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Novo Bolsa Família será de R$ 300

A decisão de encerrar o Bolsa Família se deu mediante o desejo do presidente Bolsonaro de criar um projeto social com seu nome.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 15, que o novo Bolsa Família pagará R$ 300 em média para os beneficiários do programa, em um anúncio que pegou integrantes do próprio governo de surpresa, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Até agora, as tratativas das equipes eram para reajustar o valor médio do benefício social dos atuais R$ 190 para R$ 250.

A reformulação do Bolsa Família vem sendo discutida em um momento de queda da popularidade do presidente, que deve disputar a reeleição em 2022. Porém, técnicos ouvidos pela reportagem dizem que o valor proposto por Bolsonaro em entrevista à afiliada da TV Record em Rondônia não cabe no teto de gastos previsto para 2022. O teto é a regra que limita o avanço das despesas à inflação.

Durante a entrevista, Bolsonaro citou que a inflação de produtos que compõem a cesta básica ficou “em torno de 14%”, e alguns itens chegaram a subir 50%. “E o Bolsa Família, a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro, para sair de média de R$ 190, um pouco mais de 50% seria (o aumento), para R$ 300. É isso que está praticamente acertado aqui”, disse o presidente. (ESTADÃO CONTEÚDO)

Polícia paulista localiza corpos de amigas amazonenses

Cláudia Cristina Pinto, 34, e Júlia Renata Garcia, 26, estavam desaparecidas desde o último dia 3 de junho. IMAGEM: Reprodução

Os corpos encontrados na manhã desta terça-feira (16), em trecho do Rodoanel, na região de Itapecerica da Serra, são das amigas amazonenses Júlia Renata Garcia, 26, e Cláudia Cristina Pinto, 34, que desapareceram após ir à festa “Paraíso na Laje”, na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, no último dia 3 de junho. A informação foi confirmada pelo delegado do DHPP Fábio Pinheiro Lopes, no programa Brasil Urgente.

Lopes disse que os familiares de Cláudia reconheceram as duas por causa das tatuagens – uma delas tinha o nome do filho gravado no corpo. Ele disse que os corpos continham cal, que acelera o processo de decomposição.

Elas podem ter sido enterradas antes de serem jogados no trecho da rodovia, na altura do município de Itapecerica da Serra. Os corpos das mulheres estavam sujos de barro, assim como o chão onde as duas foram deixadas.

A polícia acredita que as amigas foram mortas e enterradas em outro local, possivelmente próximo a Paraisópolis, retiradas da cova após a grande repercussão do caso e a pressão da investigação policial, e jogadas no acostamento do rodoanel Mário Covas.

Uma das hipóteses dos investigadores é de que as covas estejam escondidas em uma ribanceira, que fica às margens da Represa de Guarapiranga. O local é alto, de difícil acesso e existem muitas estradas de terra.

Uma pista que reforça essa possibilidade é que havia traços de restos mortais das mulheres em uma vala paralela ao acostamento. Outra possibilidade é de que um carro tenha passado na pista e deixado as duas no local.

Deborah Garcia, irmã de Júlia, disse ao Brasil Urgente que a polícia acredita que as amigas foram mortas por terem sido confundidas por traficantes da região por, supostamente, estarem dando informações aos policiais.

Como parte da investigação, a tropa de choque da Polícia Militar cercou a comunidade de Paraisópolis durante esta terça.

Cláudia, 36 anos, e Júlia, 25 anos, eram de Manaus e moravam em São Paulo há alguns anos. Elas foram vistas pela última vez numa balada na comunidade. O dono da boate “Paraíso na Laje”, Gledson Ferreira, é investigado como suspeito pela polícia. Ele pediu para Júlia que fosse até a festa, como mostram mensagens que jovem trocou com uma amiga. Em outra conversa, Júlia enviou uma foto e disse que estava com “o dono do rolê”.

Gledson confirmou em depoimento que estava levando as garotas para balada.

Depois da festa, nem Júlia e nem Cláudia foram vistas novamente.

Prefeitura revitaliza lanchas escolares da rede municipal de ensino

A zona rural ribeirinha do rio Negro conta com 29 unidades de ensino. (Foto: João Viana / Semcom)

Para garantir a segurança dos alunos e professores de escolas da área ribeirinha nos rios Negro e Amazonas, a Prefeitura de Manaus realiza pela primeira vez uma revitalização completa nas lanchas escolares da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Antes, as embarcações, que foram adquiridas em 2012, recebiam somente serviços de manutenção no motor. No total, a rede municipal possui 51 lanchas próprias; dessas, 23 já receberam os serviços.

A manutenção das lanchas iniciou em janeiro, por orientação do prefeito de Manaus, David Almeida. São realizados serviços de pintura, implantação de adesivos, troca de rabeta, baterias, cabos de direção, de manete, manutenção dos motores, filtros de combustível, engate rápido, entre outros.

De acordo com o chefe da Divisão de Transporte da Semed, Almir Inácio, a previsão é de que até agosto, todas as lanchas estejam revitalizadas e devidamente identificadas.

“Essa é a primeira vez que as lanchas estão recebendo esse tipo de trabalho, antes era feita somente a manutenção básica no motor. Na gestão do prefeito David, foi orientado que fizéssemos uma revitalização total nas lanchas, com pintura, manutenção da parte elétrica e mecânica, além da adesivagem com a nova identidade da prefeitura”, pontuou Inácio.

Beneficiados

A zona Ribeirinha atende aproximadamente 3 mil alunos em 50 escolas, 31 no rio Negro e 19 no rio Amazonas, que necessitam do transporte para estudar e manter o processo de ensino e aprendizagem. Segundo a chefe da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Rural, Rosa Denise Diniz, o prefeito David Almeida e o secretário de Educação, Pauderney Avelino, têm realizado um trabalho de excelência na zona ribeirinha.

“O prefeito David determinou uma ação mais abrangente para a zona rural, com isso tivemos a revitalização das lanchas escolares, que irá beneficiar quase 3 mil alunos, entre rios Negro e Amazonas, nas comunidades ribeirinhas. O secretário Pauderney também possui um olhar mais específico para essa zona rural e isso é muito importante para a educação. Nós estamos fazendo tudo isso respeitando os protocolos de segurança em relação à Covid-19”, comentou Rosa.

A escola municipal Ebenézer, localizada no igarapé Jacaretinga, no Tarumã Mirim/ rio Negro, atende 66 alunos da educação infantil ao ensino fundamental. De acordo com o gestor da unidade, Clayton Veras de Souza, aproximadamente 30 alunos utilizam a lancha.

“A revitalização das lanchas é de suma importância para os nossos alunos, porque, a partir do momento que a gente tem uma lancha confortável, asseguramos o direito de todos, que é a educação. E com isso os pais ou responsáveis também têm a garantia de que os filhos deles estão indo para escola de forma confortável e segurança. Com a lancha podemos atender os nossos alunos da melhor maneira possível”, disse o gestor.

Prevenção

Os mesmos cuidados em relação à prevenção da Covid-19 que as escolas têm ao receber os alunos, as lanchas também possuem, como aferição da temperatura, uso de máscara e com álcool em gel, além do distanciamento entre os assentos. Ao serem transportados os estudantes utilizam ainda coletes salva-vidas.

*Com informações da assessoria

Representação do vereador Rodrigo Guedes contra Águas de Manaus avança na Ageman

Vereador Rodrigo Guedes (PSC)

A representação do vereador Rodrigo Guedes (PSC) contra a empresa Águas de Manaus, realizada no último dia 31 de maio, pelo rompimento de uma adutora no bairro Compensa 2, na Zona Oeste, originou um processo administrativo na Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Manaus (Ageman). Segundo o parlamentar, a concessionária deveria ressarcir a população pelos danos materiais causados.

O processo administrativo da Ageman, responsável por fiscalizar o contrato de concessão do serviço de abastecimento de água e esgoto em Manaus, irá investigar as possíveis não conformidades realizadas pela concessionária e, caso fique constatado qualquer falha na prestação de serviços, serão aplicadas as penalidades cabíveis, como aplicação de multa, por exemplo.

Para o vereador, a celeridade no processo de investigação das ações da concessionária é importante para garantir que os cidadãos recebam o serviço adequado. Guedes ressaltou que é inadmissível que os milhares de consumidores afetados sejam prejudicados desta forma, sem que haja nenhum tipo de punição. Na ocasião do rompimento da adutora, houve uma enxurrada na rua das Flores, e faltou água em diversos bairros da capital amazonense.

“Ingressei esta representação na Ageman pedindo condenação equivalente aos danos causados a milhares de pessoas, que ficaram sem o serviço de abastecimento de água e as que foram prejudicadas no local do ocorrido em suas residências, comércios ou veículos”, disse o vereador.

Rodrigo Guedes também explicou que o rompimento da adutora poderia ter sido evitado, se houvesse a devida manutenção necessária para evitar este tipo de prejuízo à população. “Vale a pena ressaltar que cabe à concessionária a manutenção de toda a rede de abastecimento de água e esgoto justamente para não acontecer situações como essa, que se enquadra no típico caso de responsabilidade civil objetiva no Direito do Consumidor e precisa ser penalizada por isso”, ressaltou o parlamentar.

*Com informações da assessoria

Braga prova que Governo do AM foi alertado sobre crise do oxigênio desde julho de 2020

Senador Eduardo Braga (MDB)

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) apresentou, durante o depoimento do ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, à CPI da Pandemia, nesta terça-feira (15/06), os ofícios enviados pela White Martins em 2020 à Secretaria de Estado da Saúde (Susam) em que alerta para a elevação da demanda por oxigênio medicinal na rede pública, em virtude dos casos de Covid-19.

A primeira correspondência foi encaminhada em 16 de julho de 2020, praticamente seis meses antes de a capital Manaus registrar a crise de oxigênio que vitimou milhares de cidadãos. Em 11 de setembro do mesmo ano, a empresa reforçou o aviso em mais um ofício. “Portanto, não foi em dezembro de 2020 nem janeiro de 2021. Em setembro, a White Martins já avisava que não suportaria. Está muito claro para mim o que aconteceu no Amazonas: incompetência e falta de vontade de salvar vidas”, afirmou Eduardo.

Somente em janeiro de 2021, o Estado registrou 2.822 óbitos em decorrência da enfermidade. Até ontem, 14 de junho, o Amazonas acumulava 13.149 registros de mortes por Covid-19, com uma média de 317 vítimas a cada 100 mil habitantes. A média nacional é de, aproximadamente, 200 para cada 100 mil habitantes.

Ainda que ciente dos alertas da empresa para a iminência de escassez do insumo hospitalar, o Governo do Estado não adquiriu usinas de oxigênio, destacou o parlamentar amazonense. “Quem comprou foram as prefeituras de Parintins, Careiro Castanho e Itacoatiara. O Governo do Estado recebeu doações, mas não comprou nenhuma com recurso próprio ”, disse Eduardo munido de um documento com a relação de usinas existentes no Amazonas. “Enquanto isso, pessoas morrendo por falta de oxigênio no Estado. ”

Recurso bloqueado – As faltas de planejamento, compromisso e amor ao Amazonas, destacou o senador, repetiram-se no represamento de recursos no Fundo Estadual de Saúde que seriam destinados ao Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e ao município de Tabatinga. “Por que vocês não repassaram R$ 7 milhões ao HUGV, recurso providenciado por mim por meio de emenda? ”, questionou.

Campêlo tentou argumentar que a instituição pretendia utilizar a verba para obras, informação desmentida imediatamente por Eduardo. “Vocês, do Governo do Estado, tiveram que usar parte dos leitos do hospital. Compraram R$ 1,4 milhão em medicamentos para atender esses pacientes que utilizaram os leitos. Agora, querem colocar o valor desses medicamentos na verba que era para o custeio do Getúlio Vargas. ”

Segundo Eduardo, houve também o bloqueio de recursos para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Tabatinga. Mais uma vez, o ex-secretário afirmou que não houve o repasse, pois o objetivo da prefeitura era a ampliação física da UPA. De novo, Eduardo declarou que o montante seria para custeio, conforme documentos obtidos por ele. “Enquanto isso, morreram 163 cidadãos no município. É lamentável tudo isso”, declarou.

*Com informações da assessoria

Brasil assina acordo com a Nasa para levar primeira mulher à Lua

O Brasil é o único país da América Latina e o 12º no mundo para entrar para uma lista de parceiros até o momento.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, formalizaram, na manhã desta terça-feira (15), o Acordo Artemis, programa da Nasa (Agência Espacial Americana) que pretende levar a primeira mulher e o próximo homem à Lua, em 2024. As informações são do R7.

A solenidade de assinatura da cooperação espacial contou também com a participação presencial do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, que anunciou recentemente que vai se aposentar.

Por que Artemis?

Na mitologia grega, Artemis era a irmã gêmea de Apollo – nome escolhido para a primeira missão do homem à Lua. Com isso, a Nasa personifica a sua próxima expedição em solo lunar que levará a primeira mulher e o próximo homem.

Funcionária apanha após advertir cliente para usar máscara

Vítima de 38 anos foi agredida com uma rasteira, um pontapé no braço e uma joelhada no rosto. IMAGEM: Reprodução

A funcionária de uma padaria de Palmares Paulista, no estado de São Paulo ficou com um braço quebrado depois de ter pedido a um cliente que usasse a máscara de proteção contra a Covid-19 dentro do estabelecimento.

Segundo o relato da vítima, Adriana Araújo da Silva, ao G1, o cliente, de 45 anos, chegou à padaria na última sexta-feira com a máscara pelo queixo e ficou nervoso depois de ser advertido para usar o equipamento de forma correta e acabou por invadir a área destinada aos funcionários.

Adriana conseguiu correr, mas foi seguida e agredida com uma rasteira e um pontapé num dos braços. Depois disso, conseguiu fugir até outra padaria, onde o homem a agrediu com uma joelhada no rosto e também bateu no dono do estabelecimento.

Os clientes que testemunharam o incidente ficaram revoltados e agrediram o cliente, tendo ainda chamado a Polícia Militar.

A vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital de Catanduva, onde foi submetida a uma cirurgia, devido à fratura que apresentava num dos braços. Recebeu alta no domingo.

Segundo o boletim de ocorrência, o agressor recebeu tratamento médico e foi levado para a delegacia. As equipes médicas precisaram usar medicação para acalmar o agressor. O homem foi libertado na presença do advogado, mas não prestou depoimentos.

VÍDEO: Ônibus articulado atropela e mata mototaxista na Autaz Mirim

Na hora do acidente, o mototaxista estaria indo almoçar em casa. FOTO: Divulgação

Nesta terça-feira (15), por volta das 13h, o mototaxista Francisco Valdir Nogueira, 54, foi atingido e morto por um ônibus articulado da empresa Global Green próximo ao Terminal de Passageiros 5 (T5), na avenida Autaz Mirim, zona leste de Manaus.

Até o momento não foi informado quem estaria conduzindo o coletivo, mas através das imagens é possível verificar que o número do veículo é 0711101.

Veja a hora do acidente:

Segundo familiares, Francisco Nogueira estava indo para casa almoçar. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (DEAT).

Prefeitura multa Águas de Manaus em quase R$ 2 milhões

FOTO: Divulgação / Ageman

Após ser multada em aproximadamente R$ 2 milhões pelo descumprimento do contrato de concessão firmado com a Prefeitura de Manaus, a empresa Águas de Manaus, responsável pelos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da capital amazonense, vem tentando na Justiça livrar-se das sanções aplicadas pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman).

As multas são resultantes de quatro processos instaurados pela agência de regulação referentes à não renovação das apólices dos seguros e garantias dos bens da concessionária no prazo contratualmente estabelecido, o descumprimento dos Planos de Exploração dos Serviços e o de Melhorias do saneamento, ambos referentes a 2018, e pelas irregularidades constatadas no fornecimento de água aos moradores da comunidade Grande Vitória, no bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste.

O diretor-presidente da Ageman, Fábio Augusto Alho da Costa, esclarece que, em todos os quatro processos, foi assegurado o amplo direito à defesa e o contraditório para a empresa. Segundo ele, foi concedida a dilatação de prazo a pedido da concessionária, houve o recebimento e análise dos recursos administrativos interpostos pela empresa e o julgamento dos referidos recursos pelo Conselho Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (CMR), o qual julgou e validou as sanções aplicadas pela Ageman, no entanto a concessionária permaneceu discordando das penalidades sofridas e recorreu à Justiça e obteve quatro decisões que impedem a execução das multas pela Prefeitura de Manaus.

No processo que trata da não renovação das apólices dos seguros e garantias dos bens da concessionária, no prazo estabelecido, a empresa somente sanou o problema, após ser notificada pela Ageman. “Se naquela época, tivesse ocorrido um sinistro semelhante a esse último da rua das Flores, em que a adutora rompeu, causando enormes prejuízos aos usuários e moradores que tiveram suas casas alagadas, a empresa não poderia acionar a seguradora para fazer o ressarcimento, devido à não renovação das apólices”, explicou Fábio. Neste caso, a multa da Ageman foi no valor de R$ 395.737,43.

No processo referente às falhas no abastecimento de água na comunidade Grande Vitória, o valor da multa foi de R$ 521.692,54. Na época, os engenheiros estiveram nas ruas Barreirinha, Diadema, Cabo Verde e Santo e identificaram que o abastecimento de água ocorria somente entre 18h e 20h, sempre com baixa pressão. No restante do dia, os moradores tinham que pagar de R$ 50 a R$ 70 para ter acesso a um poço dos vizinhos. A concessionária foi notificada a apresentar um plano de operação para resolver o problema do desabastecimento e, esgotado o prazo concedido pela Agência Reguladora, não houve a apresentação de qualquer proposta de melhoria do serviço na localidade à época da reclamação, em meados de 2018.

“Ficou evidente que faltou uma preocupação maior por parte da empresa para essa situação, e, diante de todas as constatações e obedecido todo o rito processual legal, concluímos pela aplicação da multa à concessionária, uma vez que se tratou de um caso muito claro de má prestação de serviço ao usuário e ausência de um plano operacional para a solução do problema, conforme foi solicitado pela Ageman”, mencionou Fábio Alho.

A não execução do Plano de Exploração de Serviços (PES 2018), documento em que a empresa se compromete a realizar diversas ações, como obras e outras intervenções no âmbito do abastecimento de água e do esgotamento sanitário, levou a Ageman a aplicar uma multa de R$ 524.040,17 pela não realização de diversas obras, principalmente no esgotamento sanitário, em que se desembolsou menos de 50% dos valores previstos para 2018, além da postergação de obras para 2019. Na esteira do abastecimento de água, a análise feita pelas diretorias técnicas da Ageman revelou que, apesar de a empresa ter desembolsado um valor acima dos 100% previstos, algumas obras não foram concluídas, nem iniciadas e adiadas para 2019, sendo outras realizadas e que nem foram mencionadas no Plano de Exploração de Serviços 2018.

No processo referente ao não cumprimento do Plano de Melhorias 2018, a Diretoria de Gestão Tarifária da Ageman, após analisar a execução do referido plano, identificou que não houve por parte da empresa Águas de Manaus a atualização da base cartográfica, conforme a concessionária havia se comprometido a fazer. Após ser notificada, a empresa foi multada em R$ 521.692,54.

*Com informações da assessoria

Idam realiza intercâmbio com foco na cultura do guaraná em Maués

FOTO: Divulgação / Idam

O Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), realizou, no período de 6 a 12 de junho, um intercâmbio sobre a cultura do guaraná no município de Maués (a 276 quilômetros de Manaus). A ação foi feita em parceria com a Fazenda Santa Helena, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ambev e a Associação dos Agricultores Familiares do Alto Urupadi (Aafau).

A técnica em agropecuária do Idam e responsável pelo Projeto Prioritário do Guaraná no município de São Sebastião do Uatumã, Mariza Gomes, foi quem participou e viveu experiências no intercâmbio.

“Fui encaminhada para Maués para ter essa imersão dentro da cultura do guaraná e desenvolver melhor o trabalho no meu município. Visitei os produtores locais de guaraná, onde também aprendi com eles e com sua experiência na cultura do guaraná. Como eles fazem os tratos culturais e também o que estão melhorando no beneficiamento do fruto”, contou.

Durante o intercâmbio, foram realizadas visitas também a Aafau, que trabalha com guaraná orgânico certificado e se organiza com parcerias, e assim, consegue escoar seus produtos, todos beneficiados e já embalados como guaraná em pó.

Mariza visitou ainda a unidade da Embrapa de Maués, onde conheceu os plantios de guaraná, o processo de implantação de melhoramento das cultivares e plantios consorciados; a Ambev; e a Fazenda Santa Helena. “Nessas visitas, recebi orientações dos técnicos sobre a produção de mudas, sobre os tratos culturais, e também sobre beneficiamento do guaraná”, disse a técnica.

Os projetos prioritários têm como objetivo fortalecer os produtores com a extensão rural, levando assistência técnica para as cadeias, melhorando a produtividade e fortalecendo a agricultura familiar.

“Essa experiência vivenciada nesses últimos dias em Maués tem sido muito rica e diversificada, tenho certeza de que me ajudará muito a desenvolver as atividades em São Sebastião do Uatumã”, enfatizou a técnica em agropecuária.

*Com informações da assessoria

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