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Bebida fica mais cara em 2021, e lata ganha espaço para aliviar preço

O setor de bebidas sofreu um baque múltiplo na estrutura de preço

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quem quiser manter o happy hour em 2021 precisa preparar o bolso. Sim, nesse quesito, será pior que 2020.

Também deverá encarar um número cada vez maior de versões enlatadas daquelas bebidas que sempre desfilam em garrafas de vidro e taças. Vinho, gim e espumante, para citar os tradicionais.

E, se preferir importados, estar preparado para incorporar os produtos nacionais ao dia a dia.

O setor de bebidas sofreu um baque múltiplo na estrutura de preço. A disparada do dólar (a moeda subiu 29% no ano) representou uma explosão de custos para toda a cadeia produtiva. Enquanto importadores digerem uma tabela de preço bem mais salgada que muito amendoim de aperitivo, produtores compram insumos pelo dobro do preço, e a indústria sofre com a falta de embalagens.

“O lúpulo, o malte, as embalagens, tudo depende do dólar”, afirma Marcelo de Sá, diretor-executivo do Grupo Petrópolis, responsável por rótulos como Itaipava, Petra e Crystal. A venda para bares e restaurantes, principalmente de vasilhames, representava uma fatia considerável para o setor.

De acordo com pesquisa da Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) realizada no fim de 2019, 61% do consumo de bebidas alcoólicas acontecia em locais de convívio social. Esse comportamento mantinha espaço para o uso das garrafas. A pandemia mudou a dinâmica.

“Para nós, a lata representava 78% das vendas, e a garrafa, 22%”, afirma Sá. “Nos meses de março e abril chegamos a ter um consumo de 92% em lata, e foi aí que entendemos que o consumo ficou em casa.”

Até agosto, a empresa perdeu rentabilidade com a queda nas vendas da embalagem retornável, diz o executivo. “Mas o consumidor continuou a comprar no mercado, então o volume não caiu.”

“O que nos ajudou nesse período foi o auxílio emergencial. Mas, quando diminuíram para R$ 300, o faturamento caiu em duas semanas e depois voltou ao normal”, afirma Marcelo de Sá.

O ano de 2020 para o mercado de bebidas pode ser dividido em dois momentos bem distintos, diz Rodrigo Mattos, analista da Euromotior.

Segundo ele, no primeiro semestre, com as incertezas sobre como seria o distanciamento social, o consumo foi todo deslocado para casa. As empresas que tinham uma estratégia online mais estruturada conseguiram se manter mais saudáveis. Quem não tinha uma estratégia digital pré-crise patinou para se adaptar ao novo cenário.

Já no segundo semestre, avalia Mattos, com a flexibilização do distanciamento, o consumo fora de casa foi retornando aos poucos, mas acompanhado da inflação e do declínio da renda.

Foi aí, ele relembra, que as empresas começaram a sofrer com os impactos do câmbio e com a falta de embalagens. Problemas com o vidro já eram sentidos havia pelo menos cinco anos, mas a pandemia agravou a deficiência.

Para Mattos, daqui para a frente, as classes média e as mais baixas vão ser as mais impactadas.

“Para essas camadas, existem dois caminhos: ou diminuir no volume ou na qualidade”, diz o analista. “Já os importadores de vinhos e destilados vão procurar opções mais baratas lá fora para vender com o mesmo preço aqui.”

Segundo a Euromonitor, o mercado de alcoólicos já estava mudando desde 2017. O consumidor passou a beber menos, mas com mais qualidade. O setor viu o lucro aumentar e o volume diminuir gradualmente. Foi nesse momento que gim e vinho começaram a ter um crescimento significativo entre os brasileiros.

“Aqui também tem brecha para a cerveja zero álcool, que tem sido bem recebida no mundo. Essa ideia de ‘bebidas não alcoólicas para relaxar’ está sendo bem aceita na Europa, por exemplo.”

Para escapar da crise atual, Mattos diz que as marcas devem investir em novas embalagens para reduzir o gargalo da falta de insumo e trazer inovações.

“É um momento em que vamos ver mais versões em lata. A pessoa não precisa comprar uma garrafa de vinho, que é muito mais cara. A lata tem uma dosagem perfeita para beber e manter qualidade”, afirma.

Mas há quem veja oportunidades em todo esse desarranjo.

Existe a percepção de que, enquanto o dólar aumenta o preço das bebidas importadas, o fabricante nacional tem espaço para avançar.

“É uma oportunidade para o brasileiro finalmente valorizar o produto nacional”, diz Rodrigo Marcusso, fundador da Draco, destilaria paulista de gim fundada em 2016.

Antes da pandemia, a marca tinha foco em vendas para bares e restaurantes e se viu empurrada a fazer uma adaptação rápida para o ecommerce. Marcusso diz que o ano que passou foi um período para expandir o portfólio.

“Também sofremos com o câmbio. Se é complicado para o grande, imagina para pequeno produtor”, diz.

Marcusso conta que enfrentou a falta de caixa de papelão, de vidro e até de álcool.

“Quase todos os botânicos são importados. O zimbro dobrou de preço desde o começo do ano. Nosso maior concorrente é a falta de matéria-prima.”

Ele afirma que o preço não foi repassado para o consumidor. A estratégia foi ganhar nas vendas. O preço mínimo de uma garrafa da Draco é R$ 72, enquanto marcas importadas não artesanais saem por no mínimo R$ 100.

Na avaliação de Rodrigo Mattos, a pandemia promove um movimento duplo no mercado de bebidas, com uma certa polarização do consumo local. Enquanto boa parte do brasileiro médio se viu obrigada a reavaliar o que consome, a venda de bebidas premium pouco foi afetada, já que o público-alvo não teve perda significativa de renda.

Desde a reabertura, o movimento no Fel, coquetelaria premiada que ocupa o térreo do icônico edifício Copan, no centro de São Paulo, é descrito pelos funcionários como satisfatório. Seguindo todos os protocolos de segurança, o lugar pequeno e com poucos lugares manteve os preços dos drinques em R$ 37.

“O que fazemos para não ter um aumento de custo é ter bons parceiros, tanto fornecedores quanto marcas”, diz Felipe Rara, bartender da casa.

A tabela de preços para os bares pode ser um revés para o setor. A tabela para os bares costuma ser anual. Então, até o momento, não houve um impacto forte da variação do câmbio na compra de bebidas. Fica para o proprietário buscar um bom fornecedor e fazer um bom negócio com a virada do ano.

Durante o período mais duro da quarentena, um sócio-investidor fez um aporte e não dependeu do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

“Mas temos dívidas a pagar”, afirma Bruno Bocchese, sócio do Fel e do Cama de Gato, também na região central paulistana. O Mandíbula, outro bar de Bocchese, não sobreviveu à crise e fechou no início de abril.

“No Cama de Gato, tenho parceria com a Ambev, sendo a Becks o carro-chefe”, afirma o empresário. A situação do bar é diferente do Fel. Com um público mais jovem, o Cama de Gato sentiu o impacto na diminuição da renda dos clientes.

“O movimento caiu cerca de 30%, são perfis bem diferentes de consumidor”, diz.

Secretaria de Sérgio Fontes vai de trânsito a inteligência

Sérgio Fontes está formatando Projeto de Lei, para submeter ao prefeito David Almeida, com os detalhes da pasta que dirigirá. Ele foi anunciado pelo prefeito como secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social. “É uma recomendação da União que todos os Municípios tenham uma secretaria assim”, explica.

O secretário ocupou a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Amazonas e foi superintendente regional da Polícia Federal (PF) no Amazonas e Roraima. Dirigiu também, nacionalmente, os setores de pessoal e a academia da PF, na qual continua como delegado.

“Estará reunida, sob o guarda-chuva da nova secretaria, a estrutura já existente de defesa do cidadão”, acrescenta Sérgio. Setores como trânsito, os chamados verdinhos, Conselho Tutelar, Defesa Civil e Juntas militares podem ser incorporados. “Ainda precisamos afinar tudo com prefeito, Casa Civil e os demais setores”, explica.

Projeto de Lei

A Guarda Municipal, sob o comando de Fontes, atuará armada. “Com certeza. Mas isso é uma ferramenta e vamos investir em quem precisar dessa ferramenta. Quando a guarda estiver preparada, e isso será feito de forma paulatina, teremos setores da guarda armados. Para combater assaltante de ônibus e de posto de saúde tem que ser guarda armado. Se para atender o cidadão uma parcela da guarda precisar estar armada ou até toda a guarda, nós vamos armar”, disse.

Na estrutura, apesar de enxuta, haverá também um setor de Inteligência, para manter o prefeito informado. “A intenção é atuar na nossa faixa de responsabilidade, municipal, mas com foco nas pessoas, na proteção do cidadão manauara. Achei interessante, na minha história de vida, com Estado e Polícia Federal, investir na proposta”, acrescenta.

PM de folga trabalhando na Prefeitura

A ideia de David Almeida, da compra do tempo de folga do Policial Militar (PM), foi feita por Sérgio Fontes, quando secretário de Segurança. “É uma ótima ideia”, disse.;

“A Municipalização das forças de prevenção é muito importante. Não vamos combater a criminalidade, de forma direta, embora o faremos de forma indireta. Mas vamos proteger o cidadão nos espaços públicos municipais e combater a violência contra a criança e a diversidade. Não vamos entrar em esfera que a lei não tenha separado para nós. Tenho certeza que a gente pode fazer muito nessa faixa. As estruturas estão aí. É só fazer a estrutura funcionar para o que foi criada, que é a defesa social do cidadão”, disse.

“É um desafio. E desafios são o tempero da vida”, filosofa o secretário.

FONTE: PMS

Anvisa orienta laboratórios para detecção de nova variante de Covid-19

Agência ainda pediu proteção policial aos seus servidores

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na sexta-feira (1º) nota técnica com informações sobre o impacto da variante do novo coronavírus identificada no Reino Unido. A nota recomenda que os laboratórios fiquem atentos às informações das instruções de uso de produtos existentes para a detecção de Covid-19 e adotem medidas que favoreçam o diagnóstico, como a utilização de produtos voltados a diferentes alvos virais.

Ainda de acordo com o documento, a maioria dos ensaios moleculares do tipo PCR (reação de cadeia de polimerase) regularizados no Brasil utilizam mais de um alvo, o que reduziria o impacto ao diagnóstico.

A nota pode ser lida na íntegra no site da agência.

Consulta

A agência informou ainda que disponibiliza, desde abril de 2020, um painel para consulta da fila de produtos para diagnóstico in vitro para detecção da covid-19. Nessa ferramenta, é possível encontrar informações sobre a quantidade de pedidos deferidos, indeferidos, em análise, aguardando o certificado de boas práticas de fabricação (CBPF), como informações específicas sobre os produtos.

A consulta aos alvos dos produtos regularizados nesta Anvisa também está disponível no portal da agência.

Fonte: Agência Brasil

CONFIRA O TEMPO NESTE SÁBADO

FONTE: CLIMATEMPO

Rodrigo Guedes toma posse como vereador e afirma que fará guerra pela ética

Ver. Rodrigo Guedes (PSC)

Durante a cerimônia de posse dos 41 vereadores eleitos, realizada na Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta sexta-feira (01/01), o vereador Rodrigo Guedes (PSC) afirmou que vai trabalhar para moralizar o parlamento e cumprir sua função de fiscalizar os poderes Executivo e Legislativo e contribuir com muitas propostas e pautas, respondendo aos anseios da população manauara.

Rodrigo Guedes disse, ainda, que vai atuar na Câmara com ética e independência para que, em nome da população, a Prefeitura de Manaus melhore a qualidade de vida dos moradores da capital.

“Não estou assumindo hoje para ser mais um no sistema, que as pessoas se decepcionam, que chega lá e só luta por si e pelos seus. Muito pelo contrário. As minhas palavras centrais de ordem serão: ética e luta por um serviço público mais digno. Mas compreendo, de forma muito clara, que é impossível melhorar a vida da população se não moralizarmos o setor público como um todo”, disse.

Cartel dos combustíveis

O vereador acrescentou que nos próximos quatro anos vai mobilizar a sociedade e os órgãos de controle para retomar a luta contra o cartel dos combustíveis.

Antes de ser eleito vereador, Rodrigo Guedes esteve à frente do Procon Manaus, onde realizou várias denúncias, fiscalizações e autuações sobre indícios de cartel nos postos de combustíveis da capital amazonense.

“Em minha trajetória, há um histórico de luta contra os abusos nesse mercado da gasolina. Sempre respeitando o empreendedor, mas nunca aceitando ações ilegais e criminosas relacionadas à combinação de preços. Com certeza estarei na linha de frente disso e convido os demais para juntarem-se a nós nessa luta”, ressaltou.

Aumento de salários

Rodrigo Guedes disse, ainda, que na próxima segunda-feira (04/01) vai apresentar um projeto de lei que revoga o aumento de R$ 15 mil para R$ 18 mil o salário dos vereadores. A medida foi aprovada pela legislatura anterior e, caso não seja revogada, passa a valer a partir de 2022.

“Não posso aceitar essa medida. Vou colocar via projeto de lei para votar de novo e o plenário vai decidir se vai continuar com esse aumento ou se vai voltar atrás”, afirmou

Réveillon: número de condutores flagrados na Lei Seca cresce 63%, informa Detran-AM

Foto: Divulgação/Detran-AM

O número de condutores flagrados dirigindo sob o efeito de bebida alcoólica no réveillon de 2021 cresceu 63% em comparação com a virada do ano passado, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM). A quantidade de autuações expedidas também foi muito superior: quase quatro vezes mais que em 2020.

“Esses números são preocupantes, na medida em que o cenário do réveillon deste ano seguiu uma série de restrições, principalmente em relação a realização de festas, mas, infelizmente, as pessoas ainda insistem nessa prática nefasta de beber e dirigir. E nós, do Detran Amazonas, vamos continuar agindo para coibir esse tipo de situação”, disse o diretor-presidente do Detran-AM, Rodrigo de Sá.

Ao todo, 85 condutores foram flagrados pela Lei Seca. Desse total, 62 testaram positivo no bafômetro e 23 se recusaram a realizar o teste. Um motorista ainda foi autuado em flagrante pelo crime de embriaguez ao volante, que é quando o teor alcoólico aferido no teste supera a marca de 0,34 mg/l. Ele foi conduzido ao 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na Cidade Nova, na zona norte. Esse condutor ainda tentou atear fogo no veículo, mas foi contido pelos agentes.

Em 2020, a Operação “Réveillon” flagrou 52 condutores na Lei Seca, sendo que três estavam embriagados. Na comparação com 2021, o número de pessoas que se arriscaram em beber e conduzir um veículo subiu 63%, mesmo num cenário onde as festas estavam proibidas por conta do aumento nos casos do novo coronavírus, no Amazonas.

Infrações – Nos cinco pontos da Operação “Réveillon”, os agentes do Núcleo Especializado em Operações de Trânsito (Neot) emitiram 371 autos de infração. O número é quase quatro vezes maior que as autuações da virada de 2020. No ano passado, foram 102 autos.

A maioria das infrações estava relacionada com licenciamento em atraso, o que gerou a remoção de 60 veículos, a maioria motocicletas (41). Outros 33 condutores preferiram pagar o licenciamento em atraso na blitz e tiveram os veículos liberados.

A Operação “Réveillon” do Detran-AM aconteceu em cinco pontos da cidade de Manaus: avenidas Santos Dumont (Tarumã), Maneca Marques (Parque 10), Torres (Cidade Nova), Efigênio Sales (Adrianópolis) e Mário Ypiranga Monteiro (Parque 10).

“Com planejamento prévio, identificando as principais áreas onde teríamos festas clandestinas com maior movimentação de pessoas, nós nos espraiamos por todas as zonas da cidade de uma maneira dinâmica e volante, sem permanecer muito tempo em um local, nos permitindo uma cobertura satisfatória na cidade de Manaus”, finalizou Rodrigo de Sá.

*Com informações da assessoria

Artur entrega ‘chave de Manaus’ a David e pede por novo hospital de campanha

Depois de participar da solenidade de seu sucessor, Artur Virgílio Neto avaliou sua gestão e disse torcer pelo êxito de David Almeida ─ Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Manaus Artur Virgílio Neto (PSDB) falou com jornalistas após a cerimônia de repasse da chave da cidade ao atual prefeito David Almeida. No local, Arthur afirmou torcer por uma boa gestão de seu sucessor. “O sentimento é fraterno e cooperativo. Torço para que o governo de David Almeida seja muito bom e que ele consiga aproveitar a boa infraestrutura que deixamos a ele”, declarou o ex-prefeito da cidade.

Artur espera que a boa condição a qual entregou Manaus a seu sucessor possa gerar um ciclo vicioso na capital. “Eu torço pelo êxito sempre, para que um acerto leve a outro e Manaus possa deslanchar. Eu cumpri minha missão e espero que David cumpra a dele”, disse.

Para o ex-prefeito, Manaus estaria em situação muito melhor se não fosse a pandemia. “Tirando a pandemia, Manaus vai muito bem – seja financeiramente, quanto em suas obras de infraestrutura”, destacou.

Ainda acerca da Covid-19, o ex-prefeito torce por uma união entre governo e prefeitura, para evitar um novo caos na saúde. “Que David Almeida se una ao governador e monte um hospital de campanha, para aliviar as UTI’s, o que seria um bom remédio. O sistema está colapsando e a solução é uma nova unidade, evitando a falta de leitos observada atualmente”, finalizou.

Fonte: D24AM

Especialistas recomendam uso de Ventilação Não Invasiva para reduzir intubação pela Covid-19

O objetivo é introduzir a fisioterapia com o uso de VNI ainda na enfermaria, partindo de estudos e experiências

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) está discutindo o uso de novas tecnologias no tratamento da Covid-19 em pacientes da rede estadual de saúde. Seguindo exemplo do estado do Ceará, que vem tendo bons resultados na utilização de Ventilação Não Invasiva (VNI) para amenizar o desconforto de pacientes com insuficiência respiratória e reduzir a intubação, a SES-AM pretende reforçar o serviço de fisioterapia nas unidades porta de entrada para a Covid-19.

O objetivo é introduzir a fisioterapia com o uso de VNI ainda na enfermaria, partindo de estudos e experiências que mostram que o reforço no tratamento ao paciente nesta etapa diminui o tempo de internação, evita levar o paciente para a UTI e reduz o índice de mortalidade.

Nesse contexto foi criada, por meio de portaria, a Subcomissão de Fisioterapeutas do Estado do Amazonas, no Âmbito do Comitê de Respostas Rápidas para o enfrentamento da Covid-19. O grupo é formado por profissionais da SES-AM e fisioterapeutas especializados em terapia intensiva e fisioterapia respiratória que atuam nos prontos-socorros da rede estadual de Saúde.

Com base em estudos recentes e levantamentos sobre a eficácia do tratamento em pacientes com a Covid-19 no Brasil e no mundo, e orientações já apresentadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a comissão elaborou Nota Técnica para orientar o uso de VNI nas portas de entrada para Covid-19.

De acordo com o doutorando em Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais, Marcos Giovanni Carvalho, os estudos mostraram que o uso de terapias não invasivas reduz em até 61% a necessidade de intubação do paciente.

Na Nota Técnica, os coordenadores de fisioterapia de três grandes Hospitais e Prontos-Socorros (HPS) do Estado detalham os tipos e métodos recomendados, os resultados alcançados em pacientes acometidos pelo novo coronavírus e quais os perfis de pacientes que podem ser beneficiados com o tratamento. O documento é assinado pelos coordenadores dos Serviços de Fisioterapia do HPS João Lúcio, Sérgio Cruz; e do HPS 28 de Agosto, Alessandro Magno; e pelo fisioterapeuta intensivista também do HPS 28 de Agosto, Paulo Sá.

Os especialistas descrevem que “hoje não há dúvidas de que o uso da VNI em grupos selecionados de pacientes é responsável pela diminuição da necessidade de intubação, mortalidade e custos do tratamento. Diante do exposto, além da recomendação para o uso nos pacientes que sofrem de complicações pulmonares decorrentes da Covid-19, este método de tratamento pode ser indicado e executado por um fisioterapeuta para pessoas/pacientes que apresentam as seguintes condições: pós-extubação difícil, edema agudo pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica agudizada, crise de asma agudizada, apneia obstrutiva do sono, fadiga muscular respiratória, doenças neuromusculares, disfunção diafragmática, colapsos pulmonares (atelectasias)”.

Além de reduzir o desconforto respiratório, a tecnologia proporciona melhorias nos níveis de oxigenação dos pacientes, conforme apontaram os especialistas.

Equipamentos – No documento, elaborado pelos especialistas, eles citam a utilização de máscaras VNI para reduzir a mortalidade hospitalar. Conforme os profissionais, a VNI mantém as barreiras de defesa natural, reduz a necessidade de sedação e o período de ventilação mecânica, podendo evitar intubação orotraqueal e suas possíveis complicações.

A comissão também orienta quanto aos equipamentos necessários para a realização de ventilação não invasiva. São eles: o Bipap, também chamado de Bilevel ou Pressão Positiva Bifásica, que favorece a respiração através da aplicação da pressão positiva em dois níveis.

E o CPAP, ventilação não invasiva que funciona aplicando uma pressão contínua durante a respiração, o que significa que é utilizado somente um nível de pressão. “Ressaltamos ainda que a terapia com CPAP é mais indicada para o cuidado e tratamento de pacientes que apresentam um quadro clínico de hipoxemia”, diz o documento, se referindo ao quadro de baixa oxigenação no sangue, muito comum em pacientes com Covid-19.

Senadores querem prorrogação do auxílio emergencial, negada pelo governo

O fim do pagamento do auxílio emergencial, programado para este mês de dezembro, é motivo de preocupação entre os senadores. A ajuda financeira é considerada essencial para a manutenção da atividade econômica e também uma forma de manter um mínimo de qualidade de vida para milhões de famílias brasileiras.

O governo já sinalizou que não tem a intenção de prorrogar o auxílio, mas senadores têm buscado alternativas para que a ajuda continue sendo paga em 2021. É o caso de Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Esperidião Amin (PP-SC), que apresentaram projeto que estende o auxílio emergencial e prorroga o estado de calamidade pública até o fim de março de 2021. Pela proposta, o valor do auxílio seria de R$ 300 ou R$ 600, conforme a condição do beneficiário.

Alessandro avalia que a crise econômica decorrente da pandemia da Covid-19 fez com que milhões de brasileiros batessem à porta da pobreza. Para ele, a aprovação do auxilio emergencial foi um passo correto em resposta à crise. A duração da pandemia levou o senador a ponderar que “para combater os prejuízos econômicos que se estendem, é necessário prorrogar o prazo inicialmente previsto para o auxílio emergencial”.

Como a vacinação contra o coronavírus ainda deve demorar alguns meses, Alessandro entende que o Parlamento não pode aceitar o fim do estado de calamidade se a calamidade continua. Ele ressaltou que “por conta da inércia do governo federal, simplesmente não teremos um programa nacional de vacinação em execução antes de março”. Para o senador, é preciso fazer uma ponte para manter o mínimo de estabilidade social até que ocorra a vacinação e a economia com condição de crescer novamente.

“A agenda social precisa ser revista, para abranger as milhões de famílias vulneráveis à pobreza que a pandemia evidenciou. Não podemos cogitar de subitamente retirar das famílias a renda que aqui garantimos. O estado brasileiro necessariamente deve caminhar rumo a um novo patamar de proteção social”, declarou o senador.

Longe da normalidade

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) também apresentou um projeto que autoriza o Executivo a prorrogar o auxílio emergencial como medida de enfrentamento da crise. Outro projeto, dos senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Paulo Rocha (PT-PA), estende o pagamento do auxílio emergencial durante todo o primeiro semestre de 2021. Por esse projeto, o valor da ajuda seria de R$ 600, pelo menos, e também incluiria trabalhadores da cultura e agricultores familiares.

Na justificativa do projeto, os senadores do PT estimam que “imaginar todo o planeta imunizado e a economia mundial retornando à normalidade não é para agora”. Eles ainda ressaltam que “desafios burocráticos, financeiros e de logística são alguns dos entraves que certamente levarão incertezas até pelo menos meados de 2021”. Segundo Rogério Carvalho, as medidas de proteção social continuam sendo necessárias e urgentes.

“Por isso apresentamos proposta para que o auxílio emergencial seja pago no mínimo até o final do primeiro semestre de 2021 e que o valor volte para R$ 600. Quem tem fome não pode esperar”, destacou o senador, no Twitter.

Medida Provisória

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou, por meio de sua conta no Twitter, que a partir de janeiro, cerca de 65 milhões de brasileiros deixarão de receber o auxílio emergencial, 150 mil dos quais amapaenses. O senador sugeriu que o Congresso Nacional seja convocado de forma extraordinária para analisar a Medida Provisória (MP) 1.000/2020 que prorroga o auxílio emergencial até o fim de 2020 e alterar o texto para ampliar o prazo do auxílio por mais três ou seis meses. Segundo o senador, são 14 milhões de brasileiros sem nenhuma outra fonte de renda, que estarão abandonados à própria sorte.

“É uma questão vital e essencial para impedir um caos social em nosso País: a votação urgente e necessária da prorrogação do auxílio emergencial”, declarou o senador em vídeo divulgado por sua assessoria na última terça-feira (29/12).

Antes mesmo da posse, David Almeida lança ações integradas das secretarias de Infraestrutura e de Limpeza

Foto: Dhyeizo Lemos/Semcom

O novo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), não esperou a cerimônia oficial de posse para iniciar a gestão. Nas primeiras horas desta sexta-feira, 1º/1, David já estava nas ruas da cidade, visitando feiras, obras, além de utilizar o transporte público. No bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste, o prefeito David e o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Marcos Rotta, chegaram de ônibus para lançar ações integradas das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf) e de Limpeza Urbana (Semulsp), atendendo antigas demandas da comunidade.

Após visitar e tomar café no mercado municipal Walter Rayol, localizado no bairro Cachoeirinha, zona Sul, o prefeito David fiscalizou o trabalho realizado por equipes da Semulsp na rotatória do Coroado. Em seguida, dirigiu-se ao Terminal de Integração 5 (T5), no São José, onde viu de perto a realidade enfrentada pela população manauara todos os dias. No local, pegou ônibus da linha 085 para chegar à Colônia Antônio Aleixo.

O prefeito, acompanhado do vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, chegou de ônibus ao bairro, onde foram lançadas as ações da Seminf e da Semulsp. No local, eles se juntaram ao secretário de Limpeza Urbana, Sabá Reis, e às equipes de trabalho de ambas as secretarias. Em entrevista coletiva à imprensa, o prefeito informou que retomará as obras inacabadas e anunciou melhorias previstas para a comunidade. Caminhando pelas ruas do bairro, acompanhando as equipes da Seminf e Semulsp já em atividade, David Almeida também ouviu demandas de moradores.

“Vamos concluir todas as obras que a gestão passada não terminou. Não vamos ter problema de descontinuidade. Aquilo que podemos melhorar, vamos melhorar. Nosso compromisso é com a população. Vim cumprir um pedido dos moradores da Colônia. Temos aqui um cemitério que não tem muro. Dentro de cemitérios, há muitos sentimentos, pessoas queridas. Depois, vamos fazer uma ciclofaixa na estrada da Colônia onde as pessoas vão conseguir caminhar. E vamos iluminar a estrada. Daremos qualidade de vida para o pessoal da Colônia”, informou Almeida.

O prefeito David assume a gestão municipal com um orçamento de aproximadamente R$ 600 milhões a menos. Apesar disso, o chefe do Executivo municipal afirmou que a população da cidade receberá uma Manaus melhor para viver já nos primeiros meses do novo ano.

“Vamos dar à cidade de Manaus um ritmo de trabalho acelerado. Eu me reúno com os meus secretários às 4h30 por WhatsApp. Dificilmente alguém consegue falar comigo depois das 8h, porque já estou na rua trabalhando. Vamos fazer muito por nossa cidade. Manaus espera muito dessa gestão e vamos entregar um trabalho de qualidade. Certamente, Manaus vai ser uma cidade melhor de viver. Estamos assumindo uma cidade com o orçamento R$ 600 milhões a menos. Temos um desafio de fazer mais com menos. De proporcionar dias melhores para a cidade”, ressaltou.

*Com informações da assessoria

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