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Rodrigo Guedes cobra que Amazonas Energia cumpra decisão judicial

Vereador Rodrigo Guedes (PSC)

O vereador Rodrigo Guedes (PSC) cobrou que a Amazonas Energia suspenda a cobrança pelo novo Sistema de Medição Centralizada (SMC) nos bairros onde já está sendo feita. A reação do vereador se dá após a decisão da Justiça do Amazonas, que também resultou na suspensão da instalação dos novos medidores. Guedes participou, nesta semana, de uma manifestação de moradores do bairro Cidade Nova, na zona Norte, contra os medidores que resultaram em preços abusivos na conta de energia da população.

“A Justiça inclusive determinou que onde já foi instalado, seja suspensa a cobrança com esses novos medidores, por parte da Amazonas Energia. Por isso conclamo à população a fiscalizar e denunciar se a cobrança a mais estará sendo feita nos lugares onde foram instalados os novos medidores. Não vamos permitir esse afronte aos direitos dos consumidores de Manaus e todo o Amazonas”, ressaltou.

Entre os bairros onde já está valendo o novo sistema estão Cidade Nova, Nova Cidade, Parque Dez, Riacho Doce e Colônia Santo Antônio. Para o vereador, a decisão deve ser imediatamente atendida para que a população não seja ainda mais prejudicada neste período de calamidade pública vivido em resultado da pandemia de Covid-19.

“A população quer ser respeitada e pagar o que realmente é devido, não pagar o que simplesmente não tem condições. Não há como pagar contas com valores absurdos, de mais de 2 mil reais, não há trabalhador que consiga, sabemos das dificuldades econômicas que grande parte da população vive atualmente. Vamos combater esse absurdo!”, disse.

*Com assessoria

 

Peru declara emergência ambiental após vazamento de petróleo na costa

Derramamento de seis mil barris de óleo ocorreu após tsunami gerado pela erupção de um vulcão em Tonga. (Foto: Cris Bouroncle/AFP)

Neste sábado (22), o governo do Peru declarou emergência ambiental por 90 dias úteis na área costeira que foi atingida pelo vazamento de seis mil barris de petróleo há uma semana. O derramamento de óleo ocorreu após um tsunami gerado pela erupção de um vulcão na região de Tonga, no oceano Pacífico .

As autoridades do país, agora, pretendem realizar “trabalhos de recuperação e remediação” para diminuir os danos.

Os barris de petróleo teriam vazado devido à violência das ondas, enquanto eram descarregados de uma embarcação da empresa espanhola Repsol na refinaria La Pampilla, em Ventanilla, 30 km da capital Lima.

As correntes marinhas, então, espalharam o óleo ao longo da costa, afetando 21 praias no total. O Ministério da Saúde do país recomendou que os locais não sejam frequentados por banhistas.

A empresa entregou um plano de contenção ao governo peruano e espera concluir a limpeza das praias e áreas afetadas até o final de fevereiro. Segundo relatório divulgado na última quinta-feira (20), o órgão de controle ambiental do país calculou que 1,7 milhão de metros quadrados de solo e 1,2 milhão de metros quadrados no mar foram afetados.

Além do vazamento, duas mulheres morreram afogadas no litoral do Peru após o tsunami . As vítimas estavam circulando perto da praia dentro de um veículo, quando ele foi arrastado pela água. O motorista conseguiu sair do carro, mas a esposa e outra jovem morreram.

*Com iG

Chico Preto afirma que o AM pode ser maior produtor de peixe do Brasil

(Foto: Divulgação)

“Assim como o Mato Grosso hoje é o maior produtor de soja do Brasil, acredito que o Amazonas, em algum tempo, se torne o maior produtor de peixe do Brasil”, declarou o pré-candidato ao senado, Chico Preto, na sexta-feira (21), em Rio Preto da Eva/AM, onde esteve presente na inauguração da nova sede da Associação de Pescadores e Pescadoras do município, onde falou da importância deste segmento para o estado. “No senado nós vamos não só ver as questões políticas, recursos, ações legislativas com relação às leis que impedem e que travam este desenvolvimento do setor primário. Vamos avaliar notadamente a questão da piscicultura e reafirmar que o meio ambiente e a produção caminham juntos, que não são excludentes”.

Na reunião com os pescadores, Chico Preto foi lembrado por quase todos os presentes, da importância de duas Leis de sua autoria voltadas para a produção sustentável enquanto deputado, como a criação dos Programas de Regionalização da Merenda e Móveis Escolares, que tornou obrigatória a compra de itens da merenda escolar e mobiliário para a rede estadual de ensino, direto de produtores. Onde ambas as leis beneficiaram por meio de incentivos, os produtores locais com geração de emprego e renda. “Todos ali presentes lembraram de uma ação de minha autoria, quando fui deputado que foi a criação da Lei da Regionalização, onde muitos produtores do Rio Preto vendem hoje merenda escolar e móveis para o estado e sabem que isso foi uma briga nossa enquanto deputado, que transformou a vida de muitas pessoas”

Chico Preto também alinhou com os pescadores possíveis melhorias, eleito senador, que irão trazer benefícios para o segmento pesqueiro do estado, como a questão da regularização das terras do distrito agropecuário da Suframa. “É uma grande aflição que existe até hoje no coração destes trabalhadores. Essa regularização é fundamental para que a gente possa garantir o aumento da produção de Rio Preto da Eva, que é um município caracterizado por produção, um celeiro de alimentos, só que tem este empecilho , que é a regularização fundiária dentro das terras do distrito agropecuário da Suframa, questão antiga, que na Tribuna do Senado, vou tentar destravar”.

*Com assessoria

 

Prefeitura amplia vacinação para novos grupos de crianças nesta segunda (24)

(FOTO: CAMILA BATISTA/SEMSA)

O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou na tarde deste sábado (22), a ampliação da vacinação contra a Covid-19 para novos grupos de crianças. A partir de segunda-feira (24), além das com comorbidades, poderão receber a primeira dose crianças de 11 anos, sem doenças preexistentes. Paralelamente serão vacinadas as crianças indígenas, quilombolas e as que vivem em abrigos de longa permanência.

Acompanhado da secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, o chefe do Executivo municipal visitou o Centro Municipal de Testagem que funciona no Studio 5 Centro de Convenções e anunciou a decisão. “Vamos avançar na imunização também desse público, para que consigamos proteger as crianças, principalmente nesse momento em que vivemos, de aumento no número de casos provocado pela variante Ômicron, do coronavírus”, afirmou.

A titular da Semsa destacou que todas as etapas da vacinação são cuidadosamente pensadas e organizadas para evitar problemas operacionais. “Fizemos novos estudos e, a partir daí, sugerimos ao prefeito começarmos a atender novos grupos dentro dessa faixa. Na segunda-feira, nossas equipes nos quatro pontos especialmente montados para receber as crianças, com o cuidado necessário orientado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa,”, informou.

O atendimento das crianças é feito em quatro pontos específicos, sendo de 9h as 16h, no Parque Cidade da Criança, na zona Sul; no Clube do Trabalhador do Sesi, na zona Leste; no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, na zona Oeste; e das 10h às 16h, no shopping Manaus Via Norte, na zona Norte de Manaus. O link com detalhes como documentação, endereços, lista de comorbidades e critérios para receber a vacina podem ser obtidos no link https://bit.ly/vacinacovid-criancas.

*Com Assessoria

 

Tabata diz que PSB não vai forçar a fazer campanha por Lula

Tabata Amaral se opõe a aliança de seu partido com o PT na disputa presencial; sigla pode filiar Alckmin para ser vice de petista. (Foto: Paulo Guereta/Agência O Dia/ Estadão)

Uma das principais vozes no PSB contrária à formação de uma federação partidária com o PT, a deputada federal Tabata Amaral(PSB-SP) diz não ver no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a capacidade de “unir o País da direita à esquerda”. Segundo ela, mesmo que uma aliança seja selada e seu partido decida apoiar a candidatura do petista ao Planalto, o acordo que tem com a sigla é de não ser obrigada a fazer campanha por qualquer nome. “Nunca fui forçada a dizer que apoiaria um candidato específico”, disse ela em entrevista ao Estadão. “Meu partido nunca pediu isso para mim.”

Por outro lado, Tabata vê com “muito bons olhos” a filiação do ex-governador de São Paulo e postulante a vice da chapa petista, Geraldo Alckmin, ao PSB. “Acredito que ele contribui para que essa conversa seja a mais ampla possível”, diz. Cotada para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2024, ela diz não pensar em outro objetivo além da reeleição à Câmara, em outubro, mas não descarta a possibilidade de concorrer ao cargo daqui a dois anos.

Diante da falta de acordo para fechar alianças nos Estados, as cúpulas do PT e do PSB decidiram pedir mais prazo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para formalizar uma possível federação partidária, novidade destas eleições. Impasses regionais ainda emperram um acordo.

As federações partidárias serão uma das novidades das disputas de 2022. Foram criadas pelo Congresso em setembro do ano passado, e regulamentadas por uma resolução do TSE publicada em 14 de dezembro, sob a relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte eleitoral.

Como a oposição declarada da senhora à formação de uma federação do PSB com o PT tem sido encarada dentro do partido?

Em todos os momentos até aqui eu tive a oportunidade de expor meu ponto de vista e participar do debate. E é só isso que eu peço. Eu vou respeitar qualquer decisão que meu partido tome, porque eu estou participando desse processo e podendo ser ouvida, podendo levar o meu lado, que é contra a federação com o PT. Essa democracia interna fez eu escolher o PSB. Essa foi a razão principal, porque dos partidos progressistas grandes, era o que não tinha um dono. É o que tem vários líderes que discordam, que vão para o debate.

Se o PSB fizer uma composição com o PT em uma federação, a senhora fará campanha para Lula?

Meu partido nunca pediu isso para mim. Obviamente, meu primeiro compromisso é contra o Bolsonaro desde sempre e para sempre, mas com uma solução que olhe para frente, que una o Brasil. Não sei se será possível. Não sabemos quem serão os candidatos. Minha inclinação não é votar no PT no primeiro turno, mas não terei dúvidas em fazê-lo no segundo turno, como fiz em 2018. A única coisa que está colocada é: se houver uma federação, está todo mundo junto. É o que eu gostaria? Não. É o que eu acho bom para o PSB, partido grande, com história? Não, acho que é muito ruim para o PSB, mas vou seguir. Nunca fui forçada a dizer que apoiaria um candidato específico. É claro que seria diferente se houvesse um candidato do partido. Seria o meu candidato. Não é o caso hoje, então estou bem tranquila.

A sra. saiu do PDT por ter votado a favor da reforma da Previdência. O PSB também foi contra a proposta e puniu parlamentares que votaram a favor. A sra. não teme que possa ser punida por uma futura divergência com o partido?

Não sei. Ninguém tem essa resposta. O que eu sei é que o que me fez escolher o PSB é que aqui as coisas são debatidas, o estatuto é seguido. O estatuto do PSB foi seguido na reforma da previdência, o PDT não. Nós temos o compromisso de que eu serei ouvida, de que o debate vai acontecer. Talvez o exemplo mais concreto e maior seja a federação com o PT. Sou absolutamente contra. Muito contra. Já tive a oportunidade de expressar isso, de participar de várias reuniões. Tenho uma visão que é minoritária quando a gente fala da bancada em termos de números, mas que é completamente consensual quando a gente fala das lideranças aqui de São Paulo. Se o PSB decidir pela federação, eu vou continuar no PSB, mas tendo a consciência de que eu pude me posicionar várias vezes. Inclusive, talvez tenha contribuído para mudar o rumo da conversa, para trazer pontos que não estavam sendo considerados. Sou cientista política. Acredito em partidos. Minha maior crítica ao PDT é porque não tem regra, é porque tem dono, porque minha voz não pôde ser ouvida.

A sra. acredita que tenha espaço dentro do partido para uma disputa a um cargo no Executivo, como a prefeitura de São Paulo?

Essa possibilidade é ventilada desde que eu me elegi deputada federal, e eu fico muito honrada, mas não espere de mim falar de qualquer eleição que não seja a que eu tenho que disputar esse ano. Seria errado, não faz sentido para mim. Depois dessa eleição que eu vou disputar e que é muito importante para o meu sonho de Brasil, para a contribuição que eu acredito que posso dar, a gente pode, sim, de futuras eleições. Escolhi o PSB para ser meu partido para a vida toda. E estou bem feliz com o espaço aqui em São Paulo, com o espaço nacional, com as pessoas ao lado de quem eu estou caminhando. E essas conversas vão seguir naturalmente.

A senhora tem uma posição muito clara contra a adesão à candidatura de Lula logo no primeiro turno. Como vê a possível filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ao PSB para ser vice na chapa do PT?

Vejo com muito bons olhos. Do meu lado, o Geraldo Alckmin será bem-vindo ao PSB, e eu já tive a oportunidade de dizer isso a ele. Acredito que ele contribui para que essa conversa seja a mais ampla possível. O que defendo há mais de um ano é que a gente tenha a frente mais ampla possível para enfrentar o bolsonarismo. Se essa frente for com o PT, ótimo. É um dos principais partidos do país. Eu só não acredito que um partido único, com nome único, tenha capacidade de unir o Brasil da esquerda à direita, tenha a capacidade de enfrentar não só o Bolsonaro, mas o bolsonarismo, e reconstruir o nosso País. Governar vai ser muito mais difícil do que ser eleito. Nesse sentido, como eu me oporia à construção de algo que é mais amplo, que é maior do que um partido, que dialoga com quem pensa diferente? Se isso vai determinar meu voto, eu não sei. O que eu quero é que quem ganhe não seja o Bolsonaro e tenha capacidade de dialogar, de governar. Nós andamos 20 anos para trás na educação. Isso não vai se resolver com uma única pauta, que não une o país.

O quão alinhada ideologicamente ao PSB a senhora se considera? Em uma eventual reforma administrativa, por exemplo, haveria divergência entre a sra. e o partido?

Eu sou 100% contra a reforma administrativa que tramita hoje. Sou a favor, sim, de uma reforma administrativa, mas não tem nada a ver com a do governo Bolsonaro. Sou contra os supersalários. Imagino que (os deputados federais Alessandro) Molon (PSB-RJ) e (Marcelo) Freixo (PSB-RJ) também sejam. Sou contra várias irregularidades que acontecem. Eu era contra a aposentadoria dos políticos. Minha visão de mundo não é a defesa de um Estado mínimo. O Estado mínimo já existe na periferia. É a defesa de um Estado eficiente.

A sra. defende a responsabilidade fiscal, o que a torna uma exceção dentro do campo da esquerda. Como isso é tratado dentro do PSB?

Quando se fala em responsabilidade fiscal, é importante entender que o PSB é um partido grande, com muitas lideranças. Sim, talvez a responsabilidade fiscal não seja um pilar principal para alguns dos nossos líderes, mas eu sei que é para o Márcio França. Eu sei que é para o (governador do Espírito Santo) Renato Casagrande. Eu sei que é para várias outras lideranças do PSB. Responsabilidade fiscal não é uma bandeira solitária minha no partido.

*Com Estadão Conteúdo

 

Artista se inspira na cultura quilombola para escrever livros infantis no Amapá

Moradora do região do Curiaú, em Macapá, Dona Esmeraldina concluiu o curso superior de pedagogia há dois anos, mesmo enfrentando um câncer de mama. (Foto: Foto: Jorge Junior/RAM)

Moradora da região quilombola do Curiaú, em Macapá, Esmeraldina dos Santos é uma das grandes personagens da Amapá. Aos 65 anos, ela se inspira no marabaixo, manifestação que virou patrimônio cultural imaterial do Brasil, para escrever livros infantis e registrar a história e cultura do povo que representa.

É por meio das obras literárias que a mulher conta de forma lúdica acontecimentos do Curiaú e transmite aos mais novos as memórias e ensinamentos dos quilombolas amapaenses.

Mas superação é a palavra que define Esmeraldina. Há dois anos, ela concluiu o curso de pedagogia mesmo enfrentando um câncer de mama.

No Trabalho de Conclusão de Curso, como não podia ser diferente, o tema foi o batuque, outro ritmo musical tradicional no Amapá.

“Em 2018 eu não sabia se fazia estágio [da faculdade], se me preocupava com a doença. Foi uma situação muito complicada na minha vida. Mas graças à Deus estou aqui para contar essa história”, relatou.

Esmeraldina Ramos, escritora nascida no quilombo do Curiaú, no Amapá — Foto: Jorge Junior/Rede Amazônica

Além de escritora, Esmeraldina é compositora, marabaixeira e artesã de uma família tradicional do Curiaú.

Ela também cuida de um espaço que se tornou atração na comunidade: o Malocão da Tia Chiquinha, uma das figuras mais importantes do marabaixo, que era a mãe da Dona Esmeraldina.

No Malocão, que já virou ponto turístico na região quilombola localizada na Zona Norte de Macapá, o visitante encontra os livros publicados e artesanatos produzidos por Esmeraldina.

Hoje curada da doença, a multiartista lembra quando descobriu o câncer e, com a certeza de que venceria a enfermidade, escreveu uma história onde a protagonista tinha o sonho de escrever um livro.

“Quando veio a doença eu disse: ‘amanhã vai passar o câncer, porque eu sempre acreditei, esta pandemia vai passar, e eu vou olhar para atrás e perguntar o que foi que eu fiz nesses dois anos’. Eu não consegui fazer nada da vida. Aí eu fui escrever. Aí coloquei o sonho da menina fazer o livro”, disse.

*Com G1

 

É hora de dobrar os cuidados contra a gripe e a Covid-19

Manaus vem enfrentando, nas últimas semanas, um súbito aumento de casos de Covid-19. Na quarta-feira, 19/11, mais de 3,4 mil novos casos da doença foram confirmados. Junto a isso, a cidade vive um surto de infecções por influenza – cenário agravado pelo inverno amazônico, mais propício à circulação de vírus, e que tem sobrecarregado as unidades de saúde e hospitais. Graças ao avanço da campanha de vacinação, a maioria dos pacientes com Covid-19 tem recebido tratamentos mais simples, sem a necessidade de internação. De qualquer forma, não podemos ignorar o perigo.

Nos dois últimos meses, houve um aumento de 186% nos casos de síndromes gripais registrados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Com sintomas parecidos, os vírus geram dúvidas e confundem. Por isso, a recomendação é observar os sintomas e ao sentir febre, acompanhada de tosse, coriza, dor de cabeça, dor na garganta ou dor no corpo, procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão disponíveis de segunda-feira à sábado para atender casos suspeitos de Covid-19, ofertando teste para a identificação do vírus. A lista dos locais com horário de funcionamento pode ser consultada no link https://bit.ly/ubscovidmanaus, disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Além disso, a prefeitura dispõe de dois Centros de Testagem para Covid-19 – um localizado no Studio 5 Centro de Convenções e outro no Centro de Convenções Vasco Vasques, funcionando desde o dia 19.

Os casos são muitos, mas o importante é se cuidar e continuar mantendo as medidas adotadas ao longo de toda a pandemia. São elas:

  • O uso de máscaras;
  • A lavagem frequente das mãos com água e sabão;
  • O uso de álcool gel;
  • E evitar aglomerações.

#VÔMERMOÉMECUIDAR.

Prefeitura de Manaus

Academia quer reviver o nheengatu, a língua perdida de indígenas da Amazônia

Idioma chegou a ser o dominante na região, mas foi praticamente extinto e só é falado por 20 mil pessoas; aplicativo vai ajudar no resgate. (Ilustração: Paola Saliby)

Na virada do século 17 para o 18, o idioma oficial na Amazônia não era o português, mas o nheengatu. Também conhecida como língua geral, ela foi criada a partir do tupi antigo e era falada por todos os indígenas de diferentes etnias da região. Apesar de inicialmente ter sido usado também por colonizadores, sobretudo os religiosos, o idioma foi depois perseguido e banido pelos portugueses.

Para resgatar a língua, culturalmente tão importante na história do Brasil, um grupo de professores e escritores amazonenses criou a Academia da Língua Nheengatu, que reivindicará mais espaço para o idioma nas comunidades indígenas, na academia e também na internet.

Composto por 21 membros, o grupo quer agregar as três diferentes ortografias da língua que surgiram nas regiões do Baixo Rio Negro, Baixo Rio Amazonas, no Amazonas, e na Bacia do Tapajós, no Pará. Seu estatuto estabelece várias atividades, como produzir e atualizar continuamente um dicionário unificado da Língua Geral Amazônica no Brasil; criar, alimentar e atualizar uma biblioteca digital de materiais históricos e atuais, científicos e didáticos sobre o nheengatu; promover a produção de material didático para o ensino da língua nas comunidades indígenas.

“O nheengatu é a língua franca da Amazônia, carrega essa identidade amazônica, é uma forma de resistência dos povos indígenas. Por conta da perseguição, da repressão, ela ficou escondida nas comunidades do interior”, diz o escritor e professor George Borari, diretor da academia.

O principal aliado para o resgate do idioma é a tecnologia. Duas das mais importantes iniciativas já estão disponíveis. Uma é Nheengatu App. Criado pela estudante Suellen Tobler, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), o aplicativo é uma plataforma de ensino da língua indígena, lançado com apoio do governo do Pará, de professores universitários e lideranças indígenas.

Outra iniciativa inédita é o Projeto Motorola. Desde 2021, todos os smartphones da empresa contam com nheengatu entre suas opções de língua. A ideia da academia surgiu dos encontros de especialistas e professores de nheengatu para a elaboração do vocabulário e da grafia a ser usada nos serviços de telefonia da empresa.

As origens do nheengatu remontam ao século 17 e à odisseia dos tupinambás. Esses indígenas, originalmente do litoral do Nordeste, começaram a ocupar o interior ao fugir dos colonizadores e se estabeleceram na região do atual Maranhão, de onde se expandiram rio acima. Como formavam uma nação poderosa, impuseram a língua às demais etnias às margens do Amazonas.

As missões jesuíticas também reuniam indígenas de diferentes etnias. Isso favorecia a mistura. Aos poucos, palavras de outras línguas locais, bem como portuguesas, foram incorporadas. Os colonizadores, em menor número, também usavam o idioma para falar com os indígenas.

“Os índios de diferentes etnias eram reunidos pelos missionários em aldeamentos, levados para diferentes vilas como escravos; foi assim que a língua começou a se formar”, explicou o linguista Eduardo Navarro, da USP, professor de nheengatu. Segundo ele, a língua foi dominando totalmente a Amazônia, até ser mais falada que o português.

A partir do século 18, Portugal entrou em nova disputa de terras com a Espanha. Para garantir a posse dos territórios, era preciso demonstrar que a língua falada era o português. Isso fez com que o nheengatu fosse proibido. A violenta repressão à Cabanagem, a revolta popular deflagrada em 1835 na região, sepultou definitivamente a língua, que era falada pelos revoltosos. O início do ciclo da borracha e a entrada em massa de nordestinos na região pôs fim ao uso corrente do nheengatu.

Hoje, estima-se que existam de 20 mil a 30 mil falantes do idioma, todos na região amazônica. Desde 2002, o nheengatu é uma das línguas oficiais em São Gabriel da Cachoeira (AM). Pelo menos cem professores de nheengatu já foram formados na UFOPA.

“O brasileiro é um povo que não se valoriza; que olha para fora, não para dentro; que não conhece seus próprios idiomas”, afirma o escritor e professor Yagurê Yamâ, do povo indígena Maraguá, que é um dos fundadores da academia. “Estamos aqui para lutar e romper essa barreira, para que o brasileiro possa se enxergar, se encontrar, valorizar sua natureza e sua brasilidade.”

*Com Estadão Conteúdo

 

Zonas Norte, Leste e Centro-Oeste podem ficar sem água nos dias 24 e 25

O abastecimento de água nessa área será normalizado ao longo da quarta-feira (26).

Em Manaus, diversos bairros das zonas Norte, Leste e Centro-Oeste terão o abastecimento de água interrompido na segunda-feira (24) e na terça-feira (25).

Isso porque a concessionária Águas de Manaus realizará uma série de manutenções nos sistemas hidráulicos e precisará fazer paradas programadas. Com isso, a empresa recomenda que a população afetada reserve água tratada para o período.

Na segunda-feira (24), a manutenção acontecerá no bairro Monte das Oliveiras e Conjunto Vila da Barra.

Os serviços ocorrem entre 13h e 18h. Após a conclusão dos trabalhos, o abastecimento será normalizado gradativamente em até quatro horas.

No dia 25, a manutenção acontecerá em dois pontos principais de distribuição: Alvorada e São José 3, que consequentemente afetam outros bairros.

São José 3

No São José 3 o serviço acontecerá entre 8h e 10h.

  • Os bairros abrangidos por essa parada serão: Tancredo Neves, São Lucas I, II, Zumbi dos Palmares I, II, Conj. Castanheira, São José III, Life Castanheira, Nova Conquista, Novo Reino, Grande Vitória, Nova Floresta, Cidade do Leste, Comunidade De Deus, Gilberto Mestrinho, João Paulo, Jorge Teixeira I, II, III, IV, Brasileirinho, Cidade Alta, Prourbis, Viver Melhor III, Monte Sião, Santa Inês, Nova Vitória, Bairro Novo, Nossa Senhora de Fátima, Amazonino Mendes I, Mutirão, Novo Aleixo, Núcleos O2,03,04,16, 21, 22, 23, 24, Conj. Amadeu Botelho, Conj. Vila Rica, São José dos Campos, Águas Claras, Parque das Garças, Nossa Senhora de Fátima II, Braga Mendes, Cidade De Deus I, II, Gustavo Nascimento, Fazendinha I, II, Alfredo Nascimento I,II, Valparaíso, Viver Melhor II ( Vila Nova ), Conj. Ben-Hur, Conj. Vila Nova e Aliança com Deus.

Após a conclusão, o abastecimento será normalizado de maneira gradativa na região até o final do dia.

Alvorada

Já no bairro Alvorada, que distribui água para bairros das zonas Norte e Centro-Oeste, os serviços serão realizados a partir das 20h e tem previsão de finalização às 5h do dia 26/01.

  • Os bairros afetados são: Ouro Verde, Ajuricaba, Alvorada I e II, Augusto Monte Negro, Bairro da União, Conj. Vista Bela, Belvedere, Conj Aruanã, Conj Canaã, Conj Eucalypto, Conj Jardim Portugal, Flamanal, Jardim Versalhes, Lírio do Vale I e II, Nova Esperança, Redenção, Conj Ipase, João Bosco, Boas Novas, Cidade Nova II, NSra Perpétuo Socorro, Renato Souza Pinto I e II, Riacho Doce I, II e III, Núcleos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16; Fazendinha, Vila Real, Águas Claras, Celebridade, Cond Alegro, Cond Conquista Torquato, Jesus Me Deu, Lot América do Sul, Lot Canaã, Monte Sinai, Novo Israel, Terra Nova I e II, Conj Hileia I e II, Santos Dumont, Americo Medeiros, Campo Dourado, Conj Sergio Pessoa Net, Osvaldo Frota, Ribeiro Junior, Aliança com Deus, Conj Galileia I e II, Nova Cidade, Raio de Sol, Parque Florestal, Conj Boas Novas, Conj Ozias Monteiro, Conj Omar Aziz, Americo Medeiros, Campos Eliseos, Canaranas, Manoa, Parque Eduardo Braga, Conj Francisca Mendes e Mundo Novo.

O abastecimento de água nessa área será normalizado ao longo da quarta-feira (26).

*Com assessoria

Não vacinados têm 40x mais chance de serem internados, aponta estudo

A taxa de internação entre os não vacinados é de 31,3 pessoas a cada 100 mil. (Foto: Mister Shadow / ASI / Agência O Globo)

Um novo relatório publicado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, neste sábado (22) mostrou que o risco de uma pessoa não vacinada contra a Covid-19 ser internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI) é 39,1 vezes maior do que quem tomou as três doses.

A taxa de internação entre os não vacinados é de 31,3 pessoas a cada 100 mil; entre os que têm o ciclo vacinal completo com a dose de reforço é de apenas 0,8 a cada 100 mil.

O documento ainda focou no índice de mortes entre os não vacinados e os totalmente imunizados: entre os primeiros, a taxa fica em 52,9 pessoas a cada 100 mil habitantes; no segundo, despenca para 1,6 a cada 100 mil.

O ISS ainda confirmou a tendência vista no último relatório, de que a eficácia em evitar o contágio cai após 90 dias. Diminui para 53,2% entre 90 e 120 dias da segunda dose e para 34,7% após 120 dias. Quem toma a terceira aplicação, tem uma queda no mesmo período, mas um pouco menos acentuada, de 66,7% após os 90 dias e de 66,1% após 120.

No entanto, as vacinas cumprem com sua função de evitar casos graves. A eficácia nesse entre os vacinados além de 90 dias é de 94,9%; entre 91 e 120 dias é de 93,1%; e além de 120 dias é de 88,6%. Ou seja, a pessoa vacinada pode ter um risco maior de se contagiar, mas muito menor de desenvolver a Covid-19 com gravidade.

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, feita na madrugada deste sábado, a Itália tem 90,22% de sua população com mais de 12 anos com ao menos uma dose e 87,08% com as duas.
Outros 74,6% já tomaram a aplicação de reforço.
Já entre as crianças de 5 a 11 anos, que começaram a ser vacinadas em 16 de dezembro do ano passado, 26,9% já iniciaram o ciclo vacinal e 6,83% tomaram as duas doses.

*Com Ansa

 

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