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Roberto Cidade volta a defender união de forças na luta pela pavimentação da rodovia BR-319

Foto: Herick Pereira

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), voltou a defender, na tribuna da Casa, uma força conjunta envolvendo o Executivo e o Legislativo estaduais, junto com a bancada amazonense no Congresso, numa luta efetiva para que a BR-319 seja pavimentada.

“Em 3 de outubro de 2020, eu era presidente da Comissão de Transportes desta Casa e estive em Humaitá, junto com o governador Wilson Lima e o ministro Tarcísio de Freitas, quando foi assinada a ordem de serviço da manutenção da BR-319. Naquele momento, diziam que iam pavimentar mais de 50 quilômetros da BR 319. Passaram-se esses anos todos e isso não aconteceu”, destacou.

Cidade lembrou que sua família é do Sul do Estado e que, por isso, conhece muito bem a área cortada pela estrada. “Além da acabar com isolamento do Amazonas e de Roraima com relação ao restante do país, a BR-319 pode trazer muito desenvolvimento aos municípios que são atravessados por ela”, continuou.

O parlamentar reforçou que está mais do que na hora das promessas deixarem de ser promessas e saírem do papel. “Precisamos cobrar, independentemente de quem seja o presidente, precisamos ter a BR 319 pavimentada. Precisamos de ações efetivas, de medidas concretas, de iniciativas da nossa bancada e de todos nós. O que for preciso fazer, no que depender desta Casa e do Governo do Amazonas, tenho certeza de que será feito para que essas pautas avancem, que esses entraves burocráticos sejam resolvidos e que, naquilo que depender do Estado do Amazonas, as licenças necessárias sejam emitidas”, complementou.

David Almeida destaca importância da Amazônia para o mundo em visita de Joe Biden a Manaus

Foto: Reprodução

O prefeito de Manaus, David Almeida, participou da recepção em Manaus do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, na pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, desse domingo (17). O líder da maior potência econômica mundial desembarcou na cidade vindo de Lima, capital do Peru, onde se encontrou com o presidente da China, Xi Jinping.

Ao lado de outras lideranças da região, David Almeida descreveu como histórica a visita do presidente dos Estados EUA. Essa foi a primeira agenda oficial de um presidente norte-americano em Manaus, em 200 anos.

“Isso mostra a importância geopolítica da nossa região. O maior líder mundial fez questão de vir à nossa cidade para conhecer a nossa floresta e os nossos problemas. Inclusive, falava sobre isso na nossa recepção e com certeza esse é um dia histórico. Fico muito honrado de poder recebê-lo e, acima de tudo, mostrar a importância que Manaus tem no cenário mundial”, afirmou Almeida.

Após a recepção em solo manauense, Biden realizou um sobrevoo sobre a capital amazonense e visitou o Museu da Amazônia (Musa), localizado no bairro Cidade de Deus, zona Norte. No local, ele anunciou uma série de ações que visam incentivar a preservação do meio ambiente.

Entre elas está o aumento das contribuições dos EUA para o Fundo Amazônia em mais 50 milhões de dólares (o equivalente a R$ 290 milhões), totalizando 100 milhões de dólares (R$ 580 milhões), sujeito à aprovação do Congresso Americano.

David Almeida afirmou que esse tipo de ação é fundamental para que o mundo vire os olhares para a Amazônia e passe a incentivar projetos de preservação que auxilie o desenvolvimento sustentável da região.

“Nós precisamos fazer políticas públicas que visem essa preservação, inclusive esse foi um dos pontos que discutimos no G20. Conversei com o presidente Lula, durante a última viagem para Brasília, e ele vai falar com o Biden nos próximos dias no Rio de Janeiro. Mas tudo isso só mostra como a nossa região é importante na questão estratégica mundial”, salientou o prefeito de Manaus.

Ações municipais

David Almeida ressaltou que a atual gestão municipal tem contribuído com a preservação do meio ambiente realizando diversas ações ambientais. “Estamos fazendo a nossa parte, segurando o lixo nos igarapés, com as ecobarreiras e estamos trabalhando também a questão das mudanças do clima. Nós mudamos o nome da nossa secretaria de meio ambiente para que pudéssemos iniciar um projeto ousado de 15 a 20 anos para fazer o caminho reverso, que é a despoluição dos igarapés que foram poluídos nas últimas décadas”, concluiu Almeida.

Com informações da Semcom

Em visita histórica ao Amazonas, governador Wilson Lima recepciona presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

Wilson Lima cumprimenta o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em sua chegada em Manaus - Foto: Reprodução

O governador Wilson Lima recepcionou, neste domingo (17/11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que realiza uma visita histórica ao Amazonas, com quem falou sobre a preservação da floresta e da população amazônica. A capital amazonense foi uma das paradas escolhidas pelo chefe de Estado norte-americano durante agenda oficial que vai cumprir no Brasil, incluindo a participação na cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Essa é a primeira vez que um presidente dos EUA visita o estado durante o mandato.

“Conversei com o presidente, que está muito feliz de estar aqui no Amazonas. Falei da importância simbólica disso para a Amazônia, da importância que o governo dá para o Amazonas de se deslocar dos Estados Unidos até aqui. Falei da preocupação com o desenvolvimento sustentável, sobretudo com a proteção das pessoas. Naturalmente, fiz um apelo para que pudéssemos fortalecer essas relações, no sentido de beneficiar as populações da Amazônia. E fiz um pedido para que pudéssemos ter um escritório da embaixada americana para suporte aos americanos e emissão de vistos”, afirmou Wilson Lima.

A ação demonstra a importância da Amazônia para os Estados Unidos no contexto turístico, econômico, ambiental e na área de educação. Na economia, o Amazonas tem 20 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) com participação de capital norte-americano. Os Estados Unidos também é o principal emissor de turistas para o Amazonas, representando algo em torno de 28% da movimentação de estrangeiros. Por conta disso, o governador Wilson Lima tem destacado a importância de um escritório da embaixada em Manaus.

Entre as parcerias na Educação, o Amazonas dispõe da Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Gilberto Mestrinho, no bairro do Educandos, zona sul de Manaus, que oferece ensino português-inglês, além do programa Jovem Bilíngue, de cursos voltados para alunos da rede estadual com ensino da Língua Inglesa. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar e o Instituto Cultural Brasil – Estados Unidos (Icbeu).

Estrutura

Joe Biden desembarcou em Manaus por volta das 12h30, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, zona oeste, após cumprir agenda no Peru. Acompanhado da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elisabeth Frawley Bagley, o governador Wilson Lima cumprimentou o presidente norte-americano e agradeceu pela visita ao Amazonas, reforçando as relações diplomáticas entre os países.

Para a visita de Biden, o Governo do Estado disponibilizou uma estrutura com efetivo de mil policiais militares, civis, agentes de trânsito, bombeiros, além de profissionais de saúde. O aparato de segurança incluiu apoio no policiamento motorizado e a pé, escolta em todos os pontos de passagem do presidente, além de viaturas de combate a incêndio, equipes táticas, snipers, varredura antibombas, embarcações, unidades de resgate e UTI móvel.

Relações

Nos últimos anos, Wilson Lima tem buscado estreitar os laços com os Estados Unidos nas áreas de turismo e meio ambiente. Em três oportunidades, o governador destacou a importância da instalação de um escritório da embaixada americana no Amazonas, dada a importância da capital como ponto estratégico para emissão de vistos e, também, para apoiar turistas norte-americanos que desembarcam em Manaus.

O assunto começou a ser tratado em 2023, em Brasília, com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Wilson Lima pontuou o incentivo do Governo do Amazonas ao turismo local, tendo em vista a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis usados na aviação, medida que estimulou a abertura de novos destinos aéreos tendo Manaus como rota.

Passagem do presidente norte-americano por Manaus reforça parceria do Governo do Amazonas em áreas como meio ambiente, turismo, economia e educação – Foto: Diego Peres/Secom | Reprodução

Em maio deste ano, o governador Wilson Lima também solicitou apoio de cinco congressistas americanos para a instalação de um posto da embaixada dos Estados Unidos em Manaus. As agendas aconteceram no Capitólio, edifício que abriga o Senado e a Câmara, em Washington D.C. Em novembro deste ano, o governador se reuniu com uma comitiva do consulado dos Estados Unidos para discutir a instalação do escritório.

Visita

Em Manaus, Joe Biden fez um sobrevoo de helicóptero pela região e uma visita ao Museu da Amazônia (Musa), que fica na Reserva Adolpho Ducke, na zona norte. O presidente participou de uma visita guiada ao espaço, o maior fragmento de floresta primária em área urbana do Brasil.

Após encerrar a passagem pelo Amazonas, o presidente segue para o Rio de Janeiro, onde participará do G20, nos dias 18 e 19 de novembro. De acordo com agenda divulgada pela Embaixada dos EUA, Biden participará do lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e de sessões de trabalho da cúpula do G20. A programação termina com um almoço entre Joe Biden com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Onças feridas nos incêndios do pantanal são curadas e voltam à natureza

Botinhas de bandagem foram colocadas na onça Itapira; animal também recebeu tratamentos mais avançados, como ozonioterapia e laserterapia - Foto: André Brittar / Divulgação

Itapira já não deixava as marcas de suas patas no chão do Pantanal, bioma acometido por uma série de queimadas durante este ano. A onça-pintada de dois anos arrastava, para proteger seus ferimentos, até encontrar um lugar seguro. Escondida em uma manilha, parecia esperar ajuda quando foi encontrada pela equipe de resgate da ONG Onçafari. Não se opôs à sedação.

Levantamento do MapBiomas mostra que, de 1985 a 2023, o pantanal enfrenta períodos de cheias cada vez menores e secas mais prolongadas, o que favorece incêndios intensos. Em 2023, a redução dos alagamentos naturais na região correspondeu a 61% da média histórica (1985 a 2023).

De acordo com o Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro), a área queimada acumulada neste ano (até de 16 de outubro) alcançou 2,4 milhões de hectares —a segunda maior desde 2012. Há 86% de chance de esse número ultrapassar 3 milhões de hectares. Na terça-feira (12), foi comemorado o Dia do Pantanal.

Somente na base Caiman, localizada em Miranda (MS), uma das áreas de atuação da ONG Onçafari, cerca de 85% da vegetação foi consumida pelo fogo. Ainda não há número oficial de morte de animais. Mas houve resgates bem-sucedidos, como o caso de Itapira, que foi devolvida à natureza após quase dois meses de tratamento.

Filha de Isa, outra onça monitorada pela ONG que foi reinserida ao pantanal em 2016, Itapira havia se tornado independente há pouco tempo, segundo a bióloga e coordenadora de Operações da base Caiman do Onçafari, Lilian Rampim, à Folha.

“Ela estava com as patas bem queimadas, quase no terceiro grau. Os bigodes e os cílios também estavam queimados. Quando ela adormeceu, após o lançamento do dardo, sentimos alívio porque parecia ser o primeiro momento em que ela não estava sentindo dor”, explicou.

Por sorte, os tendões de Itapira não haviam sido queimados. Suas garras continuavam funcionais e ela poderia recuperar seu caráter natural de caçadora. Ela foi encontrada no dia 7 de agosto e encaminhada para a base do Onçafari, onde recebeu os cuidados iniciais, com pomada para assaduras e uso de bandagem. As patas estavam vermelhas, com marcas de sangue.

Itapira precisou ser encaminhada para o Instituto NEX No Extinction, em Brasília (DF), para continuar o tratamento, que envolveu ozonioterapia e laserterapia. A viagem foi feita de carro, junto ao veterinário do Onçafari.

A onça-pintada Malala brinca com sua mãe, Gaia – Foto: Giovanna Leite / Divulgação

“Itapira precisou de dois meses de cuidado, com tratamento de ponta e troca de curativo para estimular o crescimento de uma pele nova, bem lisa, como a de um bebê. Foi nesse momento que ela começou a ter contato com troncos, com folhas, para voltar a acostumar seu corpo dela àquilo ali. Esse também foi mais ou menos o tempo que o Pantanal teve para se regenerar”, disse Rampim.

Controlador de ecossistema

A expectativa era de que Itapira e os outros animais recuperados encontrassem um pantanal também em processo de cura. Houve plantio de mudas, lançamento de bombas de sementes, além de suplementação alimentar para os vários animais que vivem na região. Itapira foi devolvida no dia 5 de outubro na mesma manilha em que foi encontrada.

A onça, segundo a bióloga, é um animal que serve como controlador de ecossistemas por ser um predador do topo de cadeia. Ou seja, ela garante o equilíbrio ao impedir uma superpopulação de presas. No momento, cerca de 50 onças são monitoradas pela base Caiman.

Caso semelhante ao de Itapira ocorreu com Miranda, que vivia em uma área vizinha à base Caiman. A onça passou três dias em uma manilha, sem se locomover, antes de seu resgate pelo Onçafari. Miranda tinha queimaduras graves nas patas, com larvas nas feridas, e não conseguia se lamber.

Ela recebeu tratamento no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande (MS) e já foi reinserida ao seu habitat natural, sob monitoramento.

Morte de Gaia

Nem todos os animais precisaram de resgate, salienta Rampim. Isa, a mãe de Itapira, conseguiu sair do foco das queimadas junto com sua nova filhote, Brisa. Elas não se feriram. As onças Tata, Pandora e Jaci sofreram queimaduras, mas não a ponto de precisarem de resgate. O processo de cura delas deu-se sem a intervenção humana.

Uma perda, no entanto, foi impactante. Gaia, de 11 anos, morreu durante os incêndios. Ela foi a primeira onça que o Onçafari monitorou desde o nascimento e serviria para um estudo sobre a longevidade desses felinos. Filha de Esperança, ela nunca passou dos 65 kg e gostava de viver nas copas das árvores.

“O fogo que atingiu a região da Gaia foi um dos mais fortes aqui do Caiman. Ela foi cercada por todos os lados. Não encontramos só o corpo dela, mas também o de vários outros animais, como famílias de bugios, de macacos-prego, de ouriços-cacheiro”, descreveu Rampim.

“A Gaia cumpriu a última missão dela, que foi criar sua última filha, a Malala, que atingiu a maturidade pouco antes do incêndio e conseguiu sobreviver. Ela conseguiu mandá-la para a natureza.”

*Com informações de Folha de São Paulo

‘O G20 tem que acontecer todo santo dia’, diz Lula no encerramento do G20 Social

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante café com jornalistas, no Palácio do Planalto - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou neste sábado, 16, ao receber o documento final da Cúpula do G20 Social, no Rio de Janeiro. Mais cedo, ele se reuniu com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, em um encontro para conversar sobre as questões do G20 de 2024.

Lula recebeu das mãos dos convidados o documento final, feito após as discussões do G20 Social. O texto contém as sugestões debatidas durante o evento entre a população e os chefes de Estado. O documento defende a “taxação de super-ricos”, e destaca que a desinformação propagada pela extrema-direita precisa ser combatida. O texto ainda cobra uma reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Durante sua fala, Lula lembrou as participações anteriores em fóruns sociais. Ele comentou sobre a criação do G20 Social e pediu que a discussão vire rotina. “O G20 tem que acontecer todo santo dia”.

“Eu já participei na África do Sul, não, participei na China e na Índia. Bem, eu só poderia inventar o fórum social do G20 aqui no Brasil. Eu não poderia dar palpite para que outro presidente fizesse no seu mandato. E eu fiquei imaginando como é que a gente ia fazer para que a sociedade em todos os países do mundo pudesse assumir o trabalho de reforçar para que as coisas acontecessem de verdade para o povo com o povo ajudando a decidir”, começou.

“O que é importante é que este é um momento histórico para mim e um momento histórico para o G20. Ao longo deste ano o grupo ganhou um terceiro pilar que se somou aos pilares político e financeiro o pilar social construído por vocês. Aqui tomou forma a expressão e a vontade coletiva motivada pela busca de um mundo mais democrático mais justo e mais diverso. De forma inédita os grupos de engajamento puderam interagir com chanceleres e com os ministros das finanças e presidentes de bancos centrais das maiores economias do planeta Terra”.

O presidente ressaltou que, desde a primeira cúpula, o G20 se consolidou como o principal fórum de cooperação econômica mundial e como importante espaço de concertação política. “Mas a economia e a política internacional não são monopólios de especialistas e nem de burocratas. Elas não estão só nos escritórios da Bolsa de Nova York ou na Bolsa de São Paulo nem só nos gabinetes de Washington, Pequim Bruxelas ou Brasília. Elas fazem parte do dia a dia de cada um de nós alargando ou estreitando as nossas possibilidades. Os membros do G20 têm o poder e a responsabilidade de fazer a diferença para muita gente”, pontuou.

“O G20 tem que acontecer todo santo dia no nosso dia a dia, porque são 733 milhões de pessoas que vão dormir toda noite sem ter o que comer”, mencionou.

Antes da fala de Lula, discursaram membros do MST, a Nobel da Paz de 2011, Tawakkul Karman, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. O presidente da África do Sul — próximo país a sediar o evento, Cyril Ramaphosa, enviou um porta-voz para fazer um discurso.

O vocalista do Coldplay dá violão de presente para Lula e Janja, no Rio de Janeiro

“Esse é o momento de discutir e proteger a paz global. Não podemos permitir as ocupações. Devemos defender e proteger a democracia. Temos que proteger as mulheres, jovens e os povos indígenas. E isso cabe aos líderes. A igualdade da humanidade é a chave para a construção da paz, e por isso é preciso diminuir a diferença entre ricos e pobres. Precisamos reformar as instituições internacionais se quisermos uma paz global”, salientou Tawakkul Karman.

“Lula, seja forte e continue com seu compromisso com a justiça social. Obrigada por condenar o genocídio cometido por Israel na Palestina. Obrigada por lutar contra o apartheid de Israel contra a Palestina”, concluiu.

Sem a presença do presidente da África do Sul, Ronald Lamola, ministro das Relações Internacionais e Cooperação da nação africana, esteve no Armazém 1, ao lado de Lula.

Sobre o G20 Social

O Brasil participa pela primeira vez do G20 Social, uma iniciativa que promove a participação da sociedade civil organizada em discussões do bloco, que reúne as maiores economias do mundo, a União Europeia e a União Africana.

A África do Sul, que será a sede da reunião do G20 em 2025, já confirmou que repetirá a realização do G20 Social.

Desde quinta-feira, 14, foram promovidos debates com a presença de 46,8 mil inscritos, e mais de 15,1 mil pessoas credenciadas participaram do evento. Ao todo, os debates abordaram mais de 300 temas em galpões e armazéns do Boulevard Olímpico, na região portuária do Rio de Janeiro.

*Com informações de Terra

Prefeitura de Manaus alcança 55% de execução da obra na avenida Mário Ypiranga

Foto: Márcio Melo / Seminf

Na madrugada deste domingo, 17/11, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), atinge 55% da execução das obras na avenida Mário Ypiranga. Durante a noite e a madrugada, metade das aduelas já foram implantadas, marcando um avanço significativo na obra.

“São 5:33 da manhã e já estamos aqui, acompanhando o grande avanço que tivemos nesta madrugada. Foram cerca de 40 aduelas assentadas no leito do igarapé do Bindá. As equipes trabalharam intensamente durante a noite e continuam em ritmo acelerado. Na gestão do prefeito David Almeida, é assim: compromisso, qualidade e agilidade nos serviços executados pela prefeitura para a construção da Manaus do futuro”, afirmou o secretário de Obras, Renato Junior.

Na madrugada o trabalho de implantação das aduelas foi executado por meio de um guindaste que suporta 70 toneladas e que atinge até 62 metros de altura. Desde a manhã de domingo, por conta das questões de segurança relacionadas à rede elétrica e de fibra óptica, os trabalhos seguem com as escavadeiras hidráulicas, para completar a instalação da outra metade das aduelas.

O morador Hélio Goulart, de 71 anos, comentou sobre a importância da obra. “Ainda bem que as autoridades da prefeitura estão resolvendo esse problema, antes que acontecesse algo pior, que na última intervenção da outra gestão, não colocaram essa aduela moderna. Tudo indica que agora essa obra da prefeitura vai dar certo da forma que estão fazendo”, relatou o morador.

Com o avanço contínuo da obra, a Prefeitura de Manaus segue cumprindo seu compromisso de melhorar a infraestrutura da cidade e proporcionar mais segurança para a população.

Governo divulga atrações da quarta edição da temporada “O Mundo Encantado do Natal”

Até o dia 6 de janeiro de 2025 diversas atrações vão movimentar o circuito natalino em todo estado - Foto: Mauro Neto / Secom

O clima natalino se espalha pela cidade, anunciando “O Mundo Encantado do Natal”. A temática segue pelo quarto ano consecutivo, tornando-se uma marca registrada do Governo do Amazonas, proporcionando cultura e artes, inseridas em uma programação totalmente gratuita.

A cerimônia reuniu artistas, fazedores de cultura, músicos, profissionais e também contou com a encantadora apresentação do Papai Noel e personagens natalinos. Atrações nas mais diversas expressões e linguagens vão ocupar os espaços culturais do dia 1º de dezembro a 6 de janeiro de 2025, somando mais de 400 apresentações na capital e no interior do estado.

O Mundo Encantado do Natal, promovido pelo estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, representa um grande guarda-chuva de ações, contemplando os moradores de diferentes zonas da capital, comunidades, escolas, hospitais, instituições sociais e os municípios. A temporada natalina gera entretenimento, ao mesmo tempo que fortalece a cadeia produtiva da cultura, gerando renda a milhares de artistas, fazedores de cultura e da economia criativa.

“É importante dizer que, nesse momento, vão ser mais de 4 mil trabalhadores da cultura exercendo sua função artística e técnica até o dia 6 de janeiro de 2025. Então, é toda uma economia que gera no centro da cidade, ao redor do Largo de São Sebastião e também em diversas zonas da cidade”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa em exercício, Candido Jeremias. Ele ressalta ainda que a programação alcançará mais de 20 municípios no interior do Amazonas e também em diversas zonas na cidade de Manaus.

Endryo Souza, 20 anos, destaca a inovação e criatividade na cenografia deste ano. Há três anos, o jovem artista vem trabalhando nas edições do Mundo Encantado do Natal e, para ele, a cada ano o processo se torna uma oportunidade de inovar e aprender.

“As minhas expectativas para esse ano é que sejam muito incríveis, porque as peças que a gente está produzindo, a maioria são únicas, e eu acho que vai ser a árvore de Natal mais bonita desses três anos que eu já trabalhei”, disse Endryo, expressando satisfação em trabalhar no CTP, considerado por ele um ambiente onde os trabalhadores podem ser livres para criar e explorar a imaginação.

Largo de São Sebastião e entorno

A tradicional árvore de Natal do Largo de São Sebastião será iluminada na noite de 1º de dezembro (domingo) e durante 36 dias, o espaço será o palco de apresentações artísticas, especialmente de música, dança, teatro e atrações circenses. Neste ano, são esperadas 2 milhões de pessoas visitando o Largo e as atrações no entorno.

O destaque da ornamentação será o conjunto cenográfico lúdico da grande “Árvore de Natal Carrossel da Imaginação”, medindo mais de 23 metros de altura, cuja concepção do projeto é assinada por Marcicley Reggo e Jander Lemos. “O impacto é muito bom em termos de qualidade, e de visual, a cenografia está maravilhosa”, destaca Jander, ao enfatizar o conjunto cenográfico totalmente diferente de todos os anos, baseada nos brinquedos vintage. “Eu não tenho dúvidas que esse ano vai ser o ápice do grande Natal do século”. completa o artista.

Diretor geral Tércio Silva – Foto: Mauro Neto / Secom

A ornamentação se estenderá ao Largo de São Sebastião, harmonizado com pinheiros de 4 metros de altura. Instagramáveis serão espalhados estrategicamente pelo espaço cultural e, na lateral do Teatro Amazonas, um grande “Túnel das Luzes” de 50 metros, completando o cenário.

Espaços culturais

Em meio a festa de acendimento da árvore de Natal, o Largo de São Sebastião receberá a primeira parada natalina com a presença do Papai Noel, comandando o cortejo, repleto de personagens, artistas e muita música. Fortalecendo a economia criativa, a tradicional Feira de Natal estará organizada na rua Costa Azevedo, Centro. Serão 16 stands, beneficiando mais de 130 empreendedores locais de vários segmentos.

Destaque para a Casa dos Brinquedos Encantados, ocupando a Casa das Artes, rua José Clemente. Segue no circuito, a Fábrica do Papai Noel, no Centro Cultural Palácio da Justiça, avenida Eduardo Ribeiro, Centro. Ambos os espaços, o acesso será por agendamento no Portal da Cultura (cultura.am.gov.br), divulgado em breve nas redes sociais @culturadoam.

O Mundo Encantado do Natal terá ainda uma exposição de presépios no Teatro Gebes Medeiros; a mostra “Regio Natalino – Mesa contemporânea”, na Galeria do Largo; o “Cinema Natalino”, no Teatro Gebes Medeiros e no Cineteatro Guarany.

O Natal em Rede vai alcançar as comunidades mais distantes do interior do Amazonas com a transmissão de espetáculos natalinos, promovidos pelo Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro, a 21 municípios do estado. O Natal nos Cetis (Centro de Educação de Tempo Integral), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Desporto Escolar (Seduc), levará espetáculos a 10 centros de educação de várias zonas da capital. O Natal nos Municípios chegará à comunidade de Cacau Pirera, Envira e Parintins, com apresentações artísticas dos alunos das unidades do Liceu dos referidos municípios.

O Natal Itinerante, reservado aos bairros de Manaus, é o resultado de uma parceria entre a cultura e o Fundo de Promoção Social (FPS). A ação conta com uma animada Carretinha de Natal, musical e personagens. O Circuito Natalino, protagonizado pelos corpos artísticos do estado, levará apresentações às escolas, centros de convivência, hospitais e igrejas.

Espetáculo de Natal e App

O espetáculo no Teatro Amazonas, uma das atrações mais aguardadas do Mundo Encantado do Natal, estreia no dia 8 de dezembro, com o musical inédito “Pedro e Paula”. Até o dia 23 de dezembro, a atração terá 20 récitas em dias e horários diversos. O agendamento será no Portal da Cultura (cultura.am.gov.br). A direção geral é de Tércio Silva, músicas originais de Tim Rescala e direção musical de Marcelo de Jesus.

De acordo com Tércio, o musical narra a história de duas crianças que se encontram para brincar no Natal, e a partir do imaginário, vão construir o sonho de ir para vários lugares e vivenciar muitas experiências. “É um espetáculo que fala muito da construção do imaginário, da gente poder sonhar, brincar. Hoje as crianças são muito viciadas no celular, no tablet. E o espetáculo fala sobre isso também, sobre a gente resgatar um pouco as brincadeiras do dia a dia, o contato, a relação mais humana e essa forma que a gente tinha antes de brincar enquanto criança”, disse o diretor.

O aplicativo Mundo Encantado do Natal é mais uma novidade da temporada. Por meio do app, o público terá toda a programação na palma da mão, além de uma experiência completa em realidade aumentada, momentos de aventura e gamificação. Informações como, horários de funcionamento, agendamentos, locais de apresentações e acessos serão disponibilizados também na ferramenta.

ONGs brasileiras debatem racismo ambiental na COP29; entenda o termo

Mulheres da Rede Vozes Negras pelo Clima em preparação para a COP 29 - Foto: Divulgação / Rede Vozes Negras pelo Clima

Luciana Souza, 51, cresceu em uma comunidade de pescadores em Regência Augusta, no município de Linhares (ES). Em 2015, viu o rio Doce, que banha sua cidade, ser contaminado pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG). Ela é uma das representantes da Rede Vozes Negras pelo Clima na COP29, em Baku, no Azerbaijão.

A rede formada por mulheres negras quer pautar o racismo ambiental na conferência climática, alinhando-a a outras organizações brasileiras que participam do evento, como a PerifaConnection, o Observatório das Baixadas, a Coalizão Negra por Direitos e Geledés.

A menos de uma semana da celebração da Consciência Negra, nesta quinta-feira (14), o Pavilhão Brasil na COP29 vai receber dois painéis sobre como as pessoas negras e indígenas são prejudicadas pelos desastres ambientais. Um deles tratará do racismo ambiental nas favelas. O outro, sobre adaptação antirracista.

Segundo Luciana Souza, a prioridade da rede é garantir que as políticas climáticas, incluindo o seu financiamento, considerem questões de justiça social, gênero e raça. “É preciso reconhecer as imensuráveis desigualdades sociais vivenciadas pelas populações periféricas, faveladas, afrodescendentes e indígenas”, afirma.

A tragédia de Mariana, que afetou Luciana, é considerada um dos piores desastres ambientais do Brasil e impactou imediatamente pessoas negras, segundo estudo da Universidade Federal de Juiz de Fora, publicado no final de 2015.

O grupo de pesquisa Poemas (Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade) identificou maioria negra nas comunidades mais próximas da barragem, que foram atingidas diretamente pela lama. Entre elas, Bento Rodrigues (84% de pretos e pardos), Paracatu de Baixo (80%) e Gesteira (70%).

Os pesquisadores concluíram que havia “indícios de racismo ambiental” na distribuição dos riscos associados à barragem e sugeriram um estudo aprofundado sobre a composição racial das comunidades expostas a possíveis falhas em estruturas similares.

O conceito de que minorias étnicas enfrentam os maiores riscos ambientais originou o termo “racismo ambiental”, usado pela primeira vez pelo químico Benjamin Franklin Chavis Jr, na década de 1980. Ele protestava contra depósitos de resíduos tóxicos acumulados no condado de Warren (EUA), onde a maioria da população era negra.

O que é racismo ambiental

Ministra Anielle Franco – Foto: Joédson Alves / Agência Brasil

Apesar de antigo, o termo popularizou-se recentemente no Brasil. Dados do Google Trends mostram que o interesse por racismo ambiental atingiu pico de popularidade na plataforma em janeiro de 2024, quando a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, usou o termo para referir-se às inundações que atingiram o Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense.

Na época, sua declaração foi ironizada nas redes sociais por políticos da direita, como os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Mario Frias (PL-SP), e por seus seguidores.

A Folha conversou com pesquisadores para entender o termo que tem sido aplicado a vários desastres ambientais no Brasil.

Segundo o professor Adilson Moreira, da Faculdade de Direito da FGV em São Paulo, o racismo não acontece apenas de forma “intencional, de um indivíduo contra outro”. Deve ser considerado como desvantagens impostas a um grupo racial específico e produzidas por uma série de fatores sociais.

O racismo ambiental, então, seria um conjunto de práticas sociais que, direta ou indiretamente, causam impacto negativo e desproporcional nas condições climáticas e ambientais vivenciadas por pessoas negras e indígenas no país.

De acordo com um relatório divulgado em 2022 pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas), moradores de favelas e periferias são vítimas de tragédias ambientais em uma proporção 15 vezes maior do que os residentes em áreas seguras. No Brasil, as pessoas negras representam 73% dos moradores de favelas, segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo IBGE.

O problema, argumentam os especialistas, não está apenas nos desastres ambientais, como inundações e rompimentos de barragens. Mas na maior vulnerabilidade das pessoas negras e indígenas a esses eventos.

Isso acontece também por causa do “racismo intergeracional”. Moreira explica que as práticas discriminatórias que afetam um grupo em um determinado momento histórico —como deu-se no período da escravidão— tendem a afetar seus descendentes ao longo da história. Esse componente dificulta a ascensão social e a participação de integrantes desses grupos nos processos políticos decisórios.

Moreira resume o racismo ambiental como produto do acúmulo de desvantagens que existem nas diferentes dimensões da vida de pessoas negras ao longo do tempo e que tornam mais vulneráveis aos desastres ambientais.

Racismo ambiental ou injustiça ambiental?

Foto: Márcio Melo / Seminf

Outro termo cunhado para afirmar que grupos já vulneráveis ficam ainda mais expostos aos desastres ambientais é “justiça ambiental”, que engloba pessoas negras, mulheres, crianças e idosos, entre outros.

Marcos Bernardino de Carvalho, professor de gestão ambiental na USP (Universidade de São Paulo), afirma que a expressão abarca diversas injustiças. “Mas quando você vê que, reiteradamente, as parcelas mais atingidas por crises socioambientais são majoritariamente compostas por pessoas pretas ou pardas, isso chama a atenção”, afirma.

“O racismo estrutural que existe socialmente se reproduz também no âmbito das consequências ambientais”, diz Carvalho.

Durante a tragédia das chuvas que inundaram o Rio Grande do Sul, em maio, pesquisa Datafolha mostrou que mais da metade (52%) dos pretos nos municípios afetados relataram algum tipo de perda com as enchentes. Entre os pardos, 40% citaram algum tipo de prejuízo. Já na população branca, a proporção foi de 26%.

“As populações marginalizadas, no caso do Brasil e de outros países, são majoritariamente negras. Acho que não é demais chamar atenção para isso e dar ênfase a essa questão”, afirma Carvalho.

*Com informações de Folha de São Paulo

Câmara Municipal de Manaus realiza concurso público com quase 20 mil inscritos

Provas para cargos de níveis Médio e Superior ocorrem durante a manhã e tarde deste domingo - Foto: Divulgação / CMM

As provas do concurso público da Câmara Municipal de Manaus (CMM), para vagas de níveis Médio e Superior, acontecem hoje (17/11), para quase 20 mil candidatos inscritos no certame. No período da manhã, os portões abrem às 7h e as provas de nível Superior iniciam às 8h. Durante a tarde, a abertura dos portões será às 13h e as provas para cargos de nível Médio começam às 14h.

São 13.045 candidatos aptos para fazer as provas de Nível Médio, que tem 28 vagas disponíveis; 6.070 para Nível Superior, que dispõe de 52 vagas; e 751 candidatos para Procurador, quem tem a oferta de três vagas. As provas para o cargo de Procurador ocorrem somente nos dois próximos finais de semana.

São 28 vagas para Nível Médio, 52 para Nível Superior e três para Procurador, conforme editais disponíveis no site da banca organizadora do certame: institutoacesso.org.br.

Remuneração

Os cargos de Técnico Legislativo Municipal, Técnico de Enfermagem, Técnico em Higiene Dental, Técnico em Programação de Computador e Técnico em Informática, todos de Nível Médio, terão remuneração de R$ 4.015,33. Ao todo, são ofertadas 28 vagas nesta categoria, incluindo 4 para Pessoas com Deficiência (PcD).

Para o Nível Superior, os cargos de Médico – Clínico Geral e Médico Medicina do Trabalho, a remuneração será de R$ 7 mil. Ainda na área da saúde, os cargos de Enfermeiro, Enfermeiro do Trabalho, Psicólogo, Odontólogo e Assistente Social terão remuneração de R$ 6.177,48.

Na área administrativa, o cargo de Auditor de Controle Interno tem remuneração de R$ 19.748,16.

Já para os demais cargos da área administrativa – Nível Superior (Analista Legislativo Municipal, Biblioteconomista, Contador, Jornalista, Revisor, Redator, Engenheiro Civil – Segurança do Trabalho), Engenheiro Eletricista, Pedagogo, Designer Gráfico, Arquiteto e Urbanista e Intérprete de Libras), a remuneração será de R$ 6.177,48.

Na área de informática, os cargos de Analista se Sistema, Analista de Redes, Analista de Banco de Dados e Analista de Segurança da Informação também apresentam remuneração de R$ 6.177,48.

Plenário da Câmara Municipal de Manaus (Foto: Divulgação)

Ao todo, 52 vagas para Nível Superior foram disponibilizadas, incluindo 7 para PcDs.

Conteúdo

O candidato submetido à prova objetiva para os cargos de Nível Médio terá 15 questões de Língua Portuguesa 7 questões de Informática Básica, 8 questões de Noções de Raciocínio lógico-matemático, 10 questões sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus, e 20 questões de Conhecimentos Específicos.

Nas provas de Nível Superior, para os cargos da área de saúde foram 10 questões de Língua Portuguesa; 5 de Raciocínio Lógico – Matemático; 5 sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus e 40 de conhecimentos específicos, total de 60 questões de múltipla escolha.

Para o cargo de Auditor Fiscal de Controle Interno foram 10 questões de Língua Portuguesa; 5 de Administração Pública e Políticas Públicas; 5 sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus e 40 de conhecimentos específicos, total de 60 questões.

Para os diversos cargos da área administrativa, serão 10 questões de Língua Portuguesa; 5 de Raciocínio Lógico – Matemático; 5 sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus e 40 de conhecimentos específicos, total de 60 questões.

Para cargos da área de informática serão 10 questões de Língua Portuguesa; 5 de Raciocínio Lógico – Matemático; 5 sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus e 40 de conhecimentos específicos, total de 60 questões de múltipla escolha.

Resultado final

O resultado do concurso, para os cargos de Nível Médio e Nível Superior, será divulgado no dia 6 de dezembro de 2024, às 17h.

Artista da música clássica do Amazonas fará dois recitais nos Estados Unidos

João Gustavo Kienen é professor da Ufam e as apresentações musicais fazem parte da graduação e mestrado na Eastern Kentucky University - Foto: Assessoria

O musicista e professor da Faculdade de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Faartes/Ufam), João Gustavo Kienen fará dois recitais nos Estados Unidos. Os eventos acontecerão nos dias 17 e 18, na Eastern Kentucky University no Estado do Kentucky. As atividades fazem parte da graduação e mestrado na instituição e consistem em um recital na cidade de Lexington no dia 17 e no dia 18 na cidade de Richmond.

De acordo com o pianista, também serão realizadas palestras e aulas na graduação e mestrado em música. A ida do músico faz parte de um intercâmbio artístico e científico o que lhe garante um ganho como pesquisador no cenário musical internacional. Kienen recordou.

“Em 2023 foi realizada gravação integral da obra para piano da amazonense Lindalva Cruz em parceria com vários pianistas internacionais e edição inédita das partituras dela”, informou.

Já em 2024, sob patrocínio da Fapeam, é realizado o Seminário Internacional de Piano, com ações que já ocorreram em Tefé, Manaus e agora nos EUA.

“São trocas de conhecimentos em intercâmbios necessários já que geram ganhos para a descoberta e preservação de obras como a da pianista amazonense Lindalva Cruz, por exemplo”, observou. “Espero e torço para que mais iniciativas como essas ocorram para o fortalecimento da cadeia criativa da música no Norte do Brasil e especial no Amazonas”, destacou Gustavo.

Biografia

O pianista João Gustavo Kienen é professor da Faculdade de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Faartes/Ufam). É também doutor e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia. É professor convidado na Eastern Kentucky University (EKU) nos EUA.

Em sua carreira foi homenageado por diversas instituições internacionais como Associazione Carabinieri, na Itália e a Academia Sangetsu, do Japão.

Premiado, o pianista e acadêmico da Ufam foi agraciado com o Prêmio Internacional Verdi, na Itália, em reconhecimento ao seu talento, atuação e dedicação em favor da música clássica.

Além do trabalho no universo acadêmico e artístico da Ufam, João Gustavo integra ainda o Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas (Copham).

Incansável, o pianista é reconhecidamente um defensor da cultura amazônica mundo afora.

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