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Vias do Centro de Manaus recebem aplicação de cal para combater doenças e mau cheiro

FOTO: Valdo Leão / Semcom

Na manhã deste sábado, 29/5, a Prefeitura de Manaus, por meio da Casa Militar e Defesa Civil, em parceria com a concessionária Águas de Manaus, realizou aplicações de sete toneladas de óxido de cálcio, conhecido como cal, nas vias do Centro. A ação faz parte da “Operação Cheia 2021” e tem o objetivo de eliminar o mau cheiro e combater doenças que podem ser transmitidas pelo acúmulo de água parada nas ruas da capital.

Durante o período de cheia, serão realizadas 15 aplicações no Centro de Manaus. As ações estão sendo realizadas na avenida Eduardo Ribeiro com Floriano Peixoto, rua dos Barés, Andradas e São Domingos, próximo à feira Manaus Moderna.

“Estamos na segunda maior cheia da história, com isso, muitas pessoas visitam o Centro de Manaus para fazer registro desse momento e em decorrência do comércio. O prefeito David Almeida, pensando no bem-estar da população, determinou que fizéssemos uma parceria com a concessionária para colocar cal nesta região do Centro, onde não há um fluxo de água, para que possamos diminuir a acidez da água com a elevação do PH no combate às bactérias que causam doenças pelo acúmulo de água parada,” enfatizou o secretário da Casa Militar, tenente William Dias.

Neste sábado, a cota do rio Negro estabilizou na marca de 29,95 metros, faltando apenas 2 centímetros para alcançar a marca histórica de 29,97, registrada na maior cheia dos últimos 100 anos, em 2012.

Manifestantes realizam ato contra Bolsonaro no Rio

A concentração de manifestantes levou à interdição parcial da Avenida Presidente Vargas, segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio. FOTO: Getty Images

Manifestantes se reúnem na manhã deste sábado (29) no centro do Rio, para um protesto contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. O ato, marcado para ter início às 10h, no Monumento Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, principal via da região central do Rio, integra uma série de manifestações convocadas País afora contra o governo federal.

No Rio, a concentração de manifestantes levou à interdição parcial da Avenida Presidente Vargas, segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio. Agentes de trânsito, guardas municipais e policiais militares acompanham o protesto e orientam o trânsito na região.

Os manifestantes carregam bandeiras e cartazes pedindo o impeachment de Bolsonaro e culpando o presidente pelos mais de 450 mil mortos pela pandemia no Brasil. O protesto também exige vacinação em massa da população contra a covid-19 e a retomada do pagamento de auxílio emergencial de R$ 600.

Os manifestantes foram orientados nas convocações a usarem máscaras de proteção e manter distanciamento social durante o ato. (ESTADÃO CONTEÚDO)

Assaltante sofre parada cardíaca ao ser preso e levado para delegacia, na zona sul

FOTO: Divulgação

Na noite de sexta-feira (28) um homem suspeito de assalto, ainda não identificado, de 28 anos, precisou ser reanimado ao ter um mal súbito após ser capturado pela polícia e levado para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizada na avenida Duque de Caxias, no bairro Praça 14 de Janeiro, na Zona Sul de Manaus.

De acordo com informações, o suspeito e outro comparsa estavam tentando roubar uma motocicleta nas proximidades de um shopping localizado no bairro Adrianópolis, zona centro-sul. Ao abordarem a vítima do assalto, eles percorreram alguns metros até que um justiceiro que presenciou a ação começou a trocar tiros com a dupla.

No momento do tiroteio, os assaltes não foram atingidos, e sim um motorista de aplicativo que estava passando pelo local. Ele não sofreu ferimentos, apenas o carro foi alvejado.

O assaltante que pilotava a motocicleta conseguiu fugir, o que estava na garupa acabou ficando para trás e foi pego pela polícia. Ao chegar na delegacia, o homem começou a passar mal tendo uma parada cardíaca e precisou ser atendido por equipe do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que fizeram reanimação.

Ele foi levado para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de agosto após receber massagem cardíaca e voltar à vida. (PORTAL MANAUS ALERTA)

Professores aprovam indicativo de greve no Amazonas

Ana Cristina, presidente Sinteam. FOTO: Arquivo/AC

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam) aprovou um indicativo de greve e programou um ato público na próxima segunda-feira, 31/5, às 9h, na Avenida do Samba, Dom Pedro, contra a decisão do governador Wilson Lima (PSC) de retornar as aulas presenciais no Estado, após paralisação devido à pandemia

O sindicato reivindica que os professores só retornem às salas de aula depois de tomarem a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Segundo eles, a vacinação dos profissionais de educação iniciou apenas no dia 17 de maio e portanto não houve prazo suficiente para que tomassem a segunda dose.

“Somos contra esse retorno sem a imunização dos trabalhadores da educação porque além de nossas vidas estarem em risco, a dos alunos também estão. É preciso que todos estejamos devidamente imunizados para que possamos voltar com segurança”, disse Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sinteam. (EM TEMPO)

Pai se confunde e registra duas filhas com o mesmo nome em MG

"Carol, eu escrevi o nome errado. Agora a gente tem duas Ninas", contou o escultor Armando Bianchetti à esposa ao descobrir o erro. FOTO: Arquivo pessoal

O registro de nascimento, que seria uma situação comum na vida de um casal após a chegada de um filho, se tornou um acontecimento cômico que não será esquecido por uma família de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O pai, responsável pela missão, se confundiu na hora de preencher os documentos no cartório e registrou a recém-nascida com o mesmo nome da filha mais velha, de 3 anos.

A mãe das crianças, a escritora Carol Christo, contou que soube da confusão por telefone. O marido, escultor Armando Bianchetti, fez questão de ligar logo após perceber o mal-entendido.

— Ele me ligou de um lugar muito barulhento e mal dava para escutá-lo. Ele só me disse: “Carol, eu escrevi o nome errado. Agora a gente tem duas Ninas”.

Ao chegar em casa, Bianchetti detalhou a história para a esposa e a reação que teve ao descobrir a falha. Carol Christo filmou o momento da explicação e divulgou em uma rede social. O relato caiu nas graças dos internautas.

— Em vez de colocar Mia Chisto Bianchetti, eu coloquei Nina Chisto Bianchetti. Eles imprimiram e a moça pediu para eu conferir o nome que estava Nina. Eu falei: “Nina? Não! Eu escrevi isso?”. Ela respondeu que sim.

Correção

Para alívio do casal, os tabeliães conseguiram entrar no sistema poucas horas depois e corrigir tanto o erro do registro civil, quanto do CPF (Cadastro de Pessoa Física) que também havia sido emitido com o nome trocado. Mas os problemas não foram apenas estes.

— A confusão foi tamanha que ele também escreveu que ela nasceu em 2022.

Carol Christo lembra que o nome Mia para a filha nascida no último dia 17 de maio foi escolhido em comum acordo pelo casal e o documento do hospital indicava a grafia correta. O registro poderia ter sido feito no cartório da unidade de saúde, mas o departamento estava fechado em função da pandemia de covid-19.

De posse do registro correto e após o bebê voltar a se chamar Mia, a escritora aliviou a barra do marido e reconheceu que a família passava por uma semana difícil.

— A minha outra filha, a Nina, ficou doente e eu pedi para o meu marido ir ao cartório fazer o registro da recém-nascida. Acho que ele estava com nome da Nina na cabeça. Foi a privação de sono. Eu nem sabia que era possível ter duas filhas com o mesmo nome. Já imaginou? Agora está tudo certinho. (R7)

Governadores de 18 estados decidem ir ao STF contra convocação da CPI da Covid

Nesta semana, a comissão aprovou a convocação de nove governadores.

Governadores de 18 estados acionaram o STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (28) para que a corte proíba a CPI da Covid de convocar chefes de Executivos estaduais a depor.

Na quarta-feira (26), a comissão aprovou requerimento para convocar nove governadores para explicar o uso de recursos federais nos estados no combate da pandemia.

O pedido feito à corte, porém, não foi assinado apenas pelos que foram convocados, o que dá peso à ação.

Os governadores querem que o tribunal afirme que a CPI não tem poderes para convocá-los e que a medida seria uma afronta ao pacto federativo.

Após diversas negociações, os senadores aprovaram requerimentos voltados apenas aos responsáveis por governos estaduais que foram alvo de operação da Polícia Federal para apurar suspeitas de irregularidades com as verbas federais no enfrentamento da pandemia.

São eles Wilson Lima (AM), Helder Barbalho (PA), Ibaneis Rocha (DF), Mauro Carlesse (TO), Carlos Moises (SC), Waldez Góes (AP), Wellington Dias (PI) e Marcos José Rocha dos Santos (RO). Também foi convocado o ex-governador do Rio Wilson Witzel.

O governador Antonio Denarium (RR) avisou aos governadores que vai aderir até segunda-feira (31) à ação. Logo, o número de gestores que assina o documento subirá para 19.

O ministro Ricardo Lewandowski é o relator de todos os habeas corpus que chegam ao Supremo sobre a CPI. Como os governadores protocolaram uma ação constitucional (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), ainda não há definição se o caso irá para Lewandowski ou se a relatoria será sorteada entre todos os integrantes da corte.

Na ADPF, os governadores lembram de precedente da corte em outro caso envolvendo convocação de governador. Em 2012, o então governador de Goiás Marconi Perolli foi convocado a depor na CPI que investigava esquemas ligados aos negócios de Carlinhos Cachoeira, e o ministro Marco Aurélio concedeu um habeas corpus para que ele pudesse não comparecer.

A justificativa foi a de que não poderia haver interferência do Legislativo federal na atuação dos estados.

“Ora, uma vez permitida a convocação de governadores em CPIs no âmbito do Congresso Nacional, estar-se-ia autorizando uma nova hipótese de intervenção federal no âmbito das gestões administrativas estaduais”, diz a peça protocolada no Supremo.

“Como não há qualquer dispositivo constitucional que autorize a intervenção federal por meio do Poder Legislativo, tal hipótese deve ser rechaçada por este pretório excelso, sob pena de violação dos princípios constitucionais sensíveis”, continua a ação.

O governador do Piauí, que preside o consórcio de governadores do Nordeste, diz que não declinaria um convite para ir à comissão.

“Mantemos a disposição de comparecer, como convidado, e pronto para colaborar, mas cumprindo a Constituição”, disse Wellington Dias.

​Senadores governistas, como Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO), pretendiam inicialmente convocar mais governadores, como João Doria (PSDB), de São Paulo.

No entanto, o próprio governo trabalhou para reduzir essa lista. Na visão do Executivo, a convocação de muitos governadores resultaria inevitavelmente na prorrogação da CPI, o que não interessa ao Palácio do Planalto.

A comissão tem prazo inicial (prorrogável) de 90 dias para realizar procedimentos de investigação e elaborar um relatório final, a ser encaminhado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.

Além de apurar ações e omissões do governo Bolsonaro, a comissão trata de repasses de verbas federais para estados e municípios.

Quando o Supremo determinou a instalação da CPI para apurar a gestão da pandemia, a base aliada do governo já havia tentado ampliar o escopo da investigação para governadores a fim de diluir o desgaste do governo federal com as investigações.

Os senadores da CPI da Covid também aprovaram na quarta requerimento para convocar novamente o ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde) e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga.

O Palácio do Planalto não teve sucesso nessa articulação, mas incluiu o repasse do governo federal aos estados como um dos focos das apurações.

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse acreditar que o Senado não tem competência para convocar governadores e ainda afirmou que essa questão poderia ter sido resolvida internamente pelo Legislativo.

“Não dá para passar a ideia para o STF de que estamos embalando um problema aqui no Senado e colocando uma bomba no colo deles”, afirmou durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (28), em referência aos requerimentos aprovados.

Inicialmente contrário à presença dos governadores, o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a presença de governadores, seja por meio de convite ou mesmo convocação, poderia ser importante para questioná-los sobre a relação com o governo federal e esclarecer a “ruptura do pacto federativo”.

O relator da CPI também fez um balanço do primeiro mês de investigações da comissão. Renan afirmou que tem “100% de convicção” de que muitas vidas poderiam ter sido salvas durante a pandemia, se o governo federal tivesse uma outra postura de enfrentamento.

“Se alguma coisa pudesse ser dita como antecipação de tudo que até agora se observou, eu diria que temos clareza absoluta, 100% de convicção, que muitas vidas poderiam ter sido salvas se o governo tivesse adotado um comportamento com decisões lógicas, objetivas, em favor da ciência e em defesa da vida”, disse.

Renan afirmou que um importante depoimento vai acontecer no dia 24 de junho, quando a comissão vai ouvir a representante do Movimento Alerta, Jurema Werneck, que vai apresentar um estudo feito a pedido da comissão que vai quantificar quantas vidas poderiam ter sido salvas se o governo tivesse sido adquiridos vacinas com mais rapidez e tivesse adotado medidas como o isolamento social.

O relator da CPI descartou a hipótese de elaborar um relatório parcial da apuração da CPI, como havia sido pedido pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).

“O relatório preliminar só tem muito sentido quando você esgota algum aspecto da investigação”, afirmou.

Randolfe, por sua vez, afirmou que os documentos e depoimentos até o momento deixam clara a existência de um “ministério paralelo”, um comando alternativo ao Ministério da Saúde, que “apostava na infecção de todos”, a imunidade de rebanho.

O vice-presidente também disse que o depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, reforçou e deixou claro que o governo se omitiu em relação à aquisição de vacinas.

“Os documentos que chegam à CPI deixam claro e, sobretudo os depoimentos da Pfizer e do Butantan, que ocorreu uma grave omissão por parte do governo federal, sobretudo na atuação dos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores.”

O relator e o vice-presidente da CPI também defenderam que as decisões da comissão não sejam mais tomadas por meio de acordos, uma vez que os governistas não estariam contribuindo com as investigações.

Renan pediu que as decisões sejam tomadas de forma deliberativa, por meio de votações, para fazer um “exercício da maioria”.

Renan e Randolfe reuniram a imprensa nesta sexta e mostraram a sala-cofre do Senado, que costuma receber documentos sigilosos usados pela CPI. A sala, no entanto, estava praticamente vazia, uma vez que a maior parte dos documentos hoje são enviados por meio digital.

A CPI já recebeu até o momento 300 gigabytes de documentos, sendo um terço deles sigilosos. Esse montante representa 10% do total que esperam receber.

Randolfe criticou alguns órgãos do governo federal, que enviam documentos incompletos ou ignoram os requerimentos. Afirmou que os técnicos da CPI vão fazer um balanço e podem responsabilizar os gestores.

O senador citou como exemplo uma resposta da Presidência, que afirmou não possuir detalhes sobre os passeios do presidente Bolsonaro, no entorno de Brasília, provocando aglomerações. Randolfe disse que a comissão vai então investigar por outros caminhos, pedindo para os grupos de mídia as imagens feitas durante esses eventos. (FOLHAPRESS)

Semsa começa a vacinar aeroportuários do Eduardo Gomes

FOTO: João Viana / Semcom

Mais de 400 trabalhadores do transporte aéreo foram vacinados contra a Covid-19, na sexta-feira, 28, nos três postos de vacinação exclusivos, montados pela Prefeitura de Manaus, no aeroporto internacional Eduardo Gomes, zona Oeste. De acordo com a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, a imunização de funcionários do aeroporto, das companhias aéreas e das empresas que prestam serviço no local é uma das estratégias para o enfrentamento de variantes novas do SARS-Cov-2, ao lado de medidas que serão adotadas a partir de agora, como testagem e monitoramento de passageiros de voos que chegam a Manaus.

Os trabalhadores do transporte aéreo fazem parte dos grupos prioritários para a imunização contra a Covid-19, e tiveram o atendimento antecipado por orientação do Ministério da Saúde, após o risco de circulação da variante B.1.617 (a mutação indiana). Além desse público, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vai vacinar, a partir da próxima semana, os trabalhadores portuários, também incluídos na recomendação de antecipação.

Shádia Fraxe acompanhou o início dos trabalhos no aeroporto e destacou que ainda não há registro da nova variante em Manaus, mas que as equipes de vigilância da Semsa, da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), e da Anvisa, que é responsável pela área de portos, aeroportos e fronteiras, estão agindo de forma preventiva.

“É preciso estabelecer medidas de controle para agir se ou quando a nova variante chegar. Além disso, atendendo a orientação do prefeito David Almeida de proteger as pessoas mais expostas ao vírus, estamos garantindo mais segurança aos que têm contato frequente com os viajantes”, observou.

Os trabalhadores do transporte aéreo estão sendo vacinados exclusivamente no aeroporto internacional e precisam apresentar crachá, contracheque ou carteira assinada, que comprovem vínculo atual com a Infraero ou com as companhias aéreas e outras empresas em operação no aeroporto. Listas de pessoas que trabalham no local foram colocadas à disposição da equipe de triagem da Semsa, para facilitar o trabalho, assim como orientação para o cadastramento na plataforma Imuniza Manaus.

O superintendente do aeroporto Eduardo Gomes, Odone Bizz, disse que, a partir do anúncio da vacinação, rapidamente a superintendência se mobilizou para viabilizar a campanha que, de acordo com ele, está tendo total adesão dos trabalhadores. “É uma das experiências mais agradáveis, porque nós conseguimos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tranquilizar nosso público com relação à vacinação. Está sendo muito gratificante”, informou.

A população a ser vacinada no aeroporto, estimada inicialmente pelo Ministério da Saúde, era de 1,3 mil pessoas, mas a Semsa avalia que esse público, de acordo com registros atualizados, seja de 1,9 mil trabalhadores em atuação. A chefe da Divisão de Imunização da Semsa, Isabel Hernandes, que também acompanhou o início da vacinação dos aeroportuários, informou que todos devem ser vacinados em três ou quatro dias, mas os postos exclusivos serão mantidos por mais tempo, se necessário.

Isabel acrescentou que os trabalhadores do transporte aéreo integram o 23º grupo prioritário do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e a orientação de antecipar o atendimento está no 19º Informe Técnico emitido no último dia 25, pelo Ministério da Saúde.

Andreza Paiva foi uma das trabalhadoras vacinadas na primeira tarde de atendimento no Eduardo Gomes. Ela é agente de aeroporto, atua no embarque de passageiros e não teve Covid-19. Assim que recebeu a primeira dose de AstraZeneca, Andreza disse que começava a se sentir mais protegida e confiante para trabalhar na linha de frente do atendimento. “Agora vou trabalhar mais segura. Foi ótimo ser vacinada, é uma felicidade”, disse.

A vacinação no aeroporto segue neste sábado, das 9h às 16h. O cadastramento no Imuniza Manaus também continua aberto e quem ainda não fez o registro, pode acessar o https://imuniza.manaus.am.gov.br/, na opção Cadastro do Cidadão, onde deve escolher a categoria “Trabalhadores de Transporte” e depois o grupo “Aéreo”. “O cadastro facilita e agiliza o atendimento no momento da vacinação, mas os que ainda não se cadastraram serão vacinados, sem problemas”, informou Isabel.

Feira de artesanato indígena acontece em shopping da zona norte

FOTO: Altemar Alcântara / Semcom

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), fechou parceria com a instituição Mãos Que Criam Artes para a realização da “I Feira de Artesanato Indígena”, que acontece desde ontem (28), no shopping Manaus Via Norte, com a participação de representantes das etnias Tukano, Kocama, Bare, Saterê, Mura, Tariano e Munduruku. O centro de compras está localizado na avenida Arquiteto José Henriques Bento Rodrigues, Monte das Oliveiras, na zona Norte.

A feira será realizada até o dia 27 de junho, no horário de funcionamento do shopping: segunda a sábado, das 10h às 22h e no domingo, de 11h às 21h. Será composta por oito estandes, com produtos variados entre colares, brincos, cestos, entre outros, além de utensílios domésticos e também decorativos. Quem quiser conhecer, também estará sendo vendido o caxiri, tradicional bebida indígena. Os produtos variam de R$ 5 a R$ 50.

“As medidas restritivas por conta do novo coronavírus impactaram os rendimentos tanto do comércio formal quanto do informal. Os indígenas que se sustentavam por meio da venda de artesanato estão sofrendo com a falta de espaços para comercializarem seus produtos. Para fortalecer essas comunidades, a nossa subsecretaria de Políticas Afirmativas para as Mulheres e Direitos Humanos, tem atuado de forma a resgatar o protagonismo dessas populações”, afirmou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.

A atuação das mulheres frente à organização e comercialização dos produtos é destaque na “I Feira de Artesanato Indígena”.

“Estamos atendendo uma demanda dos povos indígenas, que é o de manter um espaço alternativo, onde possam vender seus produtos, sejam eles artesanais, de medicina tradicional. Queremos destacar o protagonismo das mulheres nessa ação, que será realizada durante um mês, com exposição e apresentação cultural”, declarou a subsecretária da Semasc, Graça Prola.

Para a indígena Raimunda Jardim, a feira é uma oportunidade para garantir renda para a família.

“Está sendo muito bom para a gente, porque ficamos muito tempo parados. Agora que vamos voltar a expor nossos trabalhos. Estamos felizes e está sendo uma maravilha”, concluiu.

Dinamarca incinera 4 milhões de visons para conter mutações da Covid-19

Visons foram exterminados por carregar coronavírus mutante transmissível a humanos. FOTO: AFP

A Dinamarca começou a incinerar nesta semana 4 milhões de visons que foram abatidos para conter mutações da Covid-19, mas que começaram a emergir de covas coletivas, provocando novos temores de saúde.

No ano passado, o governo dinamarquês decidiu abater todos os 17 milhões de visons do país para conter uma mutação da Covid-19 e porque foi considerado provável que o mamífero hospedaria mutações futuras.

Alguns foram enterrados em poços de uma área militar do oeste da Dinamarca sob dois metros de solo, mas parte deles voltou à superfície em menos de um mês.

Mais tarde, contaminantes foram encontrados sob as covas por meio de um exame realizado em nome da Agência de Proteção Ambiental Dinamarquesa, levando o governo a ordenar a incineração dos animais.

“Não deveria sobrar nenhum vírus, mas nós queimamos a mais de mil graus (Celsius), então, se sobrasse algum vírus, certamente desapareceria”, disse Jacob Hartvig Simonsen, presidente-executivo da usina de gerenciamento de resíduos ARC.

Os contaminantes não tinham relação com o coronavírus, mas eram resultantes do processo de decomposição.

Os visons se infectam facilmente com Covid-19, e a infecção é exacerbada porque eles são criados em grandes quantidades e mantidos em locais apertados, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Todos os 4 milhões de visons devem ser incinerados até meados de julho. (REUTERS)

Ministério da Saúde anuncia vacinação de pessoas sem comorbidades até 59 anos

Sec. Marcellus Campêlo

O Ministério da Saúde (MS) autorizou a vacinação contra a Covid-19 de pessoas de 18 a 59 anos sem comorbidades. Nota técnica do MS, divulgada nesta sexta-feira (28), recomenda a vacinação da população em geral de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes em paralelo à imunização dos grupos prioritários.

Conforme o MS informou, o envio de doses aos estados para atender esse público será de forma escalonada, juntamente com outros grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) pactuou a antecipação da vacinação da população por faixa etária e dos trabalhadores da educação, na quinta-feira (27/05). O anúncio foi feito pelo Secretário de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Marcellus Campêlo, durante live nas redes sociais do Governo do Amazonas após reunião do Comitê de Enfrentamento da Covid-19, nesta sexta-feira (28).

Ainda sem data estabelecida para início da vacinação, de acordo com o secretário, o critério para definição de doses para população geral sem doenças preexistentes será pactuado na Comissão Intergestores Bipartite do Amazonas (CIB), por meio da coordenação estadual do Programa Nacional Imunização (PNI).

“A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas já está fazendo os estudos para saber qual o percentual que poderá ser disponibilizado para vacinação abaixo de 60 anos. A vacinação dos grupos prioritários será finalizada, mas quando identificarmos a possibilidade de um percentual (de doses) para (população) abaixo de 60 anos já estamos autorizados fazer a destinação”, afirmou o secretário.

Marcellus Campêlo destacou que a nova fase da vacinação obedecerá a ordem decrescente de idade. “É uma importante notícia que amplia a esperança na cobertura vacinal abaixo de 60 anos e sem comorbidades. Lembrando que a priorização será por faixa etária decrescente. Primeiro os mais velhos e em seguida os mais novos”, ressaltou.

Trabalhadores da educação

O Governo do Amazonas iniciou a vacinação do grupo da Educação no dia 17 de maio, pela Região Metropolitana de Manaus (RMM). Em Manaus, os trabalhadores da área começaram a ser vacinados no dia 19 de maio. Conforme o secretário estadual de Educação, em exercício, Luis Fabian Barbosa, foi alcançado mais de 80% de vacinados no interior e na capital está próximo de atingir 90% do público apto a receber o imunizante contra a Covid-19.

*Com informações da assessoria

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