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Bilionários de todo o mundo ficaram US$ 1,6 trilhão mais ricos em 2021

Ellon Musk, o homem mais rico do mundo - Foto: Frederic J. Brown / AFP / Getty Images

Este foi outro grande ano para os bilionários. Depois de um 2020 formidável, quando os super-ricos adicionaram cerca de US$ 1,9 trilhão à sua fortuna coletiva, a festa continuou em 2021: os mais de 2.600 bilionários de todo o mundo ficaram US$ 1,6 trilhão mais ricos, de acordo com estimativas da Forbes.

Juntos, os bilionários valem US$ 13,6 trilhões, segundo dados do fechamento do mercado da penúltima sexta-feira (3). No início de janeiro, esse montante era de US$ 12 trilhões.

Os bilionários norte-americanos lideraram o ranking dos que mais ganharam dinheiro em 2021. Juntos, adicionaram US$ 945 bilhões a suas fortunas este ano, enquanto o S&P 500 subiu 21% e o Nasdaq avançou 50%.

Uma fatia significativa desse ganho vem de uma única pessoa: Elon Musk, que foi de longe o que mais enriqueceu entre todos eles. Musk ganhou surpreendentes US$ 110 bilhões em 2020. Ainda mais surpreendente: ele fez isso novamente em 2021.

O CEO da Tesla começou o ano com um patrimônio estimado em US$ 156 bilhões. Agora, ele vale cerca de US$ 266 bilhões, graças à valorização vertiginosa da SpaceX e um aumento de 44% no preço das ações da Tesla.

No mês passado, Musk se tornou a primeira pessoa a cruzar a marca de US$ 300 bilhões, embora as ações da montadora elétrica tenham caído cerca de 15% desde que ele anunciou planos de vender parte de suas ações. Ele continua a ser a pessoa mais rica do mundo, mais de US$ 70 bilhões à frente do segundo colocado, Jeff Bezos, cuja fortuna aumentou modestos US$ 6 bilhões este ano.

Outros norte-americanos que tiveram um ótimo 2021 incluem os cofundadores do Google, Larry Page (+US$ 44 bilhões) e Sergey Brin (+US$ 42 bilhões), graças a um salto de 62% nas ações da Alphabet, controladora do Google.

Larry Ellison (+$ 32 bilhões), cujas ações da gigante do software Oracle avançaram 36%; e Steve Ballmer (+$ 27 bilhões), o ex-CEO da Microsoft, que cresceu 45% este ano, também se saíram bem em 2021.

Os bilionários indianos ficam em segundo lugar na lista. Eles aumentaram seu patrimônio líquido coletivo em US$ 210 bilhões, enquanto o principal índice do país, o BSE SENSEX, subiu 21% graças aos investidores otimistas.

A Índia também levou o segundo lugar do ranking dos bilionários que mais enriqueceram em 2021: Gautam Adani, dono do Adani Group – que abrange companhias de infraestrutura, commodities, geração de energia e imóveis – se beneficiou de uma série de apostas ousadas.

As ações da Adani Gas, de capital aberto, saltaram 342% este ano; a empresa de energia Adani Transmission cresceu 327%; o conglomerado Adani Enterprises, por sua vez, avançou 256%. O patrimônio líquido de Adani subiu cerca de US$ 51 bilhões este ano, e chegou a US$ 80 bilhões neste mês.

O terceiro país mais afortunado deste ano: a Rússia. Seus bilionários ficaram US$ 145 bilhões mais ricos, liderados por Pavel Durov, criador do aplicativo de mensagens Telegram, e Tatyana Bakalchuk, fundadora da varejista de comércio eletrônico Wildberries que viu seus negócios passarem por forte crescimento. Bakalchuk é a bilionária que mais enriqueceu em 2021 em termos percentuais, com um aumento de mais de 1.000%.

Os super-ricos em outros países, no entanto, não estão se saindo tão bem. A China, cujos bilionários lideraram o mundo em crescimento de riqueza em 2020, caiu para o quarto lugar da lista de 2021. Neste ano, Pequim adotou medidas que reprimiram a indústria doméstica, e preocupações com dívidas imobiliárias assustaram os investidores.

Os bilionários chineses em geral estão apenas 4% mais ricos do que há um ano, em comparação com um ganho de 60% no ano passado, apesar do bom desempenho das bolsas internacionais. Alguns perderam parte de suas riquezas em 2021, incluindo Jack Ma (-US$ 23 bilhões) e Colin Zheng Huang (-US$ 43 bilhões), cujas negócios de tecnologia foram atingidos pela repressão do governo chinês. No geral, a riqueza bilionária agregada subiu em 40 países este ano, mas caiu em 30 outros.

Ainda assim, novos bilionários surgiram ao redor do mundo em 2021. A Estônia teve seus primeiros bilionários em julho, quando a startup de pagamentos internacionais Wise passou a ser listada na Bolsa de Valores de Londres, catapultando seus dois fundadores para o clube de três vírgulas.

No mês passado, os primeiros magnatas da Bulgária se juntaram às fileiras dos bilionários: os irmãos Domuschiev, que controlam um império de US$ 4,2 bilhões que abrange desde saúde animal e transporte até imóveis e futebol. “Estamos muito confiantes no que estamos fazendo”, disse Kiril Domuschiev recentemente à Forbes. “Tudo o que empreendemos desde 2000 está crescendo muito rápido.”

O que vai acontecer em 2022? Muito dependerá do desempenho global do mercado de ações. As ações de empresas de tecnologia nos EUA, como Facebook (agora chamado de Meta Platforms) e Amazon, dispararam durante grande parte de 2021, mas recuaram de suas máximas históricas.

Muitas ações de empresas que abriram seus capitais recentemente, como as da Robinhood Markets e as do aplicativo de namoro Bumble, estão sendo negociadas abaixo do preço inicial de listagem. O tempo dirá se a euforia dos investidores realmente começou a diminuir. Mas durante este período de festas, os super-ricos têm muito a agradecer.

*Com informações de Forbes

Tribunais revogam 277 anos de penas em casos de corrupção

Estátua do Supremo Tribunal Federal - Foto: Adriano Kirihara

Enquanto o principal nome da Lava Jato, o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), usa o legado da operação como bandeira para se apresentar como pré-candidato à Presidência, decisões dele e de outros magistrados no âmbito da operação e de outras ações de combate à corrupção vêm sendo revogadas desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba incompetente, e apontou a parcialidade do ex-ministro para julgar os casos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Levantamento do Estadão mostra que condenações que somavam 277 anos e 9 meses de cadeia foram anuladas pelos tribunais.

Desse total, 78 anos e 8 meses eram penas aplicadas a agentes políticos. O levantamento mostra que 14 casos tiveram suas investigações e processos anulados em 2021 por tribunais superiores. Ao todo 221 anos e 11 meses de condenações diretamente ligadas à Lava Jato foram canceladas por irregularidades. As anulações afetaram ainda outras operações, como a Greenfield.

Na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) reconheceu a prescrição no caso triplex do Guarujá, manifestando-se à Justiça Federal de Brasília pelo arquivamento da ação mais emblemática da Lava Jato, que resultou na condenação e prisão de Lula. O ex-procurador Deltan Dallagnol reagiu. Recém-filiado ao Podemos, ele comparou as decisões à ação do árbitro que quer “mudar as regras e anular os gols” depois da partida. “A luta contra a corrupção é uma luta da sociedade brasileira e precisa ser vencida de baixo para cima.”

E foi de cima, dos tribunais superiores, que partiram os principais golpes contra o trabalho de Moro e Dallagnol. Os tribunais enxergaram perseguição política, parcialidade e incompetência do juiz, além de abusos dos órgãos de investigação, ao fundamentarem suas decisões favoráveis às defesas de políticos acusados de desvios.

Nesta semana, as decisões judiciais beneficiaram emedebistas. Na terça-feira, o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1) anulou o processo que condenou o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha a 24 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e violação de sigilo. Na mesma ação, outro ex-presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (MDB-RN), havia sido sentenciado a 8 anos de prisão por corrupção e lavagem. Os dois emedebistas eram acusados de integrar um esquema de fraudes no fundo de investimento FI-FGTS.

Por unanimidade, os desembargadores acolheram o argumento das defesas de que a competência para julgar o processo não era da Justiça Federal, mas, sim, da Justiça Eleitoral no Rio Grande do Norte, para onde o processo foi enviado.

Com o mesmo argumento, Cunha também conseguiu a anulação de outra condenação, a 14 anos e 6 meses de prisão, na Lava Jato de Curitiba, pelo suposto recebimento em contas no exterior de propinas de 1,3 milhão de francos suíços por contratos da Petrobras.

O caso também foi parar na Justiça Eleitoral, por decisão da Segunda Turma do STF. Cunha ainda tem entre suas pendências com a Justiça uma condenação a 15 anos e 11 meses por corrupção pelo recebimento de R$ 10 milhões em propinas em contratos da Petrobras.

Na última quarta-feira, foi a vez do ex-governador Sergio Cabral (MDB) obter na Segunda Turma do STF uma decisão que tornou o juiz Marcelo Bretas incompetente para julgar a Operação Fatura Exposta, que levara à condenação do emedebista a 14 anos e 7 meses de prisão por corrupção na área da Saúde do Rio.

A consequência da decisão foi a anulação do processo do caso, que terá de ser julgado novamente. O ex-governador Cabral, no entanto, acumula mais de 400 anos em penas em outros processos da Lava Jato.

O maior revés da Lava Jato se deu no STF, que declarou a suspeição e a incompetência de Moro para julgar os casos de Lula. O petista havia sido condenado pelo STJ a 8 anos e 10 meses de prisão no processo do triplex e a 17 anos pelo TRF-4 em razão do sítio de Atibaia.

O MPF chegou a apresentar nova denúncia sobre o sítio, mas ela foi rejeitada pela juíza Pollyana Kelly, da 12.ª Vara Federal do DF, que afirmou que a prova não podia ser reutilizada, por ter sido invalidada pelo STF. Com isso, restaram a ação em que Lula é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro na compra de caças suecos. Há ainda um caso remanescente da Lava Jato, em que ele é acusado de receber R$ 12 milhões da Odebrecht na forma de um terreno destinado ao Instituto Lula. O processo foi anulado e enviado a Brasília onde houve nova denúncia, mas o caso foi suspenso pelo STF.

Outro ex-presidente beneficiado pela anulação de investigações em razão de questões processuais foi Michel Temer (MDB). O emedebista foi acusado de corrupção nas obras da construção da Usina de Angra III. Duas ações tramitavam em São Paulo e no Rio. Ambas foram anuladas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que as enviou ao Distrito Federal, em razão de possível conexão com o processo do “quadrilhão do MDB” – pelo qual Temer foi absolvido na mesma Vara que vai julgar essas duas ações.

Outro caso emblemático de anulações antes do julgamento do mérito foi o da rachadinha, que apurou desvios de R$ 6 milhões em salários de servidores do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio. Os recursos teriam sido operados pelo então assessor Fabrício Queiroz. O STF anulou o relatório do Coaf que embasou as primeiras suspeitas contra Queiroz e Flávio.Já o ministro do STF Gilmar Mendes decidiu trancar uma ação do MPF, em São Paulo, contra o senador José Serra (PSDB) por corrupção passiva e lavagem no valor de R$ 27,5 milhões oriundos da Odebrecht. Para o ministro, o caso deveria ter tramitado na Justiça Eleitoral, e não em uma vara criminal da Justiça Federal.

Defensores dizem que decisões corrigiram injustiça contra réus

Os defensores dos políticos que tiveram suas ações anuladas pelos tribunais superiores afirmam que as decisões corrigiram injustiças. O advogado Marcelo Leal, que defende Henrique Eduardo Alves, afirmou que dizia desde o começo que a Justiça Federal era incompetente para julgar seu cliente. “Comemoramos a anulação comedidamente porque isso não é vitória. Vitória é provar a inocência e toda a injustiça que vem sendo praticada contra Henrique.”

A criminalista Flávia Rahal e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Sepúlveda Pertence, que defendem José Serra, afirmaram que a decisão que anulou a “ilegal ação penal e todas as abusivas diligências realizadas contra o senador, no âmbito da força-tarefa da Lava Jato paulista, reforça a idoneidade de seu proceder e corrige uma grande injustiça”.

O advogado Cristiano Zanin, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila, afirmou que a ação sobre os caças suecos está paralisada até que a Justiça analise um pedido de trancamento. Segundo ele, o processo foi embasado em provas colhidas pela Lava Jato de Curitiba, que foram anuladas pelo STF. Zanin também ressalta que há ações em que Lula foi absolvido no mérito, como aquela em que foi acusado por integrar uma organização criminosa para desvios e corrupção em entes públicos. “Inclusive o juiz, ao absolver o ex-presidente, reconhece até uma motivação política na propositura da ação.”

Na condição de advogado de Flávio Bolsonaro, o advogado Frederick Wassef afirmou que o relatório de Coaf contra o senador foi “encomendado de forma absolutamente ilegal” e fez “uma devassa na vida” do parlamentar. Procuradas, as defesas dos emedebistas Michel Temer e Eduardo Cunha não se manifestaram.

*Com informações de Terra

Pesca esportiva teve destaque em ações do Governo na Expoagro

Foto: Emerson Martins / Sepror

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), em parceria com a Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) promoveram, neste sábado (11/12), um workshop de pesca esportiva. A ação fez parte da programação da 43ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), que iniciou na quinta-feira (09/12) e acontece até este domingo (12/12), no Kartódromo da Vila Olímpica, no bairro Alvorada, zona centro-oeste de Manaus.

A iniciativa do workshop teve como proposta apresentar o segmento da pesca esportiva no estado e seu atual cenário, bem com difundir conhecimentos entre todos os envolvidos na atividade, desde os empresários até os amantes da modalidade, tendo em vista que a pesca esportiva é dos principais atrativos turísticos e contribui diretamente com a economia do Amazonas.

O técnico em recursos pesqueiros, Wesley Caldeira Alves, foi um dos participantes do workshop, e afirmou que a ação oportunizou uma atualização de conhecimento.

“O workshop é muito interessante para termos uma atualização, sabermos a condição atual do segmento no estado e quais são as visões futuras, os problemas, como será possível solucioná-los. É gratificante contar com profissionais que possuem experiências há mais de 30 anos de prática na profissão. A gente tem a oportunidade de participar e de conversar. É um ganho para a profissão e para o pescador esportivo do dia a dia”, ressaltou.

As temáticas detalhadas pela manhã contaram com palestras e uma mesa-redonda para aproximadamente 30 participantes do workshop. Os temas incluíram o panorama da pesca esportiva no Amazonas; comércio de material de pesca esportiva; operação de Pesca esportiva; e discussões e perspectivas da pesca esportiva.

Outros temas que foram abordados pelo período da tarde foram os torneios de pesca esportiva, alternativa sustentável para a Amazônia: a experiência do torneio de pesca esportiva de base comunitária da comunidade Caramuri; e o curso de Iniciação de Pesca Esportiva com desafio de arremesso, que marcou o encerramento do evento.

As aulas teóricas ocorreram em uma das salas da Vila Olímpica, e a prática do curso ocorreu no estande do Sistema Sepror.

Divulgação

O secretário de Pesca e Aquicultura da Sepror, Leocy Cutrim, afirma que o evento possibilita divulgar a atividade que mais cresce no Amazonas entre pessoas que não possuem nenhum conhecimento voltado à pesca esportiva e entre aqueles que já atuam nela, contando com a participação de autoridades do segmento.

“Esse evento é em parceria entre a Sepror e a Amazonastur, a nossa empresa oficial de turismo do Amazonas. O objetivo principal é divulgar a atividade para aqueles que não conhecem a pesca esportiva e fortalecer cada vez mais o turismo sustentável da natureza, que é a Amazônia. Aqui estamos alinhando a parte de sustentabilidade com a parte de turismo com o setor primário, que é o pescador”, comentou Leocy.

O presidente da Amazonastur, Sérgio Litaiff Filho, ressalta o apoio da Sepror ao evento, e a importância de se conscientizar operadores do turismo de pesca esportiva, ribeirinhos, e munícipes das localidades que têm essa vocação natural.

“Aqui no Amazonas a gente entende que o turismo e a sustentabilidade estão aliadas às atividades da Sepror e a secretaria executiva de Pesca. A pesca esportiva é uma atividade que cresce muito no nosso estado e no Brasil, e nessa época de retomada das atividades de turismo, a gente tem visto que a tendência natural é esse turismo da natureza. O Amazonas obviamente larga na frente. Nós somos ricos em abundância de natureza, com ecoturismo, de aventura, em turismo de contemplação, e obviamente nesse turismo de pesca esportiva”, comentou.

Prefeitura leva limpeza, capinação e podagem à Rotatória do Mindu

Foto: Valdo Leão / Semulsp

A Prefeitura de Manaus está realizando uma ação de limpeza pública na rotatória do Mindu, bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul. O entorno do local também está recebendo serviços. O titular da Secretaria de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis, vistoriou, neste domingo, 12/12, a iniciativa realizada pelo órgão, com serviços como podagem, lavagem e capinação.

“Neste domingo a Semulsp está se divertindo aqui na bola do Mindu. Nós estamos dando um trato no local, a pedido dos moradores. A pracinha vai adentrar o ano novo bem bacana, pois, estava precisando desses serviços. O David Almeida esteve conosco mais cedo e pediu que oferecêssemos o melhor, que é o padrão da sua gestão, porque aqui o trabalho não para”, destacou o secretário Sabá Reis.

O morador Antônio Silva parabenizou o trabalho da Prefeitura de Manaus e destacou que o local precisava de reparos, principalmente neste período de natal.

“Fiquei muito feliz ao ver a equipe da Semulsp aqui neste lugar. É bom ver que esta secretaria tem um olhar crítico para onde está precisando de reparos”.

Outros locais foram revitalizados pela Prefeitura de Manaus, por meio da Semulsp, como a Praça do Libertador, que foi toda reestruturada na última sexta-feira, 3/12. A futura Praça Alberto Simonetti, localizada na avenida Guilherme Paraense, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul, passa pelo processo de revitalização e em breve será entregue à população.

Feira da FAS abre inscrições para primeira edição de 2022

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) inicia, nesta semana, o período para inscrições de empreendedores interessados em participar da primeira edição de 2022 da Feira da FAS, que acontecerá em fevereiro na sede da instituição. O objetivo é incentivar a economia criativa e verde, com um espaço para venda de produtos e apoio aos pequenos negócios.

Podem se inscrever os empreendedores da área gastronômica, de variedades, como artesanatos, colecionáveis e roupas, e área verde, com itens de jardinagem e artigos naturais, entre outros.

Após o término do período de inscrições, haverá a seleção dos negócios. O anúncio dos empreendedores selecionados será feito no dia 22 de dezembro somente por e-mail para os inscritos.

“Para a seleção, nossos critérios são de que sejam atividades e produtos que fomentem a economia criativa, com produção própria, e com foco na sustentabilidade, para contribuir com a melhoria da qualidade de vida da sociedade”, explica um dos coordenadores da Feira da FAS, Gabriel Cavalcante.

A primeira edição de 2022 da Feira da FAS está marcada para 20 de fevereiro de 2022, na sede da instituição, localizada na rua Álvaro Braga, 351, bairro Parque Dez. Serão mais de 70 empreendedores, atividades culturais, educativas, capacitações, entre outras atividades para todas as idades.

O evento segue todos os protocolos de prevenção contra a Covid-19, com a obrigatoriedade do uso de máscara e apresentação da carteira de vacinação com o esquema vacinal completo. A FAS avalia as condições sanitárias periodicamente para a realização do evento e segue as recomendações das organizações de saúde.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil, fundada em 2008, com sede em Manaus (AM). Atua com a missão de contribuir para a conservação ambiental da Amazônia através da valorização da floresta em pé e sua biodiversidade e da melhoria da qualidade de vida das comunidades ribeirinhas associada à implementação e disseminação do conhecimento sobre desenvolvimento sustentável.

Espaço da Bioeconomia na ExpoAgro encerra hoje

Estande interativo terá rodas de conversas sobre oportunidades para a bioeconomia, alimentação na Amazônia e mobilidade urbana, atividades educacionais e gastronômicas, além de exposição e venda de produtos da agricultura familiar, e do extrativismo sustentável. A Expoagro encerra hoje e o estande terá atividades das 10h às 18h, no Kartódromo da Vila Olímpica de Manaus, ao lado do Sambódromo de Manaus.

O evento tem entrada gratuita e segue as medidas de prevenção contra a COVID-19, sendo obrigatório o uso de máscara no local e a apresentação da carteira de vacinação atualizada com a segunda ou dose única da vacina.

No Espaço, ainda acontece, em paralelo, os debates da 2ª edição do Seminário de Bioeconomia do Amazonas com o painel “Bioeconomia Circular: Janela de oportunidades para as Redes de Conhecimento Produtivo”, a partir das 10h, que terá a participação do Consultor Técnico da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror), Carlos Henrique Conceição; o CEO na Inn.Force Green Solutions, Fernando Lindoso; o discente da UFAM, Sebastão Ramos; a coordenadora de pesquisas da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), Verônica Azzolin; o represente do movimento Slow Food e gastrônomo, Zhamis Benício; além da mediação da Gerente de Extensão, Inovação e Bioeconomia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (Sedecti), Mariana Cohen.

A programação traz ainda a roda de conversa “Alimentação amazônica e soberania alimentar nas compras públicas”, às 14h, com a pesquisadora do Conselho de Segurança Alimentar do Amazonas, Cinthya Martins; o idealizador da iniciativa Catrapoa, Fernando Meloto Soave; o representante do Instituto de Sustentabilidade, Inovação e Meio Ambiente, Johnny Markos Guedes Ramos; a ecochef e representante do movimento Slow Food, Luizi Viana, o Coordenador-Geral de Acesso a Mercados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mateus Rocha; e mediação da representante do GIZ, Mariana Semeghini.

A última atividade do Fórum é a roda de conversa “Mudanças climáticas e mobilidade urbana”, a partir das 17h, com a participação da Chefe do Departamento de Política e Inovação Industrial da Sedecti, Karoline Barros, como mediadora dos debates e os painelistas: a doutoranda em Ciências da Engenharia, na área Transporte na Pontifícia Universidade Católica do Chile, Aline Leite; a Articuladora da organização Engajamundo, Celina Pinagé; o professor da UFAM, Geraldo Alves; o líder indígena do Parque das Tribos, Joilson da Silva Paulino; o engenheiro da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), Manoel Paiva; e a coordenadora do movimento Pedala Manaus, Nadia Aguiar.

Mais da programação

No período da tarde, o espaço recebe a “Cozinha da Bioeconomia”, com atividades às 12h e 16h. A ecochef Luizi Viana e seus convidados ensinarão pratos elaborados com ingredientes amazônicos. Dessa vez, eles apresentarão as receitas do “Pirarucu encontro das águas” e da “Mujeca indígena”. Já as ações das oficinas educativas têm início às 16h.

Ações Diárias

Quem visitar o espaço pode conferir também, das 9h às 20h, a “Vitrine da Bioeconomia” e, das 14h às 20h, tem a “Vitrine das Startups”. No espaço, também acontece a Feira da Bioeconomia, em parceria com a feira da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), com a comercialização de produtos da agricultura familiar e extrativismo sustentável.

Mais sobre o espaço

O espaço é uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (Sedecti) e tem o objetivo de criar ações para difundir as possibilidades de fortalecer a economia da região respeitando a sustentabilidade e a conservação da floresta.

O Espaço da Bioeconomia tem o apoio da iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, Serviço Brasileiro de Apoio Às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Bemol, Instituto Conexsus, Organização Não Governamental (ONG) Casa do Rio e Eco Consult.

Também tem patrocínio do projeto Bioeconomia e Cadeias de Valor, desenvolvido no âmbito da parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Realização

Secretária de Produção Rural do Amazonas (Sepror); Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI); Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF); Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS); Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam); e InovaSocioBio Amazonas.

Governo emite alerta após aumento de casos de Influenza A

Foto: Michael Dantas

A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), emitiu um comunicado de risco alertando a rede de saúde do Estado sobre a circulação do vírus Influenza A (H3N2) no Amazonas, e recomenda medidas de prevenção à população. A comunicação de risco está disponível no site da FVS-RCP, com acesso direto pelo link https://bit.ly/3pQpqlt.

O comunicado foi emitido pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde do Amazonas (Cievs-AM) e alerta sobre a circulação do vírus Influenza A (H3N2), após a detecção de 62 casos da doença em novembro, somente em Manaus. Já nos primeiros nove dias de dezembro, foram detectados 295 casos na capital, em Iranduba, Manacapuru, Parintins e Tefé.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, aponta que o último caso de Influenza A identificado no Amazonas foi em 2019. Ela ressalta que o retorno da detecção desse vírus é algo preocupante e que a Assistência e Vigilância em Saúde do Amazonas precisam da contribuição da população para conter a transmissão do vírus.

“Há um monitoramento de vírus respiratórios em todo o estado do Amazonas, e o vírus da influenza já circula no interior. Para prevenção e redução da transmissão desses vírus, é fundamental que sejam tomados cuidados, como lavagem frequente das mãos, isolamento de pessoas sintomáticas, manter ambientes ventilados, evitar aglomerações”, destaca Tatyana.

Segundo a coordenadora do Cievs-AM, Josielen Amorim, o vírus Influenza A (H3N2) é um vírus que causa uma gripe, e a ocorrência da identificação dessa infecção coincide com o período sazonal dos vírus respiratórios no estado no inverno amazônico, como é conhecido o período chuvoso que segue de novembro a maio.

“Ao ter os sintomas, evitar sair de casa. Ficar em isolamento por pelo menos o tempo em que houver a redução dos sintomas. Todos os cuidados para evitar doenças respiratórias devem ser adotados nesse período sazonal para o Amazonas”, afirma Josielen.

Ainda conforme o comunicado de risco do Cievs-AM, quem apresentar sintomas de gripe deve evitar sair de casa no período de transmissão da doença, que pode durar até sete dias após o início dos sintomas. Outra recomendação da Vigilância em Saúde é o afastamento temporário do trabalho ou escola, por exemplo, por até 24 horas após cessar a febre sem o uso de medicamento antitérmico.

Além das recomendações à população, o comunicado de risco também recomenda ações para os serviços de saúde, como notificação imediata dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em até 24 horas, no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), sistema oficial do Ministério da Saúde.

Prevenção

A FVS-RCP acrescenta que a adoção de medidas comprovadamente eficazes na redução de risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como o vírus da gripe:

• Lavar as mãos com água e sabão ou com álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;

• usar lenço descartável para higiene nasal;

• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;

• evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

• não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

• manter os ambientes bem ventilados;

• evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;

• evitar sair de casa em período de transmissão da doença;

• evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados; e

• adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Livros com histórias inspiradoras de empreendedoras já estão disponíveis

Vanda Ortega, Chay Santos, Maíse Ribeiro, Michelle Leite e Rute Lima são cinco empreendedoras que atuam nos mais variados ramos em Manaus. E, a partir da noite desta quinta-feira (09), suas histórias de vida vão ficar eternizadas em cinco livros, que são frutos do projeto “Biografias Colaborativas”. O projeto foi iniciado em abril na cidade, com a proposta de transformar diferentes histórias de mulheres da cidade em obras que inspirem outras mulheres.

O “Biografias Colaborativas” é apresentado pelo Ministério do Turismo, através da Lei de Incentivo à Cultura, patrocinado pela Águas de Manaus, idealizado pela NBS SoMa, com realização da Sagre Consultoria, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo.

O evento de lançamento reuniu cerca de 150 pessoas, divididas em três sessões, na Livraria Leitura, no Amazonas Shopping. As biografadas distribuíram autógrafos e simpatia. A primeira tiragem das cinco biografias está disponível para venda na livraria Leitura e no site www.biografiascolaborativas.com.br. Cada livro custa R$ 40.

Para participar do projeto, Chay, Maíse, Michelle, Rute e Vanda superaram mais de 100 concorrentes no processo de seleção, que consistia em enviar um vídeo curto resumindo sua vida. Além de um legado inspirador para outras pessoas, cada biografada recebeu um aporte financeiro para incrementar os seus negócios.

Capacitação

Desde que foram selecionadas, as biografadas participaram de treinamentos e consultorias de empreendedorismo, com o foco nos negócios que cada uma cuida, para que o prêmio do projeto seja aplicado da maneira mais eficiente possível. O conteúdo dos livros “passeia” por diversas realidades, detalhando situações de dificuldade e da superação individual de cada uma das biografadas. Cada relato foi cuidadosamente captado. Como em uma linha do tempo, memórias, fotos, objetos e lugares foram revisitados e deram espaço a criatividades das biógrafas em contar conflitos, dilemas, obstáculos, desafios, aprendizados e conquistas.

Emoção

Uma das biografadas, a chef de cozinha Michelle Leite, 34 anos, espera que seu legado ajude a transformar a vida de outras pessoas. “Meu livro apresenta a história de uma mulher guerreira. Me inspirei muito em minha mãe, que foi batalhadora em sua geração. Espero inspirar todas as pessoas que tiverem contato com meu livro”, disse Michelle, que mora no bairro Aliança com Deus.

A publicitária e produtora de moda Chay Santos, dedicou sua biografia aos amigos e família. “Ser tema de um livro é a realização de um sonho na minha carreira. Me redescobri visitando minha história e também tive a oportunidade de crescer profissionalmente com as capacitações oferecidas pelo projeto”, contou.

Técnica de enfermagem que se destacou pelo trabalho durante a pandemia, a ativista indígena e costureira Vanda Ortega Witoto, 33 anos, disse que a sua biografia é um ato de resistência dos povos da Floresta. “Hoje, eu sou representante de mais de 305 povos que vivem no Brasil. O país muitas vezes renega nossa existência. Então, nossas vozes precisam sair da floresta e ganhar o mundo. E com esse livro, estou fazendo isso. Me sinto muito feliz”, destacou.

Bailarina e professora de dança do ventre, Maíse Ribeiro, 53 anos, já projeta compartilhar seu livro com suas alunas. “Histórias contadas e jogadas ao vento vão sendo esquecidas. Mas, quando registramos isso em livros e fotos, elas se tornam eternas”, disse.

A advogada e consultora ambiental Rute Lima, 41 anos, fez um discurso pautado na resistência. “Sou mulher negra, deficiente, LGBT e esse livro é um grito. A gente sofre muito para ser ouvido. Mas, a partir de agora, quero que pessoas que nem eu, vejam que é possível”, reforçou.

Para o diretor-presidente da concessionária Águas de Manaus, Thiago Terada, promover projetos desse nível na capital amazonense são uma oportunidade de dar voz à população e de impactar a cidade positivamente. “O Biografias Colaborativas mergulha a fundo na realidade local, a partir da vida de cada uma dessas mulheres. Elas têm em comum o sonho, a persistência e a luta diária por seus objetivos. As histórias contadas nos cinco livros terão um efeito multiplicador, que vai inspirar muitas outras pessoas na cidade. Os livros estão imperdíveis”, disse Thiago.

 

STF determina obrigatoriedade do passaporte de vacina

Foto: Pixabay

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo federal deve exigir comprovante de vacinação contra a covid-19 para viajantes que entrarem no País. A decisão é liminar e foi tomada na tarde desta sábado, 11.

Barroso atendeu a uma ação protocolada no Supremo pela Rede Sustentabilidade. “A situação é ainda mais grave se considerado que o Brasil é destino turístico para festas de fim de ano, pré-carnaval e carnaval, entre outros eventos, o que sugere aumento do fluxo de viajantes entre o final do ano e o início do ano de 2022”, escreveu.

Nesta semana, o governo determinou que os viajantes poderiam cumprir quarentena de cinco dias, sem a necessidade de apresentação do comprovante.

Na decisão, o ministro assinalou que a substituição da apresentação do passaporte de vacina pela quarentena deve ser aplicada somente a viajantes que não sejam elegíveis para a vacinação, de acordo com critérios médicos.

A decisão terá validade a partir do momento em que os órgãos envolvidos forem notificados. Segundo a assessoria do STF, a comunicação oficial deve sair do Supremo na segunda-feira, 13.

*Com informações de Terra

Prefeitura capacita monitores para apoio a famílias de refugiados

Foto – Valdo Leão / Arquivo Semcom

A capacitação em Atenção Primária à Saúde dos novos monitores de saúde e nutrição, que atuarão no apoio às ações voltadas a migrantes e refugiados, é resultado da parceria entre a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Fundo das Nações Unidas (Unicef) e Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra).

As aulas serão das 8h às 17h, no período de 13 a 17/12, no auditório do Distrito de Saúde Sul, na avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, nº 300, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul.

Os objetivos são apoiar e fortalecer as ações de promoção, atenção e cuidado à saúde em nível de Atenção Primária a migrantes e refugiados, incluindo medidas de enfrentamento ao novo coronavírus, fortalecendo o cuidado prioritário às mulheres em idade fértil, gestantes, lactantes, crianças e adolescentes, que são os segmentos mais suscetíveis e vulneráveis à Covid-19.

A inserção desses profissionais é resultado da parceria entre a Semsa com parte da ajuda humanitária realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), frente ao fenômeno migratório em Manaus, especialmente no atual cenário de pandemia. Eles serão supervisionados por um profissional enfermeiro contratado pela Adra/Unicef, atuando diretamente nos territórios dos distritos Sul e Norte, na modalidade casa a casa, por meio de visitas domiciliares, cadastramento individual e familiar, verificação da situação vacinal e nutricional, identificação de casos suspeitos para Covid-19 e síndromes gripais, busca ativa de grávidas, puérperas, entre outras atribuições.

Os monitores estarão vinculados às Unidade Básica de Saúde (UBS) Vicente Palotti (Sul), e da Família N-02, além da Policlínica Anna Barreto, no Distrito de Saúde Norte. A escolha desses locais considerou a maior concentração de migrantes e refugiados venezuelanos, grande parte dos quais vivendo em situação de alta vulnerabilidade social, em domicílios alugados ou em situação de rua, agravada por condições sanitárias insalubres e com sérios riscos à saúde.

Levantamento realizado por técnicos da Semsa aponta fatores que incidem diretamente no perfil epidemiológico dessas famílias, como vulnerabilidade para doenças imunopreveníveis e respiratórias; crianças em estado gripal; quadros de desnutrição infantil e diarreia; escabiose (sarna); pediculose (piolhos); verminoses; infecções gastrintestinais; Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); pneumonia, tuberculose (caso confirmado em criança); risco de evolução para quadro séptico; ulcerações; e colite.

Também foram identificados problemas odontológicos; mulheres grávidas sem acompanhamento de pré-natal; puérperas sem acompanhamento adequado; problemas dermatológicos, principalmente entre as crianças, com um número elevado de varicela, predominantemente entre crianças e adolescentes.

Dados da migração

Segundo a Polícia Federal, de 2017 até junho de 2021, mais de 610 mil venezuelanos entraram no País. Destes, 260 mil solicitaram regularização migratória para buscar oportunidades e melhores condições de vida. Essa realidade tem exigido da Semsa a adoção de medidas programadas e emergenciais nas áreas de atenção e vigilância, tendo como foco os idosos, mulheres, adolescentes, crianças e recém-nascidos, priorizando ações de pré-natal, puerpério, vacinação, testagem para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e AIDS, Covid-19, entre outras ações.

A capacitação será coordenada pelo Núcleo de Saúde dos Grupos Especiais do Departamento de Atenção Primária (DAP) da Semsa e Escola de Saúde Pública de Manaus (Esap), com o apoio das coordenações técnicas do DAP e dos Disas Sul e Norte, na condução e abordagem temática dos conteúdos.

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