Manaus vem apresentando um aumento no número de pessoas que têm buscado os serviços de saúde com sintomas da influenza (gripe). Nos últimos dois meses, somente as unidades da rede municipal contabilizaram 309 casos confirmados do vírus na capital. Destes, 272 são do tipo A sazonal (H3N2). Pelo Brasil, outras cidades também enfrentam o aumento de casos, inclusive com confirmações de mortes pelo vírus.
Para melhor entender:
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Pode ser transmitida de pessoa a pessoa ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos em contato direto ou com superfícies contaminadas. A propagação do vírus é rápida e responsável por elevadas taxas de hospitalização. Por isso, é tão importante continuar seguindo os protocolos de prevenção contra a Covid-19.
Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D, com subtipos. Dentre os subtipos da influenza A, o H1N1 e H3N2 circulam de maneira sazonal.
Neste período, em que Manaus apresenta elevada quantidade de chuva, altamente propício à ocorrência de síndromes gripais, é preciso reforçar os cuidados e estar atento aos sintomas, cujos mais comuns são:
Febre alta súbita;
Dor de garganta;
Tosse;
Dor no corpo;
Dor de cabeça.
Além destes, podem ser sinais da presença do vírus: coriza excessiva, vômito, diarreia, calafrios, dores nas juntas, fadiga, vermelhidão nos olhos e rouquidão. Os sintomas podem evoluir também para falta de ar e outras complicações respiratórias, dependendo do paciente.
Portanto, se você apresenta alguns destes sintomas, não deixe de procurar um serviço de saúde para receber as orientações adequadas. A Prefeitura de Manaus dispõe de profissionais para cuidar de você em unidades de referência, onde pode ser inclusive encontrada a medicação adequada. Confira os endereços em: https://bit.ly/3DSxGXt.
Não seja mais um a ajudar na circulação do vírus. Continue com a prevenção. Use máscara e álcool em gel e lave sempre as mãos.
Os deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) dedicaram atenção especial às áreas de cultura e esporte, bem como aos profissionais do segmento em 2021, seja por meio da propositura de leis de iniciativa própria ou na aprovação de lei geradas, a partir do envio de Mensagens Governamentais.
Entre os projetos de cunho cultural, destaca-se o Auxílio Cultural Emergencial, aprovado pela Aleam, em abril, tornando-se a Lei Ordinária nº 5.442, de 27 de abril de 2021. A iniciativa foi do Governo do Amazonas que enviou a proposta por meio da Mensagem Governamental nº 30/ 2021, beneficiando 7.500 famílias com um auxílio de caráter temporário de R$ 600, divididos em três parcelas mensais de R$ 200 aos trabalhadores da cultura, afetados pela crise econômica trazida com a pandemia. O assunto havia sido pauta de discussão dos deputados, que levaram a demanda ao governador.
O PL 92/2021, também oriundo de Mensagem Governamental, foi aprovado na Assembleia, instituindo o Conselho Estadual de Cultura, com a Lei Ordinária nº 5.418, de 17 de março de 2021. A lei trata da organização, competência, diretrizes e funcionamento do Conselho com a finalidade de propor a formulação de políticas públicas de articulação e debate para desenvolvimento e fomento das atividades culturais no Amazonas.
Entre as proposições apresentadas pelos deputados estão dois Projetos de Lei do deputado Tony Medeiros (PSD): o PL nº 428/2021, que declara como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amazonas, o Festival Folclórico do Mocambo do Arari, aprovado em dezembro e que aguarda sanção governamental. Mocambo é um distrito do município de Parintins (distante a 369 km de Manaus), que realiza há quase 20 anos um festival folclórico próprio, movimentando a comunidade e envolvendo trabalhadores que atuam nas associações folclóricas que divulgam a cultura local e gera recursos para os moradores.
Outro projeto do deputado, que foi aprovado pela Casa Legislativa e aguarda sanção, é o PL nº 421/2021, declarando como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amazonas, o Boneco feito com a massa do guaraná. A partir da pilagem do guaraná, os caboclos perceberam a possibilidade de modelar a massa e então usaram sua criatividade e criaram a orquestra de macacos, no qual estes simbolizavam a inteligência e a festividade.
Esporte
O Projeto de Lei nº 179/2021, oriundo da Mensagem Governamental nº 32/2021, beneficiou por três meses e com o mesmo valor de R$ 200 mensais os atletas e profissionais de educação física em situação de vulnerabilidade com um Auxílio Emergencial ao Esporte.
Quando na aprovação do projeto, que virou a Lei Ordinária nº 5.444, de 27 de abril de 2021, o socorro financeiro à categoria já era uma demanda antiga, como forma de minimizar a crise econômica e social agravada pela pandemia desde o ano passado.
Aprovado em dezembro, o PL n° 645/2021, originado da Mensagem Governamental n°137/2021, a partir de um indicativo do deputado João Luiz (Republicanos), institui o Prêmio Empresário Amigo do Esporte, dedicando o prêmio a pessoas físicas e jurídicas que incentivarem o esporte amazonense com doações e/ou patrocínio como forma de reconhecimento aos estimuladores do esporte. O projeto aguarda sanção governamental.
Em tramitação, encontra-se o PL n° 534/2021, do deputado Abdala Fraxe (Podemos) que autoriza o Poder Executivo a conceder isenção fiscal a instituições de ensino médio e superior que forneçam bolsas de estudos a atletas em situação de hipossuficiência.
Para fazer jus aos benefícios previstos na lei, o atleta deverá estar ligado a uma entidade oficial de prática desportiva legalmente reconhecida e integrada no Sistema Desportivo Nacional (Federação, Confederação ou Comitê Olímpico Brasileiro); manter regularidade em seus treinamentos; participar das competições e eventos da modalidade a qual é vinculado; a renda mensal familiar do atleta a ser beneficiado não poderá ultrapassar o valor de três salários mínimos vigentes a época da solicitação da bolsa de estudos.
Com resultados que apontam um aumento da produtividade de até 5 vezes na criação de peixes como o tambaqui e a matrinxã, a pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Aquicultura da Universidade Nilton Lins, para o desenvolvimento de um novo composto (bioflocos) que retira impurezas e compostos tóxicos da água dos tanques dos criadouros, foi destaque na edição deste mês, da revista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.
De acordo com a coordenadora do projeto e professora da universidade, Elizabeth Gusmão, a pesquisa dos bioflocos teve início em 2015 e resultou em uma tecnologia limpa que usa microrganismos e zooplânctons e que também permitem o uso sustentável e ambientalmente responsável da água, uma vez que possibilita o reuso e não há necessidade de reposições constantes de grandes volumes como no sistema utilizado atualmente.
Outras vantagens apresentadas nas pesquisas com o uso dos bioflocos são a redução de custos na manutenção dos peixes e também na quantidade de perdas de animais.
(Divulgação)
Ainda segundo a pesquisadora, o trabalho científico desenvolvido no PPG Aquicultura da Nilton Lins, em ampla associação com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA poderá tornar o Amazonas autossuficiente na produção dos peixes que consome, gerando novos postos de trabalho e renda a partir de uma atividade econômica consolidada em novas tecnologias e na sustentabilidade.
“No caso de Manaus, por exemplo, mais da metade do peixe consumido mensalmente na cidade vem de outros estados. O potencial econômico do setor é muito grande e em pouco tempo, a piscicultura pode se tornar efetivamente um importante agente de desenvolvimento para o estado, principalmente nos municípios do interior” avaliou a coordenadora.
Para 2022 estão previstas a capacitação de novos profissionais no Programa de Pós-Graduação em Aquicultura da Universidade Nilton Lins e também o desenvolvimento de novas pesquisas e o início de testes de produtos como a farinha de bioflocos.
A pró-reitora de Pesquisas e Pós-graduação da Universidade Nilton Lins, profa. Dra. Cleuciliz Santana destaca que o apoio da Capes e da Fapeam, bem como a intensa colaboração com outras universidades da Amazônia, na busca de soluções para o desenvolvimento da Aquicultura na região.
O canto preso na garganta durante a pandemia retorna aos palcos no próximo dia 30.12, às 19h, com direito à transmissão ao vivo: os músicos amazonenses Adalberto Holanda, Eliberto Barroncas e Osmar Oliveira se unem em apresentação inédita para o lançamento dos álbuns mais recente de cada um. A live show será no Teatro da Instalação, às 19h, com participação de público reduzido. Os projetos foram contemplados no edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), com recursos da Lei Federal Aldir Blanc.
Intitulada “Imaginando … Cantos da Floresta”, a apresentação traz composições inéditas e regravações com nova roupagem e arranjos diferenciados de grandes sucessos dos artistas que se consagraram com o grupo Raízes Caboclas. Serão apresentadas oito músicas, quatro de cada projeto: “Mulheres que cantam”, de autoria de Eliberto Barroncas em parceria com Adalberto Holanda; e “Minha Vida Música”, de Osmar Oliveira.
O projeto e a transmissão levam a assinatura da produtora cultural e visual Carla Batista, que também é responsável pelo design de divulgação.
O pocket show será transmitido por meio da página do Facebook criada para o projeto “Mulheres que cantam” (@MulheresQueCantamAm). Para assistir ao show presencialmente é preciso inscrever-se no site https://cultura.am.gov.br/portal/. Serão disponibilizadas 25 vagas em atendimento ao protocolo sanitário de segurança do espaço.
Eliberto e Adalberto colocam em verso e canção uma coletânea de momentos da vida eternizados ao longo de muitos anos. Exemplo disso são as canções “Imaginando”, que fala sobre a circularidade, e que faz menção à capoeira. O álbum possui também “Canto das margens” e “Um choro para Marseille”, composta para uma artista francesa que Eliberto conheceu em uma viagem pela França, além de outras sete músicas. Todas são interpretadas por mulheres convidadas.
“São músicas minhas em parceria com o Adalberto Holanda. E são canções que não foram feitas nesse momento. Elas foram compostas ao longo dos anos. E surgiram com a proposta de serem interpretadas por mulheres. Seja para um espetáculo de dança, festival, entre outros momentos. Elas estavam na ‘gaveta’ há uns 15 anos e agora selecionamos 10 composições para o ‘Mulheres que cantam’”, afirma.
As cantoras Enna Carvalho, Edilene Farias, Guerline Richard, Suzana Cláudia Freitas, intérpretes mais próximas da Música Popular Brasileira e Amazônica, além da cantora Daniela Nascimento, que atua também no segmento de Rock e composições autorais, soltam a voz ao lado de outros nomes como a soprano Izabel Barros, a atriz e produtora cultural Carol Sant’Ana, a biblioteconomista Railda Vitor, com experiência em artes e cultura popular, a artista plástica Eliana Chaves e a artesã Dora Moreira.
(Divulgação)
Eliberto explica que a partir da convivência com as intérpretes no estúdio percebeu como cada uma compreendeu o projeto musical, o que trouxe novos horizontes a partir do álbum. “Um exemplo é que, além dos CD’s, haverá confecções de camisas, canecas que, futuramente, estarão também em um site próprio que terá novos direcionamentos”.
Novas fronteiras que dialogam com outras formas de expressão artística como artes visuais, performances, dança também estão na perspectiva. “O projeto vai ultrapassar o álbum e é um caminho que está sendo desmembrado não só no sentindo do cantar, mas também no sentindo de realizar a arte para conquistar a própria voz nesse mundo patriarcal que tanto silencia as mulheres”, completou.
Vida e música
Esta é a primeira vez que Osmar Oliveira subirá aos palcos desde o início da pandemia e ele se diz ansioso para soltar a voz. Além disso, o retorno à música tem um sabor especial de celebração após ter enfrentado problemas de saúde que adiaram a realização do lançamento.
“Fui diagnosticado com câncer na garganta, pneumonia e outros problemas de saúde, mas que consegui superar, então é um projeto com sabor a mais de vitória. É um CD que contém músicas de minha autoria, em parceria com amigos, e acredito que será bem recebido pelo público. Nós tivemos todo o cuidado de fazer nova roupagem de músicas já conhecidas e de canções inéditas”, conta.
O álbum traz 12 músicas, sendo seis inéditas, além de um poema e registra 38 anos da carreira do artista natural de Benjamin Constant e sua trajetória até o reconhecimento em Manaus. Osmar Oliveira é compositor de várias canções marcantes, entre elas, Amazonas Moreno e Cheiro de Caboca.
“Apesar de tudo que passamos nesse ano com a pandemia, estamos muito ansiosos com esse projeto ‘Minha vida música’. Estou com vontade de subir no palco, de falar com as pessoas e cantar junto! Até porque é um CD que foi feito com meus amigos e foram eles que incentivaram a fazer essa obra com as minhas composições”, conta.
A curadoria e produção executiva é de Jean Antunes. A produção musical ficou a cargo do parceiro de grupo, Eliberto Barroncas. Por conta da pandemia e por ser do grupo de risco, Osmar acompanhou o trabalho de estúdio remotamente.
“Com o desenvolvimento do trabalho notamos a necessidade de estender essa homenagem a outros mestres da cultura popular e vimos a oportunidade de estender o projeto ‘Minha Vida Música’. Então, em breve teremos outras edições deste projeto para contemplar outros grandes artistas da nossa região”, afirma Jean Antunes.
Os álbuns “Mulheres que cantam” e “Minha Vida Música” estão disponíveis para venda nas lojas Objeto de Papel e também no dia do evento.
SERVIÇO O QUÊ: Live Show “Imaginando… Cantos da Floresta” – Lançamento dos álbuns “Mulheres que cantam”, de Eliberto Barroncas e “Minha vida Música”, de Osmar Oliveira QUANDO: Quinta-feira, 30 de dezembro ONDE: Teatro da Instalação – R. Frei José dos Inocentes, s/n – Centro HORÁRIO: 19 horas QUANTO: Gratuito INSCRIÇÕES PARA SHOW PRESENCIAL:https://cultura.am.gov.br/portal/ TRANSMISSÃO:https://www.facebook.com/mulheresquecantamam ONDE COMPRAR: Lojas Objeto de Papel – Manauara Shopping
O Conceito Institucional é um indicador de qualidade do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e visa avaliar as instituições, os cursos oferecidos e o desempenho dos estudantes.
O Centro Universitário Fametro conquista o melhor índice em virtude do Conceito Institucional, colocando-a como a melhor Instituição do Amazonas. Ao longo da sua trajetória a Instituição vem colecionando várias vitórias na área da educação. O Conceito Institucional advém da avaliação in loco, realizada pelo MEC (Ministério da Educação), a visita visa analisar se a Fametro está apta a oferecer o que os estudantes precisam para seu desenvolvimento acadêmico.
Não apenas em relação ao ensino, mas também em termos de infraestrutura e gestão. A nota significa que o Centro Universitário atende aos requisitos exigidos pelo MEC, e está acima da média.
A reitora da Fametro, Maria do Carmo Seffair, ressalta que o resultado é importante para o recredenciamento da instituição como Centro Universitário. “A Fametro se destaca na estrutura, na gestão e principalmente na qualidade de ensino”, disse.
A vice-reitora Cinara Cardoso explicou o que compõe na avaliação do Conceito Institucional. “Instalações físicas, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Gestão Institucional, Corpo Docente e Política de Ensino para Graduação e Pós-Graduação”, ressaltou.
Conheça a Gigante da Amazônia
O Centro Universitário Fametro possui 19 anos de atuação no segmento e atualmente é uma das maiores Instituições de Ensino do Norte/Nordeste. A instituição está presente nos principais bairros de Manaus, em Parintins, Itacoatiara, Tabatinga, Tefé, Coari, Manacapuru, Beruri, Urucará, Novo Airão, Maués, Iranduba, Careiro, Autazes, Humaitá, Codajás e Manicoré, no Amazonas, além de atuar em Santarém, no Pará, Boa Vista, em Roraima, Macapá, no Amapá, e, também, no Distrito Federal. Vem sendo destaque em várias ações, têm como um de seus legados a responsabilidade social, a pesquisa e extensão, buscando ofertar serviços que podem ser usufruídos pela comunidade local.
Entre os trabalhos de ações sociais ofertados à comunidade estão os serviços das clínicas de Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, além de ações de prevenção promovida pelos cursos de Medicina Veterinária, Medicina, Escritório Social e Núcleo de Práticas Jurídicas. A instituição oferece aos seus alunos o Núcleo de Apoio ao Discente (Nadi) ajudou em 2021 quase 3 mil estudantes a conseguirem estágio e ingressarem no mercado de trabalho. O setor é responsável por fazer parcerias com empresas de todos os segmentos e selecionar estudantes para vagas de estágio.
Nesta quarta e quinta-feira (22 e 23/12), dias que antecedem a véspera de Natal, o governador do Amazonas, Wilson Lima, deu início às últimas edições do programa Peixe no Prato Solidário de 2021. Ao todo serão distribuídas 20 toneladas de pescado, em dois bairros de Manaus, nas zonas oeste e norte, o que beneficiará, aproximadamente, 8 mil famílias. Ele destacou que, além do programa, o Estado tem realizado outras ações para colocar comida na mesa dos amazonenses neste período de recuperação econômica.
“Estamos com nossa ação para garantir segurança alimentar, para fazer com que as pessoas tenham uma ceia diferente e possam ter o que colocar na mesa, estamos com nosso Peixe no Prato. Paralelo a isso, nós temos o nosso Auxílio Estadual Permanente, que é o cartão que a gente está entregando para as famílias em situação de extrema pobreza e também nós temos nosso Prato Cheio, que são nossos restaurantes populares, que já começamos a implantar no interior. Já implantamos em Manacapuru e Autazes”, disse o governador.
O programa Peixe no Prato Solidário é coordenado pela Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e a Secretaria de Produção Rural (Sepror). Nesta quarta-feira, o programa chegou ao bairro Parque São Pedro e no Conjunto Cidadão 10, na zona oeste. Na quinta-feira será a vez de atender aos moradores do residencial Viver Melhor – 2ª Etapa, na zona norte.
Para facilitar a distribuição do pescado, cada bairro terá dois pontos de entrega. A execução do programa conta com o apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS).
Na zona oeste, no bairro Parque São Pedro, a distribuição ocorreu no Colégio Militar da Polícia Militar (CMPM) III – Escola Estadual Wadocke Fricke de Lyra. Ainda na zona oeste, ocorreu no Conjunto Cidadão 10, na Escola Estadual Karla Patricia Barros de Azevedo.
“Chegou no momento certo, na hora certa, e eu só tenho a agradecer ao governador por fazer esse trabalho. Você olhar para o peixe na banca e não poder comprar, e hoje eu vou levar para a minha mesa, para os meus netos e meus filhos”, disse a autônoma Edna de Souza.
Já no Viver Melhor, as entregas acontecerão no Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Dariana Correa Lopes e CMPM IV – Escola Estadual Senador Evandro das Neves Carreira. Em cada ponto de distribuição serão disponibilizados, em média, cinco toneladas de peixe, além de 8 mil abacaxis e duas mil caixas de chocolates do Natal Solidário, promovido pelo FPS.
O programa Peixe no Prato Solidário foi idealizado pelo governador Wilson Lima para atender às famílias em vulnerabilidade social, que tiveram suas situações agravadas durante a pandemia. A aquisição do pescado junto aos produtores regionais é realizada pela ADS, com recursos financeiros repassados pela Sepror e oferece à população peixes frescos e de qualidade.
E além de beneficiar a população, o programa incentiva o consumo de pescado que seguem as boas práticas de manejo e controle sanitário sérios, oferecendo à população, um peixe saudável e nutricionalmente completo.
Pescado Solidário
Em 2021, de maio até novembro, a ADS, por meio do programa Pescado Solidário, adquiriu e doou 221.200 quilos de pescado para a população em situação de vulnerabilidade social.
Até o fim de outubro, o valor investido no programa foi superior a R$ 2,1 milhões. As doações aconteceram em 16 municípios do interior do Amazonas e na capital, Manaus. As espécies doadas foram: tambaqui roelo, tambaqui curumim, tambaqui e jaraqui.
Auxílio Estadual
O benefício vai fazer diferença na vida das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza neste fim de ano. O auxílio, que agora é permanente, começou a ser entregue em todo estado para 300 mil famílias em novembro. Mais de 86,7% dos cartões já foram entregues nos 62 municípios.
Prato Cheio
Wilson Lima deu início, pelo interior, a uma nova política de assistência social de combate à fome, com a inauguração das primeiras unidades do restaurante popular Prato Cheio, que oferece refeições ao preço simbólico de R$ 1,00, em Autazes e Manacapuru. De acordo com o governador Wilson Lima, o objetivo é implantar 11 espaços do Prato Cheio em municípios do interior.
Os surtos de gripe causados pelo vírus influenza A H3N2 se espalham pelo País e já atingem ao menos dez Estados. Em cinco – Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e Paraná – foram registradas mortes pela doença. Houve óbitos pelo influenza também em Alagoas, mas ainda não se sabe o subtipo do vírus. Especialistas relacionam a alta de casos à baixa cobertura da vacina contra a gripe este ano, por causa da pandemia de covid. A alta da doença também foi registrado em São Paulo, Pará, Amazonas e Rondônia.
O Estado de São Paulo registrou 50 óbitos por influenza de janeiro até 10 de dezembro deste ano, segundo a Secretaria da Saúde do Estado. No total, houve 665 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza. A pasta não informou os subtipos do vírus. No ano passado todo, houve 713 casos e 54 mortes. Conforme a pasta, os dados são preliminares, já que desde o dia 9 de dezembro os sistemas federais de informação, incluindo o Sivep Gripe, estão indisponíveis, prejudicando a atualização das estatísticas estaduais.
Ao menos 74 pessoas ficaram doentes e duas morreram após serem infectadas pelo vírus da influenza A H3N2 no Espírito Santo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). A pasta diz que ainda não há confirmação de que se trata da nova cepa Darwin que já circula em outros Estados. É esperado o resultado do sequenciamento genético das amostras enviadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Já a Bahia teve duas mortes pelo vírus do subtipo H3N2. Os casos se concentram na capital, Salvador, onde o número de pessoas doentes saltou de 170 para 238 nos três últimos dias. Do total, 209 casos são do H3N2.
Em Pernambuco, o governo confirmou na segunda-feira, 21, a primeira morte por influenza A H3N2. O óbito aconteceu no domingo e a vítima era moradora de Recife. O Estado já totaliza 43 casos da doença – oito graves.
Alagoas confirmou uma alta de casos e mortes pelo vírus da gripe. Este ano, até dezembro, são 21 casos confirmados e três mortes, contra só oito casos e uma morte em 2020. A Secretaria da Saúde diz que ainda não foi identificado o subtipo que causou os óbitos.
A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou na segunda-feira a morte de uma paciente de 77 anos pelo influenza H3N2. O Estado contabilizou 20 casos.
O Ministério da Saúde determinou a implantação de um sistema de vigilância epidemiológica da influenza em todo o território nacional, incluindo a Vigilância de Síndrome Gripal (SG) em unidades sentinelas.
Kleber Cabral, presidente da Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), disse hoje, em entrevista ao UOL News, que 90% dos 100 chefes de unidades da Receita do país entregaram seus cargos e que há risco de greve do órgão. Segundo ele, as demissões são um protesto, por causa do corte de verbas no Orçamento de 2022 para a Receita e da não regulamentação de um bônus para o setor. “Esses cortes na Receita foram feitos para propiciar reajustes para as carreiras policiais”, disse.
O Congresso aprovou R$ 1,7 bilhão para conceder aumento de salário a servidores, uma demanda do presidente Jair Bolsonaro, em aceno à sua base eleitoral. Embora o Orçamento não defina que categorias serão beneficiadas, o acordo é para dar aumento a policiais.
Para o presidente do Sindifisco, o acordo mostra que o governo desprestigia a Receita.
“Causou uma indignação muito grande dentro do órgão. Foi um fogo no palheiro. Já existia um sentimento de desprestígio acumulado de muito tempo, mas agora isso chegou e causou uma indignação enorme. Está havendo desde ontem uma entrega de cargos em todo o país. Cerca de 90% dos chefes de unidade já entregaram os cargos.” – Kleber Cabral, presidente da Sindifisco, ao UOL News
Cabral disse que a aprovação do reajuste a policiais federais mostrou um “apreço muito especial [da categoria] por parte do ministro da Justiça, o que é natural, pelo presidente da República e por parte do Congresso”. Em contraposição, para ele, a Receita está sofrendo cortes de orçamentos que são essenciais para o seu funcionamento.
Possibilidade de greve
Segundo o sindicato, será realizada uma assembleia amanhã para definir se haverá uma paralisação total das atividades da categoria, incluindo a operação padrão na área aduaneira.
A ação, declara o presidente da Sindifisco, é para ver se o governo federal e o Congresso “acordam para o grau de descompromisso” que tiveram com o órgão.
“Não sobrou alternativa, a não ser demonstrar com muita força, muita contundência, o grau de indignação que isso tem causado. É uma situação de sobrevivência do órgão. Foi cortada metade dos recursos e mais de R$ 600 milhões só a área de Tecnologia da Informação”, disse.
Guedes deixou ‘bagunça’
Cabral criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizendo que a situação acontece enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, está saindo de férias. A Receita é um órgão subordinado ao Ministério da Economia.
“O ministro Guedes deixou essa bagunça e saiu de férias. Isso que nos decepciona e nos chateia demais.”
Segundo o sindicato, o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, “brigou” pela categoria de policiais federais, enquanto Guedes “dá ok para cortar o orçamento” da Receita.
A Polícia Federal prendeu preventivamente na manhã desta quarta-feira, 22, a chefe de gabinete do governador do Acre, Rosângela Gama, no âmbito de nova fase da Operação Ptolomeu – investigação que apura supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do Executivo do Estado.
De acordo com a corporação, a ofensiva mira suposto conluio entre servidores, que, depois da primeira fase da operação – que fez buscas contra o governador Gladson Cameli (PP) – teriam praticado atos voltados à obstrução das apurações, “na tentativa de destruição de provas essenciais para a continuidade” das investigações.
Agentes ainda cumprem cinco mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Rio Branco, capital do Estado, ligados aos supostos envolvidos no embaraço às investigações.
Assim como na primeira etapa da Ptolomeu, as ordens foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça, que, abriu um inquérito específico para apurar suposto crime de obstrução de investigação de organização criminosa.
Quando a operação foi inicialmente aberta, na quinta-feira passada, 16, a PF cumpriu 41 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão nas cidades de Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Manaus (AM) e Brasília (DF), sendo vasculhados inclusive o escritório do governador, o Palácio Rio Branco (sede do governo estadual) e a Secretaria da Casa Civil.
Os investigadores informaram que o inquérito identificou um “grupo criminoso, controlado por empresários e agentes políticos ligados ao Poder Executivo estadual acreano, que atuavam no desvio de recursos públicos, bem como na realização de atos de ocultação da origem e destino dos valores subtraídos”.
Segundo a PF, as apurações reuniram “vasto conjunto de elementos probatórios que demonstram o aparelhamento da estrutura estatal, com a finalidade de promover diversos crimes contra a administração pública”.
Na ocasião, a ministra Nancy Andrighi, do STJ, determinou o bloqueio de cerca de R$ 7 milhões nas contas dos investigados, além do sequestro de veículos de luxo que teriam sido “adquiridos com o proveito dos crimes”.
Quando a primeira etapa da Ptolomeu foi deflagrada, o governo do Estado divulgou a seguinte nota:
O governo do Estado do Acre se coloca à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal em relação à Operação Ptolomeu. Na realidade, incentiva essa e todas as ações de combate à corrupção. Prova disso é que foi criada pelo governo do Estado a Delegacia de Combate a Crimes de Corrupção. É a nossa obrigação colaborar com a missão dos agentes públicos em todas as investigações da Polícia Federal, que visam salvaguardar o bom uso de recursos públicos.
A produção de composto medicinal na China não tem comprovação científica de eficácia FOTO: Felix Lima
A população de Amargosa, cidade do centro-sul da Bahia, sofre com um dilema envolvendo o jumento, o jegue, uma tradicional espécie do Brasil e símbolo histórico da luta diária do sertanejo. O município, a 119 km de Salvador, se tornou dependente de um mercado que cresce a cada ano, mesmo sob a acusação de colocar a existência do animal em risco.
Na cidade funciona o Frinordeste, hoje o principal frigorífico de abate de jumentos do país, que pertence à JBS, mas foi arrendado por dois cidadãos chineses e um brasileiro. Nele, cerca de 1,2 mil animais são abatidos todas as semanas para posterior exportação à China, segundo funcionários ouvidos sob a condição de anonimato.
Eles são mortos com um tiro de ar comprimido entre os olhos. Depois, o couro é retirado, embalado em caixas e levado para a China, onde é transformado em uma gelatina que é usada para produzir o ejiao, um produto medicinal bastante popular e lucrativo da Tradicional Medicina Chinesa. A carne normalmente é separada e exportada para o Vietnã.
Não há comprovação científica de que o ejiao funcione, mas, no país asiático, ele é utilizado para tratar diversos problemas de saúde, como menstruação irregular, anemia, insônia e até impotência sexual. Ele é consumido de várias maneiras, como em chás e bolos.
Comprometido com a transição energética, o Millennium Shopping anunciou a inauguração da sua estação de recarga para veículos elétricos, oferecendo maior comodidade para os...