi construída em conjunto com o Governo, parlamentares e a própria classe de servidores da segurança.

Novas áreas do bairro Japiiim começam receber infraestrutura de esgoto

Após entrar em operação, a rede coletora irá transportar o esgoto coletado até a ETE Raiz, para passar pelo tratamento adequado - Foto: Assessoria / Águas de Manaus

A Águas de Manaus deu início a mais uma obra importante para a melhoria da qualidade de vida na capital amazonense. O bairro Japiim, localizado na zona sul da cidade, começou a receber, nas últimas semanas, frentes de obra para a construção da infraestrutura de esgotamento sanitário. Parte do bairro já possui o serviço. O novo sistema tem previsão de ser concluído até o final no ano e irá beneficiar mais de 9,6 mil pessoas que vivem no local.

A obra prevê a implantação de mais de 17,6 mil metros de rede coletora de esgoto e duas Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs). “Essas elevatórias são responsáveis por bombear o esgoto coletado até a estação de tratamento. É uma obra robusta que tem como finalidade coletar, transportar e tratar todo o esgoto produzido no bairro Japiim e, dessa forma, contribuir com melhorias na qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente”, destaca o gerente de Engenharia, Wendel Sousa.

Os serviços no bairro ocorrem no turno diurno. No entanto, caso seja necessário, as obras podem ser realizadas também no período noturno, conforme o estudo do fluxo de movimentação de pessoas e veículos nas vias. Equipes de conscientização também atuam no local, realizando visitas porta a porta para informar os moradores sobre as intervenções, os benefícios do esgotamento sanitário, além de tirar dúvidas sobre o serviço que está chegando ao bairro.

O esgoto coletado no bairro será levado até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Raiz. A estrutura já está em construção e tem previsão de ter a primeira etapa concluída no primeiro semestre deste ano. “Esta estação irá receber o esgoto de bairros das zonas sul e leste. Ela está entre as maiores da cidade e irá contribuir diretamente para a recuperação do Igarapé do 40, que é um dos principais corpos hídricos que cortam a cidade de Manaus”, ressalta o gerente.

Pauderney reúne com Arthur Lira e apresenta emenda que compensa perdas a estados e municípios

A favor do projeto de Lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, parlamentar do AM quer contribuir com a proposta, de modo a evitar queda na arrecadação e descontinuidade dos serviços públicos - Foto: Assessoria

O deputado federal Pauderney Avelino (União-AM) se reuniu, nesta quarta-feira, 23/4, com o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), relator do Projeto de Lei 1087/2025, que prevê isenção e redução do Imposto de Renda para contribuintes com renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

“Entregamos ao deputado Arthur Lira a nossa emenda ao PL que busca compensar os estados e municípios de perdas na arrecadação de modo que os serviços públicos prestados à população não sejam prejudicados”, afirmou.

Pauderney foi um seis parlamentares do União Brasil indicados para compor a Comissão Especial que se debruçará sobre o projeto.

“Estamos de pleno acordo com a redução do imposto de renda para os trabalhadores. Por isso, propusemos uma forma de compensar as reduções na arrecadação dos estados e municípios oriundas do imposto de renda retido na fonte sobre as folhas de pagamento do funcionalismo municipal e estadual”, acrescentou.

Participaram das reunião no gabinete de Lira o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), co-autor da emenda, o prefeito de João Pessoa, Cicero Lucena, entre outras autoridades.

Projeções dão conta de uma queda na arrecadação dos tributos dos entes subnacionais da ordem de R$ 12 bilhões ao ano em todo o país. “Queremos garantir a integralidade dos recursos dos estados, municípios e ao Distrito Federal”, afirmou Pauderney Avelino.

Gestão de David Almeida é destaque em debates sobre sustentabilidade durante ‘Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Amazônia Legal’

Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom

Sob a liderança do prefeito David Almeida, a comitiva de Manaus assumiu papel de destaque no primeiro dia do “Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Amazônia Legal – Caminhos para a COP30”, nesta quarta-feira, 23/4, em Belém (PA). Em três painéis dedicados à adaptação urbana, financiamento climático e boas práticas ambientais, os projetos estruturantes da Prefeitura de Manaus ganharam visibilidade como modelos replicáveis em toda a região.

“Nossa gestão demonstra, na prática, que desenvolvimento urbano e proteção ambiental caminham juntos. Manaus assume a vanguarda na Amazônia Legal e prova que planejamento, inovação e participação social são a base para uma cidade mais justa e sustentável”, avaliou o prefeito David Almeida, após encerramento do primeiro dia de plenária.

O programa de arborização “Manaus Verde” foi celebrado como “exemplo de política pública com impacto intergeracional”, ao produzir 500 mil mudas em quatro anos, doar 200 mil e plantar 28 mil em áreas críticas da cidade. A meta para esse novo mandato é plantar 15 mil mudas por ano. A ação não só atenua as ilhas de calor como reafirma o compromisso da prefeitura com o bem-estar da população.

No debate sobre resíduos sólidos, o case das ecobarreiras instaladas nos igarapés de Manaus provou sua eficiência: o volume de lixo lançado no rio Negro caiu 50%, de 800 para 400 toneladas mensais. “É uma iniciativa pedagógica e transformadora”, destacou o presidente do Conselho Municipal de Gestão Estratégica (CMGE), Arnaldo Grijó.

No painel de financiamento climático, o Plano Municipal de Ação Climática – com inventário de emissões e mapeamento de vulnerabilidades – foi apresentado como compromisso concreto da gestão, com entrega prevista para o segundo semestre de 2025. “Manaus está à frente, organizando uma hierarquia de iniciativas que alia saneamento, arborização de nova escala e inovação tecnológica”, completou o consultor em gestão ambiental, Antônio Stroski.

Outros marcos da gestão foram apresentados com protagonismo, como o Plano Municipal de Saneamento Básico totalmente integrado (água, esgoto, drenagem e resíduos); Lei Complementar 24/2024, que instituiu o programa “Manaus Sustentável” e atrai financiamentos internacionais via IFC e Banco Mundial; fortalecimento de cooperativas de catadores, com R$ 900 mil em equipamentos; nova parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o bairro planejado Dorothéia Braga, que contará com 3 mil lotes e 576 apartamentos, para realocar famílias em áreas de risco.

Com essa atuação de destaque, Manaus se consolida como referência política e administrativa para os demais municípios da região, projetando o nome de David Almeida como protagonista de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável na Amazônia.

CMM recebe apresentação de avaliação atuarial da Manausprev durante Sessão Ordinária

Além da apresentação da Manaus Previdência aos parlamentares, a Sessão incluiu a deliberação de diversos Projetos de Lei - Fotos: Cleuton Silva e Eder França / Dicom - CMM

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizou, nesta quarta-feira (23 de abril), a 27ª Sessão Ordinária. Os parlamentares da 19ª Legislatura (2025-2028) contaram com a participação de representantes da Manaus Previdência (Manausprev), que apresentaram os principais resultados da avaliação atuarial referente ao ano de 2024. A demonstração foi conduzida pela diretora-presidente da Manausprev, Daniela Benayon, e pelo atuário responsável, Thiago Fernandes.

No plenário da CMM, a diretora-presidente destacou que o estudo é uma exigência legal, realizado anualmente, e tem como objetivo estimar os recursos necessários para garantir o pagamento dos benefícios previdenciários dos servidores municipais ao longo dos próximos anos. “É um estudo fundamental para o equilíbrio financeiro e atuarial da previdência municipal”, explicou.

A avaliação atuarial é uma análise de longo prazo que projeta a saúde financeira da previdência municipal por décadas. O responsável por essa avaliação foi o atuário Thiago Fernandes, que explicou a importância da projeção para o equilíbrio dos fundos previdenciário e financeiro.

“Esses dados são essenciais para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário e o uso responsável dos recursos públicos. Eles mostram como está a situação atual e apontam as necessidades futuras de repasses por parte do governo municipal”, afirmou Fernandes.

Pautas do dia

Além da apresentação da Manausprev, a pauta da Sessão incluiu a deliberação de diversos Projetos de Lei (PL). Entre eles, o projeto encaminhado pelo Executivo Municipal, por meio da Mensagem nº 25/2025, que propõe alterações na Lei nº 112, de 26 de dezembro de 1991. O PL foi deliberado e seguiu para a 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Um dos destaques entre os projetos apresentados foi o PL de autoria do vereador Diego Afonso (União Brasil), que institui o programa “IPTU Verde” no município de Manaus. A proposta prevê a concessão de incentivos fiscais a imóveis que adotem práticas sustentáveis, como o uso de energia solar, captação de águas pluviais, coleta seletiva, entre outras.

O parlamentar defendeu a importância do projeto como instrumento de estímulo à sustentabilidade e de combate à inadimplência. “Manaus precisa ser referência, e é com iniciativas como essa que podemos caminhar rumo a um modelo mais sustentável. A energia solar, a captação de chuva, a coleta seletiva já existem na nossa cidade, mas ainda faltam incentivos. E o ‘IPTU Verde’ pode ser esse estímulo. Hoje, temos uma inadimplência superior a 50% — isso foi debatido inclusive na última reunião da Comissão de Finanças. Precisamos mudar essa cultura, e isso se faz com benefícios reais para quem cumpre seu papel”, afirmou o vereador.

Outro ponto relevante da Sessão foi a deliberação de um projeto de autoria da Mesa Diretora, que propõe alterações na Lei nº 539, de julho de 2023, relacionada à verba de gabinete dos vereadores. A proposta também foi deliberada e segue para a CCJR.

Ainda durante o pequeno expediente, os parlamentares chamaram a atenção para a situação dos policiais militares que atuam tanto na capital quanto no interior. Os vereadores lamentaram o falecimento de um soldado da Polícia Militar, ocorrido nesta terça-feira (22 de abril), demonstrando solidariedade à corporação e aos familiares do policial. Os vereadores Coronel Rosses (PL), Capitão Carpê (PL) e Sargento Salazar (PL) cobraram, no plenário, medidas imediatas para fortalecer o trabalho dos militares.

Outros temas também foram levados ao plenário, como a criação de um plano de acessibilidade para a cidade de Manaus, proposta destacada pelo vereador Marco Castilhos (União Brasil). Além disso, voltou a ser debatida a questão do fornecimento de energia elétrica, assim como pautas relacionadas à solidariedade e à atenção às mulheres.

Páscoa Sobre Rodas 2025 arrecada 2 mil caixas de chocolates e leva solidariedade a crianças de instituições filantrópicas

Foto: Divulgação

Um verdadeiro espetáculo de solidariedade e paixão sobre duas rodas tomou conta do Centro Cultural Povos da Amazônia no último dia 19 de abril. A edição 2025 do Páscoa Sobre Rodas reuniu motoclubes, motogrupos e amantes do motociclismo em um evento que uniu emoção, música e um propósito maior: fazer a alegria de centenas de crianças em situação de vulnerabilidade social.

Com um público vibrante e engajado, a ação arrecadou 2 mil caixas de chocolates, que foram destinadas a diversas instituições filantrópicas de Manaus, entre elas o Abrigo Monte Salém, que acolhe crianças e adolescentes em situação de risco. A coordenadora da instituição, Socorro Cerqueira, expressou sua gratidão com emoção: “Essa campanha trouxe sorrisos e esperança para nossas crianças. Só temos a agradecer por cada doação e por todo esse carinho”, afirmou.

O evento é uma iniciativa dos motoclubes Open Road e Rebels Souls, que há anos promovem a campanha com o objetivo de transformar a Páscoa em uma data especial para quem mais precisa. Segundo o coordenador da ação, Sidney Falcão, a união dos motociclistas vai muito além da paixão pelas motos: “Cada acelerada aqui tem um motivo nobre. É sobre irmandade, solidariedade e amor ao próximo. Ver tantos grupos reunidos por uma causa tão bonita é emocionante.”

Além das arrecadações, o Páscoa Sobre Rodas 2025 teve programação cultural, apresentações musicais e muito espírito de fraternidade. O sucesso do evento reforça o papel social dos motoclubes na comunidade e deixa um legado de generosidade e empatia, mostrando que, com união e boa vontade, é possível transformar realidades.

O ronco dos motores, neste sábado de abril, foi muito mais do que barulho: foi o som da solidariedade em movimento.

CCJ aprova plano de trabalho de Eduardo Braga para segunda fase da Reforma Tributária

Foto: Assessoria

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (23), o plano de trabalho da segunda fase da regulamentação da Reforma Tributária, prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024. O plano, que foi lido e apresentado no último dia 2 de abril pelo próprio relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), vai orientar os debates no colegiado sobre esta etapa da Reforma Tributária.

No plano de trabalho são previstas quatro audiências públicas durante os dias 6, 13, 20 e 27 de maio. Os encontros deverão contar com a participação de autoridades do governo, representantes do setor público e especialistas da área tributária.

Tais audiências terão como foco temas centrais como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a transição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e a Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip).

As discussões servirão de base para o relatório final do senador Eduardo Braga, que será submetido à apreciação da CCJ e, posteriormente, ao plenário do Senado.

Veja abaixo a agenda das audiências públicas:

06 de maio – Comitê Gestor do IBS
A audiência abordará as competências, estrutura organizacional, orçamento e mecanismos de controle externo do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS).
Participantes:

  • Bernard Appy, secretário da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (Sert) do Ministério da Fazenda;

  • Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM);

  • Edvaldo Nogueira, presidente da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP);

  • Flávio César, presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz);

  • Edilson de Sousa Silva, presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon);

  • Rodrigo Spada, presidente da Associação Nacional de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite);

  • Fábio Macêdo, presidente da Federação Nacional dos Auditores e Fiscais de Tributos Municipais (Fenafim);

  • Pablo Cesário, presidente executivo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca);

  • Eduardo Lourenço, advogado tributarista;

13 de maio – Disposições relativas ao IBS
Serão discutidas infrações, penalidades, encargos moratórios e regras do processo administrativo tributário do IBS.
Participantes:

  • Manoel Nazareno Procópio de Moura Júnior, diretor de programa da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (Sert);

  • Ana Claudia Borges de Oliveira, presidente da Associação dos Conselheiros Representantes dos Contribuintes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Aconcarf);

  • Susy Gomes Hoffmann, advogada e doutora em Direito Tributário;

  • Zabetta Macarini, diretora executiva do Grupo de Estudos Tributários Aplicados (Getap);

  • Vicente Martins Prata Braga, presidente da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape);

  • Anne Karole Silva Fontenelle de Britto, presidente da Associação Nacional das Procuradoras e dos Procuradores Municipais (ANPM);

  • Francelino Valença, presidente da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco);

  • Ricardo Luiz Oliveira de Souza, auditor fiscal da Receita Estadual de Minas Gerais, representante do Comsefaz;

  • Fabricio das Neves Dameda, auditor fiscal do Município de Porto Alegre, representante da FNP;

  • Representante da Confederação Nacional de Municípios (CNM);

20 de maio – Disposições relativas a tributos estaduais
A terceira audiência discutirá a transição do ICMS e as normas gerais do ITCMD.
Participantes:

  • Representante do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz);

  • Fernando Facury Scaff, advogado e professor titular de Direito Financeiro da Universidade de São Paulo (USP);

  • Fábio Lemos Cury, advogado e doutor em Direito;

  • Representante da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB);

  • Representante da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF);

27 de maio – Disposições relativas a tributos municipais
A última audiência será dedicada ao debate sobre alterações nas normas do ITBI e da Cosip.
Participantes:

  • Lucas Morais, presidente do Conselho Tributário Fiscal de Goiânia e auditor fiscal do Município de Goiânia;

  • Alberto Macedo, auditor fiscal do Município de São Paulo e doutor em Direito;

  • Vanessa Rosa, advogada e diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP);

TCE-AM adere ao Selo Unicef e reforça compromisso com a infância no Amazonas

Foto: Joel Arthus

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) aderiu oficialmente nesta quarta-feira (23) à iniciativa do Selo UNICEF, em reunião realizada na presidência da Corte de Contas.

A adesão foi formalizada pela presidente do TCE-AM, conselheira Yara Amazônia Lins, na presença de representantes do UNICEF, do governo estadual (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano – SEDURB e Unidade Gestora de Projetos Especiais – UGPE), além dos secretários de Controle Externo (Secex), Mário Sato, e de Administração Geral, Antônio Rosa.

Durante a assinatura do documento que oficializa a parceria, a conselheira-presidente destacou a importância do envolvimento do Tribunal na iniciativa que beneficia crianças e adolescentes.

“Essa parceria reafirma o nosso compromisso com uma atuação que vai além do controle — uma atuação que transforma realidades e contribui diretamente para o futuro da nossa sociedade”, afirmou Yara Amazônia Lins. Ela também enfatizou o papel essencial que o TCE-AM desempenhará no ciclo 2025-2028, especialmente no monitoramento e avaliação dos indicadores sociais nos municípios do interior do Amazonas.

O secretário da SEDURB e da UGPE, Marcellus Campelo, ressaltou o impacto positivo da adesão do TCE-AM, destacando o caráter pedagógico e o alcance institucional da Corte de Contas nos municípios.

“A participação institucional do Tribunal de Contas, por meio da doutora Yara Lins, vai fortalecer o sistema do Selo UNICEF aqui e aumentar os indicadores de qualidade de vida da população, principalmente dos nossos jovens e crianças”, comentou Marcellus Campelo.

O secretário da Secex, Mário Sato, também destacou o papel técnico do Tribunal na nova parceria. “A estrutura do TCE-AM permite acompanhar, de forma qualificada, os indicadores exigidos pelo Selo UNICEF. Vamos contribuir com diagnósticos mais precisos e com orientações aos municípios, para que as ações voltadas à infância e adolescência não fiquem apenas no papel, mas se traduzam em políticas públicas efetivas”, afirmou.

Rayanne França, chefe interina do escritório do UNICEF em Manaus, enfatizou que a parceria reforça significativamente as estratégias do Selo UNICEF no estado.

“Essa parceria fortalece nossos mecanismos de ação e amplia nossa capacidade de alcançar todos os municípios do Amazonas. Nosso objetivo é garantir políticas públicas eficazes que promovam saúde, assistência social, saneamento básico e participação cidadã entre crianças e adolescentes”, explicou.

O Selo

O Selo UNICEF é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância que, há 25 anos, incentiva e reconhece avanços positivos em políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes nos municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira. O objetivo principal é fortalecer as políticas públicas municipais para garantir direitos e melhorar indicadores sociais através de ações integradas e intersetoriais. No Amazonas, a meta para o ciclo 2025-2028 é alcançar a adesão de 100% dos municípios.

Os municípios que participam do Selo UNICEF assumem o compromisso de manter a infância e adolescência como prioridade nas suas políticas públicas, com monitoramento constante dos indicadores sociais, capacitações e participação ativa das comunidades. Aqueles que apresentam avanços significativos recebem o reconhecimento oficial do UNICEF, servindo como referência para outras localidades.

‘Fiz cirurgia para colocar silicone e acordei cega, surda e sem movimentos’

Luciene está em cadeira de rodas, após cirurgia - Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil do Rio investiga o caso de uma mulher de 27 anos que afirma ter saído sem enxergar, sem ouvir e sem caminhar de uma cirurgia plástica para colocar silicone. Em nota, o hospital afirma que a cirurgia foi feita por uma médica sem vínculo com a unidade. Já a médica diz que todos os cuidados foram tomados (veja mais abaixo).

Luciene de Souza estava insatisfeita com seu corpo e decidiu colocar próteses de silicone no Hospital Semiu, uma unidade particular na Vila da Penha, zona norte do Rio. Ela conta que gastou, aproximadamente, R$ 20 mil com médico, hospital, prótese e exames.

A cirurgia foi realizada no dia 26 de julho de 2024. “Quando acordei, já estava cega, surda e sem os movimentos do peito para baixo. Fiquei sete dias sem enxergar.” Ela afirma ter sido informada, depois, que teve uma parada cardíaca.

“Depois de receber doses de corticoide, minha visão começou a voltar em preto e branco. Hoje, enxergo cerca de 70%, mas, desde o momento em que acordei da cirurgia, estou sem ouvir, sem andar e com parte dos movimentos comprometida.” afirmou Luciene Souza.

Ela afirma que não teve qualquer explicação do que pode ter provocado essas sequelas. Desde então, está em busca de respostas e tentando recomeçar. Luciene é mãe de duas crianças, de 8 e 6 anos de idade.

Um laudo do hospital compartilhado por Luciene com a reportagem indica que ela teve “quadro neurológico, comprometendo audição, visão e paraplegia”. E que, durante a cirurgia, Luciene teve taquicardia e hipertensão. “Foram administradas várias medicações na tentativa de acordar a paciente”, indica o laudo.

“Não me deram explicações. Simplesmente me transferiram para um hospital público para cuidar apenas da parte das mamas e, desde então, [a médica que operou] disse que não poderia mais me ajudar. Eu não sei se foi pela anestesia, não sei se foi por causa da parada cardíaca que tive. Eu realmente não sei. Mas acredito que algo aconteceu durante a cirurgia, porque eu sempre fui uma pessoa ativa, nunca apresentei nenhum tipo de problema de saúde.” disse Luciene Souza

Ela foi transferida para o Hospital Municipal Souza Aguiar para fazer a retirada da prótese. Luciene precisou tirar um pedaço da virilha para usar de enxerto e colocar no espaço dos seios. “Quando acordei daquele jeito [no hospital Semiu], os médicos se apressaram em realizar exames para entender o que tinha acontecido, mas esqueceram do silicone. Quando retiraram o curativo, a região já estava necrosando.”

 

Luciene afirma que não está sendo acompanhada por nenhum especialista para entender o que pode ter provocado as sequelas. Ela conta, ainda, que não está conseguindo vaga na rede pública. “Minha vida está parada. Sempre fui uma pessoa trabalhadora, ativa, sempre corri atrás dos meus objetivos. Hoje me encontro em uma cadeira de rodas, sem os movimentos, com perda de 30% da visão e sem audição. Eu quero resposta. Eu quero justiça.”

Caso de polícia

Luciene fez uma denúncia na Polícia Civil e o caso está sendo investigado pela 27ª DP. “Foram solicitados documentos da unidade hospitalar, que serão analisados. Agentes realizam diligências para apurar os fatos. A investigação está em andamento”, diz a nota enviada à reportagem.

O que dizem o hospital e a médica

O Hospital Semiu informou, em nota, que Luciene foi submetida à cirurgia de colocação de prótese de silicone pela médica Sandra Gonzalez, que não tem vínculo com o hospital. “A referida médica não possuía e não possui qualquer vínculo de preposição com esse nosocômio [hospital], de modo que a referida cirurgia se deu de forma autônoma e sob exclusiva responsabilidade técnica e administrativa da dra. Sandra.”

“O hospital apenas cedeu suas instalações para a realização do procedimento.” afirmou o Hospital Semiu, em nota.

Segundo o hospital, é comum que médicos sem qualquer “relação de preposição” com hospitais utilizem os centros cirúrgicos para realizarem procedimentos médicos em seus pacientes. “Sendo esses médicos responsáveis pelo pré e pós-cirúrgico dos pacientes.”

As obrigações assumidas diretamente pelo complexo hospitalar em casos como esses ficam adstritas ao fornecimento de recursos materiais (instalações adequadas), aos quais a paciente jamais se queixou. Ressaltamos que o Hospital Semiu possui toda estrutura e suporte necessário para garantir a segurança para o tipo de procedimento que fora realizado pela paciente Luciene de Souza. Hospital Semiu, em nota

A médica Sandra Gonzalez afirmou, em nota, que todos os cuidados foram prestados, seguindo os protocolos técnicos da especialidade. “A paciente foi devidamente orientada antes da cirurgia, recebeu assistência pós-operatória contínua por mais de 30 dias e permaneceu sob acompanhamento até meu afastamento, por divergências com familiares quanto aos limites legais da atuação médica.”

“Não há qualquer indício de falha médica ou condenação contra mim. Confio plenamente na elucidação dos fatos e sigo firme no compromisso com a medicina responsável, ética e transparente. Mesmo diante disso, sigo à disposição para qualquer esclarecimento, sempre respeitando o sigilo profissional e as normas éticas que regem minha profissão.” afirmou Sandra Gonzalez, médica responsável pela cirurgia de Luciene, em nota divulgada pelo advogado João Cruz

A médica, em nota divulgada pelo advogado, diz ter “trajetória consolidada em cirurgia plástica” ao longo de mais de 20 anos e 2.500 procedimentos realizados. “Conduzo minha prática com empatia, comprometimento e um profundo zelo pelo bem-estar de cada paciente.”

*Com informações de Uol

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