Jojo Todynho fala sobre carreira política: ‘Na hora da fúria’
Durante críticas que vinha sofrendo, a influenciadora Jojo Todynho declarou em suas redes socias que iria se candidatar nas eleições de 2026. Entretanto, agora, ela declarou que voltou atrás e não vai começar uma carreira política.
No pleito deste ano, a ex-Fazenda participou ativamente da campanha do seu pai de consideração, João Branco. Ele concorreu a um cargo de vereador no Rio de Janeiro. Em entrevista exclusiva ao portal LeoDias, ela explicou porque desistiu de concorrer.
“O país está muito dividido. Tudo o que eu falo, as pessoas querem tirar de contexto para encaixar na narrativa delas. Eu penso que já não tenho muita paz. Não quero perder o pouco de paz que eu tenho para brigar por uma nação que eu não vou ter valor”, disse Jojo, justificando sua decisão de não concorrer em 2026.
Além disso, a influenciadora rebateu as críticas que recebeu. “Às vezes parece que sou foragida da Justiça por ser uma mulher de direita. Isso é ruindade. Porque as pessoas querem o seu posicionamento, querem a sua opinião baseada na vontade delas”, declarou.
Por fim, sobre a fala de que iria se candidatar nas próximas eleições, Jojo reforçou que foi no calor do momento. “Nem ia acontecer. Na hora da fúria eu falei que ia me candidatar. Depois que eu disse, fora do ar, eu falei ‘p* nenhuma’!”, finalizou, com bom humor.
*Com informações de Terra
Por que Biden prometeu meio bilhão de dólares para Amazônia e não cumpriu?
Quando o Air Force One aterrissou em Manaus e o democrata Joe Biden desembarcou da aeronave presidencial, no último domingo, 17, ele se tornou o primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a pisar na Amazônia brasileira na história de 200 anos de relação entre as duas nações.
Biden, que abandonou a campanha de reeleição no meio do ano e viu sua sucessora, a vice-presidente Kamala Harris, derrotada nas urnas por Donald Trump, foi recebido por lideranças indígenas e visitou o Museu da Amazônia (MUSA), uma reserva nativa de floresta na capital amazonense. Na sequência, ele seguiu ao Rio, onde tem participado do encontro de líderes do G20 e se encontrou com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Em termos práticos, porém, a viagem representou pouco para a floresta e para quem vive nela.
A visita amazônica serve como um desfecho simbólico para um enredo de desacertos na pauta ambiental e climática entre Lula e Biden.
Brasileiros e americanos, no entanto, concordam que a relação acabou salva pela atitude assertiva de Washington na defesa à democracia no Brasil durante e depois das eleições de 2022.
Quanto à Amazônia, o acúmulo de frustrações é evidente. O mandatário americano prometeu muito para o bioma – inclusive quando era ainda apenas candidato – entregou quase nada e, a dois meses de deixar a Casa Branca, já não tem muito mais a oferecer além de fotos e apertos de mãos.
Expectativa x realidade
Ainda em sua campanha para a presidência em 2020, Biden deixou claro que o combate às mudanças climáticas seria um tema central em sua gestão. E usou episódios de graves incêndios na Amazônia meses antes para alavancar sua imagem de líder ambiental internacional.
“Eu começaria imediatamente a organizar o hemisfério e o mundo para prover US$ 20 bilhões [R$ 116 bilhões] para a Amazônia, para o Brasil não queimar mais a Amazônia”, prometeu Biden durante um debate televisivo com Donald Trump. À ocasião, a manifestação gerou mal-estar no governo de Jair Bolsonaro, alinhado a Trump.

No poder, Biden destacou seu Enviado Climático, o ex-secretário de Estado John Kerry, para negociar com o governo brasileiro avanços na preservação ambiental no país em troca de recursos financeiros. A Kerry interessava mostrar resultados que a gestão Biden queria obter rapidamente, para mostrar que os EUA ainda tinham condições de liderar o mundo no assunto.
Já o governo Bolsonaro queria que os americanos se comprometessem a destinar US$ 1 bilhão (R$ 5,8 bilhões) por ano à Amazônia brasileira de saída, sem que o Brasil apresentasse resultados de redução de desmatamento de antemão. As negociações, do lado brasileiro, ficavam a cargo do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Enquanto prometia empenho no trabalho de proteção ambiental aos americanos, o governo federal cortava o orçamento dos órgãos de fiscalização dos biomas.
Com o passar das semanas, entre os democratas criou-se a percepção de que Kerry estava “sendo passado para trás” pelos bolsonaristas, tanto assim que ele chegou a ser chamado a uma sessão no Congresso para se explicar aos próprios democratas sobre o avanço das negociações.
Mas, na prática, embora as conversas com Kerry tenham se seguido até o fim do governo Bolsonaro, nenhum dinheiro jamais foi liberado nesse período.
Lula se elegeu prometendo promover o oposto da agenda de Bolsonaro em relação ao meio ambiente e superou uma ruptura política histórica com Marina Silva para instalá-la em seu Ministério do Meio Ambiente. Marina goza de alta reputação no assunto com os americanos.
Então, quando a gestão Biden pressionou por uma visita ainda nos primeiros três meses de governo, em 2023, antes do embarque de Lula para a China, Brasília entendeu que Washington cumpriria suas promessas de verbas, especialmente para o Fundo Amazônia, recém reativado. Antes mesmo que Lula tomasse posse, ainda na Cúpula do Clima do Egito, à qual o presidente eleito compareceu, os americanos sinalizaram com a intenção de efetuar os repasses.
O encontro, no entanto, foi planejado às pressas para o começo de fevereiro daquele ano e quando os americanos revelaram suas intenções, eles tinham apenas US$50 milhões para aportar no Fundo Amazônia.
Diplomatas americanos disseram que este era apenas um “gesto inicial”, “unilateral”, “de boa vontade” e confiança no trabalho que a gestão Lula viria a desenvolver, mas que mais dinheiro viria na sequência. As autoridades do Brasil e dos EUA acordaram então, que o valor, tido pelos brasileiros como “simbólico”, sequer seria mencionado no comunicado conjunto dos dois países.

Em abril de 2023, Biden pareceu cumprir sua promessa: anunciou que os americanos pretendiam remeter US$ 500 milhões (R$ 2,9 bilhões) ao Fundo Amazônia, divididos em cinco anos. Mas, na verdade, o envio dos recursos dependia de aprovação do Congresso.
Com a Câmara dos Representantes tendo maioria republicana, sempre foi remota a possibilidade de que o dinheiro realmente desembarcasse na Amazônia.
Em 2023, durante as discussões do Orçamento do Executivo americano, a BBC News Brasil procurou o Representante Mario Díaz-Balart, relator dos gastos com política externa, para consultar sobre a possibilidade de que o Fundo Amazônia fosse incluído na peça.
“Sinceramente, nem sei de que fundo você está falando”, respondeu Díaz-Balart. O orçamento aprovado não previu um centavo para o Fundo Amazônia.
“Agora com a vitória de Trump, sabemos que as questões de meio ambiente estão fora do jogo. É remoto que vejamos qualquer dinheiro para o Fundo Amazônia”, afirmou à BBC News Brasil um embaixador brasileiro com conhecimento direto das negociações.
Recentemente, uma equipe de diplomatas do país interpelou o senador republicano Lindsey Graham sobre o Fundo Amazônia. Ouviu dele que votaria a favor porque Graham é caçador por hobby e precisa de animais vivos para poder caçar. Foi uma das respostas mais positivas obtidas na base trumpista sobre o assunto.
A expectativa dos brasileiros é que a proteção do meio ambiente acabe sendo um efeito colateral positivo de políticas que devem interessar à administração Trump.
Foi durante o primeiro mandato do republicano que os dois países lançaram o US Brazil Energy Forum, que deve se manter em funcionamento agora.
“Eles estão interessados em coisas com viabilidade econômica alta e no domínio das tecnologias de energia renovável, até para disputar com a China. Então há interesses nessas áreas de hidrogênio verde, energia solar, baterias de lítio, etc”, disse o mesmo embaixador.

Os democratas nutriam a expectativa de “refundar” a relação ambiental com o Brasil em um possível governo Kamala Harris e especulavam que ela usaria a viagem para a COP-30, em Belém, no ano que vem, para anunciar grandes e concretas parcerias binacionais. Trump atropelou os planos com sua acachapante vitória eleitoral. Enão há no governo brasileiro qualquer expectativa de que Trump compareça à COP do Brasil.
Legado pessoal de Biden
Oficialmente, o Departamento de Estado defendeu que o plano de Biden ir à Amazônia já estava traçado antes da derrota democrata nas urnas e que a manutenção da agenda apenas reforça o compromisso que ele sempre teve com o tema.
No plano original, Lula levaria o americano a um tour semelhante ao do líder francês Emmanuel Macron, o que não se concretizou porque Lula reduziu as viagens depois de um acidente doméstico.
Mas ao menos quatro diplomatas brasileiros e democratas ouvidos reservadamente pela BBC News Brasil, concordaram que a vinda de Biden à Amazônia no apagar das luzes de seu mandato é o que os americanos costumam chamar de “too little, too late”, “muito pouco, muito tarde”, na tradução literal.
Para estas fontes americanas, a fotografia na floresta e a marca de ser o único presidente em exercício dos EUA a ter estado ali são adições importantes para o legado pessoal de Biden e para a construção de sua imagem em contraponto à de seu antecessor, e agora também sucessor, Donald Trump, um negacionista das mudanças climáticas cujo mote de campanha foi “Drill, baby, drill”, algo como “perfure, baby, perfure”, sobre aumentar a exploração de petróleo do país.
Algo que o Conselheiro de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, também indicou em uma breve manifestação nesta quarta, 13, ao comentar a viagem.
“O presidente viajará para o Brasil e começará com uma parada histórica na Amazônia para reforçar o seu compromisso pessoal e o compromisso contínuo dos EUA em todos os níveis de governo e em todo o nosso setor privado e sociedade civil para combater as mudanças climáticas no país e no exterior. E esta tem sido, obviamente, uma das causas definidoras da presidência do Presidente Biden”, disse Sullivan antes de Biden vir a Manaus.
Domesticamente, Biden tem avanços a mostrar no tema por ter aprovado o maior pacote da história americana para impulsionar investimentos em transição energética e meio ambiente (US$ 145,4 bilhões, aproximadamente R$ 843,32 bilhões), o Inflation Reduction Act (IRA), e por ter criado a inédita figura de Enviado Climático da gestão, que coube a Kerry.
Agora, sua gestão corre para empenhar o montante do IRA ainda não usado antes que Trump ocupe o salão oval, em 20 de janeiro de 2025. O republicano já disse que pretende cancelar o que for possível de tais gastos.

Internacionalmente, porém, a iniciativa mais visível de Biden foi o retorno ao Acordo Climático de Paris. “Essa foi a única contribuição real dos americanos no assunto nos últimos tempos. E Trump deve mais uma vez retirar os americanos disso”, avalia um diplomata brasileiro em missão nos EUA, que acompanha a política americana de perto.
Nenhum dos profissionais da diplomacia brasileira ouvidos pela reportagem nutria grande expectativa sobre qualquer possível anúncio que Biden possa fazer nesta passagem por solo brasileiro. Até porque qualquer decisão pode ser desfeita em pouco mais de 60 dias.
No jargão político, a atual situação de Biden, um presidente ainda na cadeira com sucessor político já eleito, é conhecida como “pato manco”. No caso de Biden, seu sucessor é um opositor que promete o oposto do que o democrata pregava.
“Honestamente, a viagem à Amazônia não faz muito sentido pra mim, não há agenda nenhuma a salvar até porque já nada do que ele fizer importa. Existe pato manco e existe O pato manco. Biden é deste último tipo”, afirmou, em caráter reservado, um democrata especialista em América Latina e com vasta experiência no Departamento de Estado e na Casa Branca.
*Com informações de Terra
‘Pensar em matar alguém não é crime’, diz Flavio Bolsonaro sobre plano para assassinar Lula e Alckmin
Poucas horas após a Polícia Federal deflagrar a Operação Contragolpe, na manhã desta terça-feira, 19, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou nas redes sociais e afirmou que “por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime”.
A PF prendeu um grupo de militares integrantes de uma organização criminosa acusada de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
“Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano pra matar autoridades e, na sequência, eles criariam um ‘gabinete de crise’ integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam? Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, escreveu o senador em seu perfil no X (antigo Twitter).
O plano para assassinar Lula foi encontrado pela PF no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os arquivos foram excluídos do celular de Cid, mas foram recuperados pelo setor de inteligência da Polícia Federal.
Segundo dados apurados no celular do tenente-coronel, o atentado ocorreria por meio de membros das Forças Especiais do Exército, chamados Kids Pretos, mesmo batalhão que ele fazia parte.
“Sou autor do projeto de lei 2109/2023, que criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de 3 ou mais pessoas, pois hoje isso simplesmente não é crime. Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, completou Flavio,
Lula mostrou ‘surpresa e indignação’ ao ser avisado sobre operação
Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, informou que avisou pessoalmente o presidente Lula sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira, 19. “Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice presidente. Também comuniquei ao Alckmin”, disse.
Segundo Andrei informou à jornalista Daniela Lima, Lula reagiu com “surpresa e indignação” às descobertas da investigação.
Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas de prisão nos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. O Exército Brasileiro também acompanhou a operação. Os presos são quatro militares do Exército ligados às Forças Especiais (FE), os chamados “kids pretos”, e um policial federal.
*Com informações de Terra
Alemanha cobra imposto sobre cães e tem arrecadação recorde
Ter um cachorro para chamar de seu na Alemanha custa dinheiro não apenas pelas despesas inerentes à criação, como comida e veterinário, mas também porque implica pagar imposto. Em Berlim, € 120 anuais (R$ 740). Se forem dois cachorros, outros € 180 (R$ 1.100). Se o peludo for de uma raça considerada perigosa, mais ainda.
Soa como curiosidade apenas até as contas serem feitas. Com uma população canina estimada em 10 milhões de animais, a Alemanha obteve uma tributação recorde com o sistema em 2023, € 421 milhões (R$ 2,6 bilhões), e caminha para meio bilhão neste exercício se a tendência dos últimos anos for seguida. Segundo o jornal econômico Les Échos, um invejável meio de arrecadação, que nos últimos dez anos cresceu mais de 40%.
O dado fez um conhecido comentarista de finanças da França sugerir ao primeiro-ministro Michel Barnier adotar o sistema como forma de aplacar seu complicado Orçamento para 2025. A França deve fechar o ano com um déficit de 6% do PIB, acima das previsões, e tem a dívida mais alta da Europa depois de Grécia e Itália.
Não seria exatamente uma novidade. A estratégia teria começado há séculos justamente na França, com Napoleão, em uma tentativa de controlar um surto de raiva. Outros países, como Luxemburgo, Holanda e Suíça, também taxam a posse de alguns animais, mas não na proporção e organização alemãs.
Saúde pública é o principal argumento para a tributação. O imposto, segundo a prefeitura de Berlim, sustenta um abrangente controle de cachorros e proprietários (por razões fiscais ou não, na Alemanha tem-se um cachorro, diferentemente do Brasil em que o termo tutor virou norma). É uma taxação municipal, e a de Berlim, ainda que não seja a mais alta do país, tem um dos sistemas mais completos.
Todo animal nascido na cidade ou trazido para ela precisa obrigatoriamente ser identificado por um chip ou transponder. Só com ele é possível fazer um registro online do animal, que custa € 17,50 (R$ 108). Depois de três ou quatro semanas, o Fisco manda o resto da conta. O intuito, segundo a prefeitura, é seguir a “Lei Fiscal sobre Cães”, de 2001, que basicamente determina a necessidade de “identificá-los, para determinar o dono de um cão e, no caso de cães vadios, para determinar o último dono”.
A multa para quem não fizer o registro pode chegar a € 10 mil (R$ 62 mil).
O resultado prático da medida é que não há animal abandonado ou vadio na cidade, pelo menos não em número perceptível. O sistema também facilita a fiscalização sobre o porte dos cães, igualmente abrangente. O cidadão pode ser multado, por exemplo, se não recolher as fezes de seu cachorro no passeio público e também se não tiver saquinhos consigo para recolhê-las. O esquecimento pode custar de € 35 a € 250 (de R$ 216 a R$ 1.500).

Costume arraigado entre os alemães, andar com o cachorro sem guia só é permitido para quem faz uma espécie de curso de treinamento e demonstra, em prova prática, que tem controle sobre seu bicho. Algumas cidades inclusive dão desconto no imposto, que é de caráter municipal na Alemanha, para quem busca a formação.
Há também uma lista de raças perigosas, como bull terrier, mastim napolitano e fila brasileiro, que exige ainda mais do bolso. Em Hamburgo, em que a taxa básica é de € 90 (R$ 550), nesses casos dispara para —€ 600 (R$ 3.700). Também o seguro para acidentes fica mais caro —contratar uma apólice que cubra danos ou ataques provocados pelos cães também está previsto em lei.
“Já fui multada por estar com ela solta. Existe uma espécie de polícia municipal por aqui [Ordnungsamt] que sempre aparece do nada. Paguei € 50”, conta a professora universitária Babbete T., que concorda com a cobrança de impostos, ao lado da vira-lata Luca. “Existe uma estrutura na cidade para usufruirmos com os animais, latas de lixo, limpeza, fiscalização. Isso tudo tem custo, parece justo dividi-lo.”
Luca veio da Itália, de um centro de acolhimento de animais abandonados. “É a história de muitos cachorros aqui. Boa parte vem do Leste Europeu.” Para olhos brasileiros, porém, o que chama a atenção é a a quantidade e variedade de animais de raça.
Com ou sem pedigree, cachorros parecem estar por toda a parte em Berlim, não apenas em parques, mas também em shoppings, cafés, restaurantes e no transporte público, em que pagam passagem. Vários estabelecimentos se esforçam na recepção, ofertando água e petiscos.
E, como o mundo é dividido entre os que gostam de cachorros e os que preferem gatos, vale a informação: os últimos não são tributados.
*Com informações de Folha de São Paulo
Esposa quebra silêncio sobre condenação de Robinho e ‘honra’ da família: ‘Lutar pela verdade’
Vivian Guglielmetti, de 40 anos, intercedeu pela inocência de Robinho em sua primeira entrevista sobre a condenação do marido por estupro coletivo. Casada com o ex-jogador desde 2009, a mulher acredita que Robson de Souza sofreu perseguição na Itália ao ser sentenciado “por áudios imorais” enviados aos amigos, mas que, em sua declaração, não configuram crime. Ela afirma, ainda, que o perdoou pelo que qualifica como único erro no caso: a traição.
Vivian quebrou o silêncio nessa segunda-feira (18), após quase 12 anos da ocorrência do crime, no apartamento do casal, em Santos. A residência fica localizada de frente à praia, no bairro da Aparecida, onde vive com os filhos. Guglielmetti estava acompanhada do advogado e de dois amigos da família.
A entrevista ocorreu durante o período de julgamento do habeas corpus apresentado pela defesa de Robinho, que está preso desde 21 de março. O placar da análise do recurso está em 5 votos a 1 para manter o ex-jogador detido na Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista. Resta, portanto, um voto para formar maioria.
Trechos da entrevista
Casada desde 2009, Vivian se emocionou muito ao falar pela primeira vez publicamente sobre a condenação de Robinho. A esposa do ex-jogador demonstrou, no decorrer da entrevista, plena convicção na versão de inocência apresentada pelo marido e se mostrou firme na missão de “lutar pela família e pelo casamento”.
“Eu poderia estar em qualquer lugar hoje com os meus três filhos, sem querer saber desta história. Mas não, eu estou aqui. Eu vou lutar pela minha família, pelo meu casamento, pelos meus filhos. As minhas questões pessoais de marido e mulher, resolvi lá atrás. O erro foi a traição. Acabei traída e ridicularizada mundialmente. Mas escolhi lutar pela verdade”, iniciou Vivian em entrevista exclusiva ao Metrópoles.
Na sequência, Vivian cita o impacto da repercussão do caso na integridade da família. “Muito difícil não só para mim, mas por tudo que tem acontecido. Muito pesado para nós. Falo pela honra da minha família, pela nossa dignidade, para podermos andar de cabeça erguida pela rua”.
Condenação de Robinho
Guglielmetti mostrou-se concludente ao antagonizar a condenação de Robinho: “Ninguém no Brasil sabe mais desse caso que eu”. Vivian referiu-se às milhares de páginas do processo e de documentos que serviram de provas para conclusão da investigação e, consequentemente, condenação do réu na Itália.
“O Robinho acabou condenado por áudios entre amigos, imorais, horrorosos. Só que isso não figura como um crime. Assim como a traição que houve comigo também não [crime]. Está muito distante de um crime. Entre um ato imoral e um crime tem uma distância muito grande. Ele está há oito meses pagando por algo que não aconteceu”, diz.

Os áudios mencionados fizeram parte do julgamento que condenou Robinho a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo. No material, o ex-jogador e seus amigos detalham – e debocham – sobre o ato sexual ocorrido janeiro em 2013, quando ele ainda atuava pelo Milan. Em depoimento, o santista confirmou ter participado de uma orgia, mas com consentimento por parte da vítima.
A versão da vítima, uma albanesa de 23 anos à época, vai na contramão. A mulher alega que Robinho e outros quatro homens se aproveitaram de sua embriaguez, inclusive com perda de consciência momentânea, para estuprá-la. Versão essa corroborada por julgamento na Itália.
“Quando falaram de vir o processo para o Brasil, a gente teve um acalento. Caramba, nosso país, nosso povo. A Justiça brasileira vai ver isso daqui, vai analisar e ver a injustiça na Itália. Mas isso não aconteceu. Não quiseram analisar o processo, apenas não quiseram saber”, e continuou:
“Vou lá [na penitenciária] todas semanas. Levo a comidinha dele, os produtos de higiene, os produtos de limpeza. Mas graças a Deus, ele tem uma cabeça muito boa. Eu, às vezes, vou para tentar acalmá-lo, mas ele que me acalma. Converso muito com nossos filhos. O Robinho também. Eles vão em algumas visitas. Quando vamos todos aí vira aquela bagunça. Ele entra naquele papel de pai total, brincam muito. Eu abri todo processo para os meus filhos. Aconteceu isso, isso e isso”.
O dia
Vivian contou que no dia exato do ocorrido – 22 de janeiro de 2013 – estava encarregada de preparar uma festa de última hora para um amigo de Robinho. Um grupo havia viajado para Milão para celebrar o aniversário de 34 anos de Rudney Gomes. A mulher recordou que esteve na boate Sio Café, local da ocorrência, entre 22h e 1h10 – enquanto o marido e os outros homens chegaram por volta de meia-noite.
“Era uma noite tranquila, de segunda-feira, chamada ‘serata braziliana’, em que os brasileiros tocavam pagode. Nas fotos, dá para ver casais de pessoas mais velhas. Não era aquela discoteca lotada de gente”, e prosseguiu:
“Ela [vítima] alega que, em 22 minutos, ficou com falta de ar, desmaiou, acordou no camarim. Que o Robinho e o Alex estão em cima dela. Mas aí ela se veste, coloca a roupa toda, vai até o carro, troca de carro, esquece a bolsa”, questiona Vivian.
Robinho, Vivian e Rudney [aniversariante] estavam acompanhados de um grupo de cinco amigos. Clayton Santos, conhecido como Claytinho; Alexandro da Silva ou Alex Bita; Fabio Galan; Ricardo Falco e Jairo Chagas. A defesa do ex-jogador usa, inclusive, imagens do grupo para contestar a versão da vítima devido aos horários dos registros.
Horários
A esposa de Robinho, Vivian, conta que esteve no local entre 22h e 1h10, enquanto o ex-jogador chegou com os amigos ao local por volta de meia-noite. O crime teria ocorrido entre 1h59 e 2h21 – horário que a vítima envia mensagem para uma amiga sobre o ocorrido e diz que estava no carro.

“À 0h43, eu estou cortando o bolo e entregando para todo mundo. Ainda sentei para comer, eu lembro disso. Mas ai deu 1h, 1h10, eu falei: ‘Robinho, eu vou embora, hoje é segunda-feira, os meninos têm escola amanhã, você tem treino’. Então ele falou: ‘Meus amigos só vão ficar cinco dias, deixa eu ficar mais um pouquinho’. Eu, não querendo ser a chata, falei: ‘Tá bom, não demora'”, e continua:
“Eu lembro que ele chegou em casa mais ou menos meia hora depois. Eu tinha tomado um energético, porque estava lá desde às 15h. Mas na hora em que eu fui dormir, fiquei com meu coração acelerado. Fui dar uma caminhada na esteira. Eu estava angustiada, talvez até por causa da situação, enfim… O Robinho abriu a porta da academia e falou: ‘O que você está fazendo? Sai daí, vamos dormir'”.
Ainda segundo seu relato, Vivian só soube do ocorrido mais de um ano depois, em março de 2014.
Traição e áudios de Robinho
“Eu estava deitada fazendo drenagem linfática. Coloquei meu roupão, me assustei. Uma policial mulher e um homem. Ela foi para dentro do quarto comigo, sentou e falou: ‘Você sabe por que estamos aqui? O seu marido está sendo chamado para depor. Houve um episódio em janeiro de 2013… Tem uma moça alegando que foi violentada por eles”, contou. E prosseguiu: “Depois que cheguei em casa, eu falei: ‘Vou embora, vou pegar meus filhos e estou indo embora’. Ele: ‘Não, pelo amor de Deus. Meu erro foi ter te traído, não vou mais fazer'”.
O momento de maior constrangimento para Vivian envolveu os áudios das escutas telefônicas anexados pela polícia. Ela, contudo, acredita que, apesar do tom imoral, não passou de “brincadeira de WhatsApp, de muito mau gosto, de sarro”.
“Sempre falei que Robinho vivia sempre muito levado na brincadeira. Horríveis, vergonhosos e imorais aqueles áudios. Triste. Me dava raiva porque eu sei quem é o Robinho, de levar as coisas na brincadeira. Então, na minha percepção, ele tinha tanta tranquilidade de que não tinha feito nada, que ele até brinca: ‘Ah, que se dane'”, opinou.
*Com informações de Terra
Viih Tube pensou que fosse morrer após parto de Ravi: ‘Achava que não sairia da UTI’
Eliezer Netto, de 34 anos, deu detalhes de como está caminhando a recuperação de Viih Tube, de 24. A influenciadora foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e precisou de transfusão de sangue dias após dar à luz Ravi, seu segundo filho. Os dois também são pais de Lua, que está com 1 ano de vida.
Nas redes sociais, Viih Tube já tinha mencionado que tinha passado por complicações no parto, mas não entrou em detalhes. Segundo Eliezer Netto, a companheira ainda está processando tudo o que passou.
O empresário e ex-BBB comentou que, agora, ele e Viih Tube estão ajustando a rotina com dois filhos. O combinado era que após o parto ele ficaria responsável por dar mais atenção à Lua, já a parceira ficaria encarregada dos trâmites com o recém-nascido. Segundo ele, o planejado tem dado certo até então.
“Estou focado na rotina de Lua. Eu e Viih combinamos que, quando Ravi nascesse, eu deveria ficar mais próximo de Lua. Estou fazendo tudo que a Viih fazia com a Lua para que ela não sinta falta. Estamos incluindo a Lua na rotina de Ravi. Tínhamos medo de que ela estranhasse, mas está tudo ocorrendo bem, melhor do que imaginávamos. Passamos aquele grande susto no hospital e, agora, tudo é apenas a adequação da família. Estamos bem agora!”.
O que aconteceu com Viih Tube?
Dias após o parto de Ravi, Viih Tube foi hospitalizada. Ela passou por uma transfusão de sangue e foi levada à UTI para observação. Na manhã de sábado, 16 de novembro, a ex-BBB fez seu primeiro relato direto da unidade médica. Segundo ela, estava melhorando, mas tinha tido complicações.
“Já saí da UTI e estou no quarto. Não fico muito no celular, mas passando para dizer que estou bem melhor e logo vou para casa!”, escreveu. “Foram muitas coisas que aconteceram. Assim que eu me sentir bem, venho aqui falar com vocês! Mas, de início, queria agradecer a cada oração, cada mensagem positiva. E já já venho também agradecer meus médicos, enfermeiros, pediatra, doula, fisio todos!”.
*Com informações de Terra
Elefante aprende a usar mangueira para tomar banho em zoológico de Berlim

Elefantes levam a sério o autocuidado. Para se manterem frescos e protegerem a pele, eles revolvem-se na lama, banham-se na poeira e usam suas trombas para se borrifar com água.
Agora, uma fêmea de elefante-asiático chamada Mary, que vive no zoológico de Berlim, desenvolveu uma técnica mais avançada, usando uma mangueira para tomar banho.
A prática parece ser o mais recente exemplo de uso de ferramentas por animais, segundo os autores de um estudo publicado no último dia 8 no periódico Current Biology.
“Mary é excelente em tomar banho”, disse o neurocientista Michael Brecht, da Universidade Humboldt de Berlim, autor do artigo.
Ela não foi a única que se mostrou habilidosa. Uma jovem chamada Anchali desenvolveu duas técnicas diferentes para interromper o fluxo de água pela mangueira —e, assim, os banhos de Mary.
A observação levanta uma possibilidade: ao desativar a ferramenta que Mary estava usando, Anchali estaria envolvida em um “tipo de comportamento de sabotagem”, segundo o neurocientista.
Os esforços para testar essa ideia foram inconclusivos, e os pesquisadores discordam sobre quão provável era que um elefante de fato estivesse enganando outro. Contudo, o estudo fornece as evidências mais recentes de que os elefantes podem usar ferramentas e manipular objetos de maneiras sofisticadas. Trabalhos anteriores mostraram esses animais descascando bananas e utilizando galhos de árvores para espantar moscas.
Enquanto uma mangueira pode parecer simples para você, para um animal é muito complexa, segundo Lena Kaufmann, estudante de doutorado no laboratório de Brecht e autora do artigo. Mas, acrescentou ela, um elefante pode ter “um entendimento um tanto intuitivo de uma mangueira, porque é super semelhante à tromba”.
Kaufmann notou inicialmente as habilidades de Mary enquanto observava os tratadores fazendo suas rondas matinais, usando uma mangueira para enxaguar cada elefante.
Quando chegou a vez de Mary, simplesmente entregaram a mangueira para ela.
“E ela começou a se banhar”, disse Kaufmann. “Ela realmente foi para todas as partes do corpo.” Os cuidadores disseram à pesquisadora que não tinham ensinado a ela esse comportamento.
Mary era a única elefante do zoológico que se banhava com a mangueira sozinha. E usava diferentes técnicas.
Para borrifar o lado, ela segurava a mangueira perto de sua extremidade, usando-a como um chuveiro portátil que direcionava para diferentes partes do corpo. Para enxaguar as costas, segurava a mangueira mais longe da extremidade e a balançava, como um laço atrás de sua cabeça.
A elefanta também alterava seu comportamento de banho dependendo de qual mangueira estava à disposição. Quando tinha a mangueira normal do zoológico, com três centímetros de diâmetro, ela quase exclusivamente tomava banho com ela. Porém, quando apresentada a uma mais grossa e rígida, ela recorria mais a sua tromba. Para tomar banho, segundo Kaufmann, Mary parecia entender que a mangueira maior e mais pesada simplesmente “não era tão útil”.
Inicialmente, os pesquisadores focaram Mary. Mas um dia, enquanto ela tomava banho, Anchali agarrou o meio da mangueira, levantou-a do chão e a dobrou para formar um nó. Em seguida, mudou sua pegada e apertou o nó, interrompendo o fluxo de água.
Foi uma manobra complicada, e Anchali melhorou com o tempo, interrompendo o fluxo de água por períodos cada vez mais longos. O significado desse comportamento foi “bastante debatido no laboratório”, de acordo com Brecht.
O comportamento surgiu logo após Mary começar a se comportar de forma agressiva em relação à jovem. Será que entortar a mangueira foi uma forma de retaliação?
Os cientistas tentaram testar essa hipótese dando a Anchali acesso a duas mangueiras, teorizando que ela poderia preferir entortar a mangueira que Mary estava usando, em vez de selecionar mangueiras aleatoriamente. No fim, Anchali tendia a prender qualquer mangueira que estivesse mais próxima.
Ainda assim, os pesquisadores estavam relutantes em tirar conclusões definitivas, observando que realizaram um pequeno número de testes e que os cuidadores haviam repreendido Anchali anteriormente por pegar a mangueira de Mary.
Para Brecht, o que tornou a hipótese de sabotagem mais convincente é que Anchali também desenvolveu uma segunda técnica para perturbar Mary, usando sua tromba para pressionar a mangueira até que a água parasse de fluir.
“Se ela inventa dois comportamentos, e todos são muito complicados e muito propositais, minha opinião é que é a melhor explicação de que ela estava tentando sabotar o banho”, afirmou Brecht.
Kaufmann está menos convencida. “Acho que é um pouco exagerado.”
A manipulação da mangueira pode ter sido simplesmente uma exploração lúdica, ou uma tentativa de chamar a atenção enquanto os pesquisadores estavam concentrados em Mary, com as interrupções do chuveiro surgindo como um subproduto acidental.
Na avaliação de Kaufmann, a ideia de interferência deliberada ainda vale uma investigação mais aprofundada. “Os comportamentos dela estão levando à interrupção do fluxo de água”, disse a pesquisadora. “Não consigo dizer se isso é parte do plano dela.”
*Com informações de Folha de São Paulo
Plano para matar Lula foi discutido na casa de Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro
As investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 identificaram que o plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi discutido em 12 de novembro daquele ano na casa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro.
Segundo as investigações da PF, os golpistas batizaram o plano de “copa 2022”, com “elementos típicos de uma ação militar planejada detalhadamente, porém, no presente caso, de natureza clandestina e contaminada por finalidade absolutamente antidemocrática”.
A reunião na casa de Braga Netto foi confirmada pelo general Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que se tornou colaborador da Justiça, e corroborado por materiais apreendidos com general da reserva e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral do ex-presidente, Mário Fernandes, preso nesta terça-feira (19).
Braga Netto participou da reunião, segundo a PF, assim como Mauro Cid e os majores Hélio Ferreira Lima e Rafael de Oliveira, que também foram presos nesta terça. Eles são suspeitos de elaborarem, junto com Fernandes, o plano para matar Alckmin e Lula.
As investigações da PF descobriram que as execuções de Lula e Alckmin estavam marcadas para o dia 15 de dezembro. Além disso, o encontro também decidiu sobre o monitoramento e a execução do ministro Alexandre de Moraes. Tanto ele quanto Lula seriam mortos por envenenamento.
Ainda conforme a PF, depois do encontro, o major Oliveira mandou para Mauro Cid um documento em formato de Word intitulado “Copa 2022”, que destacava as necessidades iniciais de logística e orçamento para os crimes.
Além disso, o plano contava com a participação dos “kids pretos”, tropa de elite do Exército da qual os militares envolvidos, na execução das atividades clandestinas. Os militares presos nesta terça faziam parte desse escalão.
Plano homicida foi impresso no Palácio do Planalto
A investigação da PF também descobriu que Mário Fernandes imprimiu o documento que previa o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes dentro do Palácio do Planalto em 6 de dezembro de 2022, às 18h09. Durante esse período, Bolsonaro estaria presente no Palácio do Planalto.
Confira o trecho completo do relatório da PF:
“A Polícia Federal aponta que o documento contendo o planejamento operacional denominado “Punhal verde amarelo” foi impresso pelo investigado MÁRIO FERNANDES no Palácio do Planalto, no dia 09/11/2022, ocasião em que os aparelhos telefônicos dos investigados RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA (JOE) e MAURO CESAR CID estavam conectados a ERBS que cobrem o Palácio do Planalto, e posteriormente levado até o palácio do Alvorada, local de residência do presidente da República, JAIR BOLSONARO. (…) “O então presidente da República JAIR BOLSONARO também estava no Palácio do Planalto. No mesmo período, verificou-se também a presença concomitante, na região do palácio do Planalto, de MAURO CID e RAFAEL DE OLIVEIRA. Conforme descrito no tópico 2.2. desta peça, a Polícia Federal comprovou que o então Major RAFAEL DE OLIVEIRA (JOE), Força Especial (“kid Preto”), lotado no Batalhão de Ações e Comando – BAC, foi um dos integrantes da operação “copa 2022”, que efetuaria a prisão/execução do ministro ALEXANDRE DE MORAES no dia 15/12/2022”, informa o documento.
*Com informações de IG
Elenco do musical “Pedro e Paula” se prepara para apresentar o universo natalino no Teatro Amazonas
Os ensaios para o musical de natal “Pedro e Paula”, uma das atrações mais aguardadas do O Mundo Encantado do Natal estão a todo vapor para a estreia no palco do Teatro Amazonas, no dia 8 de dezembro. Diariamente o elenco se reúne para os ensaios, sob a direção de Tércio Silva, com muita troca e aprendizado. As músicas originais do espetáculo são assinadas pelo compositor Tim Rescala, com a direção musical de Marcelo de Jesus.
A programação contempla a quarta edição do “Mundo Encantado do Natal”, uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O musical apresenta um universo lúdico em que todos os personagens cantam e dançam, transformando o ambiente em uma verdadeira viagem ao tempo, resgatando o poder da imaginação e das brincadeiras de antigamente.
A criação do musical “Pedro e Paula” surgiu da colaboração entre Tércio Silva e Tim Rescala, que, após escreverem juntos o libreto, se dedicaram a entender o universo em que as crianças visitam a partir do próprio imaginário. A peça é constituída em dois elencos principais: Pedro, interpretado por Arthur Ribeiro e Gustavo Villagelim, e Paula, vivida por Ester Emanuelly e Maria Eduarda.
Os personagens, inseridos em realidades opostas, ao se encontrarem para brincar no Natal, descobrem que podem “desanuviar”. “Eles visitam lugares como o Monte Olimpo, a Paris da Belle Époque e uma caverna, até chegarem ao local do nascimento do menino Jesus”, conta Tércio. O diretor enfatiza que o objetivo do musical é contar uma história de Natal diferente, trazendo uma abordagem brasileira.
“É uma história de Natal que conversa com todas as idades, e o espetáculo tem uma junção musical muito presente, porque a música conduz o musical do início ao fim e o Tim Rescala fez essa costura, trazendo esse brilho”, completa Tércio.
Elenco em cena
A produção conta com o elenco “Universo”, responsável por todos os personagens e por costurar a narrativa; o elenco “Paris”, que participa de algumas récitas; e o “Olimpo”, que atua em outras apresentações.
Gabriel Freitas, 23 anos, integra o Coral Jovem do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, onde também já participou de cursos de teatro musical. Em 2023, Gabriel participou do espetáculo de Natal e, neste ano, como parte do elenco Olimpo, terá a oportunidade de reviver este momento mais uma vez.
“O espetáculo deste ano é bem diferente das outras edições, até mesmo pela proposta do Tércio”, comenta Gabriel. Para ele, a experiência tem sido um desafio, principalmente porque é composto 85% de músicas, além de trazer uma narrativa cativante. “A história convida a gente a sair um pouco desse meio e imaginar, a desanuviar, nessa esperança de um futuro melhor, de amizades, de amor, de carinho e de cuidado”, reflete o artista, salientando a importância dessas representações nos dias atuais, onde a geração está rodeada por celulares e elementos audiovisuais.
