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Criada nova linha para reforçar o apoio aos usuários do transporte coletivo

Os ônibus vão circular a partir desta segunda-feira, 19/7. IMAGEM: Divulgação / IMMU

A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), criou a linha de ônibus 353, para reforçar o atendimento aos usuários do transporte coletivo, que vai operar em direção ao Terminal 2, na Cachoeirinha, bairro da zona Sul da cidade. Os ônibus vão circular a partir desta segunda-feira, 19/7.

A nova linha vai circular em dias úteis e em horários de pico, pela manhã e à tarde, realizando 12 viagens diárias, o que será mais uma opção aos usuários. Os ônibus sairão da Estação E4, no Parque das Nações, situado na avenida Max Teixeira, zona Norte.

“Visando melhorar o atendimento aos usuários do transporte coletivos, o prefeito David Almeida determinou que criássemos essa linha para reforçar a demanda de ônibus que atendem aos passageiros que fazem o embarque na Estação E3 no Santos Dumont, na avenida Torquato Tapajós, e na Estação E4, na avenida Max Teixeira, e desejam seguir para as zonas Centro-Sul e Sul de Manaus”, ressaltou a chefe da Divisão de Transporte Coletivo do IMMU, Eliete Miranda.

Itinerário

No sentido Bairro/Centro, os ônibus vão sair da estação E4 – Parque das Nações, na avenida Max Teixeira, seguindo pela avenida Torquato Tapajós, boulevard Álvaro Maia, avenida Carvalho Leal, Terminal 2 na Cachoeirinha.

Sentido Centro/Bairro, os ônibus retornam pela avenida Carvalho Leal, avenida Professor Marciano Armond, avenida Maceió, boulevard Álvaro Maia, avenida Djalma Batista, avenida Torquato Tapajós, Estação E3, avenida Torquato Tapajós, avenida Max Teixeira, Estação E4, avenida Max Teixeira e finaliza no T3.

Ex-doméstica escravizada por 38 anos ganha apartamento de patrão como indenização

Após acordo, Madalena Gordiano vai receber imóvel e um veículo da família que a fez trabalhar à força; agora livre, ela foi à praia e teve festa de aniversário. FOTO: Arquivo pessoal

A doméstica Madalena Gordiano diz que nunca esteve tão feliz. Ela, que se tornou símbolo da luta contra o trabalho escravo no Brasil, fechou há três dias um acordo com a família que a manteve por 38 anos em condições análogas à escravidão em sua residência, em Patos de Minas, região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais.

Pelo acerto, Madalena já recebeu um apartamento, avaliado entre R$ 400 mil e R$ 600 mil, e um carro, no valor de R$ 70 mil, bens que pertenciam à família que é ré num processo aberto pelo Ministério Público do Trabalho no ano passado. O acordo prevê mais R$ 20 mil para pagamento de impostos dos bens em questão.

Assim como Madalena, seus advogados, voluntários da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), consideraram o acordo satisfatório – apesar de terem reivindicado R$ 2,2 milhões.

Madalena, no entanto, disse ao Estadão que não vai ficar com os bens. Ela pretende vendê-los para construir ou comprar uma casa, ainda não sabe bem. A vítima pretende seguir morando em Uberaba, onde atualmente mora com uma assistente social. “Vou vender o apartamento. Não vou morar lá não, porque tenho muita recordação ruim. Mas vou ter de entrar, olhar. Agora é meu, né?

As lembranças ela ainda não consegue apagar. “Eles me maltratavam muito, não me deixavam fazer nada. Eu queria ir na missa e não podia, ou tinha de voltar depressa. Me davam muita bronca”, lembra.

Esse sofrimento, porém, ficou para trás. Quando atendeu ao telefonema da reportagem, primeiro disse que não poderia falar porque estava indo para a academia. Mas logo começou a contar como tem sido a nova vida e a relação ainda recente com a liberdade. “Fui para a praia, entrei no mar, fizeram uma festinha de aniversário para mim, pequena, por causa da pandemia. Estou de cabelo novo”, contou ela, rindo. “Estou feliz demais”.

Também está muito contente por ter voltado a estudar, está aprendendo Português e Matemática, e falou sobre o futuro. Trabalhar de doméstica, nunca mais. “Eu quero é estudar, virar enfermeira, ajudar a atender as pessoas”, sonha. E passear. Depois de conhecer o mar de Paraty, o próximo destino será a cidade maravilhosa. “O Rio é muito lindo, quero ir lá.”

Sobre a família que a mantinha como escrava, ela diz que nunca mais se encontrou com eles. “Nem quero. De vez em quando eles aparecem em audiência, custaram a fazer o acordo, o advogado deles não aceitava nada. Ele também não”, disse, referindo-se ao professor Dalton Cesar Milagres Rigueira, que está sendo processado junto com a mulher, Valdirene Rigueira. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Rigueira.

Madalena Gordiano foi resgatada pelo MPT e Polícia Federal em Patos de Minas em 27 de novembro de 2020. A doméstica morava na casa dos patrões, não tinha registro em carteira, nem salário mínimo garantido ou descanso semanal remunerado.

“Não foi um acordo fácil. As audiências foram muito longas. Reivindicamos tudo o que ela tinha direito, que somava esses R$ 2 milhões, mas o acordo foi muito bem-vindo, ela queria resolver isso”, conta a advogada Márcia Leonora Santos Régis Orlandini, professora de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da UFU e coordenadora da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da universidade.

“Todos os advogados que atuaram no caso são voluntários. Foi um esforço muito grande. Por mais que se tenha indignação, foi muito rápido o acordo, foram sete meses”, afirma Márcia Orlandini. Segundo ela, o MPT fez uma devassa no patrimônio da família e não foram encontrados outros bens além dos citados no acordo.

A advogada também disse que um acordo foi fechado com cinco bancos onde os acusados fizeram empréstimos consignados em nome de Madalena, no valor estimado de R$ 50 mil. Todos os empréstimos serão cancelados. (ESTADÃO CONTEÚDO)

Cresce recusa de vacina contra Covid-19

Número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras pesquisadas pela CNM.

Em 2.097 cidades, foi relatada a recusa de vacina contra a Covid-19 nesta semana. O número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras ouvidas na 17ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia de covid-19. Em 689 municípios, as prefeituras não relataram esse tipo de situação.

O levantamento também detectou pessoas tentando escolher vacinas. Segundo a pesquisa, 2.109 (74,6%) cidades constataram essa tipo de postura. Outras 687 (24,3%) não informaram tais práticas por parte dos cidadãos. Na semana passada, de 5 a 8 de julho, em 68,5% (1.860) dos municípios entrevistados, a escolha pelo tipo da vacina era uma prática comum.

Também foram reportados, nesta semana, casos de pessoas que se recusam a tomar determinados imunizantes. As vacinas mais recusadas foram a CoronaVac, em 1.067 (50,6%), a Oxford/AstraZeneca, em 829 (39,3%) e, em menor proporção, a da Janssen, em 66 (3,1%).

Abastecimento

Entre as cidades que participaram do levantamento, 2.025 (71,7%) afirmaram não ter problema de desabastecimento de vacinas contra covid-19, neste semana. O número das que enfrentaram desabastecimento chegou a 775 (27,4%), maior do que o registrado na semana passada, quando 17,7% municípios reclamaram.

Das cidades que não receberam imunizante, 739 (95,4%) ficaram sem a primeira dose. Em 102 (13,2%) das cidades sem imunizante, foi registrada a falta da segunda dose.

Faixa etária

Entre os municípios ouvidos, 74,6% começaram a imunização nas faixas etárias abaixo dos 60 anos. Segundo o levantamento, 132 (4,7%) estão na faixa de 50 a 55, 349 (12,4%) de 45 a 49, 709 (25,2%) de 40 a 44 anos, 1.070 (38%) de 35 a 39, 379 (13,5%) de 30 a 34, 84 (3%) de 25 a 29 e 69 (2,4%) na faixa etária de 18 a 24 anos.

Do universo de administrações municipais consultadas, 1.975 (69,9%) reportaram a adoção de alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 808 (28,6%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Na semana passada, regras de distanciamento foram relatadas por 72,4% das cidades pesquisadas.

Casos e mortes

Das prefeituras consultadas, em 1.142 (40,4%) houve redução do número de casos de covid-19, em 143 (5,1%) não foram registrados novos casos, em 1.036 (36,7%) os casos se mantiveram estáveis e em 469 (16,6%) ocorreu aumento.

Quanto às mortes, em 1.426 (50,5%) não foram registrados novos óbitos, em 610 (21,6%) a situação se manteve estável, em 465 (16,5%) houve queda e em 289 (10,2%), foi detectado aumento de vidas perdidas.

Insumos

O risco de desabastecimento de medicamentos do “kit intubação” foi manifestado por 218 cidades, o equivalente a 7,7%. Outras 2.326 negaram o problema, 82,3%.

Na semana anterior, o percentual de cidades que indicaram o problema estava em 9,8%. O “kit intubação” compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores. (ABr)

Jair Bolsonaro não tem previsão de alta médica

O presidente Jair Bolsonaro, já sem sonda nasogástrica, caminha nos corredores do hospital. FOTO: Reprodução/Redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro volta a se alimentar nesta sexta-feira (16), após dois dias com uma sonda nasogásgrita que, ao contrário, retirava os alimentos do seu estômago para reduzir a pressão sobre o intestino obstruído.

Ele apresentou ontem um evolução clínica satisfatória, segundo boletim médico divulgado no início da noite pelo Hospital Vila Nova Star, onde está internado, na capital paulista, desde quarta-feira (14). Ainda não há previsão de alta.

“O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, segue internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, mantendo evolução clínica satisfatória. Desta forma, foi retirada a sonda nasogástrica e planeja-se o início da alimentação para amanhã. O presidente segue sem previsão de alta hospitalar”, diz o texto do boletim, assinado por cinco médicos do hospital.

No final da tarde, o presidente usou as redes sociais para informar que não poderia realizar a live, que faz todas as quintas-feiras . Ele também disse que não tinha condições de viajar a Manaus em razão da sua hospitalização. “Por motivo de internação hospitalar, comunico a impossibilidade de realizar a live de hoje bem como nossa ida a Manaus fica adiada”, disse no Twitter. (Coluna Cláudio Humberto)

DF terá que indenizar aluno humilhado por usar chinelo na escola

O Estado também deverá custear, pelo prazo de um ano, atendimento psicológico à vítima. (Foto: Divulgação)

O Distrito Federal terá de pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais a aluno exposto a constrangimento e humilhação por vice-diretor da escola onde estudava, no Arapoanga, em Planaltina. O Estado também deverá custear, pelo prazo de um ano, atendimento psicológico à vítima. A decisão é do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF.

Os pais do jovem, hoje com 16 anos, haviam pedido R$ 133 mil de danos morais. E o Ministério Público do DF e Territórios deu parecer favorável à indenização.

À época, o garoto cursava o 7º ano do ensino fundamental no Centro de Ensino Fundamental do Arapoanga. Ele contou que teria sido humilhado e constrangido pelo servidor da instituição da rede pública, quando brincava com colegas, com os chinelos na mão, no intervalo da aula. Segundo ele, o vice-diretor pisou nos pés dele, pegou os calçados e o mandou de volta para a classe descalço. No trajeto até a sala, foi alvo de humilhações pelos demais alunos.

Consta nos autos que um conselheiro tutelar foi chamado pela professora do estudante, que não entendeu o comportamento do menino ao chegar chorando à sala de aula. A PMDF também deslocou-se até o colégio e deu voz de prisão ao vice-diretor. Por causa disso, o servidor respondeu à infração penal no âmbito da 1ª Vara Criminal e do 1º Juizado Especial Criminal de Planaltina. Na esfera administrativa, no entanto, ele não recebeu sanções. Dessa forma, o autor requereu reparação legal, com base nos direitos constitucionais garantidos e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

(Imagem: Reprodução)

O DF alegou inexistência de qualquer ato ilícito capaz de ensejar o pagamento de indenização. Por isso, pleiteou a improcedência dos pedidos. No entanto, de acordo com o magistrado, a omissão da instituição de ensino em relação à conduta do vice-diretor violou o dever de guarda e custódia, o que caracteriza omissão ilícita.

“O depoimento da professora acerca da situação em que se encontrava o autor após o ocorrido é corroborado pelas informações prestadas pelo conselheiro tutelar, que, após a denúncia, dirigiu-se à escola para tomar ciência do fato”, destacou o juiz. Assim, na visão do julgador, resta comprovado que a conduta do servidor e a omissão da escola foram capazes de impor ao aluno humilhação e constrangimento.

“O Distrito Federal responde, de forma objetiva, pelo ato comissivo do vice-diretor, que, a pretexto de impor disciplina ao autor, excedeu limites éticos e legais, ao submeter o mesmo a intenso constrangimento (não o ato de recolher os chinelos, mas permitir que o aluno permanecesse descalço durante considerável período de tempo, sem qualquer assistência). O juiz reforçou que a instituição foi negligente ao permitir que o vice-diretor abusasse dos meios de correção e disciplina em relação ao autor. Segundo o magistrado, “ato medieval que deve ser superado em todas as instituições de ensino”.

Diante dos fatos expostos, o magistrado concluiu que a atitude do vice-diretor extrapolou os limites, constituindo-se excesso e abuso de direito. Além disso, ressaltou que, conforme oitiva do conselheiro tutelar que atendeu a criança, o aluno necessitou de acompanhamento psicológico em razão do constrangimento sofrido.

Cabe recurso da decisão.

*Com informações do TJDFT

Zeca Torres (Torrinho) e Márcia Siqueira lançam clipe “Sem Oxigênio”

IMAGEM: Divulgação

O compositor Zeca Torres, também conhecido como Torrinho, acaba de conceber seu mais novo trabalho musical: a canção “Sem Oxigênio”, em parceria com o também compositor e poeta roraimense Eliakin Rufino.

A música, conforme definição do próprio compositor, é “um canto de lamento aos que partiram, de conforto aos que perderam pessoas queridas e de solidariedade aos profissionais da saúde que lutaram até a beira do esgotamento tentando salvar vidas naquele trágico mês de janeiro, quando faltou oxigênio nas unidades de saúde do Amazonas”.

A canção, segundo Zeca, nasceu de uma forma bem natural e espontânea. Eliakin, sensibilizado com os tristes acontecimentos aqui vividos naquele período, lhe enviou a letra, propondo uma parceria. Assim que recebeu o poema, o compositor começou a elaborar a melodia e adiantar alguns caminhos para o arranjo, cuja proposta seria de simplicidade, quase minimalista, procurando enfatizar sobretudo a contundente mensagem dos versos de Eliakin. Em poucas horas a música já estava completamente concluída.

A ideia para a produção do clipe veio logo em seguida, iniciada na busca de parceiros que, também sensibilizados pela causa, topassem participar do projeto, que seria capitaneado pela Porto de Lenha Produções, empresa pertencente ao artista.

O primeiro a ser procurado foi o produtor e engenheiro de som Ita Melo, do estúdio Expresso 24, que abraçou a ideia de imediato. Em seguida, para compor o seu próprio acompanhamento no violão, Zeca convidou os músicos Claudio Abrantes (flauta), João Paulo (percussão) e, como participação especial, a cantora Márcia Siqueira, que canta em dueto com o compositor.

Na parte técnica, a geração de imagens ficou sob a responsabilidade do próprio Ita Melo e do cinegrafista e produtor audiovisual Walter Santos, encarregado também pela direção e edição final do vídeo.

O trabalho, segundo Zeca, foi um verdadeiro encontro entre amigos, tanto da música quanto da produção audiovisual, todos unidos pela solidariedade à dor das famílias enlutadas e pela sensibilidade ao drama vivido no estado e na capital amazonense naquele período tão triste.

O clipe “Sem Oxigênio” é uma co-produção entre a Porto de Lenha Produções e o estúdio Expresso 24, com produção executiva de Ana Priscilla Santos. Será lançado no próximo sábado, 17 de julho a partir das 09h, no canal Porto de Lenha Produções, no Youtube através do link  https://bit.ly/semoxigenio

A música também será disponibilizada após o lançamento no Youtube como single em todos aplicativos digitais de música.

Inundações no norte da Europa deixam mais de 100 mortos e 1.300 desaparecidos

A Alemanha foi o país mais atingido pela enchente européia. FOTO: Rhein Erft Kreis / AP

Os estados de Renânia do Norte-Vestfália e Renânia-Palatinado, no oeste da Alemanha, são os mais atingidos pelas inundações. Essa é a pior catástratofe natural vivida pelo país nos últimos 20 anos. As autoridades estão sem notícias de 1.300 moradores da região vinícola de Ahrweiler, ao sul de Colônia, como se um tsunami tivesse passado pelo local.

Em Euskirchen e Erftstadt-Blessem, casas inteiras desabaram na manhã desta sexta-feira (16). Em imagens divulgadas pelas autoridades desta região, uma cratera pode ser vista, sob um mar de lama e entulho.

“Jamais vi uma coisa parecida com isso em toda a minha vida. É um rio de lama em fúria”, afirmou Winfried Köller à TV local WDR. Ele foi socorrido em Hagen, depois de ter ficado trancado dentro de seu carro.

A polícia local e bombeiros pedem a familiares que enviem vídeos com imagens das residências e dos desaparecidos para ajudar nas operações de busca. No entannto, a rede de telefonia celular está cortada em vários setores, o que dificulta os trabalhos de resgate.

“Estamos recebendo ligações de muitas casas, mas não estamos dando conta de enviar ajuda”, explicam as autoridades locais. O balanço de vítimas deve aumentar após esses desabamentos. “Muitas pessoas estão desaparecidas e vários óbitos foram confirmados”, declarou uma porta-voz da prefeitura de Erftstadt-Blessem.

Estradas bloqueadas

Pacientes e idosos foram retirados preventivamente de hospitais e casas de repouso. Os transportes ferroviário, rodoviário e fluvial também estão prejudicados. Os socorristas têm dificuldades para acessar vários locais atingidos porque diversas estradas estão bloqueadas.

A Alemanha registrava, até a manhã desta sexta-feira, 93 mortos. “Temo que vejamos a catástratofe se estender nos próximos dias”, afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, em Washington, onde realiza uma visita oficial.

O oeste do país receia ser palco de novas enchentes nesta sexta-feira. Perto da fronteira com a Bélgica, a barragem de Rurtalsperre está prestes a ceder.

“É uma catástrofe única e sem precedentes”, afirma Gerd Landsberg, diretor de uma associação municipal de Ahrweiler. “Avaliando os estragos, milhares de euros estão em jogo”, reiterou.

12 mortos na Bélgica

Na Bélgica, que também é palco de chuvas torrenciais e inundações, o balanço de mortos subiu para 12 vítimas fatais e pelo menos cinco desaparecidos. Cerca de 21 mil domicílios estão sem eletricidade.

A região da Valônia, onde se fala francês, foi particularmente castigada pelas precipitações e rios que saíram do leito. A França enviou bombeiros para ajudar no resgate das vítimas.

Os moradores do centro de Liège, quarta maior cidade da Bélgica, tiveram que ser retirados do local depois que o rio Meuse transbordou e inundou bairros inteiros. Viviers e a cidade termal de Spa ficaram sob as águas.

Os vizinhos Holanda e Luxemburgo também sofrem com as chuvas e, até o momento, registram danos materiais. (RFI)

Belarmino Lins diz que “pacotaço” de R$ 1 bilhão do Governo do Estado é a plena retomada do desenvolvimento

Deputado Belarmino Lins (PP)

Com a economia em perfeito equilíbrio, o Estado do Amazonas inicia o verão avançando na realização de obras de alto porte que sinalizam a plena retomada do desenvolvimento, com a pandemia do novo coronavírus sob controle e apesar da enchente desproporcional registrada em 2021.

Assim o deputado estadual Belarmino Lins (Progressistas) destaca o lançamento, pelo governador Wilson Lima, do “pacotaço” de R$ 1 bilhão que promoverá obras, na capital e no interior, nas áreas de infraestrutura, prestação dos serviços de saúde, saneamento, educação e segurança, gerando 123 mil empregos diretos e indiretos no Estado.

“O ‘pacotaço’ merece ser destacado sobretudo em razão dos terríveis problemas com que Wilson Lima teve que lidar logo no início do seu governo, quais sejam uma pandemia gigantesca e inesperada, e logo a seguir uma enchente avassaladora, histórica, surpreendente”, comentou o líder progressista, sem deixar de ressaltar o importante papel do titular da Sefaz, Alex Del Giglio, no duro trabalho de manter em equilíbrio as finanças do Estado.

“A saúde financeira do Estado é muito boa e é reconhecida até mesmo pela oposição, o que demonstra a competência da gestão do secretário Alex Del Giglio à frente da Sefaz, ele soube superar as adversidades surgidas com a pandemia e a enchente e garantir a estabilidade financeira e fiscal do Estado”, analisa o parlamentar.

O “pacotaço” governamental prevê a execução de obras envolvendo mobilidade urbana e rural com a modernização e recuperação de rodovias, ramais e sistemas viários urbanos, além de melhoria nos serviços de saneamento, com a construção de sistemas de abastecimento de água e esgoto; de saúde, com a reforma de unidades de assistência; e de educação, com a construção de unidades de ensino.

Apoio do Parlamento

Os investimentos também alcançarão a segurança pública com a construção e reforma de delegacias e batalhões de policiamento, em conformidade com o programa Amazonas Mais Seguro. “Por isso a Assembleia Legislativa do Amazonas concedeu autorização para o governador contrair empréstimo de 1 bilhão e meio junto ao Banco do Brasil, o que significa que o Parlamento dá o devido apoio ao Governo do Estado para a retomada do pleno desenvolvimento do nosso Estado, com investimentos em obras de infraestrutura na capital e no interior, gerando emprego e renda em favor de milhares de cidadãos amazonenses”, diz Belarmino.

Conforme números divulgados pelo Palácio da Compensa, são 274 obras em todo o Estado desde o início da gestão Wilson Lima, gerando, desde 2019 até este ano, cerca de 650 mil empregos de forma direta e indireta. Com o “pacotaço” de mais R$ 1 bilhão em investimentos, serão criados mais 123 mil novos postos de trabalho. Dez mil desses novos empregos envolverão a reforma e modernização da Rodovia AM-010, que liga Manaus a Itacoatiara.

Bolsonaro chama Randolfe de ‘saltitante’ e senador rebate: “Só não pode me chamar de miliciano”

Randolfe Rodrigues afirmou não se importar com os apelidos usados por Bolsonaro para se referir a ele.

Randolfe Rodrigues usou as redes sociais para rebater comentário publicado na conta de Jair Bolsonaro, que o chamou de ‘saltitante’. “Só não pode me chamar de corrupto, miliciano, superfaturador de vacina e líder de internacional da fraude, né?”, escreveu o senador.

O perfil de Bolsonaro afirmou que membros da CPI da Covid estão frustrados por “não encontrar um só indício de corrupção” em seu governo. “Querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado”, disse o presidente sobre acusações de irregularidades na aquisição da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. “No circo da CPI Renan, Omar e Saltitante estão mais para três otários que três patetas”, completou o presidente.

Em resposta, Randolfe Rodrigues afirmou não se importar com os apelidos usados por Bolsonaro para se referir a ele. “Entendo o nervosismo, especialmente com as denúncias de prevaricação e corrupção que se acumulam. Seus ataques só nos estimulam ainda mais. Não vão nos intimidar!”, publicou.

Confira o post:

(TV CULTURA)

Careiro Castanho, Manaquiri e Careiro da Várzea terão mutirão de vacinação neste sábado

FOTO: Herick Pereira / Secom

O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou mais três mutirões simultâneos de vacinação contra a Covid-19 nos municípios de Careiro Castanho, Manaquiri e Careiro da Várzea. Com mais essas ações, chegará a 14 edições de mobilizações da campanha Vacina Amazonas, realizadas em parceria com as prefeituras municipais.

“Neste sábado, vamos fazer mais três mutirões de vacinação contra a Covid-19 no interior. A força-tarefa do Governo do Estado estará no Careiro Castanho, Manaquiri e Careiro da Várzea para ajudar as Prefeituras a intensificar a vacinação”, afirmou Wilson Lima.

Ele destacou que os resultados da campanha de aceleração da vacina já aparecem na rede de assistência do Amazonas.

“Meus amigos, os índices de internação e casos graves estão diminuindo e isso é resultado da vacinação. Se já chegou sua vez, não deixe de se vacinar! A vacina é a arma mais poderosa contra a Covid-19”, ressaltou o governador.

Os mutirões são realizados conforme novas remessas de imunizantes enviadas ao Amazonas pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde. Além das doses de vacina, o Governo do Estado também envia aos municípios equipes de vacinadores e técnicos da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM).

Servidores de todas as outras secretarias do Estado também são mobilizados para os mutirões, compondo equipes de logística, apoio, transporte e organização das ações.

Outros mutirões

Em 11 edições do mutirão – duas realizadas em Manaus – mais de 231.553 pessoas já receberam a primeira dose.

A primeira edição do mutirão da campanha Vacina Amazonas imunizou 141 mil pessoas na capital, nos dias 11 e 12 de junho.

Outros dois mutirões foram realizados, simultaneamente, no dia 19 de junho, em Novo Airão e Manacapuru, quando 8,2 mil pessoas foram vacinadas.

No dia 26 de junho, Parintins foi o quarto município a receber o mutirão, vacinando mais de 5 mil pessoas.

No quinto mutirão realizado na capital durante 24 horas, nos dias 29 e 30 de junho, 58.534 doses foram aplicadas.

O sexto mutirão foi realizado no dia 3 de julho em Rio Preto da Eva, com 3.159 doses aplicadas.

Os últimos mutirões da campanha Vacina Amazonas foram realizados no dia 10 de julho, simultaneamente, nas cidades de Itacoatiara, Urucará, Iranduba, Itapiranga e São Sebastião do Uatumã, com alcance de 15.660 mil.

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