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Rodrigo Guedes protesta contra novos medidores de energia

Vereador Rodrigo Guedes (PSC)

O vereador Rodrigo Guedes (PSC) participou nesta quinta-feira, 20/01, de uma manifestação com moradores do bairro Cidade Nova, contra a instalação dos novos medidores de energia da empresa Amazonas Energia. Conforme denúncias dos moradores, foram registrados aumentos abusivos, de até 500%, no valor da conta de energia após a instalação dos novos equipamentos.

“Em diversos bairros de Manaus a conta tem vindo de 5 a 6 vezes mais cara. A população não tem como pagar uma conta de mais de mil, dois mil reais. Isso tudo depois que instalaram os medidores. Faço uma convocação à toda a Câmara Municipal de Manaus, os 41 vereadores, aos deputados estaduais, para que façamos algo pela população, para mudar esse absurdo. Temos que nos mobilizar contra esses abusos cometidos pela Amazonas Energia, do jeito que está não dá pra ficar”, explicou o vereador.

“A população quer ser respeitada e pagar o que realmente é devido, não pagar o que simplesmente não tem condições. Farei representação no Ministério Público do Estado e na Defensoria Pública do Estado contra isso”, disse.

Os aumentos na conta de energia ocorrem desde o ano passado. Em outubro, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou um aumento na cobrança da Taxa de Iluminação Pública (COSIP), que passou a valer neste ano. Antes cobrada de acordo com a Unidade Fiscal do Município (UFM), agora passa a variar conforme o aumento na conta de luz, gerando um impacto direto no bolso dos consumidores. Guedes foi contra a proposta.

*Com assessoria

 

Teto para aposentadorias e pensões do INSS será de R$ 7.087

José Carlos Oliveira afirma que a partir de agora pagamento de benefício só sera cancelado se governo tiver certeza que pessoa faleceu.

Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 20, confirma que o valor máximo de aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai subir de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22 em 2022. Este também será o valor de referência máximo para calcular as contribuições à Previdência Social.

“A partir de 1º de janeiro de 2022, o salário de benefício e o salário de contribuição não poderão ser inferiores a R$ 1.212,00 nem superiores a R$ 7.087,22”, estabelece a portaria que oficializa o reajuste de aposentados que ganham acima de um salário mínimo e é assinada pelos ministérios da Economia e do Trabalho e Previdência.

O valor é calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para reajustes salariais e benefícios previdenciários – que ficou em 10,16% no ano passado, segundo dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada.

Pela legislação, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores ao salário mínimo, de R$ 1.212 para este ano. O piso não repõe a inflação do ano passado, já que incorporou a diferença do salário mínimo de 2021, que também tinha ficado abaixo da inflação do ano anterior.

O ato publicado no Diário Oficial dispõe sobre os valores de outros benefícios, como auxílio por incapacidade temporária, aposentadorias dos aeronautas, pensão especial paga a vítimas da síndrome da talidomida, benefícios concedidos a pescadores e seringueiros, além de benefícios assistenciais como pensão especial para dependentes de vítimas de hemodiálise e aqueles voltados para idosos e pessoa com deficiência.

*Com Estadão Conteúdo

 

Eduardo Braga vai à Justiça contra Amazonas Energia

Senador Eduardo Braga (MDB)

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) ingressou, nesta quinta-feira (20/01), com ações na Justiça Federal e na Justiça estadual contra a Amazonas Energia pedindo a imediata suspensão da instalação do Sistema de Medição Centralizada (SMC), que substitui o serviço de leitura e medição manual do consumo de energia elétrica em Manaus.

Em vídeo publicado nas suas redes sociais, ao lado de seus advogados Eduardo Karam e Gina Moraes, o parlamentar afirma que a medida da companhia é “absolutamente ilegal e criminosa” contra o povo do Amazonas. Braga defendeu o direito do consumidor de auferir/medir o seu próprio consumo de energia elétrica diretamente no contador instalado em sua residência.

Nas ações, o senador Eduardo pede que os serviços de instalação do novo sistema sejam suspensos imediatamente em toda a cidade, além da retirada dos equipamentos implantados e em funcionamento nos bairros Cidade Nova, Colônia Santo Antônio, Nova Cidade, Parque Dez, Riacho Doce e da União, conforme nota da companhia.

Denúncia será levada também aos órgãos federais

Eduardo Braga disse que também vai denunciar o caso a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e ao Ministério de Minas e Energia. Aos dois órgãos federais, o parlamentar pede que, antes de qualquer medida semelhante por parte da Amazonas Energia, sejam adotadas campanhas de esclarecimentos para toda a população.

“Essas ações são para fazer justiça ao povo do Amazonas e aos usuários do sistema elétrico, porque esse é um direito do consumidor, e dever de quem detém concessão pública federal, no caso a companhia”, afirmou o senador Eduardo, que votou contra a privatização da Amazonas Energia no Senado Federal.

*Com assessoria

 

Copa do Mundo: veja preço dos ingressos para jogos da seleção brasileira

A Fifa iniciou a comercialização das entradas na quarta-feira (19) no seu site. (Imagem: Lucas Figueiredo/CBF)

A venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar, está aberta. O evento ocorrerá de 21 de novembro a 18 de dezembro.

A Fifa iniciou a comercialização das entradas na quarta-feira (19) no seu site. O primeiro período de vendas vai até o dia 22 de fevereiro.

Neste primeiro momento, os ingressos de cada partida serão distribuídos por sorteio para aqueles que demonstrarem interesse em assistir ao jogo. Ou seja, não há “ordem de chegada” para garantir seu lugar. Não faz diferença tentar comprar mais cedo ou no último dia de comercialização.

O sistema foi usado nas últimas Copas. Já estão disponíveis entradas para todos os jogos, e a venda é dividida entre residentes do Qatar e não residentes. É possível comprar bilhetes para partidas específicas ou pacotes.

Há três pacotes para acompanhar a seleção brasileira: um para os três jogos da fase de grupos, outro para a fase de grupos e as possíveis oitavas de final, outro (com sete duelos) da estreia até uma eventual final.

Dentro dessas possibilidades, o combinado mais barato (fase de grupos e atrás do gol) sai por 825 qataris (R$ 1.228), e o mais caro (todos os sete jogos na lateral do gramado), por 15.708 qataris (R$ 23.300).

O ingresso individual mais barato (atrás do gol em uma partida da fase de grupos) custa 250 qataris (R$ 372). O mais caro (laterais do campo) da fase de grupos, exceto a abertura, sai por 800 qataris (R$ 1.191).

Para a abertura, as entradas individuais custam de 1.100 a 2.250 qataris (R$ 1.637 a R$ 3.349). Para a final, de 2.200 a 5.580 qataris (R$ 3.275 a R$ 8.307).

Cada pessoa pode comprar até seis ingressos para uma mesma partida. Também é possível comprar pacotes para ir a jogos em quatro estádios diferentes.

*Com Folhapress

 

Anvisa aprova uso da CoronaVac para crianças de 6 a 17 anos

Vacina será usada na mesma dosagem aplicada em adultos. Agência vetou uso do imunizante na faixa etária de 3 a 5 anos. (Foto: Divulgação/Instituto Butantan)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. O pedido do Instituto Butantan pleiteava o uso a partir dos 3 anos, mas a reguladora limitou a extensão tendo como base os resultados preliminares dos estudos clínicos apresentados para nortear a autorização.

A decisão foi unânime, tomada pela diretoria colegiada da reguladora, visto que a vacina não possui registro definitivo, cabendo aos diretores deliberar sobre o tema. A indicação da Anvisa prevê que a dose para crianças seja a mesma destinada a adultos: 600 SU do antígeno do vírus inativado em 0,5 ml. O intervalo entre as aplicações deverá ser entre duas e quatro semanas.

A autorização vem pouco mais de um mês após o segundo pedido, feito em 15 de dezembro de 2021 pelo Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac. O primeiro processo foi apresentado em julho de 2021 e, em agosto, a agência decidiu não aprovar a extensão do uso da vacina, considerando que, à época, não havia dados suficientes para sustentar o aval da reguladora.

A relatora do processo, diretora Meiruze Freitas, destacou as condições críticas referentes ao cenário pandêmico mundial, com o surgimento das variantes e as potencialidades. “Aprovar o uso de mais uma vacina pediátrica é ampliar o direito do acesso ao imunobiológico que tem como finalidade proteger a saúde, em especial em um momento em que há aumento de transmissão pela variante Ômicron.”

No voto, a relatora disse estar guiada pela ciência e pelos dados. “Concluo que os benefícios conhecidos da CoronaVac superam seus riscos para ampliar a aplicação da vacina em crianças com 6 anos ou mais e em adolescente de até 17 anos, desde que tais grupos não sejam imunossuprimidos”, votou.

Somente com a apresentação de dados de estudos de fase 3 é que a Anvisa pretende ampliar a faixa etária contemplada com a CoronaVac, ponderou Meiruze. “A chave para proteger as crianças que não são elegíveis à vacinação é garantir que todos ao seu redor sejam vacinados e reforçados”, alertou a diretora.

Para nortear os votos, os diretores também contaram com análise das áreas técnicas da Anvisa, além do parecer dos especialistas que acompanharam as reuniões da agência com o Instituto Butantan, responsável pela vacina no Brasil. De acordo com a Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) e a Gerência de Farmacovigilância (GFARM), a aplicação da vacina em crianças é benéfica e segura. Mas partiu das gerências a recomendação de disponibilizar a aplicação apenas a partir dos 6 anos.

A orientação tem como base os dados fornecidos por estudo chileno, novidade principal que permitiu a análise favorável, mas que só apresentou resultados preliminares no público de 6 a 17 anos. Pesquisas feitas pelo governo do Chile foram apresentadas pelo Butantan no último encontro. O levantamento comparou resultados entre população pediátrica vacinada com CoronaVac e com a Pfizer e a não vacinada.

Durante o encontro, as partes interessadas também firmaram compromissos que valerão a partir da aprovação da vacina para o público infantojuvenil, como garantir doses de qualidade, acompanhar o processo vacinal e atualizar a Anvisa em caso de qualquer nova constatação. “É condição necessária que essa vacina seja objeto de estudo [transversal de imunogenicidade, efetividade e reatogenicidade] e que o Instituto Butantan fomente e acompanhe esse tipo de monitoramento, a fim de gerar dados que possam apoiar a verificação da eficácia, efetividade da vacina diante da circulação da variante Ômicron”, destacou Meiruze, durante o voto.

Para que a extensão do uso da CoronaVac passe a valer, é preciso que o Ministério da Saúde inclua o público no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19). Em entrevista, o ministro Marcelo Queiroga já sinalizou a intenção de adquirir mais doses para esse fim, mas com a necessidade de uma avaliação por parte da equipe técnica da pasta.

“Uma vez havendo a aprovação da Anvisa, como de costume, o ministério vai analisar o inteiro teor dessa aprovação para que essa ou qualquer outra vacina que seja aprovada para qualquer faixa etária seja disponibilizada para a população brasileira. É o procedimento padrão”, disse, na segunda-feira (17).

UBSs também podem ser usadas para descentralizar a testagem rápida, diz Belarmino Lins

Deputado Belarmino Lins (PP)

Na opinião do deputado estadual Belarmino Lins (Progressistas), as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também podem ser usadas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Manaus para a descentralização dos exames para diagnósticos rápidos com relação à Covid-19.

Na quarta-feira (19), o parlamentar propôs a montagem de tendas para a realização descentralizada da testagem. Nesta quinta-feira (20), ele ampliou sua proposta ao chamar a atenção do governador Wilson Lima e do prefeito David Almeida para a possibilidade do aproveitamento das estruturas das UBSs para a testagem.

Conforme Belarmino, duas ou três UBSs, devidamente selecionadas em cada zona da cidade, podem sediar a realização da testagem para um grande número de pessoas, evitando aglomerações e desafogando o Centro de Convenções Vasco Vasques e o Centro de Testagem do Studio 5.

“Acredito que o governador Wilson Lima e o prefeito David Almeida acertaram ao utilizar o Vasco Vasques e o Stúdio 5 para o início da testagem, mas, obviamente, as gigantescas demandas surgidas agora obrigam-nos a buscar alternativas para ajudar na descentralização dos exames, que é o que nós estamos fazendo, na certeza de que contribuímos construtivamente para o combate à pandemia. As UBSs podem ser bem utilizadas para a testagem e, além do mais, ficam próximas às residências das pessoas”, ressaltou o deputado.

 

Recarga para cartão do transporte coletivo poderá ser paga via PIX

(Foto: Sidney Mendonça/IMMU)

Nesta quarta-feira, 19/1, a Prefeitura de Manaus lançou oficialmente o pagamento, via PIX, para os passageiros do transporte coletivo que utilizam o cartão PassaFacil (Cartão Cidadão, Vale-Transporte e Estudantil). Para utilizar a facilidade, basta enviar mensagem pelo WhatsApp (92) 2123-0701.

Para fazer a recarga, é preciso informar o número do cartão e escolher o valor. Em seguida, será gerado um código para pagamento, via PIX, no banco de preferência do usuário. Após 30 minutos, basta passar o cartão no validador do ônibus, terminais de integração ou estações de transferência para os créditos serem atualizados. Além da compra de recarga, o usuário também pode realizar a consulta de saldo pelo canal do WhatsApp.

“A recarga, via PIX, é mais uma facilidade disponível, garantindo mais comodidade para os passageiros do transporte coletivo. É um modelo eficiente, seguro e moderno, considerando que a transferência, via PIX, já se consolidou entre a população. Agora é possível comprar crédito de qualquer lugar – para os cartões Cidadão, Vale-Transporte e Estudantil – sem a necessidade de manusear dinheiro em espécie”, destacou o diretor-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), César Tadeu Teixeira.

O diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (MMU), Paulo Henrique Martins, salienta que o pagamento, por meio de PIX, é mais um passo para oferecer comodidade e segurança. “O usuário não precisará sair de casa para creditar seu cartão. A tendência é que todos os pagamentos dos nossos serviços tenham atendimento por meio de PIX, para agilizar os serviços”, disse.

Para mais informações, os usuários do transporte coletivo podem entrar em contato pelo telefone (92) 2123-0700 ou WhatsApp (92) 98444-4412 direto no Sinetram, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

*Com assessoria

 

Terminal de Integração 5 e micro-ônibus recebem serviços de sanitização

(Foto: Divulgação/IMMU)

A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), segue com o trabalho de higienização, desinfecção e combate ao novo coronavírus nos terminais de integração e garagens das empresas de ônibus da cidade. Nesta terça-feira, 18/1, o Terminal de Integração 5 (T5), na zona Leste, recebeu a sanitização por parte dos servidores da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp). Paralelo às ações, a cooperativa Cooptaf Manaós de micro-ônibus alternativos da zona Leste, também está realizando a limpeza e sanitização dos coletivos.

“Vimos fiscalizar o processo de lavagem e sanitização dos amarelinhos, que também transportam pessoas nos bairros, e estamos tendo o cuidado de acompanhar e monitorar todos os veículos que compõem o sistema de transporte público de Manaus”, explicou o diretor de Transporte do IMMU, Ednaldo Castro.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura adotou diversas ações para reduzir o risco de contágio dos usuários do transporte público. O T5 é um dos principais do sistema de transporte urbano e diariamente circulam por ele mais de 5 mil pessoas. Fiscais de transportes e agentes de trânsito do IMMU têm presença diária no T5, com monitoramento e orientação aos usuários.

As ações de higienização incluem lavagem rigorosa das plataformas e pistas de rolamento e desinfecção dos equipamentos de uso comum, diariamente, durante a madrugada. Além disso, ao longo do dia os locais também recebem varrição e recolhimento de lixo, além de reforço na higienização e desinfecção.

Cronograma

O IMMU, em parceria com a Semulsp, já realizou a sanitização e limpeza dos terminais de ônibus, T3, T4 e agora o T5. Os próximos a serem atendidos serão o T2, na Cachoeirinha, zona Sul, e o T1, na avenida Constantino Nery, Centro.

As empresas que compõem o sistema de transporte público estão seguindo o cronograma montado pela prefeitura e também executam o serviço de sanitização dos ônibus que diariamente transportam os passageiros.

“É uma determinação do prefeito David Almeida e seguimos fiscalizando esse serviço de limpeza, para proporcionar saúde aos usuários do sistema de transporte urbano, além de prevenir a proliferação do novo coronavírus e demais vírus”, concluiu Ednaldo.

*Com assessoria

 

Itália deve pedir para Robinho entrar no alerta vermelho da Interpol

Como a execução da pena é imediata, a Itália agora deve emitir um mandado de prisão contra Robinho. (Imagem: Reprodução/Twitter)

Com a confirmação da condenação de Robinho e um amigo por violência sexual em grupo, agora a Itália deve começar a tentativa de fazer com que Robinho cumpra a sentença de nove anos de prisão ao qual foi condenado pelo crime cometido contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em 2013.

Como a execução da pena é imediata, a Itália agora deve emitir um mandado de prisão contra Robinho. Em casos semelhantes, o país, ao expedir o mandado de prisão, aciona a Interpol. Assim, Robinho deverá entrar na lista vermelha da Interpol – organização que facilita a cooperação policial internacional e o combate ao crime.

“Muito provavelmente a Itália emitirá um mandado de prisão que terá validade em todos os países membros da União Europeia, de tal modo que Robinho certamente não poderá mais ir à Europa – ou ainda, poderá ir à Europa mas, lá chegando, será preso. A Itália pode ainda emitir esse mandado para países com os quais tenha tratado de cooperação judiciária em matéria penal e acordos de extradição – portanto, uma boa parte dos países do mundo”, opina André Ramos Rocha e Silva, advogado especialista em direito criminal.

Só que a condenação de Robinho não significa exatamente que ele, de fato, cumprirá a pena que lhe foi imposta.

“Há, em tese, condenação definitiva, mas cabe lembrar que a nossa Constituição Federal protege o brasileiro nato, impedindo a sua extradição. Entretanto, há alternativas jurídicas que podem viabilizar a punição em território nacional. Brasil e Itália são signatários do Tratado sobre Cooperação Judiciária em Matéria Penal. Mas há necessidade de que essa colaboração seja solicitada ao Brasil e que se observem as disposições pertinentes”, explica a advogada criminalista Cecília Mello.

Para isso, é necessário que a Itália peça a transferência de execução de pena à justiça brasileira e espere que o Superior Tribunal de Justiça faça a homologação da sentença estrangeira.

“O STJ vai avaliar alguns requisitos como se existe Tratado de Extradição entre Brasil e; se a decisão descreve o ocorrido, fundamenta e impõe uma pena; se a decisão foi proferida por juiz competente, após citação do réu para defesa; se a decisão transitou em julgado ou se ainda é possível recorrer desta; se a decisão foi autenticada por cônsul brasileiro e está acompanhada de tradução juramentada”, esclarece o advogado criminalista João Antônio Fonseca.

O advogado criminalista Leonardo Magalhães Avelar, porém, defende que, mesmo que a Itália faça o pedido formal e cumpra os trâmites, a chance de Robinho ser preso em território brasileiro é baixa.

“Muito embora a Lei de Migração permita a transferência de execução da pena, a execução da prisão não pode ser realizada no Brasil, porque o Código Penal restringe as possibilidades de homologação de sentença estrangeira para reparação do dano e aplicação de medida de segurança. Além disso, logo em seu primeiro artigo, o próprio Tratado de Cooperação Penal entre Brasil e Itália não compreende a execução de medidas restritivas de liberdade”, argumenta Avelar.

Apesar de não acreditar que Robinho possa ser preso, a advogada Mônica Sapucaia Machado acredita que o caso é uma vitória para os direitos humanos.

“Como recado institucional é muito importante a compreensão de que o esporte é um ambiente muito machista e violento. E reconhecer que, por melhor esportistas que eles são, não estão acima da lei. A importância desta sentença é reconhecer que esse tipo de atitude precisa ser penalizada, porque é isso que produz a violência dos homens contra as mulheres. Não sei se será, mas deveria ser o fim da carreira dele. Quem o contratar opta por contratar um estuprador condenado em três instâncias”, finaliza a doutora em direito político e econômico.

*Com UOL

 

Poluição química ultrapassou limite seguro para a humanidade, diz estudo

(Foto: Marek Piwnicki/Unsplash)

Existem cerca de 350.000 tipos diferentes de produtos químicos fabricados no mercado global. Estes incluem plásticos, pesticidas, produtos químicos industriais, produtos químicos em produtos de consumo, antibióticos e outros produtos farmacêuticos. Estas são todas entidades totalmente novas, criadas por atividades humanas com efeitos amplamente desconhecidos no sistema da Terra. Volumes significativos dessas novas entidades entram no meio ambiente a cada ano.

Pela primeira vez, uma equipe internacional de pesquisadores avaliou o impacto na estabilidade do sistema terrestre do coquetel de produtos químicos sintéticos e outras “novas entidades” que inundam o meio ambiente.

Os 14 cientistas concluem na revista científica Environmental Science and Technology que a humanidade ultrapassou um limite planetário relacionado a poluentes ambientais, incluindo plásticos.

“Houve um aumento de 50 vezes na produção de produtos químicos desde 1950. Isso deve triplicar novamente até 2050”, diz a coautora Patricia Villarubia-Gómez, do Centro de Resiliência de Estocolmo. A produção de plástico sozinha aumentou 79% entre 2000 e 2015, relata a equipe.

O ritmo que as sociedades estão produzindo e liberando novos produtos químicos e outras novas entidades no meio ambiente não é consistente com a permanência em um espaço operacional seguro para a humanidade.

– Patricia Villarubia-Gómez

“A taxa em que esses poluentes estão aparecendo no meio ambiente excede em muito a capacidade dos governos de avaliar os riscos globais e regionais, e muito menos controlar quaisquer problemas potenciais”, diz a coautora Bethanie Carney Almroth, da Universidade de Gotemburgo.

Análise de “limites planetários”

Em 2009, uma equipe internacional de pesquisadores identificou nove limites planetários que demarcam o estado notavelmente estável em que a Terra permaneceu por 10.000 anos – desde o início da civilização. Esses limites incluem as emissões de gases de efeito estufa, a camada de ozônio, florestas, água doce e biodiversidade. Os pesquisadores quantificaram os limites que influenciam a estabilidade da Terra e concluíram em 2015 que quatro limites foram violados. Mas o limite para novas entidades era um dos dois limites que permaneciam não quantificados.

Os pesquisadores dizem que há muitas maneiras pelas quais produtos químicos e plásticos têm efeitos negativos na saúde do planeta, desde mineração, fraturamento e perfuração para extrair matérias-primas até produção e gerenciamento de resíduos.

“Alguns desses poluentes podem ser encontrados globalmente, do Ártico à Antártida, e podem ser extremamente persistentes. Temos evidências contundentes de impactos negativos nos sistemas da Terra, incluindo a biodiversidade e os ciclos biogeoquímicos”, diz Carney Almroth.

Plástico, o grande vilão

A produção global e o consumo de novas entidades devem continuar a crescer. A massa total de plásticos no planeta é agora mais do dobro da massa de todos os mamíferos vivos, e cerca de 80% de todos os plásticos já produzidos permanecem no meio ambiente.

Os plásticos contêm mais de 10.000 outros produtos químicos, de modo que sua degradação ambiental cria novas combinações de materiais – e riscos ambientais sem precedentes. A produção de plásticos deve aumentar e as previsões indicam que a liberação de poluição plástica no meio ambiente também aumentará, apesar dos enormes esforços em muitos países para reduzir o desperdício.

Mudando para a economia circular

Os pesquisadores concluem que as atuais tendências crescentes de produção e liberação de produtos químicos colocam em risco a saúde do sistema terrestre. Os autores pedem ações para reduzir a produção e liberação de poluentes.

“Precisamos trabalhar para implementar um limite fixo na produção e liberação de produtos químicos”, diz Carney Almroth.

“E mudar para uma economia circular é realmente importante. Isso significa mudar materiais e produtos para que possam ser reutilizados e não desperdiçados, projetar produtos químicos e produtos para reciclagem e uma triagem muito melhor de produtos químicos para sua segurança e sustentabilidade ao longo de todo o caminho de impacto no sistema da Terra”, acrescenta Sarah Cornell, do Centro de Resiliência de Estocolmo.

*Com Ciclo Vivo

 

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