Bolsonaro diz que explosões em Brasília são ‘ato isolado’ e pede ‘pacificação’
O ex-presidente Jair Bolsonaro lamentou e repudiou as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
No texto, o político de direita classificou a ofensiva como “um ato isolado” causado, “ao que tudo indica”, por “perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo”.
Francisco Wanderley, de 59 anos, morreu após uma sequência de explosões e seu corpo só foi retirado do local nesta manhã, porque as autoridades locais ainda tentavam identificar se havia mais explosivos em suas roupas. O ataque não deixou feridos.
“É um acontecimento que nos deve levar à reflexão”, alertou Bolsonaro, enfatizando que “já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideais possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força”.
Durante seu mandato, Bolsonaro protagonizou diversos conflitos públicos com as instituições democráticas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em junho de 2020, inclusive, seus apoiadores lançaram fogos de artifício na direção do prédio do STF, em Brasília, e chegaram a ser presos por atos antidemocráticos. Já em 8 de janeiro do ano passado, bolsonaristas também invadiram a sede do Supremo, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional em um ato golpista.
Hoje, no entanto, o ex-mandatário ressaltou que “a defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação”.
Para ele, “as instituições têm um papel fundamental na construção desse diálogo e desse ambiente de união”.
“Apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”, concluiu.
*Com informações de IG
Angélica revela que perdeu virgindade com apresentador famoso; saiba quem
Angélica abriu o jogo sobre sua vida íntima quando era mais nova. No terceiro episódio da nova temporada de seu programa “50 & Uns”, a apresentadora revelou que perdeu a virgindade aos 17 anos com um apresentador famoso.
“Minha primeira vez não foi lá essas coisas, porque eu não sabia nada de sexo. Era comum isso na época. Eu era muito infantil, tinha 17 anos, demorei muito para amadurecer”, contou Angélica, em primeiro lugar.
Além disso, a apresentadora contou que, na época, ela não podia falar sobre sexo, por “não ter direito”. “Eu servia para ser desejada, mas não para abrir a boca sobre esse assunto”, comentou. Angélica ainda revelou que hoje consegue entender que sofreu abuso por não ter informações sobre sexo quando mais nova do que era “certo e errado”.
Então, ela relembrou o seu namoro com o apresentador de TV Cesar Filho, aos 17 anos. Na época, o famosos tinha 31anos. “Eu perdi a virgindade. Foi um namoro longo pela falta de namoro. Ele foi um super namorado. Aguentou uma situação ‘loucura’ porque não tinha tempo”, declarou.
De acordo com Angélica, Cesar acompanhava ela em compromissos de trabalho e ainda passava os finais de semana com ela, para que pudesse estar junto com a apresentadora depois que ela terminasse de cumprir sua agenda. “De alguma forma, ele me fazia companhia, era um parceiro, e eu não tinha muitos amigos. Foi uma pessoa fundamental nesse meu começo de carreira”, afirmou, por fim.
*Com informações de Terra
Concurso Público da Câmara Municipal de Manaus está mantido para o próximo domingo

Após análise da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), o juiz Ronnie Frank Torres Stone solicitou que o MP embase os questionamentos que levaram o órgão a pedir a suspensão do concurso público da Câmara Municipal de Manaus (CMM), sob a alegação de ausência de vagas destinadas a cotas raciais; e da isenção parcial da taxa de inscrição.
Após notificada, a Procuradoria da Casa Legislativa apresentou defesa ao Ministério Público e certificou que as questões apresentadas na Ação Civil não se aplicam a concursos públicos municipais, o que reforçou que os editais do certame do concurso da CMM não trazem ilegalidades, uma vez que os editais passaram, inclusive, pela análise do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM).
O argumento da CMM embasou a decisão apresentada pelo magistrado ao Ministério Público do Amazonas.
“Outro ponto relevante apontado pela Câmara Municipal está no argumento levantado no sentido de que o Ministério Público estaria recorrendo a legislação federal e estadual para regular concurso municipal, no que diz respeito à reserva de cotas. A pretensão, segundo a Câmara Municipal, atentaria contra a distribuição de competências das entidades federativas – diante da peculiar distribuição de competências estabelecida pela Constituição Federal em relação aos municípios”, disse o juiz.
Com isso, o concurso público para o preenchimento de 83 vagas nos níveis Médio e Superior está mantido, e data para realização das provas seguem o edital, sendo aplicadas no próximo domingo, dia 17 de novembro nos períodos da manhã e tarde, níveis Superior e Médio, respectivamente.
Concurso
Há quase 21 anos o concurso público da Casa Legislativa não era realizado. Desta vez, quase 20 mil pessoal se inscreveram e vão concorrer as 83 vagas para cargos de Nível Médio e Superior em diversas área de formação.
São 13.045 candidatos aptos para fazer as provas de Nível Médio, que tem 28 vagas disponíveis; 6.070 para Nível Superior, que dispõe de 52 vagas; e 751 candidatos para Procurador, quem tem a oferta de três vagas. As provas para o cargo de Procurador ocorrem somente nos finais de semana subsequentes ao concurso para níveis Médio e Superior.
Vini Jr perde pênalti, Brasil vacila e só empata com a Venezuela
Após duas vitórias seguidas, a Seleção Brasileira voltou a tropeçar. Nesta quinta-feira (14), jogando no Olímpico de Maturín (VEN), o Brasil apenas empatou com a Venezuela, em 1 a 1, em jogo pela 11ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O resultado mantém a Vinotinto invicta em casa, enquanto a Seleção até ganha a terceira posição, mas momentaneamente. Apesar de boa atuação, Vini Jr perdeu pênalti que poderia ter dado a vitória a Canarinho.
Primeiro tempo
O primeiro lance de perigo saiu logo aos 8′, quando Ángel vacilou e Vini Jr ficou na cara do goleiro Romo. O camisa 7 rolou para trás para Raphinha, que pegou mal e, de primeira, isolou por cima da meta. O Brasil seguia em cima. E, aos 20′, Vinícius Jr acertou a trave. Savinho deu lindo passe e o atacante do Real Madrid tentou tirar do goleiro, mas acertou o poste adversário.
A resposta da Venezuela teve ‘toque’ brasileiro. Afinal, Savarino, craque do Botafogo, invadiu a área pela direita, viu Ederson sair mal e chutou. Gabriel Magalhães, em cima da linha, evitou o gol venezuelano.
Aos 43′, um gol raro para o Brasil. Bruno Guimarães ficou com a sobra na entrada da área e sofreu falta. Raphinha cobrou com perfeição, no canto do goleiro, para fazer um lindo gol e comemorar a lá Neymar. Foi o primeiro gol de falta do Brasil por Eliminatórias desde 2005, com Roberto Carlos. O camisa 10 da Seleção também marcara desta forma na Copa América, credenciando-se como um bom batedor para o time de Dorival Júnior.
Segundo tempo
A alegria do Brasil durou pouco. Isso porque a estrela do auxiliar Leandro Cufré brilhou logo com 38 segundos da etapa final. Ele, que substitui Fernando Batista, suspenso, botou Segovia a campo e o atacante do Casa Pia marcou o gol de empate. Savarino recebeu entre Gerson e Bruno Guimarães e só rolou para o camisa 10 acertar um chutaço no ângulo, com menos de um minuto de bola rolando.
Na sequência, aos 15′, Vinícius Jr disparou pelo lado esquerdo e sofreu pênalti do goleiro Romo. O árbitro Andrés Rojas, inicialmente, deu fora da área, mas foi corrigido pelo VAR, que indicou pênalti para o Brasil. O próprio Vini Jr foi para a bola, mas pegou mal e desperdiçou não só a cobrança, como o rebote. Romo defendeu o primeiro chute e viu o segundo passar raspando a trave, aos 17′.
No fim, a Venezuela apelou para tentar garantir o empate. O famigerado “furar a bola”. González, por exemplo, foi expulso após deixar a mão no rosto de Gabriel Martinelli e Vinícius Jr em questão de segundos, já aos 45′. O árbitro deu apenas cinco minutos e nos momentos finais, o sistema de irrigação do Monumental de Maturín foi ligado, com o jogo sendo paralisado em dois minutos. Apesar das tentativas desesperadas da Seleção Brasileira, o empate persistiu até o apito final.
Próximos passos
A Venezuela, que sobe para a sétima posição, com 12 pontos, ainda encara o Chile, fora de casa, na Data Fifa, pela 12ª rodada. A partida ocorre na terça (19), às 21h (de Brasília). Depois disso, La Vinotinto só volta a campo em março, para enfrentar o Equador.
O Brasil, por sua vez, sobe para terceiro, com 17 pontos, deixando o Uruguai, que ainda joga na rodada, para trás. E, agora, tem ninguém menos que os próprios uruguaios pela frente, também na terça, mas às 21h45. Daqui quatro meses, na próxima parada para as Eliminatórias, a Seleção de Dorival Jr enfrenta a Colômbia e ninguém menos que a Argentina.
*Com informações de Terra
Cientistas decifram incrível arte rupestre da Amazônia da Era Glacial
As obras de arte estonteantes foram desenhadas em um afloramento de arenito, com 19 km de extensão. Ele é conhecido como Serranía de la Lindosa e reproduz dezenas de milhares de ilustrações de humanos, animais e seres mitológicos, todos pitados em ocre vermelho.
Os estudiosos pensam que as imagens mais antigas, que se encontram em Guaviare (Colômbia), têm mais de 11 mil anos. Contudo, a presença de grupos paramilitares na região impediu que o local fosse descoberto, algo ocorrido em 2016, segundo o IFLScience.
Como a história contada pela arte rupestre foi decifrada
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De 2018 até agora, os pesquisadores tentaram descobrir o significado e a importância das pinturas;
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Para isso, eles foram auxiliados por anciãos indígenas das comunidades locais Tukano, Desana, Matapí, Nukak e Jiw;
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A colaboração foi crucial para que os especialistas entendessem o que a valiosa arte rupestre conta;
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Em resumo, ela faz alusão a uma dimensão espiritual oculta que os xamãs são capazes de navegar ao se transformarem em animais.
Em declaração, Jamie Hampson, professor e autor do estudo, explicou melhor o significado das imagens. “Descendentes indígenas dos artistas originais nos explicaram, recentemente, que os motivos da arte rupestre aqui não simplesmente ‘refletem’ o que os artistas viram no mundo ‘real’. Eles também codificam e manifestam informações críticas sobre como comunidades indígenas animistas e perspectivistas construíram, se envolveram e perpetuaram seus mundos ritualizados e socioculturais.”
Ou seja, como foi explicado por Ulderico, especialista em rituais Matapí, aos pesquisadores, para entender o que as imagens significam, “você tem que olhar [os motivos] do ponto de vista xamânico”.
Os autores pontuam que a cosmologia indígena amazônica se baseia em conceito chamado pelos antropólogos de Novo Animismo, no qual “o corpo físico de cada ser vivo pode ser imaginado como uma ‘capa externa’ (ou ‘roupa’) escondendo sua forma humana”.
Para conseguirem interagir com a verdadeira essência de outros seres, os xamãs, ritualisticamente, se desfazem de suas coberturas superficiais e entram em reino espiritual, no qual os limites entre as espécies são extintos.
Por exemplo: os xamãs costumam ser conceituados em forma de onça, enquanto navegam nessa dimensão sobrenatural. Nela, podem acessar o conhecimento e o poder espiritual que o animal no qual é conceituado esconde sob seu exterior físico.

“A palavra Desana yee, por exemplo, significa tanto onça quanto xamã – e há inúmeros exemplos etnográficos na Amazônia de especialistas em rituais se transformando em onças”, explicaram os pesquisadores.
“Argumentamos que a arte rupestre aqui está conectada a especialistas rituais negociando reinos espirituais, transformação somática e a interdigitação de mundos humanos e não humanos”, prosseguiram.
Tal interpretação é apoiada pela vasta quantidade de cenas vistas na arte rupestre retratando transformações teriantrópicas, por meio das quais os humanos são dotados de características de animais, como se transformassem em cobras, onças, pássaros, etc.
“Os falantes de Tukano, Desana, Matapí, Jiw e Nukak que nos acompanharam aos sítios de arte rupestre destacaram essas imagens, discutindo a transformação fluida entre os estados animal e humano”, disseram os autores.
Segundo Hampson, a colaboração marca “a primeira vez que as opiniões dos anciãos indígenas sobre a arte rupestre de seus ancestrais foram totalmente incorporadas à pesquisa nesta parte da Amazônia”.
“Ao fazer isso, isso nos permite não simplesmente olhar para a arte da perspectiva de um estranho e adivinhar. Isso nos permite entender que essa é uma arte sagrada e ritualística, criada dentro da estrutura de cosmologia animista, em lugares sagrados na paisagem. Também enfatiza como os sistemas de crenças e mitos indígenas precisam ser levados a sério”, concluiu.
*Com informações de Olhar Digital
“É um tapa na cara da população”, diz Rodrigo Guedes sobre cancelamento de sessão por falta de vereadores
Após a falta de sessão plenária nessa quarta-feira, 13/11, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) considerou a ausência dos vereadores um verdadeiro desrespeito com a população manauara.
As sessões plenárias acontecem de segunda-feira a quarta-feira com o objetivo de debater problemáticas da cidade e projetos de Lei dos vereadores, porém, nessa quarta-feira, a sessão nem sequer foi iniciada devido a falta de quórum, ou seja, a quantidade mínima de 13 vereadores para que a sessão fosse realizada.
Em sessões como a de hoje, são realizadas as ordens do dia, que consiste em um período da sessão plenária destinada apenas para a votação de Projetos de Lei, moções e requerimentos.
Rodrigo Guedes considerou a ausência dos vereadores um verdadeiro desrespeito com o trabalhador manauara, que não pode se negar a trabalhar diariamente.
“Enquanto o país inteiro debate a escala trabalhista de 6×1, os vereadores de Manaus se negaram a aparecer no terceiro dia de trabalho dessa semana. Isso é um desrespeito total. Enquanto o trabalhador comum precisa sacrificar seu tempo com a família para trabalhar, a classe política não dá as caras em seu local de trabalho e, infelizmente, nada vai acontecer, tenho certeza. Um verdadeiro tapa na cara da população”, declarou
Guedes é o único parlamentar que possui 100% de presença nas sessões plenárias da Câmara Municipal, ou seja, o único que nunca faltou trabalho desde seu primeiro dia como vereador de Manaus. A assiduidade é umas das principais pautas defendidas pelo vereador.
Justiça absolve Samarco e Vale pelo rompimento da barragem de Mariana
A Justiça brasileira absolveu, nesta quinta-feira (14), as mineradoras Samarco , Vale e BHP do rompimento de uma barragem em 2015 em Mariana (MG), que matou 19 pessoas e causou a maior tragédia ambiental da história do país.
“Os documentos, laudos e testemunhas ouvidas para a elucidação dos fatos não responderam quais as condutas individuais contribuíram de forma direta e determinante para o rompimento da barragem de Fundão”, afirma a decisão obtida pela AFP.
Ao todo, a Justiça absolveu as empresas Samarco, Vale, VogBR e BHP Billiton, além de 7 pessoas, incluindo diretores, gerentes e técnicos. Entre as pessoas absolvidas está Ricardo Vescovi, presidente da Samarco, na época do rompimento.
A decisão foi publicada às 2h27 de hoje, pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região, de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata.
O Ministério Público Federal (MPF) já afirmou que vai recorrer da decisão.
Denúncia
Em outubro de 2016, o MPF denunciou 22 pessoas e quatro empresas (Samarco, Vale, BHP e VogBR).
Os 22 indivíduos foram denunciados por homicídio qualificado, inundação, desabamento, lesões corporais graves e crimes ambientais, e uma, por apresentação de laudo ambiental falso. Todos os acusados foram absolvidos.
Entretanto, em 2019, a Justiça Federal retirou os crimes de homicídio do processo, sob o argumento de que as mortes foram causadas pela inundação. Ao longo desses anos, diversos crimes ambientais prescreveram.
A sentença que inocentou os indivíduos afirma que, apesar da evidência dos danos causados pelo rompimento da barragem, que matou 19 pessoas, a Justiça Federal entendeu que não foi possível atribuir condutas específicas e determinantes aos acusados que configurassem o crime.
*Com informações de IG
Comunidades do Médio Solimões recebem oficina de Regionalização da Educação em Nutrição
