Projeto de Lei do deputado Cristiano D’Angelo busca impulsionar eventos literários no Amazonas
Reconhecendo a importância da leitura e da cultura literária na formação do indivíduo, o deputado estadual Cristiano D’Angelo (MDB) apresentou o Projeto de Lei (PL) n° 332/ 2024, que institui diretrizes de “Fomento às Feiras Literárias e Festivais do Livro no Amazonas”. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e segue para sanção governamental.
Para o deputado, o PL representa um grande avanço para a cultura do Estado. Ao criar eventos literários e a formação de novos leitores, o projeto promete enriquecer a vida cultural da população e promover o desenvolvimento intelectual, valorizando a identidade local.
“Esse projeto é um passo importante para nossa cultura, promovendo não apenas novos leitores, mas também a valorização do hábito de leitura e da preservação da nossa história. Ao apoiar eventos literários e iniciativas educacionais, reforçamos a identidade cultural do Amazonas e incentivamos o desenvolvimento intelectual de nossa população.”, declara Cristiano D’Angelo.
A Lei Federal n° 13.696/2018 consagrou a leitura e a escrita como direitos fundamentais do cidadão brasileiro, abrindo caminho para uma vida mais plena e participativa. A Lei instituiu uma Política Nacional de Leitura e Escrita, com o objetivo de democratizar o acesso a livros e bibliotecas, fortalecer a rede de bibliotecas públicas e estimular a prática da leitura em todo o país.
Dentre as feiras mais conhecidas do Brasil está a Bienal Internacional do Livro, que acontece nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Esse tipo de evento não se limita às exposições de exemplares para venda, eles estão cada vez mais ricos em programações.
Com a aprovação do projeto do deputado, o estímulo e a difusão do hábito de leitura serão promovidos entre a população. “Existe uma demanda regional pelos eventos literários. É necessário promover palestras, oficinas, leituras compartilhadas e até bate-papos com autores”, conclui o parlamentar.
Contra grilagem, projeto quer lei para proteger Amazônia; veja como ajudar

Em entrevista à Mongabay, Ângela Mendes, coordenadora do Comitê Chico Mendes, disse: “O Brasil não conhece a Amazônia”. Foi a partir dessa necessidade, de despertar o país para as questões que impactam a floresta, que nasceu a campanha Amazônia de Pé.
Criada pela ONG Nossas, mas com o apoio de 250 organizações espalhadas pelo país, incluindo o Comitê Chico Mendes, ela tem por objetivo reunir um milhão e meio de assinaturas físicas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) que vai no cerne da questão no que se refere à Amazônia: a destinação de terras públicas cobertas por florestas.
“São 57 milhões de hectares de florestas públicas na Amazônia Legal, áreas que sofrem com os índices mais altos de queimada, as maiores taxas de violência dentro do campo, muito em função da grilagem.” A fala é de Renata Ilha, coordenadora de parcerias da campanha e que esteve diretamente envolvida na criação do Plip.
Ela se refere às Florestas Públicas Não Destinadas (FPND), áreas florestais pertencentes aos governos estaduais ou federal que ainda não tiveram seu uso decretado.
Na Amazônia, correspondem a 14% da extensão do bioma — o equivalente à soma dos territórios de Espanha e Portugal. Segundo nota técnica do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) de fevereiro de 2022, um terço do desmatamento da Amazônia nos últimos três anos ocorreu nessas áreas.
Grilagem é um termo de longa data, nasceu há centenas de anos, e diz respeito à obtenção ilícita de terras públicas sem autorização do órgão competente e em desacordo com a legislação. Antigamente, havia a prática comum de forjar escrituras e colocá-las em caixas com grilos. As fezes dos animais tornavam o papel amarelado, dando uma aparência de documento antigo – o que parecia “legitimar” a posse da propriedade.
Para a grilagem acontecer hoje, conta Renata, é ainda mais simples. Basta um computador com internet: “No governo Bolsonaro, as pessoas entram em um site e registram o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em áreas enormes, muitas vezes com mais de quinze hectares – deixando claro o perfil de quem está por trás disso. Não se trata de população tradicional ou família produtora”.
É importante dizer que a destinação de florestas públicas já havia sido prevista enquanto legislação anteriormente no Brasil em 2006, com a Lei de Florestas Públicas, mas – segundo Renata – a lei não “pegou” porque não especificava do que se tratava o termo “fins de conservação” nem estabelecia prazos para a destinação.

“No Plip Amazônia de Pé, a gente avança nesses dois pontos. Estamos dizendo que ‘fins de conservação’ compreende: Unidades de Conservação, territórios indígenas, territórios quilombolas, e pequenos produtores rurais que ocupam, de forma sustentável e há pelo menos quatro gerações – na chamada posse pacífica -, pequenas áreas”, explica Renata.
O outro aspecto fundamental desse projeto é o estabelecimento de prazos: “Ele prevê, por exemplo, que, em florestas públicas onde já existe demanda de populações indígenas e quilombolas, o reconhecimento delas seja feito até 2026”.
Dando visibilidade à Amazônia
“Com a campanha, a gente conseguiu trazer, em nível nacional, a pauta Amazônia. E em um momento muito importante, um ano eleitoral, puxando mais para perto deputados federais e estaduais que apoiam a causa”, diz Leila Borari, mobilizadora da Amazônia de Pé e ativista ambiental indígena — alguém que, como ela mesma diz, está “no olho do furacão”.
De Alter do Chão, no Pará, Leila vê, diariamente, abusos e violências acontecerem a todo tempo: “Há quinze dias, bateram na minha porta. Era um homem falando que uma pessoa havia aparecido no terreno dele se dizendo dona da propriedade, com o CAR nas mãos. Eu o orientei a fazer o que é possível para o momento: contatar o setor agrário do Ministério Público Estadual para registrar uma denúncia. Enfim, são terras, inclusive indígenas, ocupadas de forma indevida… Temos um rio aqui, que é o rio onde a gente se banhava na infância, todo contaminado pelo mercúrio que vem da mineração ilegal em Terra Indígena”, lamenta.
Para além das horrores pontuais que afetam quem vive no território amazônico, é sabido que a floresta tem papel fundamental na regulação climática e no regime de chuvas, e que, inclusive, interfere na produção agrícola – atingindo milhões de pessoas.
A todo momento, as árvores amazônicas bombeiam as águas do solo de volta para a atmosfera, em um fenômeno chamado evapotranspiração.
Essa umidade, transportada pelo vento, alcança a Cordilheira dos Andes e seu imenso paredão faz com que parte dela precipite ali mesmo, alimentando nascentes de rios. A outra parte segue para o interior do continente, espraiando-se sobre as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Diminuindo o número de árvores, há menos umidade e chuva para banhar as plantações, que são prejudicadas. Isso resulta na escassez de alimentos por conta do clima seco e faz com que aqueles que cheguem ao mercado tenham preços acima da média. O desmatamento não favorece, inclusive, o agronegócio.
Levar essas informações, aproximando a floresta de quem não a vê como parte da sua realidade diária, é um dos objetivos e conquistas da campanha Amazônia de Pé.

Até o momento, com a grande mobilização em todos os cantos do Brasil, já foram coletadas em torno de 60 mil assinaturas. “Eu acompanho a campanha com muita verdade, ânimo e esperança”, diz Leila Borari.
A coleta de assinaturas
Para que o Projeto de Lei possa dar entrada no Congresso Nacional, em Brasília, é necessário que haja o número mínimo de um milhão e meio de assinaturas físicas de pessoas (votantes) de cinco estados diferentes da Federação, algo que corresponda a 3% do eleitorado de cada um deles.
Karina Penha, coordenadora de mobilização da campanha, falou de algumas ações de comunicação que vêm sendo feitas a fim de atingir a abrangência e o volume de assinaturas necessários: “Quando a gente construiu o projeto, desenhamos várias táticas. Pensamos que, para descentralizar a pauta, seria necessário ter núcleos de voluntários em várias cidades, mobilizar ativistas digitais, organizar a Virada Cultural Amazônia de Pé, o que aconteceu no começo de setembro [em várias cidades simultaneamente], e, também, participar de outros eventos, como o Rock in Rio”.
Rayandra Nunes, de 23 anos, é manauara e esteve como voluntária no evento na capital fluminense. Ela nos contou da experiência: “Eu era uma das poucas pessoas do Norte e foi muito importante para mim ver essa mobilização em forma nacional. A gente, que está no coração da Amazônia, às vezes fica se perguntando se as pessoas fora dali conseguem entender a importância da floresta para todo mundo, mas a receptividade foi incrível. Em um único dia de festival, coletamos três mil assinaturas”.
Amazônia de Pé nas Escolas foi uma outra ação implementada e da qual Karina participou ativamente: “O nosso objetivo era conseguir que muitas escolas do Brasil falassem sobre a Amazônia e fizessem alguma ação. Criamos um programa em que ofertamos material, oficina e mentoria para facilitar esse processo”.
O colégio Carandá, em São Paulo, foi uma das escolas inscritas. Lá, eles coletaram 262 assinaturas e ficaram em terceiro lugar na lista de instituições que integraram o programa de formação, considerando a quantidade de participantes envolvidos na campanha e de assinaturas adquiridas.
“Fizemos três pontos de coleta, que funcionaram por 15 dias. A ideia é continuar: em outubro haverá um evento que envolve toda a comunidade escolar, onde teremos essa ação também”, diz Juliana Chinellato, professora de Ciências envolvida na ação.
Para ajudar na campanha Amazônia de Pé, clique aqui.
*Com informações de Uol
Unidade Móvel de Atendimento à Mulher da prefeitura leva serviços a diferentes bairros a partir desta quinta-feira, 21/11
Como parte dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas em Manaus”, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), promove, a partir desta quinta-feira, 21/11, atendimentos itinerantes por meio da Unidade Móvel de Atendimento à Mulher.
A unidade levará, entre 8h e 13h30, atendimento psicossocial, orientação jurídica, emissão da 2ª via da Certidão de Nascimento e encaminhamentos para outros serviços para as zonas Leste e Norte da cidade, começando pelo bairro Cidade de Deus, na zona Norte.
“É importante entender que mulheres em situação de vulnerabilidade precisam ter acesso a serviços sociais públicos e outros programas, pois entendemos que é por meio deste acesso, da oportunização de emprego e do desenvolvimento de sua autonomia que elas poderão dar fim ao ciclo de violência que possam estar vivendo”, destacou a subsecretária de Políticas Afirmativas para Mulheres e Direitos Humanos da Semasc, Graça Prola.
A campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas em Manaus” é fruto de uma articulação entre a Prefeitura de Manaus, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) da capital. O objetivo é promover e intensificar ações efetivas entre os meses de novembro e dezembro para combater as várias formas de violência praticadas contra mulheres no município.
Cronograma de paradas da Unidade Móvel de Atendimento à Mulher
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21/11 (quinta-feira) – Comunidade Wotchimaucu, rua São Salvador, nº 115, bairro Cidade de Deus;
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25/11 (segunda-feira) – Associação Sumaúma Vermelha, avenida Getúlio Vargas, nº 1750, bairro Colônia Antônio Aleixo;
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27/11 (quarta-feira) – Cras Alfredo Nascimento, rua 8, nº 326, bairro Cidade Nova;
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28/11 (quinta-feira) – Aldeia Karuara, rua Diana, s/nº, bairro Jorge Teixeira;
Bolsonaro deu aval a golpe até 31 de dezembro de 2022, aponta relatório da PF
Um relatório da Polícia Federal ( PF ) revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria autorizado ações golpistas até o último dia de seu mandato, 31 de dezembro de 2022.
A informação surge em meio à investigação sobre um plano que visava o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O que dizem as investigações
Segundo a PF, a informação sobre o aval de Bolsonaro foi repassada pelo general Mario Fernandes ao então ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid. Em mensagens obtidas pela polícia, Fernandes afirmou:
“Durante a conversa que tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo [Lula], não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo”.
Nesta terça-feira (19), a PF prendeu quatro militares das Forças Especiais e um policial federal suspeitos de planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. Além disso, eles também teriam discutido a execução de um golpe de Estado após a vitória de Lula nas eleições de 2022.
Um documento da PF também mostrou conversas entre o ex-ajudante de ordens da Presidência e o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, nas quais Cid afirma que Bolsonaro ajudava a escrever a minuta golpista.
Uso de veneno e explosivos
De acordo com o relatório, os envolvidos chegaram a considerar o uso de veneno e explosivos nos ataques. Um documento apreendido com Mario Fernandes descrevia “danos colaterais passíveis e aceitáveis”, o que incluiria até mesmo a morte da equipe de segurança de Moraes.
Em mensagens trocadas com Mauro Cid no dia 8 de dezembro de 2022, Fernandes reforçou que o grupo não poderia “perder oportunidades”, lamentando que já haviam perdido outras. Ele também mencionou que as manifestações contrárias à vitória de Lula poderiam “esmaecer ou recrudescer”, dependendo das ações do grupo.
*Com informações de IG
Sema amplia diálogo com lideranças comunitárias sobre projetos de REDD+ em Unidades de Conservação

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) esteve reunida, nesta terça-feira (19/11), com 37 lideranças de três Unidades de Conservação (UC) do baixo Rio Negro, para estreitar o diálogo a respeito de Projetos de Carbono nas áreas protegidas. O encontro marca o início das consultas públicas às comunidades, para a construção participativa das iniciativas.
O encontro na sede da Sema, em Manaus, reuniu lideranças das Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro e da Puranga Conquista, além do Parque Estadual Rio Negro Setor Norte. A reunião faz parte dos processos de Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI), que antecedem a implementação efetiva das iniciativas nos territórios protegidos.
“Talvez essa seja a etapa mais importante, porque é a fase de consulta às comunidades. É a partir dessas consultas que o Governo contrata, ou não, os projetos que foram previamente selecionados em edital”, explicou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
Este é o primeiro momento de conversa com as lideranças, acrescentou o secretário da Sema. “Depois, essas conversas vão para dentro das comunidades, com apoio da Secretaria do Meio Ambiente e das lideranças, porque, acima de tudo, esses projetos de carbono só fazem sentido se estiverem na medida das necessidades de cada comunidade”, ressaltou Eduardo Taveira.
Este encontro é o primeiro de uma série de outros encontros marcados com as lideranças das 21 Unidades de Conservação, que tiveram propostas pré-aprovadas de projetos de REDD+, voltados para gerar créditos de carbono a partir de iniciativas que impulsionem a Redução de Emissões do Desmatamento e da Degradação Florestal.
Após as reuniões com as lideranças, a Sema dará início a um cronograma de reuniões presenciais dentro das Unidades de Conservação, a partir de fevereiro de 2025, para garantir que as decisões sobre os projetos considerem as necessidades e a participação ativa dos moradores. Apenas depois desta etapa, com a anuência dos comunitários, o Estado poderá assinar contrato com a instituição habilitada, para então iniciar a construção participativa dos projetos e a sua efetiva implementação.
“A consulta às comunidades é papel essencial para que haja, efetivamente, um diálogo social e institucional que vai garantir toda a comunicação, todo direito de informação e transparência, que é essencial de um projeto de REDD. O Estado do Amazonas, por meio da Sema, vem cumprindo esse papel, dando ênfase à participação comunitária”, ressaltou o Procurador do Meio Ambiente da Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM), José Gebran, que participou do encontro.
Repartição de benefícios
Durante mais de seis horas, Sema e lideranças estiveram juntas para esclarecer as principais dúvidas sobre créditos de carbono, que ganhou maior destaque a partir de 2019, com a construção dos instrumentos legais necessários para possibilitar a remuneração por resultados positivos de REDD+ no Estado.

Em sua fala inicial, o secretário da Sema ressaltou que os projetos de REDD+ são mecanismos de Pagamento por Serviços Ambientais. E que é direito das comunidades o recebimento de recompensa, pela realização de atividades que ajudam a reduzir pressões ambientais e a conservar o meio ambiente, como é o turismo comunitário, o manejo sustentável e a agricultura familiar.
“Esse Pagamento por Serviço Ambiental é previsto em Lei (nº 4.266, de 1º de dezembro de 2015) e todo serviço ambiental é prestado pelas comunidades, que precisam ser remuneradas por ele, por isso a urgência do Governo em estabelecer, priorizar e tirar do papel, para que a gente pudesse ter a articulação e a execução dos projetos de REDD+ nas Unidades de Conservação”, pontuou Taveira.
Com a proposta de promoção de alto impacto social, os recursos captados pela venda de créditos de carbono têm garantia de benefício direto nas comunidades. Dos recursos captados, os Agentes Executores com propostas habilitadas poderão reter até 15% de taxa administrativa, conforme o Edital nº002/2023. Do restante, 50% serão obrigatoriamente investidos na UC onde os créditos foram gerados, à critério das prioridades estabelecidas pelas próprias comunidades.
Os outros 50% serão destinados ao Fundo Estadual de Mudanças Climáticas (Femucs), para melhorar as estruturas da gestão ambiental e, sobretudo, garantir a sustentabilidade financeira do Programa “Guardiões da Floresta” (antigo Bolsa Floresta).
Impacto social
Para os comunitários, a reunião foi importante para estreitar a comunicação entre as partes envolvidas e entender como a venda dos créditos de carbono poderá ser convertida em qualidade de vida para os moradores das Unidades de Conservação. É o que ressaltou o presidente da Associação-Mãe da RDS Rio Negro, Viceli Costa. Segundo ele, o encontro representa um avanço na agenda, que é aguardada com grande expectativa pelos moradores.
“A expectativa é muito boa, porque a gente tem toda uma linha de tempo para a gente planejar junto, ou seja, discutir junto à comunidade, Associação-Mãe e Governo, as prioridades das comunidades. É uma expectativa muito grande de que vai mudar muito as vidas das famílias”, destacou Viceli Costa.
O presidente da Associação-Mãe da RDS Puranga Conquista, Raimundo Leite, parabenizou o encontro. “Foi importante para que a gente consiga entender quais são esses mecanismos se tratando de REDD+. O esclarecimento do secretário Eduardo Taveira foi essencial para que a gente consiga, daqui para frente, ter um diálogo e uma discussão com as comunidades para um nível de entendimento, saber o que é isso, e como aconteceu para chegar a esse momento para nós trabalharmos o desenvolvimento do projeto da melhor forma possível”, completou.
Clientes do Shopping Ponta Negra podem realizar desejos de Natal de crianças do abrigo Moacyr Alves

Natal é tempo de compartilhar: seja aquela ceia especial, momentos especiais com a família ou presentes, a época de festas natalinas inspira em todos um sentimento de compaixão. E é com o intuito de compartilhar a magia do Natal que o Shopping Ponta Negra e o abrigo Moacyr Alves lançam a “Campanha Solidária de Natal”, que vai permitir que os clientes do centro de compras sejam o “Noel” de crianças do abrigo, que promove a inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência.
A partir desta quarta-feira (20), quem for ao Shopping Ponta Negra poderá pegar uma das cartinhas escritas pelas crianças do abrigo para presentear os pequenos, atendendo aos pedidos que eles fizeram “ao Papai Noel”. A árvore onde as cartas ficarão expostas para serem retiradas pelos clientes está posicionada na Praça de Eventos do piso L1, próximo ao Trono do Papai Noel.
A Campanha Solidária de Natal se estenderá até o dia 18 de dezembro. No dia 21 de dezembro está prevista a entrega dos presentes para as crianças, que receberão a visita do ‘bom velhinho’.
A gerente de Marketing do Shopping Ponta Negra, Priscila Furtado, convida o público a aderir à campanha e contribuir para a promoção de um Natal mais feliz e divertido para as crianças e adolescentes assistidas pelo abrigo Moacyr Alves. “É uma oportunidade de compartilhar a magia do Natal com pessoas que, muitas vezes, vão receber apenas esse presente. E, também, de apoiar um trabalho tão essencial para a nossa sociedade, como esse que é feito pelo abrigo Moacyr Alves”, disse.
O abrigo Moacyr Alves presta serviço social especial, promovendo acolhimento institucional temporário e de longa permanência para crianças e adolescentes com deficiências, principalmente física e neurológica, e também para pessoas que se tornaram adultas dentro da instituição e não têm para onde ir, por meio de diversas atividades sociais, culturais e educacionais.
Sobre o Shopping Ponta Negra
Localizado no bairro Ponta Negra, área de expansão imobiliária e de forte apelo turístico, o Shopping Ponta Negra foi inaugurado em 2013, trazendo a Manaus uma proposta diferenciada de centro de compras.
O empreendimento reúne um mix que se destaca pelas marcas exclusivas, nacionais e internacionais. O shopping reúne aproximadamente 176 opções entre lojas e quiosques nos segmentos de moda, serviço, entretenimento e gastronomia, com grande variedade de fast-foods e restaurantes, além de 10 salas de cinema de última geração da rede Cinépolis (incluídas salas VIP e tecnologia 3D).
O Shopping Ponta Negra é pet friendly, permitindo circulação de animais de pequeno e médio porte em suas dependências e conta com Espaço Família, bicicletário, empréstimo de cadeiras de rodas motorizadas, pet car e carrinhos de bebê, e wi-fi gratuito.
Espetáculo amazonense ‘Desassossego’ ganha destaque em Festival de São Paulo
