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Estreantes na Semana da Moda de Nova York apostam em sustentabilidade

Foto: Tomo Koizumi / Vogue Images

Durante a pandemia, Emma Gage perdeu o emprego na indústria da moda. Dois anos depois, criou sua marca, Melke, uma aposta em uma moda mais sustentável, que desfila pela primeira vez na Semana da Moda de Nova York.

A jovem, natural de Minnesota, não é a única que quer conquistar esse nicho, em um momento em que essa indústria está em destaque por seu impacto no meio ambiente. “Agora (…) todo mundo quer fazer algo a respeito”, disse à AFP outra jovem estilista, Olivia Cheng, 23 anos.

Sua marca, Dauphinette, que ficou conhecida por suas joias e roupas feitas com flores naturais, foi apresentada pela primeira vez no calendário oficial da Fashion Week neste domingo, em um restaurante em Chinatown.

Cânhamo, algodão orgânico, tecidos reciclados estão entre os materiais menos nocivos ao meio ambiente utilizados por Emma Gage, comprados de empresas que respeitam os direitos humanos e sociais, cuja lista aparece em seu site.

No entanto, “nunca diria que tudo é 100% sustentável e que tudo é perfeito, porque isso seria mentira”, adverte de seu pequeno ateliê no bairro de Bushwick, no Brooklyn, um novo centro de artistas de Nova York, julgando pelos murais que invadem as ruas.

Zero plástico?

“Zero plástico” continua sendo um objetivo, pois materiais sintéticos podem estar presentes em tecidos reciclados, explica. Esses limites são mais um argumento para fazer “roupas que duram muito tempo”.

Nada é jogado fora, como mostram as bolsas feitas com retalhos de tecido. Longe de vestidos de noite volumosos e sofisticados, um de seus modelos favoritos é um suéter simples, presente em cada coleção, com bordados de flores, peixes ou cordeiros.

A sobriedade que exibe não a impede de ser criativa e exigente. Em sua segunda coleção, inspirada em “The Autobiography of Red” de Anne Carson, o vermelho predomina, em tons escuros, com muitas listras que lembram fluxos de lava.

Para a coleção outono-inverno 2022 que apresenta nesta terça-feira, ela quis resgatar as memórias de uma visita a um castelo medieval irlandês e da descoberta da falcoaria, “simbiose entre dois predadores, o homem e a ave”.

Museu Metropolitano de Arte

Olivia Cheng, em sua apresentação no domingo, jogou com códigos masculinos e femininos e optou por roupas vintage e materiais florais, preservados com uma resina que ela afirma não ser tóxica.

Mas ela também se aventurou em experimentos estranhos, como uma roupa feita com nozes de ginkgo e um vestido com asas de besouro, embora ressalte que os invertebrados “não foram sacrificados para esse fim”.

Embora prefiram fornecedores locais, nenhuma das duas estilistas quer romper com algumas formas de artesanato que não existem nos Estados Unidos.

O dilema de uma moda mais acessível também tem sua preço para quem vende por encomenda. “Preciso que outros comprem o que eu compro para que os preços caiam”, diz Emma Gage. Uma camiseta de sua coleção pode custar US$ 75, ou R$ 390.

Já Olivia Cheng quer continuar com suas joias de frutas e flores, algumas delas custam menos de US$ 50 (R$ 260).

“Para mim, é fundamental ter em mente o objetivo com o qual começamos e como podemos continuar com isso sem cair na armadilha de uma espécie de ilusão de grandeza”, explica esta filha de imigrantes chineses, que já tem dois trajes na exposição “In America: a Lexicon of Fashion”, a ser apresentada pelo Museu Metropolitano de Arte (MET) de Nova York.

*Com informações de Uol

Criticado, Itaú investe R$ 400 bi em sustentabilidade até 2025

Um vídeo apócrifo que circula nas redes sociais desde 2ª feira (14.fev.2022) critica o Itaú por sua atuação em sustentabilidade. Publicada sem indicação de autoria, o arquivo simula uma peça publicitária da instituição e diz que o banco faz “marketing”, mas não atua de forma decisiva a favor do meio ambiente.

Em nota, o Itaú repudiou o conteúdo do vídeo, compartilhado por atores e influenciadores digitais. O banco afirma que tem um compromisso para investir R$ 400 bilhões na área de sustentabilidade até 2025.

“Trata-se de um ataque leviano que desmerece todo o trabalho que o banco realiza há décadas nessa frente, envolvendo não apenas recursos financeiros, mas, principalmente, a dedicação de milhares de colaboradores e parceiros”, diz o banco. Leia a íntegra da nota ao fim desta reportagem.

O vídeo também satiriza os comerciais da instituição bancária. “São dezenas de milhões de reais em anúncios para te convencer que a gente tem um compromisso com um mundo melhor”, diz o narrador. “Mas agora Brasília vai passar o maior pacote de distribuição ambiental da história. […] E o que o Itaú faz? Nada.”

Entre os projetos citados e criticados no vídeo está o PL (Projeto de Lei) 6.299/2002, apelidado pela oposição e por ambientalistas de “PL do Veneno”. O projeto surgiu em 2002 de autoria do ex-senador Blairo Maggi (PP-MT) e flexibiliza a legislação sobre os agrotóxicos.

Aprovado pela Câmara dos Deputados em 9 de fevereiro, o PL altera a denominação do termo “agrotóxicos” para “pesticidas” e centraliza a decisão no Ministério da Agricultura, retirando do Ibama e da Anvisa poder de avaliação de impacto e risco da substância. Agora, deve ser enviado de volta ao Senado.

Apesar de criticar o projeto, o vídeo passou a circular nas redes sociais depois da aprovação do PL pela Câmara. Assim, ainda que a peça de comunicação pressione por uma ação por parte do Itaú, o texto já foi aprovado pelos deputados.

Segundo o Itaú, a instituição tem uma atuação “amplamente reconhecida pelo mercado” na questão da sustentabilidade. “Além de todo o investimento que vem fazendo nas frentes ambientais, o Itaú Unibanco é, há anos, o maior investidor social privado do Brasil, com o direcionamento de cerca de R$ 600 milhões anuais para causas como educação, cultura, esporte e mobilidade.”

Críticas a bancos

O Itaú não é o 1º banco a ser criticado sobre a atuação ambiental. O Bradesco foi alvo de protestos em janeiro depois que sua marca foi associada ao movimento “Segunda Sem Carne”.

Em um vídeo que circulou nas redes sociais no final de dezembro, 3 influenciadoras dão dicas para reduzir o impacto das emissões de gases do efeito estufa. Ao final, recomendam o uso do aplicativo do Bradesco, dizendo que a ferramenta está com uma funcionalidade nova. “Você vai lá, calcula quanto de carbono você emite, e consegue compensar no aplicativo.”

Grupos de pecuaristas e entidades do agronegócio fizeram churrascos na frente de a agências do Bradesco em 3 de janeiro. A manifestação foi chamada de “Segunda Com Carne” e houve distribuição de carne para a população.

O material que recomendava a “Segunda Sem Carne” foi retirado do ar, e o Bradesco divulgou um comunicado dizendo que o conteúdo não representa a visão do banco em relação ao consumo de carne bovina.

O que diz o Itaú

Eis a íntegra da nota do banco Itaú, divulgada em 15.fev.2022 às 9h30:

“O Itaú Unibanco vem a público manifestar repúdio sobre um vídeo, de autoria desconhecida, que passou a circular na tarde de ontem nas redes sociais. O vídeo, que simula uma peça publicitária do banco, ataca a organização ao afirmar, de forma mentirosa, que nossa atuação sobre temas de sustentabilidade se restringe a ações de comunicação. Trata-se de um ataque leviano que desmerece todo o trabalho que o banco realiza há décadas nessa frente, envolvendo não apenas recursos financeiros, mas, principalmente, a dedicação de milhares de colaboradores e parceiros.

“A atuação do Itaú nos temas de sustentabilidade é amplamente reconhecida pelo mercado. Somos o único banco brasileiro a integrar as carteiras dos Índices de Sustentabilidade do Dow Jones e da B3 desde sua criação. Mantemos diversas iniciativas com foco ambiental, como o Plano Amazônia, criado em 2020 em parceria com outros dois bancos para atuar no desenvolvimento sustentável da região; e o compromisso de contribuir, até 2025, com R$ 400 bilhões para promover uma economia sustentável e mais inclusiva, por meio de concessão de crédito em setores de impacto positivo e operações de mercado de capitais. Em 2021, o banco anunciou, ainda, a adesão ao Net-Zero Banking Alliance (NZBA), acordo mundial liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de se tornar carbono neutro até 2050.

“Além de todo o investimento que vem fazendo nas frentes ambientais, o Itaú Unibanco é, há anos, o maior investidor social privado do Brasil, com o direcionamento de cerca de R$ 600 milhões anuais para causas como educação, cultura, esporte e mobilidade. Em 2020, para apoiar o Brasil no combate à pandemia da covid-19, o banco fez um investimento adicional de R$ 1,2 bilhão com o Todos pela Saúde, maior doação já realizada para uma única causa no País.

“Esses são apenas alguns exemplos da atuação do Itaú Unibanco para gerar impacto positivo para o meio ambiente e a sociedade, e os detalhes podem ser conferidos em nosso site de Relações com Investidores.

“O Itaú Unibanco orgulha-se de ser referência em ESG e reforça o compromisso de continuar evoluindo no tema junto com a sociedade.

“Itaú Unibanco – 15 de fevereiro de 2022”

*Com informações de Poder 360

Frente diz que reajuste de professor é inconstitucional e libera prefeitos

Foto: Tácio Melo / Secom

A Frente Nacional de Prefeitos emitiu parecer hoje (15) que afirma que a portaria do reajuste do piso de 33,24% para professores da educação básica, assinada no início do mês pelo governo federal, é “inconstitucional”. O grupo de administradores municipais indica ainda que as prefeituras podem definir como aplicar o reajuste de salário da categoria.

No documento, obtido com exclusividade pelo UOL, além da inconstitucionalidade apontada pela frente, a consultoria jurídica cita um “vácuo normativo” na decisão federal.

“Portanto, os governantes locais não estão obrigados a seguir a Portaria 67/2022, uma vez que o ato administrativo federal não tem amparo em lei”, diz a frente.

O grupo afirma ainda que a portaria expõe professores a uma “quimera, prometendo-lhes algo sem fundamento legal” e afirma que a decisão por esse meio tem caráter “simbólico, motivado por interesses eleitorais conhecidos”. O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser candidato nas eleições deste ano.

A reportagem entrou em contato com o MEC (Ministério da Educação) para saber seu posicionamento. O espaço fica aberto para atualizações.

A Constituição de 1988 chegou ao ponto de dispor que União não intervirá nos estados, nem no Distrito Federal. […]. Ou seja, a autonomia orçamentária municipal é uma garantia essencial da qual a Constituição não abre mão.”
Documento enviado pela Frente Nacional de Prefeitos aos municípios
Para prefeito, reajuste é “impraticável”

Na semana passada, o presidente da FNP, Edvaldo Nogueira (PDT-SE), que é prefeito de Aracaju (SE), disse, em entrevista ao UOL, que o reajuste anunciado pelo governo era “impraticável” na maioria das cidades.

A Lei do Magistério prevê que o reajuste de professores seja atrelado ao “valor por aluno anual” definido pelas regras do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), principal instrumento de financiamento da área.

Entre as mudanças no Fundeb, em 2020, está o aumento da participação da União nos recursos, o que aumenta o valor por aluno —e consequentemente amplia a porcentagem de reajuste dos professores. Mas o salário dos professores de educação básica, em sua maioria, são pagos pelos estados e municípios.

“Enquanto nova legislação que disponha especificamente sobre o novo critério de atualização do piso salarial não for editada, não há como permanecer, por meio de uma portaria sem qualquer base legal, os atuais critérios de atualização com base no valor anual por aluno (VAAF), sucedâneo do Valor Anual mínimo por Aluno (VAA)”, defende o documento da frente.

A maioria das prefeituras, segundo a frente, já utiliza a maior parte do Fundeb para a folha de pagamento. “No caso de Aracaju, aplicamos mais de 80% [do repasse do Fundeb]. Há cidades que aplicam 80%, 90% e até 100%”, disse o presidente da frente.

O tema tem sido discutido desde 14 de janeiro, quando o MEC (Ministério da Educação) publicou nota dizendo que a Lei do Magistério não é mais condizente com a mudança no Fundeb. Semanas depois, no entanto, o próprio governo federal mudou sua postura e anunciou o reajuste baseado no valor por aluno. A última atualização do piso havia ocorrido em 2019. O reajuste tinha sido de 12,84%.

Reajuste por INPC

O parecer da frente dos prefeitos também traz orientações para os municípios em relação ao tema. Segundo o documento, os administradores municipais que não conseguirem aplicar o reajuste definido em portaria, “precisam, pelo menos, atualizar pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)”. Em 2021, o INPC fechou em 10,16%.

Caso as prefeituras não queiram fazer esse reajuste pelo INPC, podem escolher o melhor caminho, “sob qualquer índice, de acordo com o cenário financeiro e a legislação local, respeitando os limites de despesas com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.

O documento afirma ainda que essa alternativa é uma “solução precária, excepcional e temporária” e que não tira o dever do Congresso de regulamentar uma lei específica do piso para os professores.

A Frente Nacional de Prefeitos tem como foco de atuação 412 municípios com mais de 80 mil habitantes no país —o que inclui, segundo a própria FNP, 100% das capitais, 61% dos habitantes e 74% do Produto Interno Bruto (PIB).

*Com informações de Uol

Prosamin+ recebe aprovação do Iphan para Licença de Instalação

Foto: Tiago Corrêa / UGPE

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deu parecer favorável ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para a concessão da Licença de Instalação (LI) do novo Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+). A anuência do órgão federal é mais um passo dado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), do Governo do Amazonas, na obtenção do licenciamento e da autorização do órgão ambiental para o início das obras.

Sob a execução da UGPE, as obras do Prosamin+ vão permitir a ampliação das intervenções do programa na extensão do Igarapé do 40, em direção à zona leste da cidade. De acordo com o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, elas contemplam uma área de 340 mil metros quadrados com urbanização, saneamento básico e construção de moradias.

A anuência para a expedição da licença foi dada a partir da aprovação pelo Iphan do Relatório de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico (Raipa) apresentado pela UGPE. Conforme o resultado das atividades de prospecção realizadas, não foram identificados vestígios arqueológicos na área de abrangência do novo Prosamin+, informa o documento.

Para Marcellus Campêlo, a anuência do Iphan à obra do Prosamin+ reafirma o compromisso às Políticas de Salvaguardas Socioambientais do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), bem como o atendimento satisfatório ao Procedimento Operacional nº 10 do Sistema de Gestão Socioambiental utilizado pela UGPE.

“O trabalho arqueológico feito na área é um importante passo dentro do licenciamento ambiental. A aprovação pelo Iphan cumpre mais uma etapa do cronograma de execução do programa, que está avançando, além de demonstrar a responsabilidade do Governo do Amazonas com o patrimônio cultural de Manaus”, reforçou.

Segundo Campêlo, uma equipe técnica composta por geólogos, antropólogos e historiadores contratados pelo programa trabalhou na pesquisa de campo feita na obra.

O subcoordenador ambiental da UGPE, Otacílio Júnior, explica que a licença de instalação é uma das fases do licenciamento ambiental.

“O parecer considerou que os estudos de avaliação de impacto ao patrimônio feitos na área demonstram que não há previsão de impacto aos bens arqueológicos. Por isso, visando dar celeridade ao processo de licenciamento ambiental, o Iphan deu anuência ao Ipaam para prosseguir. Nosso próximo passo será protocolar no Ipaam o estudo ambiental do programa exigido pelo órgão no processo da licença ambiental”, frisou, destacando também a rapidez no processo.

Prosamin+

A nova etapa do Prosamin+ tem investimento de cerca de R$ 542 milhões, financiados pelo BID, com contrapartida do Estado. As intervenções iniciam no bairro Japiim, zona sul, seguindo o curso do Igarapé até a comunidade da Sharp, alcançando pela primeira vez a zona leste, uma das mais populosas e carentes de infraestrutura em Manaus.

O programa vai beneficiar cerca de 60 mil pessoas com obras de saneamento básico, como coleta e tratamento de esgoto e água tratada, requalificação urbanística, drenagem urbana, tratamento de áreas de risco socioambiental e reassentamento em moradia digna. Serão removidas de áreas de risco 2.580 famílias. O programa irá construir 648 unidades habitacionais e oferecer também outras soluções de moradia às famílias.

Braga entrega a Bi Garcia aprovação de licitação de obras em Parintins

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) e o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), João Batista Jornada, entregaram nesta segunda-feira (14/02) ao prefeito de Parintins, Bi Garcia (PSDB), a aprovação da licitação das obras de pavimentação da estrada que liga a sede da Vila Amazônia à Serra da Valéria, fronteira do estado do Pará.

O asfaltamento também vai abranger os ramais do Mato Grosso e da Santa Rita da Valéria, localizada na região da Serra de Parintins, divisa com a cidade paraense de Juruti. Serão 49 quilômetros de estradas recuperadas e o investimento de R$ 70,6 milhões viabilizado, por meio de emendas, pelo senador Eduardo em convênio entre o Incra e a prefeitura de Parintins.

O parlamentar informou que a estrada é o início do projeto piloto de integração das comunidades rurais, que também prevê a viabilidade de processos de titulação de terras, financiamento e fomento para o setor primário de Parintins. “Isso muda para melhor a vida do produtor e dá a Parintins um novo horizonte na economia, na geração de emprego e de renda”, disse o parlamentar.

Para o prefeito de Parintins, as obras de pavimentação é uma grande vitória para os moradores da Vila Amazônia. “Será uma grande obra que vai ligar o Amazonas com o Pará, em Juruti, melhora a produção e a qualidade de vida dos moradores daquela região. Hoje a Vila Amazônia é o maior centro de produção e abastece o município de Parintins”, disse Bi Garcia.

O superintendente do Incra, João Jornada, disse que, ainda este ano, o instituto deverá anunciar a titulação do Projeto de Assentamento (PA) da Vila Amazônia, crédito habitação e fomento mulher para os moradores. “Com todas essas ações, vamos garantir mais qualidade de vida aos agricultores daquela região” destacou João Jornada.

Emendas do senador revolucionam sistema viário

Mais de R$ 9,550 milhões em emendas destinadas pelo senador Eduardo Braga estão causando uma verdadeira revolução no sistema viário de Parintins. De acordo com o prefeito Bi Garcia, as obras de pavimentação das ruas do bairro Djard Vieira foram 100% concluídas.

“E estamos asfaltando as ruas dos bairros Itauna I, parte do Paulo Correa, estradas do Aeroporto e do Macurani, São Pedro do Parananema”, disse o prefeito.

Bi Garcia informou aguarda junto à Caixa Econômica aprovação de R$ 38,3 milhões em emendas do senador Eduardo para serviços de infraestrutura nas agrovilas do Mocambo, Caburi e Monte Sinai. São obras de pavimentação, meio-fio, sarjetas, construção de rampas, muro de contenção, porto flutuante, terminal de passageiro, pátio de estacionamento, fabrica de gelo e armazém.

“São obras que tiram o povo da poeira no verão e da lama no inverno. Parabéns ao povo de Parintins”, destacou o senador Eduardo.

Morre Arnaldo Jabor, cineasta e cronista das contradições brasileiras

Foto: Tiago Queiroz / Estadão Conteúdo / Arquivo

O cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor, de 81 anos, morreu na madrugada desta terça (15) em São Paulo. Ele estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade.

Jabor havia sido hospitalizado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a família, ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.

Jabor dirigiu “Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Era colunista de telejornais da TV Globo desde 1991.

Trajetória

Arnaldo Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Também era cronista e jornalista.

Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.

Mesmo antes de se tornar um premiado diretor e roteirista, já mostrava paixão pela sétima arte. Foi também técnico sonoro, assistente de direção e crítico de cinema. Ele se formou pelo curso de cinema do Itamaraty-Unesco em 1964.

Arnaldo Jabor durante entrevista para falar do lançamento de seu livro “Porno Política” em em São Paulo, em agosto de 2006 — Foto: Valéria Gonçalvez/Estadão Conteúdo/Arquivo

Em 1967, produziu o documentário “Opinião Pública”, seu primeiro longa metragem e uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.

O primeiro longa de ficção que Jabor produziu, roteirizou e dirigiu foi “Pindorama”, em 1970. Ele tinha um excesso de barroquismo e de radicalismo contra o cinema clássico. No ano seguinte, foi indicado à Palma de Ouro, o maior prêmio do festival de Cannes, na França.

Sucessos de bilheterias e obras premiadas marcaram a carreira do cineasta. Em 1973, fez um dos grandes sucessos de bilheteria do cinema brasileiro: “Toda Nudez Será Castigada”, uma adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues. Por ele, Jabor venceu o Urso de Prata no Festival de Berlim em 1973.

O filme tem críticas à hipocrisia da moral burguesa e de seus costumes. É a história do envolvimento da prostituta Geni, interpretada pela atriz Darlene Glória, com o viúvo Herculano, personagem de Paulo Porto. O papel deu a Darlene o prêmio Kikito de Melhor Atriz no Festival de Gramado. O filme também ganhou um troféu no evento.

Nelson Rodrigues seguiu inspirando Jabor. O filme “O Casamento” (1975) foi adaptado de um romance do escritor e faz uma crítica comportamental da sociedade. Ele premiou a atriz Camila Amado com o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado.

Outro sucesso do roteirista e diretor foi “Tudo Bem” (1978), o início de sua “Trilogia do Apartamento”. O filme investiga, num tom de forte sátira e ironia, as contradições da sociedade brasileira que já vivia o fracasso do milagre econômico.

Os protagonistas são Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo. Em atuações consideradas primorosas, eles gravaram em um apartamento de classe média da época. O filme tem um elenco coadjuvante estelar, com Zezé Mota, Stênio Garcia, Fernando Torres, José Dumont, Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães, entre outros.

Arnaldo Jabor posa para foto ao lado da filha Carolina no Conjunto Nacional, em São Paulo, em outubro de 2014 — Foto: Iara Morselli/Estadão Conteúdo

“Tudo Bem” venceu o prêmio de Melhor Filme no Festival de Brasília e deu a Paulo César Pereio o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante na competição. O longa também foi selecionado para ser exibido no Festival de Berlim e na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Em 1981, Jabor escreveu e dirigiu o premiado “Eu te amo”, que consagrou Paulo César Pereio e Sônia Braga no cinema brasileiro. O Industrial falido pelo milagre dos anos 70 conhece uma mulher e a convida para sua casa, onde vivem um intenso romance em meio às crises existenciais. A produção era de Walter Clark e a fotografia, de Murilo Salles.

Cinco ano depois, voltou com outro sucesso de bilheteria e crítica. “Eu Sei que Vou Te Amar”, de 1986, conta a história de um casal em crise, interpretado pelos jovens Fernanda Torres e Thales Pan Chacon. Foi mais um sucesso do cineasta gravado entre quatro paredes em uma casa projetada por Oscar Niemeyer, e deu o prêmio de melhor atriz para Fernanda Torres no Festival de Cannes.

Jornais e livros

Nos anos 1990, Jabor se afastou do cinema por “força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, que sucateou a produção cinematográfica nacional”, segundo seu site oficial.

A partir de 1991, ele passou a escrever crônicas para jornais e também a fazer comentários políticos em programas de TV da Globo — “Jornal Nacional”, “Bom Dia Brasil”, “Jornal Hoje”, “Fantástico” — e de rádio na CBN.

No “Jornal da Globo”, dividia os comentários com Paulo Francis e Joelmir Beting. A partir dos anos 2000, assumiu sozinho a coluna.

Nela, abordava temas como cinema, artes, sexualidade, política nacional e internacional, economia, amor, filosofia, preconceito.

O cineasta Arnaldo Jabor é visto acompanhado do ator Thales Pan Chacon, do diretor da Photo Lauro Escorel e da atriz Fernanda Torres para a apresentação de seu filme “Parle-Moi D’Amour”, em maio de 1986 durante o Festival Internacional de Cinema de Cannes — Foto: AFP

Nesse tempo, também se dedicou à literatura, com a publicação de oito livros de crônicas. O primeiro deles, “Os canibais estão na sala de jantar”, foi lançado em 1993. Já os dois últimos, “Amor é prosa”, de 2004, e “Pornopolítica” (2006), se tornaram best-sellers.

Em 2010, voltou a filmar depois de 24 anos afastado de uma de suas maiores paixões. Assinou roteiro e direção de “A Suprema Felicidade”, contando a história de Paulo (Jayme Matarazzo), um adolescente que precisa lidar com as frustrações do pai (Dan Stulbach) e se aproxima do avô (Marco Nanini).

Mais uma vez, o filme é indicado e leva categorias técnicas (direção de arte, figurino) em festivais brasileiros e internacionais.

Nem a pandemia parou Arnaldo Jabor – longe da redação, gravava as colunas em casa. Graças ao avanço da vacinação, conseguiu voltar pra redação da TV Globo, em São Paulo.

O último comentário foi no dia 18 de novembro, quando comentou sobre as suspeitas de interferência no Enem.

O cineasta, escritor, crítico e colunista Arnaldo Jabor posa para foto durante entrevista em São Paulo, em março de 1995 — Foto: Milton Michida/Estadão Conteúdo/Arquivo

*Com informações de G1

Prefeitura de Manaus dá início ao projeto ‘Viver Bem na Terceira Idade’

Foto: Divulgação / FDT

A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Dr. Thomas (FDT), deu início ao projeto “Viver Bem na Terceira Idade”, através de um edital de chamamento público com recursos do Fundo Municipal de Direitos do Idoso (FMDI). A ideia do projeto é de descentralizar as atividades que já são oferecidas pelo Parque Municipal do Idoso (PMI), promovendo lazer, convívio social, ocupação e recreação para nove associações e grupos de idosos de Manaus, com duração de seis meses. O projeto será coordenado pelo Instituto Norte Brasil.

“Buscar qualidade de vida dos idosos nos bairros é a meta da gestão. Queremos descentralizar o atendimento no Parque Municipal do Idoso, para que todos tenham acesso às atividades. É meu compromisso promover o bem-estar da terceira idade, para que eles tenham um envelhecimento saudável”, salientou o prefeito de Manaus, David Almeida.

A diretora-presidente da FDT, Martha Moutinho, destacou a importância das ações da Política Municipal do Idoso de disponibilizar esse projeto diretamente em núcleos.

“A descentralização dessas atividades, normalmente oferecidas pelo PMI, e que agora chegam até idosos de vários pontos da capital, é de extrema necessidade no momento em que vivemos. O Parque do Idoso atende aos idosos da zona Centro-Sul de Manaus e às vezes o idoso que mora em outro ponto da cidade quer ter um espaço para suas atividades, quer cuidar da saúde, por isso a importância e atenção que estamos colocando neste projeto, levar essa qualidade de vida a todos os idosos da capital, sem medir esforços. É nossa missão na FDT”, ressaltou.

O projeto iniciou no dia 3/1 com a capacitação de toda a equipe, como professores de educação física, estagiários, coordenadores e supervisores, e no dia 5/1, com as atividades. O intuito é trazer uma reformulação do Pró Idoso, projeto que já aconteceu na FDT em 2012, com novas atividades, mas com o mesmo objetivo: promover qualidade de vida e inclusão social, qualificando o padrão de envelhecimento do idoso por meio do esporte da recreação e do lazer.

A gerente administrativa da FDT, Gracilene Celestino, explica que para decidir a coordenação do projeto, foi realizado um edital publicado no Diário Oficial do Município (DOM), nº 5.524, de 17 de novembro de 2021, para convocar instituições interessadas em executar o projeto.

“Demos um prazo para essas empresas se prepararem e marcamos um dia para receber as propostas, e o Instituto Norte Brasil foi um dos que atendeu todos os pré-requisitos que estabelecemos e as exigências do edital, sendo assim habilitada a executar o projeto”, salientou a gerente.

A duração inicial do projeto seria de seis meses, mas através de emendas parlamentares disponibilizada pelos vereadores Lissandro Breval (Avante), Wanderley Monteiro (Avante) e Bessa (Solidariedade) em conjunto com o FMDI, a duração do projeto pode ser estendida e assim, atendendo um público por mais três meses.

O coordenador geral do projeto, Aldévio Praia Junior, explica que as atividades foram pensadas de maneira específica para atender os idosos. “Buscaremos trabalhar principalmente a questão da força, já que a terceira idade é a que mais sofre os efeitos da sarcopenia, processo de perda de massa magra inevitável para todo ser humano que se intensifica com o passar das décadas. É importante trabalhar esse aspecto já que, sem força, o idoso pode vir a sofrer com várias doenças como pressão alta, obesidade e sedentarismo”, salientou.

Segundo o coordenador, os planos de aula foram idealizados de maneira que atendesse não só a essa necessidade, mas também ajudar nas questões de coordenação, flexibilidade, agilidade, equilíbrio e respiração, além de oferecer atividades dinâmicas de recreação que promovem não só a saúde cardiovascular do idoso, como também contribui para a socialização.

Um dos supervisores do projeto, o educador físico Caique Taumaturgo, do Núcleo Girassol, explica que não estava trabalhando em meio à pandemia e o projeto foi uma oportunidade para a inserção no mercado de trabalho. “Sabemos que no momento em que vivemos é de extrema importância oferecer, de forma cuidadosa, a oportunidade de praticar essas atividades aos idosos da capital para que eles possam manter uma saúde e imunidade boa, justamente durante esse período”, afirmou.

As atividades oferecidas pelo programa serão artísticas e recreativas em geral, palestras educativas, além de eventos como aniversariantes do mês, bailes e datas festivas, Jogos Idoso Saudável (JIS), manhã recreativa na Ponta Negra, esportes adaptados: voleibol, atletismo, futsal e basquetebol, ginástica terapêutica, caminhada orientada, danças, passeios e jogos de salão: dominó, baralho, dama, entre outros.

A idosa Eliana dos Santos conta que, através do projeto, pode retomar suas atividades mesmo em meio à pandemia. “Esse vírus acabou nos impedindo de fazer muitas coisas, mas o que mais sentia falta era poder praticar minhas atividades e conversar com meus colegas. Fiquei muito feliz quando soube do projeto, pois percebi que poderia retomar minha rotina e ainda assim continuar tomando todos os cuidados necessários”, salientou.

Os núcleos que farão parte do projeto são: Vitória Alegre (Rua Tocantinópolis, nº 254, bairro Grande Vitória); Idosos do Coroado (Rua Dom Bosco, nº 230, bairro Coroado II); Fonte de Águas Vivas (Rua Senador Leitão da Cunha, nº 98C, bairro São Francisco); Amigos da Cachoeirinha (Avenida Carvalho Leal, nº 1.151, bairro Cachoeirinha); Orquídeas (Rua Penetração III, bairro Japiim III); Girassol (Rua Padre Francisco, bairro Santo Antônio); Amigos da Melhor Idade (Rua Mares do Sol, bairro Gilberto Mestrinho); Anos Dourados (Rua A-4, n 1.100 – Japiim II); e Unidos em Cristo (Igreja Santa Clara, bairro João Paulo II).

 

Proposta de redução de IPI ameaça Polo Industrial de Manaus, alerta Omar

Foto: Ariel Costa

O senador Omar Aziz (PSD-AM) volta a alertar sobre os riscos para o PIM (Polo Industrial de Manaus) caso a proposta do Governo Federal de redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em todo o País seja implementada. A equipe econômica do governo federal estuda uma redução escalonada na alíquota entre 15% e 30%, o que segundo especialistas traria um impacto negativo de mais de R$ 20 bilhões na arrecadação de tributos.

“Com essa proposta de redução, o governo tenta conter a inflação, que deve chegar ao pico nos meses de abril e maio. Isso tem afetado o consumidor, o próprio salário não tem acompanhado o ritmo da inflação, mas a cesta básica tem crescido, assim como a conta de luz e todo o custo de vida. Minha preocupação é em relação à Zona Franca de Manaus e seus trabalhadores”, explica o senador.

Atualmente, as empresas que atuam sob o regime de incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus podem adquirir insumos, matérias-primas ou produtos intermediários, provenientes de outras localidades, sem a incidência do IPI, reduzindo o custo da sua produção e aumentando a competitividade do produto industrializado no PIM.

A ideia de cortar as alíquotas de praticamente todos os produtos industrializados, de maneira a não beneficiar um segmento específico, faz parte de uma uma proposta antiga do ministro da Economia, Paulo Guedes. O Senador afirma que estabeleceu uma conversa com Guedes para tratar do assunto e da excepcionalidade tributária que a região da Zona Franca de Manaus tem garantida por lei.

Omar Aziz ressalta também que quando o assunto é Reforma Tributária as chances de se avançar nessa questão em um ano eleitoral e de pandemia são baixas, mas salienta a necessidade de se pensar uma reforma que seja boa para o Amazonas, para o Polo Industrial de Manaus e para os trabalhadores. De acordo com o parlamentar, não se pode pensar no Brasil como uma região só, mas sim em todas as realidades que sofrem o impacto de maneiras diferentes.

“Não se paga o IPI e leva-se o crédito para pagar outro tipo de tributo. Por isso, alguns falam que a Zona Franca causa um prejuízo para o País. Mas não é de hoje que não se tem uma política nacional. Quando você fala em redução do IPI para outros locais, a nossa preocupação é que a gente perca competitividade, além de toda uma insegurança jurídica que se instala. Nesse sentido, a bancada e os senadores e deputados estão atentos a isso”, reforça Omar Aziz.

Direitos humanos é tema de workshop na universidade Nílton Lins

O Sistema Interamericano de Direitos Humanos, suas normas, trâmites processuais, funcionamento, comissões e análise de casos e decisões mais recentes são alguns dos temas abordados no workshop que a Universidade Nilton Lins realiza essa semana com o advogado, professor e membro do Grupo de Pesquisas CNPq na Amazônia, Caio Henrique Faustino.

O evento, voltado para estudantes, profissionais, advogados, organizações e entidades sociais tem inscrições abertas no endereço www.cursosextensao.niltonlins.br/Cursos/ e tem carga horária de seis horas divididas em duas aulas.

De acordo com o especialista, o workshop também irá abordar a aplicação prática das convenções para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, para eliminar todas as formas de discriminação contra pessoas portadoras de deficiência, de proteção das pessoas idosas, contra todas as formas de discriminação, intolerância, racismo, discriminação racial e sobre os diretos dos povos indígenas.

Hoje (15), segundo dia do evento, os participantes irão debater o Sistema Interamericano de Direitos Humanos, as obrigações de cumprimento das sentenças da Corte, a elaboração de petições, argumentos, provas e a função do defensor público interamericano e a participação do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Ainda esta semana – no dia 18 – a Universidade Nilton Lins irá promover o curso “Emissão de Notas Fiscais Eletrônicas NFE, NFSE e CTE (com inscrições abertas no endereço www.cursosextensao.niltonlins.br/Cursos/) e na mesma data será realizada a live “Ações da Gestão de Saúde Pública durante a Pandemia”.

União Brasil, MDB e PSDB discutem candidatura única à presidência

Luciano Bivar - Foto: Agência Brasil

O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, afirmou nesta segunda-feira que pretende discutir com os dirigentes do MDB e PSDB a possibilidade de acordo por uma candidatura que represente os três partidos na eleição presidencial. O encontro entre as siglas está previsto para amanhã.

A ideia é uma alternativa à federação partidária, que será o tema principal da conversa, mas é vista nos bastidores como difícil de prosperar por forçar as legendas a continuarem juntas pelos próximos quatro anos.

“Amanhã vamos estar juntos, os três partidos, e vamos discutir uma federação. Não sendo possível a federação, vamos fazer um pacto de caminhar os três juntos para definir em um futuro próximo uma candidatura única” disse Bivar, ao GLOBO.

Atualmente, o MDB lançou a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS) à presidência, enquanto o PSDB pretende lançar o nome do governador João Doria (São Paulo).

Bivar não descartou que o União Brasil também tenha uma opção de candidato, mas evitou falar em nomes específicos. “Temos muitos quadros no União, não falta gente boa”, limitou-se a dizer.

No MDB, há resistência para fazer uma aliança com o PSDB, tanto para uma eventual federação quanto por um possível apoio ao governador de São Paulo.

O argumento é que Doria possui índice de rejeição alto não só em pesquisas de intenção de voto, mas também dentro do partido. Por ser menos conhecida pela população, Tebet é apresentada pelo seu partido como alguém com mais chances de prosperar.

Recentemente, o senador José Aníbal (PSDB-SP) defendeu o nome de Tebet, em entrevista ao GLOBO, como o mais viável para quebrar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Outra figura histórica do PSDB que defende o nome de Tebet é o senador Tasso Jereissati (CE).

Os dois tucanos manifestaram entusiasmo pela candidatura durante visita ao ex-presidente Michel Temer, em janeiro.

A postura de Doria também incomoda emedebistas. Um dos fatores de incômodo foi o fato de a enfermeira Mônica Calazans, que iria se filiar ao MDB, ter optado pelo PSDB por interferência de Doria, conforme revelou a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Apesar do episódio ter sido visto como algo menor, uma ala do partido considera que ele expõe o perfil do governador de São Paulo e as dificuldades no relacionamento. Considerando esse cenário, um acordo com o MDB só seria viável atualmente caso Doria abrisse mão da candidatura.

No União Brasil, algumas lideranças consideram mais cômodo apoiar o nome de Tebet, que é vista como uma opção “neutra” na disputa. Ainda assim, muitos temem que a candidatura pode não vingar.

Até mesmo integrantes do MDB admitem que ela só continuará na corrida presidencial se conseguir chegar a pelo menos 5% nas pesquisas de intenção de voto. Atualmente, ela tem 1%.

*Com informações de Último Segundo

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