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Mudança em regulamento pode deixar planos de telefone, internet e televisão mais caros

Revisão do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Telecomunicações está em consulta pública até 1º de abril.

Em nota técnica enviada à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) expressa sua preocupação sobre os impactos que a revisão do RGC (Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Telecomunicações) terá para o consumidor. Um dos pontos apresentados na proposta da Agência, que está em consulta pública até 1º de abril, é aumentar o valor dos planos de telefonia, internet e televisão para quem optar por ter atendimento humano.

“Na prática, são os mais vulneráveis, pobres e idosos que serão mais afetados. Na proposta, a Anatel prevê a digitalização do atendimento, seja por aplicativo ou pelo site. O problema surge quando se permite que as empresas ofereçam preços diferenciados a depender dos recursos de atendimento para os consumidores. A tendência é que planos com atendimento presencial e telefônico sejam mais caros do que os planos com atendimento exclusivamente digital ou automatizado”, explica o coordenador do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Idec, Diogo Moyses.

Em relação específica ao atendimento presencial, mesmo que a prestadora de serviço opte por mantê-lo, esse serviço poderá ser reduzido ao simples acolhimento e registro da reclamação do cliente. Hoje, durante o atendimento presencial, o atendente pode responder, resolver ou encaminhar para solução a queixa do consumidor. E, apesar das empresas argumentarem que ele é custoso do ponto de vista operacional, essa modalidade de atendimento é a mais bem avaliada e considerada mais efetiva pelos clientes.

É importante destacar que o RGC estabelece as regras aplicáveis às relações de consumo nos serviços de telefonia fixa e móvel, acesso à internet e televisão por assinatura. Ele é o principal instrumento de prevenção de práticas abusivas realizadas por operadoras de telecomunicações e de garantia de direitos importantes. O Idec defende a revisão do regulamento, justamente porque é muito grande a quantidade de reclamações de problemas de consumo relacionadas ao setor.

Além do atendimento, outro ponto preocupante na proposta da Anatel se refere aos SVAs (Serviços de Valores Adicionados) – que são, por exemplo, serviços como horóscopo, agenda, notícias do clube do futebol, jogos, entre outros, que as prestadoras de serviços de telecomunicações cobram à parte sem transparência para o consumidor.

E embora os SVAs não sejam regulados pela Agência, o Idec defende que essas ofertas sejam mais claras, para que o consumidor tenha real entendimento e autonomia para contratá-las ou não.

“O mais importante é que esta revisão avance no sentido ampliar os direitos do consumidor e não de retirar os que já existem. A proposta da Anatel tem sim pontos positivos, mas são preocupantes essas mudanças que afetam diretamente a vida do cidadão e justamente em serviços que têm tantos registros de reclamações. A sociedade precisa participar e opinar desta consulta pública”, conclui Moyses.

Pacientes da Policlínica Codajás passam a contar com transporte adaptado

FOTO: Arthur Castro

A reabilitação de pessoas com limitações físicas, auditivas ou visuais é um dos trabalhos executados pelo Centro Especializado em Reabilitação III (CER III) da Policlínica Codajás, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Há cerca de um mês, a unidade passou a ter um serviço que consiste no transporte de pacientes com dificuldades de locomoção: o TransportaCER.

O auxílio de transporte é oferecido para pessoas inseridas no processo de reabilitação do CER III em tratamentos como fisioterapia, ortopedia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Atualmente, conforme dados da policlínica, a demanda de pacientes no CER III é de 2 mil pessoas em reabilitação, mas a unidade disponibiliza o TransportaCER para aqueles cuja necessidade é constatada pelas equipes, levando em conta o contexto econômico e social de cada família.

O automóvel de uso faz parte de uma doação do Governo Federal, por meio do programa “Viver Sem Limites”, do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O Governo do Amazonas oferece o motorista, o combustível e realiza as manutenções do veículo.

O diretor da unidade, Rainer Figueiredo, afirma que o CER III é o único Centro de Reabilitação do Amazonas habilitado pelo Ministério da Saúde. Segundo ele, o TransportaCER oferece mais segurança e dignidade aos pacientes.

“Essas pessoas para fazer a reabilitação no módulo físico, são pessoas que são amputadas, mas não acamadas. A van é adaptada para esse paciente. É uma forma bem mais segura de ele poder fazer esse translado de uma forma bem melhor, que ele possa chegar aqui na unidade muito seguro. Isso é um passo muito importante, que dá mais dignidade para esse paciente no tratamento”, disse Rainer.

Seleção – Durante o processo de seleção, além da parte documental, o paciente recebe a visita da equipe, para verificar as condições da localidade, para que o carro possa entrar na via e buscar o paciente. Ele assina um termo de responsabilidade do usuário, que o beneficia com o transporte seguro, usando acessórios de segurança, junto a um acompanhante.

A coordenadora do CER III, Adriana Azevedo, reforça a importância do TransportaCER para a continuidade do tratamento de quem está em reabilitação.

“São pessoas que realmente não têm condições, ou que hoje acabam pagando para vir para a reabilitação por menos dias, uma vez por semana, porque têm que pagar para esse transporte. Isso acaba dando mais acessibilidade e maior eficiência para a reabilitação, já que ele vai conseguir vir duas vezes por semana, vai conseguir manter seu tratamento de forma adequada”, explicou a coordenadora do CER III.

Serviço – Para solicitar o atendimento através do programa, o usuário ou o acompanhante deve procurar as dependências do CER III, munido de laudo médico atual, formulário de avaliação médica, encaminhamento da instituição, RG, CPF, comprovante de renda, uma foto 3×4, RG e CPF de uma pessoa responsável. Para mais informações, pacientes podem ligar para a Policlínica pelo telefone (092) 3632-2755.

Dedicação – O idoso Wellyton Macedo, 64, teve parte da perna direita amputada devido a complicações causadas por diabetes. Há seis anos ele faz uso de cadeira de rodas, mas, recentemente, passou a fazer sessão de fisioterapia no CER III. O objetivo dele é ganhar condições para uso de uma prótese no membro.

Segundo ele, a maior dificuldade de uma pessoa com deficiência é o transporte. “A dificuldade do cadeirante, principalmente a pessoa que tem alguma deficiência física, é essa, o transporte. Às vezes a pessoa mora longe da clínica onde faz o trabalho fisioterápico, e a gente não tem transporte para isso. Com a ajuda do transporte a gente tem chegado lá toda quarta-feira”, disse ele.

Elisângela Macedo, 41, passou a acompanhar o pai nas sessões de fisioterapia no CER III. Ela agradeceu pelo apoio do Governo do Estado.

“Esse serviço facilitou bastante porque a gente não tem como se locomover, são muito longe as reabilitações de fisioterapia. Geralmente eles queriam um dia, uma semana se reabilitando, e ele não tinha condições para isso. Com o serviço melhorou porque tem a comodidade, a segurança de levar ele. Eu levava ele em qualquer carro. A gente sofria certas situações, e é até perigoso para ele bater, porque ele não pode bater a única perna que ele tem. Isso facilitou muito”.

Carlinhos Bessa é eleito novo vice-presidente da Aleam

Deputado Carlinhos Bessa (PV)

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) elegeu, nesta quarta-feira (24), o deputado estadual Carlinhos Bessa (PV) como novo vice-presidente da Casa para o biênio 2021-2022. O parlamentar assume a vaga deixada por Josué Neto, agora conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM).

Bessa foi eleito por unanimidade com 18 votos durante Sessão Plenária híbrida. Já eleito, o primeiro vice-presidente defendeu a união dos parlamentares na defesa dos interesses da população e agradeceu os votos recebidos. “Agradeço aos deputados que confiaram a mim a oportunidade de ser o primeiro vice-presidente da Aleam para este biênio. É uma grande honra. Agradeço especialmente ao presidente desta Casa, deputado estadual Roberto Cidade (PV), que sempre foi parceiro de todos na condução dos trabalhos deste parlamento. O meu mandato sempre foi pautado no compromisso com o povo e na relação justa com todos os deputados. Na qual devemos defender os interesses daqueles que nos elegeram e a independência dessa Casa em suas decisões”, destacou.

O deputado também ressaltou o trabalho desenvolvido em prol da população do interior. “Diante da oportunidade de ser o 1º vice-presidente da Aleam, quero reafirmar o meu compromisso de trabalhar com lealdade e humildade. Agradeço à minha família, ao povo de Tefé e a todos os 16.175 votos que tive para estar aqui hoje. Sou um dos primeiros representantes do município de Tefé e do Médio Solimões que assume um cargo de grande importância neste parlamento. A minha gratidão e minha emoção são eternas”, finalizou.

O novo vice-presidente da Aleam, deputado Carlinhos Bessa, também preside a Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional e a Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento e Defesa dos Direitos da Pessoa com IST/HIV/AIDS e Tuberculose.

Idoso reage a assalto e acaba morto na Avenida das Flores

Idoso foi atingido com uma facada no coração. FOTO: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (25), na Avenida das Flores, zona norte, dois elementos ainda não identificados abordaram e mataram o taxista José Geraldo de Souza, 61, enquanto o mesmo realizava sua caminhada matinal.

Uma equipe da Delegacia Especializada em Homicídio e Sequestro (DEHS), sob o comando do delegado Fábio Silva, esteve no local fazendo as primeiras diligências. Segundo foi apurado, a dupla de meliantes abordou o idoso já pedindo o celular dele, mas diante da recusa um dos elementos puxou uma faca e desferiu um golpe certeiro no coração.

Os bandidos fugiram por uma área de mata próxima levando apenas a carteira do idoso. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). Quem tiver informações sobre os homocidas pode ligar para o Disque-Denúncia da SSP, através do 181. O sigilo é garantido.

Artesão ribeirinho do AM é um dos finalistas do Prêmio Casa Vogue Design 2021

FOTO: Divulgação

A iniciativa Esse Dito Bicho, por meio da Coleção Tumbira, criada pelo pelo artesão ribeirinho Manoel Garrido, morador da comunidade Tumbira, situada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro (AM), em parceria com os arquitetos Marcelo Rosenbaum e Fernanda Marques, é uma das finalistas do Prêmio Casa Vogue Design 2021, um dos mais prestigiados do país.

Composta por cinco vasos e três bowls, a coleção recebe apoio do Projeto Amazonas Sustentável, correalizado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e o Instituto A Gente Transforma (AGT), em parceria com a Petrobras.

“Fico feliz e muito grato a todos que me ajudaram a ter este reconhecimento. Ser finalista, pra mim já é uma grande vitória”, comentou o artesão Manoel Garrido.

Manoel é o artesão que deu vida às peças. Ele herdou da família o talento para esculpir madeira. Filho de um conhecido construtor de barcos da região, Manoel transformou a oficina que já pertenceu ao pai numa marcenaria. Um dos grandes diferenciais do ateliê é um torno – máquina-ferramenta que permite dar forma – feito com motor de caminhão, uma invenção do próprio Manoel.

O coordenador de projetos da FAS, Gil Moraes Lima, ressalta a importância do prêmio. “Estar fazendo parte da lista de finalistas do Prêmio Casa Vogue traz um reconhecimento de grandes artistas, que ainda vivem e guardam a nossa floresta amazônica, mostrando que é possível manter esta grande sintonia entre as pessoas e a natureza”, disse.

O reconhecimento do trabalho de Manoel Garrido é uma inspiração para outros artesãos do Projeto Amazonas Sustentável. O foco principal da iniciativa é utilizar resíduos de madeira dos manejos florestais de pequena escala, que antes não tinham valor comercial, e transformá-los em produtos de origem florestal com valores agregados, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1, 8, 12 e 13 – erradicação da pobreza; trabalho decente e crescimento econômico; consumo e produção responsáveis; e ação contra a mudança global do clima, respectivamente.

Coleção Tumbira

A ideia da coleção surgiu quando a arquiteta Fernanda Marques e o amigo Marcelo Rosenbaum, estavam visitando comunidades da RDS do Rio Negro. Conversando com algumas pessoas sobre artesanato, souberam do trabalho de Manoel. Foi assim que surgiu a oportunidade de integrar a parceria em colaboração com o Instituto A Gente Transforma, projeto de Rosenbaum que usa o design para expor a alma brasileira, um mergulho na cultura dos povos que formam o nosso país.

As formas fluídas e a cor vibrante dos vasos são algumas das características que tornam as peças tão únicas. Trabalho dedicado do artesão Manoel Garrido em madeira de manejo florestal sustentável roxinho, também conhecida como amarante, coataquiçaua, pau-roxo, pau-mulato e roxinho-pororoca.

Sobre o prêmio

A quinta edição do Prêmio Casa Vogue Design, que reconhece anualmente os principais lançamentos do design nacional, destaca 55 finalistas distribuídos em 11 categorias. Os vencedores são escolhidos por um júri de experts e votação popular, que está sendo realizada até o dia 30 de março, por meio do site https://glo.bo/2OJQcx0.

Projeto Amazonas Sustentável

Como faz parte do Projeto Amazonas Sustentável, o lucro gerado pela venda dos objetos retorna para o local, representando uma nova e importante fonte de renda para a comunidade.

O projeto é uma parceria da FAS com a Petrobras que existe desde 2018, com o objetivo de valorização de estudantes e professores de comunidades ribeirinhas situadas em cinco unidades de conservação (UCs), no estado do Amazonas. Os eixos temáticos que contemplam o projeto são: educação, com foco na redução do desmatamento e da degradação florestal; conservação da biodiversidade; infraestrutura; comunicação; empreendedorismo e educação no campo. Dentro dessas temáticas, mais de seis mil pessoas já foram beneficiadas e sensibilizadas pelo projeto até agora.

Sistema ‘Imuniza Manaus’ abre cadastro para pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades

FOTO: Ruan Souza

Pessoas de 18 a 59 anos, com comorbidades, podem, a partir desta quinta-feira (25), acessar o sistema Imuniza Manaus e realizar o cadastro prévio para a vacinação contra a Covid-19. Embora o município ainda não tenha recebido as doses necessárias para este grupo, o prefeito David Almeida determinou que a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) antecipasse o planejamento da imunização deste segmento.

“Estamos usando a tecnologia para realizar uma campanha segura e bem orientada, que garanta o atendimento da nossa gente com eficiência, transparência e com a maior celeridade possível”, afirma o prefeito, destacando que Manaus tem apresentado os melhores resultados de vacinação no país, mantendo a liderança na quantidade de grupos populacionais atendidos e no número proporcional de pessoas alcançadas. “Ultrapassamos a marca de 10% da população vacinada com a primeira dose e fomos os primeiros a contemplar os idosos de 60 anos. Agora, nos antecipamos, ajustando o planejamento operacional para a próxima etapa prevista pelo Ministério da Saúde, voltada para pessoas com doenças que podem ser agravadas pela Covid”, disse David Almeida.

O cadastramento prévio, segundo a secretária municipal de saúde interina, Aline Rosa Martins, irá facilitar o processo de vacinação, quando a próxima etapa da campanha for aberta. “O sistema vai permitir que a secretaria contabilize a quantidade de pessoas, por tipos de comorbidade, e que faça o agendamento para os postos de vacinação de acordo com as doses disponíveis e com as prioridades de atendimento”. Aline destaca que o cadastro já vinha sendo utilizado para os idosos e que o sistema ganhou uma nova janela para o registro do novo grupo.

Para fazer o cadastro, o usuário deve acessar o Imuniza Manaus, pelo link (https://imuniza.manaus.am.gov.br/), escolher o botão “Comorbidades” e preencher as informações solicitadas. Além dos dados pessoais (nome, data de nascimento, endereço e telefone), a pessoa deverá marcar as comorbidades que possui, dentre as 22 opções apresentadas pelo sistema. A lista de comorbidades segue o padrão definido pelo Ministério da Saúde. Pessoas que estejam na faixa etária de 18 a 59 anos e que não tenham comorbidades podem realizar o cadastro no Imuniza como antecipação do registro para fases posteriores da campanha.

Comorbidades

O subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, informa que, para atender o público com comorbidades, inicialmente a Semsa vai utilizar prioridades definidas em parceria com o Conselho Regional de Medicina (CRF-AM) e Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), a partir de critérios epidemiológicos.

Os três órgãos analisaram as estatísticas cruzadas de internação e óbitos de pacientes com Covid-19 na capital, e identificaram que as cardiopatias, o diabetes e a obesidade mórbida (IMC >40) deverão ser as condições prioritárias na próxima etapa de vacinação. Pacientes com essas doenças tiveram índices de letalidade mais altos que os demais portadores de comorbidades infectados pelo novo coronavírus.

A definição de prioridades por critérios epidemiológicos é necessária, de acordo com o subsecretário, pela indisponibilidade de vacinas para o atendimento de 100% do grupo com uma única remessa. A estimativa é de que existam aproximadamente 500 mil pessoas com comorbidades em Manaus. “Vamos fechar a estratégia de atendimento gradativo, utilizando, além das prioridades, outros critérios como a faixa etária e o atendimento escalonado em ordem decrescente, a ser detalhado pela Divisão de Imunização, seguindo as orientações do Ministério da Saúde e da FVS e, quando necessário, as resoluções da CIB (Comissão Intergestores Bipartite)”, frisa Djalma.

Laudo médico ou outros documentos comprobatórios serão necessários para garantir o direito à vacina. As doenças elencadas pelo Ministério da Saúde para nortear a vacinação na nova etapa da campanha são:

  • Anemia falciforme
  • Arritmias Cardíacas
  • Cardiopatia hipertensiva
  • Cardiopatias Congênitas no adulto
  • Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar
  • Diabetes Mellitus
  • Doença Cerebrovascular
  • Doenças Cardiovasculares
  • Doença Renal Crônica
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas Arteriovenosas
  • Hipertensão Arterial estágio 3
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
  • Hipertensão Arterial estágios 1 e 2 com LOA e/ou comorbidade
  • Insuficiência Cardíaca (IC)
  • Imunossuprimidos
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias
  • Obesidade Mórbida
  • Pneumopatias crônicas graves
  • Próteses Valvares e Dispositivos Cardíacos Implantados
  • Síndromes Coronarianas
  • Síndrome de Down
  • Valvopatias

*Com informações da assessoria

Advogado nega tentativa de feminicídio contra ex

Ex-namorada denunciou que foi perseguida e agredida na noite de sábado (20). Ele compareceu à delegacia no início da tarde desta quarta-feira (24).

O advogado Marcelo Oliveira Gonçalves, de 40 anos, suspeito de tentativa de feminicídio contra a ex-namorada, Teresa Victória Mota Pinheiro, de 22 anos, se apresentou à polícia na tarde desta quarta-feira (24), para prestar depoimento. As informações são do G1.

Ele nega o crime, e acusa a ex-namorada de ter se auto-mutilado. Segundo a polícia, ele vai ser investigado por tentativa de feminicídio, furto, ameaça e sequestro.

Ele chegou no prédio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) por volta das 13h. Segundo a delegada Deborah Mafra, o depoimento durou mais de duas horas.

Ao sair da delegacia, ele declarou que não cometeu o crime. “São falsas as denúncias envolvendo meu nome. Aquelas marcas, algumas ela mesma fez, se automutilou. Tá tudo nos autos, já juntamos as provas suficientes. Todo esse circo montado vai cair por terra, porque o bem sempre vence o mal”, disse.

Segundo o advogado de defesa, Haroldo Malizia Junior, Marcelo teria causado pequenos hematomas na ex-namorada, na tentativa de se defender durante uma briga.

A delegada Deborah Mafra disse que ele nega as acusações, mas cedeu todos os elementos necessários à investigação. “Ele respondeu todo o inquérito que precisávamos. Tomou ciência das medidas protetivas e continuamos as investigações e procedimentos para que a justiça tenha elementos”, contou.

Em entrevista, Teresa Victória contou que havia sido convidada por uma amiga para ir até um churrasco na casa dela. Ela decidiu ir e contou que não imaginava que estaria sendo perseguida pelo ex-namorado. Ela diz que foi ameaçada a ir até a casa do advogado.

Quando chegou à casa do ex-namorado, Victória contou que o advogado saiu e estava no celular supostamente com a pessoa que a perseguia. Ele mandou que ela fosse para o banco de trás e ele sentou no banco do motorista.

“Ele começou a me chamar de vagabunda, de prostituta, de promíscua e disse como eu tinha coragem de sair de casa e não falar para ele. Eu fiquei em choque. Eu não sabia o que responder. Eu refutei e ele tentou ligar o carro. Eu puxei o freio de mão e ele enlouqueceu e veio para cima de mim”, explicou.

Ainda segundo Victória, o homem começou a agredi-la de diversas maneiras e, quando ela gritou por socorro, ele a estrangulou e disse “Eu vou te matar”. Em seguida, ela contou que desmaiou e acordou com a vizinha do advogado, que era enfermeira.

“Ela prestou os primeiros socorros e me acolheu na casa dela. Ela ficou comigo até uma ambulância chegar e me acompanhou na ambulância. Ela que me ajudou, de fato”, disse Victória.

Ainda segundo Débora Mafra, após o atendimento no hospital, a vítima foi até a delegacia, onde passou por um exame de corpo de delito e registrou o ocorrido. Nesta segunda-feira (22), ela prestou depoimento na delegacia e solicitou medidas protetivas contra o advogado.

A partir de hoje, posto será obrigado a informar composição do preço de combustível

Começa a valer nesta quinta-feira (25) a obrigatoriedade dos postos de combustíveis do país de divulgar, detalhadamente, os preços de cada opção nas bombas. O decreto nº 10.634, batizado pelo presidente Jair Bolsonaro de Decreto da Transparência, determina que os estabelecimentos têm de deixar claro o valor real e o promocional dos combustíveis e ainda o quanto o consumidor está pagando de impostos pelo que vai levar.

“Os postos revendedores de combustíveis automotivos ficam obrigados a informar os valores estimados de tributos das mercadorias e dos serviços oferecidos por meio de painel afixado em local visível do estabelecimento”, afirma o artigo 3º da norma. Conforme o governo federal, “a medida proposta […] fortalece um dos pilares da defesa do consumidor, que é o direito à informação, fundamental para o exercício do poder de escolha.”

O problema é que grande parte destes estabelecimentos comerciais não conseguiram providenciar o painel informativo a tempo porque muitas cidades estão em lockdown e os fabricantes das placas estão parados. Após tentativas fracassadas de diálogo com o governo, a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes) ingressou, na segunda-feira (22), com mandado de segurança na Justiça para suspender a validade da regra.

“Desde que o Decreto 10.634 foi publicado, em 23 de fevereiro, a Fecombustíveis tem buscado incessantemente um entendimento com o governo. Foram enviados ofícios, realizadas várias reuniões com a ANP, Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Ministério de Minas e Energia. Mas, em nenhuma delas houve um retorno efetivo aos pleitos apresentados”, afirmou a entidade.

De acordo com o Sincopetro (Sindicato do Comercio Varejista de Derivados de Petroleo do Estado de São Paulo), apenas na semana passada a ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] validou o modelo de painel para afixação nos postos de combustíveis.

“Nós estamos discutindo a prorrogação [do início da vigência] porque a ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] validou o modelo de painel apenas na quinta-feira da semana passada [17]”, afirmou o presidente do sindicato patronal, José Alberto Paiva Gouveia. “E com a indústria praticamente fechada em função da pandemia, não houve tempo de produzir [os painéis] a tempo.”

Gouveia afirmou ainda que os donos dos estabelecimentos comerciais não são contra a publicação, já que “sempre houve” iniciativas do tipo. “Sempre quando há aumento de preços das distribuidoras a gente comunica a população, por meio do nosso site, whatsapp e imprensa, que a culpa não é do posto”, disse.

Os postos temem multas pesadas. Em caso de descumprimento, as penalidades variam de acordo com as leis e decretos de cada município e estado. Os procons fazem a fiscalização pelos entes federativos. Por parte da ANP, o revendedor (proprietário do posto) poderá sofrer multas entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, conforme a Lei 9.847/99.

Tanto a Fecombustíveis, que representa 41.000 postos em todo o país, quanto o Sincopetro, com 8.700 filiados no estado de São Paulo, recomendam que todos os estabelecimentos cumpram as exigências do decreto a fim de evitar penalidades, mesmo que seja confeccionado um cartaz provisório (em local visível e destacado).

“Se não conseguiu a placa, coloquem papelão, cartolina… Não há interesse em esconder nada”, afirmou Gouveia, do Sincopetro.

“Eu venho tentando contato com a Casa Civil para tentar adiar esse prazo. Só eles podem mudar a data com um outro decreto, o de prorrogação”, revelou o dirigente sindical.

O R7 entrou em contato com a ANP e a Casa Civil na tarde desta quarta-feira (24) e aguarda retorno para inclusão de posicionamento dos órgãos.

O quarto artigo traz uma série de detalhes que precisam ser apresentados em painéis pelos postos de combustível. São eles:

– o valor médio regional no produtor ou no importador;

– o preço de referência para o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS;

– o valor do ICMS;

– o valor da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins; e

– o valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível – CIDE-combustíveis.

Clique aqui e veja o arquivo da Fecombustíveis com os valores aproximados dos tributos federais e estaduais, os custos médios na produção/importação e a base de cálculo do ICMS (PMPF), por Estado. Iniciativa parecida foi feita pelo Sincopetro neste link. O objetivo é auxiliar o revendedor (dono do posto de combustível) a preencher adequadamente o painel

A publicação do decreto ocorreu logo após o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado a demissão do número 1 da Petrobras, Roberto Castello Branco. No lugar dele foi indicado o general Joaquim Luna e Silva. Conforme o chefe do Executivo nacional, a troca se deu para que a estatal possa ter maior previsibilidade e transparência nos reajustes de combustíveis.

Embora tenha afirmado que a substituição de Castello Branco não se tratava de interferência, o mercado reagiu e as ações da petroleira despencaram. (R7)

Senado investigará gesto de assessor de Bolsonaro em sessão

Filipe Martins, assessor de Bolsonaro, ao fundo: cena captada pela TV Senado causou revolta. IMAGEM: Reprodução

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou que a Casa deverá abrir um procedimento investigativo para analisar se o assessor especial para assuntos internacionais do presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, efetivamente fez um gesto ofensivo, durante a sessão desta quarta-feira (24).

O assessor de Bolsonaro acompanhava o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante a sessão onde os parlamentares imploraram para que o chanceler se demitisse. Em um dado momento, captado pela TV Senado, Martins faz um símbolo de “OK” com os dedos da mão direita, enquanto a esquerda ajeitava os botões de seu paletó.

O gesto tem múltiplos significados, alguns de conotação obscena. Mais recentemente, movimentos racistas de supremacistas brancos passaram a se valer do símbolo para a expressão “white power”.

A imagem de Filipe Martins é frequentemente associada a movimentos de supremacistas brancos, e mesmo seu perfil no Twitter é carregado de referências compartilhadas por estes grupos extremistas. Um militante de extrema-direita, que matou 51 pessoas em duas mesquitas na Nova Zelândia em 2019, se valeu da mesma frase que adorna o perfil do assessor na rede social.

A repercussão imediata nas redes sociais alarmou a Casa. Primeiro a se manifestar sobre o ato, o líder da minoria, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chegou a pedir que a Polícia Legislativa retirasse o assessor e o autuasse.

“Isso é inaceitável, é inaceitável!”, exasperou-se o senador. “Basta o desrespeito que este Governo está tendo com mais de 300 mil mortos, a essa altura. Basta isso! Não aceitamos que um capacho do Senhor Presidente da República venha aqui, ao Senado, durante a fala do Presidente do Senado, nos desrespeitar.”

Apesar disso, Filipe continuou na sessão, acompanhando os questionamentos ao chanceler. Mais parlamentares comentaram a situação: “Não sei nem que gesto importa tanto, se é um neofascista, se é uma ofensa depreciativa, o fato é que aqui não é local, nem momento para fazer gracinha, pagar aposta para ninguém. Não sei o que é isso aí, mas vai ser investigado. Certamente, o presidente não vai deixar isso aí acontecer dessa forma”, disse Jean Paul Prates (PT-RN).

“Isso é um circo de horror. Realmente, nunca vi, ao longo de tantos mandatos, uma situação como essa”, disse a senadora Rose de Freitas (MDB-ES). Assim como Randolphe, a parlamentar acreditou, em um primeiro momento, que o gesto tinha conotação obscena, e não seria portanto uma mensagem cifrada à base bolsonarista assistindo à sessão.

No final da sessão Pacheco se manifestou. “A presidência não fará prejulgamentos nem estabelecerá qualquer tipo de preconceito em relação ao fato e determina à Secretaria-Geral da Mesa que cuide de colher as informações necessárias – inclusive as imagens da sessão – e as encaminhe à Polícia Legislativa do Senado Federal para instauração de procedimento próprio”, disse. O parlamentar mineiro disse também que o assessor terá de ser ouvido e poderá apresentar sua defesa ao caso.

Após a sessão, Filipe Martins partiu ao ataque. O seu incomum gesto de abotoar o paletó não poderia representar uma saudação supremacista branca, em sua visão. O assessor bolsonarista prometeu processar quem assim o acusou.

Durante toda a noite, o termo “Supremacista” era um dos mais comentados do Twitter. Apesar de declarar que o fato e “ser judeu” o impediria de fazer um ato associado a neonazistas, o Museu do Holocausto de Curitiba se manifestou de maneira diferente. (CF)

Pazuello se despede com mágoa, autoelogios e insinuações contra políticos

IMAGEM: Reprodução

Ao se despedir do cargo, nesta quarta-feira (24), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello discursou para um grupo de servidores insinuando que foi demitido por haver negado pedidos políticos da “liderança do governo”, sem citar nomes, e destacando a cobiça dos políticos pelos recursos da pasta.

No discurso gravado e vídeo, ele aparece ao lado do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que se mantém atento, mas em silêncio, enquanto Pazuello tentava atribuir sua saída à própria conduta de combate à corrupção no ministério.

Sempre sem citar nomes, disse ter sofrido pressões de políticos interessados num “pixulé”, mas afirmou haver levado para a Saúde “atributos militares como probidade e honestidade”.

‘Boicote de médicos’

Pazuello, que é general e assumiu o ministério sem qualquer intimidade com sua atividade fim, também afirmou ter sido vítima de boicote de um grupo de médicos do ministério.

“Esse grupo tentou empurrar uma pseudo-nota técnica que nos colocaria em extrema vulnerabilidade, querendo que aquele medicamento, a partir dali, estava com critérios técnicos do ministério, e ele (o medicamento) não tinha”, disse.

Pazuello contou ter reunido a equipe no final de fevereiro para informar que sua gestão vinha sendo alvo de pressões e previa sua saída em breve.

“Eu reuni toda minha equipe no dia 23 de fevereiro: fiz um quadrinho e mostrei todas as ações orquestradas contra o ministério. Eram oito! Falei que não tinha como nós chegarmos até o dia 20 de março. Marcelo foi consultado já no início de fevereiro”, afirmou Pazuello, ao lado de Queiroga, que se mantinha em silêncio.

‘Pedidos políticos’

Em seu discurso, o general disse que se recusou a atender pedidos de pessoas cujos nomes constavam numa lista enviada ao ministério por “uma liderança política”.

“Ali começou a crise com a “liderança política que nós temos hoje […]. Aí chegou no final do ano, uma carreata de gente pedindo dinheiro politicamente […]. Foi outra porrada, porque todos queriam o pixulé no final do ano”, disse, ressaltando a cobiça pelos recursos do ministério.

“O ministério é o foco, o aval das pressões políticas. Por quê? Por causa do dinheiro que é destinado aqui de forma discricionária […]. A operação de grana com fins políticos acontece aqui. Acabamos com 100%? Claro que não: 100% nem Jesus Cristo. Nós acabamos com muito”, garantiu.

Na Saúde, ‘faltavam ética, probidade, honestidade’

Sem modéstia, o ex-ministro demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, e que agora vai assessorar o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que ao chegar ao Ministério da Saúde “faltava gestão, liderança, ética, probidade, honestidade, responsabilidade.”

“Trouxemos esses atributos para onde, normalmente, pela própria construção política que se faz, não são atributos que vêm junto”, disse ele. “Quais são os atributos que vêm aqui? Relacionamento normalmente, composição política, direcionamento de politicas não sei do quê. ´E um cargo político”, justificou.

“Quando você vem com atributos como esses, causa um olhar. As pessoas começam a te olhar diferente: ‘poxa, você não tem interesse?’ ‘Não’. ‘Não quer falar com a empresa tal?’ ‘Claro que não’. ‘Você não recebe empresa?’ ‘De jeito nenhum’. ‘Não vai aceitar o cara aqui fazendo lobby?’ ‘Não’. ‘Não vai favorecer o partido A, B ou C?’ ‘Claro que não’. ‘E o operador do fulano, beltrano?’ ‘Não’. Porra, vai dar merda. É assim que funciona”, afirmou.

O ex-ministro disse que militares não possuem “conta bancária alta”, “carros caros”, “avião”. Moramos em casas pequenas, quatro de hotel e andamos com carros de classe média”. (DIÁRIO DO PODER)

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