Renato Junior visita feira da Manaus Moderna para ampliar diálogo com permissionários
Os permissionários da feira da Manaus Moderna receberam a visita técnica do prefeito em exercício, Renato Junior, e do titular da Secretaria de Feiras e Mercados (Semacc), Wanderson Costa, na manhã desta segunda-feira (6).
“Começo minha jornada como prefeito em exercício retornando ao local que me acolheu por quase toda minha vida, onde trabalhei com meu pai. Aqui na Manaus Moderna, venho para ouvir os permissionários e acompanhar o andamento da reforma”, afirma o prefeito.
“Mesmo em recesso, o prefeito David mantém contato e determina que eu prossiga com esse atendimento personalizado aos mercados e às feiras. Fui eleito para ajudar as pessoas”, complementa.
No início da manhã desta segunda-feira, o prefeito em exercício reuniu com o secretário Sabá Reis, titular da pasta de Limpeza Urbana (Semulsp). “Estou me organizando para dialogar com todo secretariado e me colocar a par das ações nos próximos dias. O secretário Sabá, inclusive, me mostrou o trabalho de reciclagem e reutilização de ferro para confeccionar lixeiras e o reúso de sedimentos coletados pela Secretaria de Obras na confecção de artefatos. Achei pertinente a ação e vamos divulgar mais isso para a população”, destaca.
Mandato
O prefeito ainda adiantou os planos para os quatro anos de gestão. “O que a população de Manaus pode esperar do primeiro ano de mandato do prefeito David é trabalho, trabalho e trabalho. Foram quatro anos intensos do primeiro mandato e com certeza serão mais 4 anos intensos de muitos resultados. Muitos projetos que estavam em curso continuarão”.
Com informações da assessoria
Anfíbios da Amazônia e Mata Atlântica serão os mais prejudicados por seca e aquecimento

Estudo publicado na Nature Climate Change aponta que até 36% dos hábitats de sapos, rãs e pererecas do mundo podem estar ameaçados pela junção de temperaturas mais altas com redução da disponibilidade de água. Dono da maior diversidade desses animais no mundo, Brasil tem alguns dos ambientes mais vulneráveis
As descobertas são resultado do trabalho de um time internacional de pesquisadores que realizou o mais completo mapeamento dos efeitos previstos sobre os anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) da combinação entre mais secas e o aquecimento do planeta. O estudo foi publicado na revista Nature Climate Change.
“Amazônia e Mata Atlântica são as áreas que têm mais espécies e a maior probabilidade de os eventos de seca aumentarem, tanto na frequência quanto na intensidade ou duração. Isso deve prejudicar a fisiologia e o comportamento de inúmeras espécies. Esses biomas estão entre as regiões do planeta com maior diversidade de anfíbios do mundo, com muitas espécies que só ocorrem nessas localidades”, conta Rafael Bovo, pesquisador da Universidade da Califórnia, em Riverside, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.
A maior parte dos dados, inéditos para a ciência até então, foi coletada por Bovo durante o doutorado no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em Rio Claro, e o pós-doutorado no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), ambos com bolsa da FAPESP.
O trabalho integra ainda o projeto “Impactos das mudanças climáticas e ambientais sobre a fauna: uma abordagem integrativa” , apoiado pela FAPESP e coordenado por Carlos Navas, professor do IB-USP que também assina o estudo. As previsões indicam que entre 6,6% e 33,6% dos hábitats dos anuros se tornarão mais áridos entre 2080 e 2100, a depender das emissões de gases de efeito estufa até lá. Num cenário moderado de emissões, em que as temperaturas aumentariam em 2ºC, 15,4% desses locais estariam expostos a mais secas.
Caso as emissões no fim do século cheguem a um nível alto, com aquecimento de até 4ºC, mais de um terço (36%) desses habitats serão submetidos a secas que podem ser devastadoras para os anfíbios anuros, grupo particularmente sensível à perda de água devido à pele fina e altamente permeável.
Na prática, num futuro 4ºC mais quente, os anfíbios da Amazônia, América Central, Chile, norte dos Estados Unidos e Mediterrâneo europeu devem vivenciar um aumento de mais de quatro meses por ano na frequência de secas.
Mesmo um aquecimento de 2ºC, porém, deve aumentar a duração das secas entre um e quatro meses consecutivos por ano na maior parte das Américas, Europa, sul e centro da África e sul da Austrália.
Impacto na reprodução
Os pesquisadores constataram que algumas regiões áridas podem até dobrar as taxas de perda de água pelos sapos, rãs e pererecas. Assim como a combinação de seca e aquecimento pode dobrar também a redução do tempo de atividade desses animais, comparando com o que se espera apenas com o impacto do aquecimento sozinho.
“Num ambiente mais quente e seco do que aquele que evolutivamente se adaptaram para viver, os anfíbios devem reduzir seu tempo fora dos abrigos para evitar o calor e o aumento da aridez, ambos aceleradores da perda de água por evaporação. Com isso, diminuem também o tempo em que se alimentam e que procuram parceiros reprodutivos, o que afeta diretamente a viabilidade das populações”, acrescenta Bovo.
Simulações biofísicas realizadas pelos pesquisadores apontaram, por exemplo, que na parte tropical do planeta, que inclui Amazônia e parte da Mata Atlântica, o tempo de atividade se reduz em todos os cenários climáticos ao longo do ano. Enquanto apenas o aquecimento reduziria esse tempo em 3,4% e a seca sozinha em 21,7%, a combinação de ambos faria os animais passarem 26% menos tempo em atividade.
Além das informações coletadas em campo e laboratório por Bovo, outra parte dos dados foi reunida e padronizada a partir da literatura científica existente. O processo durou cerca de três anos.
O banco de dados resultante reúne tanto projeções climáticas previstas para o fim do século em todo o planeta quanto informações de história natural de um conjunto de espécies. Entre outras, distribuição geográfica, uso de micro-habitats e presença de estratégias comportamentais e fisiológicas para evitar perda de água, como postura ou uso de abrigo para não expor parte do corpo ao ambiente ou secreção e espalhamento de fluidos na pele, diminuindo a evaporação.
Em um trabalho anterior, Bovo e colaboradores mostraram como a amplitude térmica dos anfíbios anuros pode variar até numa mesma espécie e como isso pode influenciar previsões de impactos de mudanças climáticas baseadas apenas em tolerância térmica (leia mais em: agencia.fapesp.br/50682).
Os pesquisadores agora trabalham para entender se algumas espécies têm plasticidade suficiente para se ajustar a ambientes mais áridos num curto prazo, ou mesmo se são capazes de se adaptar na escala evolutiva, ao longo de milhares de anos.
Com esses dados, será possível aperfeiçoar os modelos de previsão de extinções locais ou regionais de espécies, que poderão servir de referência para outros grupos sensíveis ao aumento da temperatura e à disponibilidade de água.
“Só existem três soluções possíveis para essas espécies: migrarem, se adaptarem ou serem extintas. Queremos entender melhor quais ainda teriam capacidade de ajustar a fisiologia e o comportamento em vida, ou ao longo das gerações, para sobreviver a essas mudanças tão profundas e prever o que ainda nos restará de biodiversidade para o fim do século”, conclui.
O artigo Global exposure risk of frogs to increasing environmental dryness pode ser lido em: https://www.nature.com/articles/s41558-024-02167-z.
Com informações da Agência Fapesp
Haddad interrompe férias, se reúne com Lula e diz que prioridade é votar Orçamento

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que conversou nesta segunda-feira (6), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o planejamento do ano e o Orçamento de 2025. A prioridade do governo é aprovar o Orçamento no Congresso, mesmo que não haja expectativa de restrições pelo fato de a peça ainda não ter sido votada.
“No começo do ano é sempre uma execução mais lenta, ordinariamente. Mas nós temos que discutir, falar com o relator para ajustar o Orçamento às perspectivas do arcabouço fiscal e das leis que foram aprovadas no final do ano passado”, disse Haddad a jornalistas, na entrada da sede da Fazenda, em Brasília. Segundo o ministro, novas medidas de corte de gastos não foram discutidas.
O ministro interrompeu suas férias nesta segunda-feira e se reuniu com Lula durante uma hora e meia pela manhã, na volta do presidente ao Palácio do Planalto. O encontro foi das 10h até as 11h30, aproximadamente. Em nota, a Fazenda afirmou que o recesso havia sido marcado porque um familiar de Haddad faria uma cirurgia. Como esse familiar já estava recuperado, o ministro voltou ao trabalho. O período de férias que Haddad teria de 10 a 21 de janeiro também foi cancelado.
Como a Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi aprovada no ano passado, o governo funcionará nos primeiros meses deste ano com o chamado “duodécimo” — uma regra que autoriza o Executivo a gastar 1/12 do valor previsto na peça orçamentária para garantir o funcionamento da máquina pública. O Executivo quer votar a LOA até fevereiro.
Indagado sobre a reforma do Imposto de Renda, que prevê isentar quem ganha até R$ 5 mil reais por mês, Haddad disse que Lula pretende aguardar as eleições para a presidência da Câmara e Senado para entrar no tema. Antes, afirmou, é necessário votar o Orçamento. “Mas a discussão está programada para 2025, ela tem de acontecer em 2025”, disse.
Dólar
Haddad negou uma eventual alteração no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a alta do dólar. E disse que há um processo de “acomodação natural” no câmbio. “É natural que as coisas se acomodem. Mas não existe discussão de mudar o regime cambial no Brasil. Nem de aumentar imposto com esse objetivo”, afirmou.
Haddad avaliou que houve estresse no câmbio não só no Brasil como em todo o mundo no fim de 2024. Nesta segunda, mais cedo, o dólar chegou a recuar para abaixo de R$ 6,10 no mercado à vista, com informações de que o próximo governo dos Estados Unidos pode adotar um conjunto de tarifas menos abrangente do que o esperado.
“Hoje mesmo, o presidente eleito dos EUA deu declarações moderando determinadas propostas que foram feitas ao longo da campanha”, afirmou Haddad, ao reforçar o argumento de acomodação do câmbio.
Com informações do Terra / Estadão
Sem Trump, Congresso confirma vitória do republicano com forte esquema de segurança

O Congresso dos Estados Unidos certificou, nesta segunda-feira (6), a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro de 2024. A cerimônia foi conduzida pela vice-presidente Kamala Harris, que também preside o Senado e foi derrotada por Trump na disputa.
A sessão conjunta entre Senado e Câmara dos Deputados é uma formalização do resultado das eleições e último passo antes da posse do republicano, marcada para 20 de janeiro.
A eleição nos Estados Unidos acontece de maneira indireta. Mesmo que a população vá às urnas, o que vale oficialmente são os votos dos delegados que representam cada um dos estados. Geralmente, esses representantes seguem o desejo dos eleitores nas urnas.
O placar final das eleições ficou em 312 delegados para Donald Trump, e 226 delegados para Kamala Harris. Todos os delegados votaram de acordo com o resultado das urnas do voto popular.
Trump não estava presente na sessão, já que o processo faz parte de uma formalidade do Congresso. O vice-presidente eleito, J.D. Vance, acompanhou a certificação por atualmente ocupar o cargo de senador por Ohio.
A certificação de Trump ocorre no mesmo dia em que quatro anos atrás a cerimônia ter sido interrompida por uma multidão violenta de apoiadores do então presidente Donald Trump. À época, os extremistas tentaram parar a contagem e anular os resultados de uma eleição que o republicano perdeu para o democrata Joe Biden.
Mesmo com os democratas terem garantido que haveria uma transição pacífica, o esquema de segurança do Capitólio foi reforçado em relação a 2021, e a contagem dos votos foi feita sob o mais alto nível de segurança nacional possível, denominado Evento Nacional de Segurança Especial.
Ruas em volta da sede do legislativo norte-americano foram interditadas, camadas de cercas foram posicionadas ao redor do prédio e centenas de agentes do Serviço Secreto e da segurança do Capitólio fazem a segurança da sessão.
Enquanto a cerimônia acontecia, em uma rede social, Trump acusou Joe Biden de dificultar a transição.
“Biden está fazendo todo o possível para tornar a TRANSIÇÃO o mais difícil possível — desde Lawfare, como nunca foi visto antes, até ordens executivas caras e ridículas sobre o Green New Scam e outras farsas de desperdício de dinheiro. Não tema, essas ‘ordens’ serão todas encerradas em breve, e nos tornaremos uma nação de bom senso e força.”
Desta vez, Trump está retornando ao cargo após uma vitória expressiva nas eleições presidenciais de 2024, que começou com o presidente Biden como candidato rival e terminou com a vice-presidente Kamala Harris na cabeça de chapa.
Com informações do g1
Roberto Cidade cobra ações preventivas para amenizar danos à população durante inverno
O início do período de chuvas traz com ele inúmeras preocupações para a população. Diante disso, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), chama atenção para as Leis de sua autoria e iniciativas de seu mandato que visam minimizar os danos aos moradores de áreas de risco.
“Estamos no período chuvoso e, infelizmente, as ocorrências começam a aparecer. Temos hoje em Manaus 1.281 pontos identificados como áreas de risco e 319 pontos de inundação catalogados. Esse levantamento abrange todas as zonas de Manaus. Mas mais do que saber a quantidade, é preciso saber o que está sendo feito para minimizar os danos à população. Temos Leis e iniciativas que, se colocadas em prática, vão beneficiar as pessoas e minimizar danos”, alertou Cidade.
Entre as medidas defendidas pelo deputado presidente estão a criação de um Comitê Municipal Permanente de Crise e a Lei nº 6.528/2023, que estabelece diretrizes gerais para elaboração de planos de adaptação às mudanças climáticas. A medida visa implementar iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas ambiental, social e econômico, diante dos efeitos dos períodos de chuvas, cheia e vazante dos rios amazônicos.
O deputado também encaminhou à Prefeitura de Manaus, via Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), requerimento solicitando informações a respeito das medidas preventivas e reativas às grandes erosões e voçorocas que atingem a cidade de Manaus.
Comitê Municipal Permanente de Crise
Conforme a proposta apresentada pelo parlamentar, o Comitê Municipal Permanente de Crise terá como objetivo monitorar e atuar, de forma antecipada, diante das situações emergenciais que se apresentam em razão das cheias e vazantes históricas dos rios e igarapés.
“Hoje, o que existe no município é a organização de um comitê de crise provisório sempre que uma situação crítica se apresenta. No entanto, uma capital como Manaus precisa de um trabalho melhor coordenado e com equipes que trabalhem, conjuntamente, a longo prazo e de forma permanente. Daí a importância de termos um Comitê Municipal Permanente de Crise”, defendeu.
Apresentada mediante o Requerimento 3.898/2024, a indicação encaminhada ao prefeito municipal de Manaus destaca que os eventos extremos têm ocasionado impactos graves sobre a infraestrutura urbana, a economia local, a segurança e a saúde da população, demandando uma resposta coordenada e eficiente por parte das autoridades públicas.
O comitê deve envolver diversas secretarias e órgãos municipais, em articulação com instâncias estaduais e federais, incluindo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e demais entidades de pesquisa que possam oferecer dados e previsões essenciais para as tomadas de decisão.
Entre as responsabilidades do Comitê Municipal Permanente de Crise estariam o monitoramento contínuo dos níveis dos rios e igarapés; a articulação de ações emergenciais e preventivas; o planejamento e a execução de campanhas de conscientização pública sobre as ações de prevenção e resposta e o estabelecimento de uma comunicação direta e eficaz com as comunidades mais vulneráveis no estabelecimento de procedimentos de segurança.
Áreas de risco em Manaus – Nível 4 (Muito alto)
Zona Leste
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Jorge Teixeira – 26
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Gilberto Mestrinho – 16
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Mauazinho – 15
Zona Norte
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Cidade de Deus – 9
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Cidade Nova – 8
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Santa Etelvina – 3
Zona Sul
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Centro – 4
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Educandos – 4
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Petrópolis – 1
Zona Oeste
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Compensa – 3
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São Jorge – 3
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São Raimundo – 3
Zona Centro-Oeste
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Alvorada – 2
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Bairro da Paz – 1
Zona Centro-Sul
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Aleixo – 1
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Flores – 1
Dados da Defesa Civil do Município
Com informações da assessoria
‘Chico Bento’ estreia esta semana e une natureza e imaginação para engajar crianças
