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Comandante Dan define plano de trabalho para 2025 com BR-319 entre as prioridades

Foto: Assessoria

Em seminário virtual com a equipe do gabinete parlamentar, o deputado estadual Comandante Dan (Podemos) definiu, no último final de semana, o plano de trabalho que adotará para 2025.  O parlamentar manterá a atuação de 2024, lançando mão de sete grandes movimentos: Movimento Soluciona BR, Movimento Cultura de Paz, Movimento Consciência Ecológica, Movimento Solidariedade, Movimento Cidadania com Amor e Fé e Movimento Segurança Inovadora.

“Tivemos uma experiência muito boa em 2024 adotando os movimentos. Eles agrupam as ações em torno de grandes temas de interesse público e chamam à participação popular. Por exemplo, a segurança e a ordem pública não são construções de superestruturas estatais, impostas de cima para baixo. Elas nascem do diagnóstico da situação das diferentes áreas da cidade e da necessidade dos cidadãos, a partir das informações que eles transmitem. E a segurança inovadora está intimamente ligada à cultura de paz, à inclusão de jovens e adultos para atividades salutares e que mudam a perspectiva de mundo das pessoas. Juntos, sociedade e poderes delegados, podemos mais e melhor”, declarou o Comandante Dan.

Ele afirmou que os Projetos de Lei, as emendas impositivas, as fiscalizações e os assuntos abordados em sessão plenária, ações inerentes à atividade parlamentar, serão desenvolvidas tendo em mente os temas dos movimentos.

“Uma mesma ação pode se relacionar a dois ou mais movimentos. Uma emenda em favor da saúde mental dos policiais, como fizemos em 2024, abrange a Segurança Inovadora, a Cultura de Paz e, em havendo a prestação de serviços diretamente aos policiais, a Cidadania com Amor e Fé. O mais importante de tudo é chamar a participação popular, que pode se engajar das mais diversas formas, seja com a prestação de informações, ou denúncias, ao trabalho voluntariado, indispensável aos nossos movimentos. Em 2024, distribuímos cestas montadas com os alimentos doados durante as Olimpíadas pela Paz. Tudo corrobora”, disse Dan.

A equipe técnica do Gabinete do deputado continuará os trabalhos, sob a coordenação do coronel da reserva da PM Raimundo Ribeiro de Oliveira Filho.

Depois do master plan, eles farão o detalhamento de ações por segmento.

Com informações da assessoria

Dono do UFC, Dana White é nomeado por Mark Zuckerberg para diretoria da META

Foto: Reprodução / Redes sociais

Mandatário do maior evento de MMA do mundo há mais de duas décadas, Dana White agora tem mais uma atribuição profissional. Nesta segunda-feira (6), o presidente do UFC foi nomeado por Mark Zuckerberg como novo membro da diretoria da META – conglomerado de tecnologia e mídia social fundado pelo próprio bilionário norte-americano.

O anúncio foi feito por Zuckerberg através de seu perfil oficial no Facebook – rede social criada por ele e que deu início ao seu protagonismo na área da tecnologia. Na publicação, o bilionário exaltou a capacidade empresarial demonstrada por Dana White na condução e no crescimento do UFC – companhia que estava à beira da falência quando o dirigente assumiu seu comando, em 2001 – fazendo questão de destacar sua admiração pelo mais novo membro do Conselho Administrativo da META.

“Eu estou animado para iniciar o ano com algumas notícias que estivemos trabalhando há algum tempo: Dana White, John Elkann e Charlie Songhurst estão se juntando à diretoria da META. Nós temos oportunidades enormes à frente em IA, (dispositivos) vestíveis, e o futuro das redes sociais, e a nossa diretoria vai nos ajudar a alcançar nossa visão. Dana é o presidente e CEO do UFC, e ele o transformou em uma das empresas de esportes mais valiosas, de maior crescimento e mais populares do mundo. Eu o admiro como empresário e sua habilidade para construir uma marca tão amada”, anunciou Mark Zuckerberg.

Pronunciamento de Dana White

Não demorou muito para que o presidente do UFC se pronunciasse sobre a novidade. Pouco depois do anúncio feito por Mark Zuckerberg, Dana White – através de comunicado enviado à imprensa – se mostrou empolgado com a oportunidade de ampliar seu campo de operação agora com o posto na diretoria da empresa fundada pelo bilionário.

“Eu nunca me interessei em me juntar a um conselho de diretores até receber a oferta para entrar na diretoria da META. Eu acredito muito que as redes sociais e a IA são o futuro. Eu estou muito empolgado para juntar a esse time incrível e aprender mais sobre esse negócio de dentro. Não há nada que eu ame mais do que construir marcas, e estou ansioso para ajudar a levar a META para o próximo nível”, declarou Dana White.

Mark Zuckerberg e UFC

A relação entre Mark Zuckerberg e Dana White já era boa antes mesmo do presidente do Ultimate ser escolhido para fazer parte da diretoria da META. Fã declarado do mundo das lutas e praticante de jiu-jitsu, o bilionário do ramo da tecnologia já ‘fechou’ uma edição ‘Fight Night’ no ‘Apex’, em Las Vegas (EUA), apenas para ele e seus convidados e, até mesmo, serviu como corner de Alexander Volkanovski no UFC 298.

Com informações do Ag-Fight / Uol

Projeto Jovens Embaixadores tem atletas entre os melhores de 2024 no jiu-jítsu amazonense

Foto: Assessoria

Mais de 50 atletas do projeto social e esportivo Jovens Embaixadores participaram, neste início do ano, da graduação com mudança de faixa, recebendo os certificados da academia, como forma de agradecimento pelo desempenho apresentado ao longo de 2024. Para a mudança de faixa, além do rendimento no tatame, contam critérios técnicos e de mérito, incluindo comportamental.

Para um dos fundadores do projeto, head coach, faixa preta e delegado da Polícia Civil, Guilherme Torres, é uma comemoração do destaque alcançado, que reforça os esforços individuais e coletivos dos atletas, e de toda a equipe, principalmente, do apoio das famílias dos atletas.

“Entregamos os certificados simbolicamente e realizamos o evento da troca de faixa, da graduação que ‘coroa’ estes atletas. Os outros professores também assinaram o documento, validando a graduação”, explicou Torres.

Considerada entre as cinco melhores academias do Amazonas, no ranking de luta esportiva da Federação Amazonense de Jiu-Jítsu Profissional (FAJJPRO) de 2024, o projeto Jovens Embaixadores pretende competir nos torneios da Federação de Jiu-Jitsu do Amazonas (FJJAM), onde recebeu destaque para os melhores do ano.

“Tivemos atletas que foram considerados os melhores do ano, na FFJAM. Este ano pretendemos lutar nesta outra federação com aproximadamente 80 atletas. Nosso objetivo é chegar ao fim de 2025 entre as três melhores academias no ranking das duas federações”, comentou o professor e faixa preta.

Na federação, a iniciativa recebeu a indicação de seis atletas, em sete categorias, sendo eles: Marco Henrique Sudário (infanto-juvenil 1 verde e absoluto); Layz Emanuelle (infanto-juvenil 3 meio pesado); Khaleb Bindá (juvenil 1 azul médio); Natã Amaral (juvenil 2 azul médio); Matheus Parente (juvenil 2 azul médio); e Adam Crespo (adulto azul meio pesado).

Competições

Os atletas do Jovens Embaixadores já estão se preparando para as primeiras competições do ano pela FAJJPRO, reconhecida como uma das principais entidades do jiu-jítsu no Estado, promovendo campeonatos de alta relevância, como a Taça Amazonas, o Campeonato Amazonense, a BJJ Cup Pro e a Copa Juventude & Amazonense Nogi.

A primeira disputa será a Taça Amazonas, nos dias 22 e 23 de fevereiro. “O jiu-jítsu é frequentemente considerado uma faculdade da vida. Além de desenvolver habilidades físicas e técnicas, essa arte marcial japonesa ensina disciplina, respeito, perseverança e superação. A jornada até se tornar faixa preta é longa e desafiadora, mas recompensadora. Ao alcançar esse patamar, você não apenas conquista um cinturão, mas também uma credencial reconhecida globalmente. Isso abre portas para oportunidades em qualquer lugar do mundo, seja em competições, ensino ou até mesmo em carreiras relacionadas”, destacou Guilherme Torres.

O treinador, faixa preta e campeão mundial, faz ainda um agradecimento especial aos voluntários do projeto, atletas, pais e patrocinadores, além de todos os que contribuem direta ou indiretamente para o Jovens Embaixadores.

“Estamos pensando em expandir o projeto, com uma filial fora do Brasil, nos Estados Unidos. Essa é uma tendência de crescimento. A ideia é que os atletas sejam, além de competidores, futuros professores, que vão ajudar a multiplicar as ações e o voluntariado”, comentou.

Com informações da assessoria

 

Renato Junior visita feira da Manaus Moderna para ampliar diálogo com permissionários

Foto: João Viana / Semcom

Os permissionários da feira da Manaus Moderna receberam a visita técnica do prefeito em exercício, Renato Junior, e do titular da Secretaria de Feiras e Mercados (Semacc), Wanderson Costa, na manhã desta segunda-feira (6).

“Começo minha jornada como prefeito em exercício retornando ao local que me acolheu por quase toda minha vida, onde trabalhei com meu pai. Aqui na Manaus Moderna, venho para ouvir os permissionários e acompanhar o andamento da reforma”, afirma o prefeito.

“Mesmo em recesso, o prefeito David mantém contato e determina que eu prossiga com esse atendimento personalizado aos mercados e às feiras. Fui eleito para ajudar as pessoas”, complementa.

No início da manhã desta segunda-feira, o prefeito em exercício reuniu com o secretário Sabá Reis, titular da pasta de Limpeza Urbana (Semulsp). “Estou me organizando para dialogar com todo secretariado e me colocar a par das ações nos próximos dias. O secretário Sabá, inclusive, me mostrou o trabalho de reciclagem e reutilização de ferro para confeccionar lixeiras e o reúso de sedimentos coletados pela Secretaria de Obras na confecção de artefatos. Achei pertinente a ação e vamos divulgar mais isso para a população”, destaca.

Mandato

O prefeito ainda adiantou os planos para os quatro anos de gestão. “O que a população de Manaus pode esperar do primeiro ano de mandato do prefeito David é trabalho, trabalho e trabalho. Foram quatro anos intensos do primeiro mandato e com certeza serão mais 4 anos intensos de muitos resultados. Muitos projetos que estavam em curso continuarão”.

Com informações da assessoria

Anfíbios da Amazônia e Mata Atlântica serão os mais prejudicados por seca e aquecimento

Pererequinha-do-brejo Dendrosophus minutus no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Santa Virgínia, no município de São Luís do Paraitinga (SP): anfíbios anuros são bastante sensíveis à perda de água (Foto: Rafael Bovo)

Estudo publicado na Nature Climate Change aponta que até 36% dos hábitats de sapos, rãs e pererecas do mundo podem estar ameaçados pela junção de temperaturas mais altas com redução da disponibilidade de água. Dono da maior diversidade desses animais no mundo, Brasil tem alguns dos ambientes mais vulneráveis

As descobertas são resultado do trabalho de um time internacional de pesquisadores que realizou o mais completo mapeamento dos efeitos previstos sobre os anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) da combinação entre mais secas e o aquecimento do planeta. O estudo foi publicado na revista Nature Climate Change.

“Amazônia e Mata Atlântica são as áreas que têm mais espécies e a maior probabilidade de os eventos de seca aumentarem, tanto na frequência quanto na intensidade ou duração. Isso deve prejudicar a fisiologia e o comportamento de inúmeras espécies. Esses biomas estão entre as regiões do planeta com maior diversidade de anfíbios do mundo, com muitas espécies que só ocorrem nessas localidades”, conta Rafael Bovo, pesquisador da Universidade da Califórnia, em Riverside, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.

A maior parte dos dados, inéditos para a ciência até então, foi coletada por Bovo durante o doutorado no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em Rio Claro, e o pós-doutorado no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), ambos com bolsa da FAPESP.

O trabalho integra ainda o projeto “Impactos das mudanças climáticas e ambientais sobre a fauna: uma abordagem integrativa” , apoiado pela FAPESP e coordenado por Carlos Navas, professor do IB-USP que também assina o estudo. As previsões indicam que entre 6,6% e 33,6% dos hábitats dos anuros se tornarão mais áridos entre 2080 e 2100, a depender das emissões de gases de efeito estufa até lá. Num cenário moderado de emissões, em que as temperaturas aumentariam em 2ºC, 15,4% desses locais estariam expostos a mais secas.

Caso as emissões no fim do século cheguem a um nível alto, com aquecimento de até 4ºC, mais de um terço (36%) desses habitats serão submetidos a secas que podem ser devastadoras para os anfíbios anuros, grupo particularmente sensível à perda de água devido à pele fina e altamente permeável.

Na prática, num futuro 4ºC mais quente, os anfíbios da Amazônia, América Central, Chile, norte dos Estados Unidos e Mediterrâneo europeu devem vivenciar um aumento de mais de quatro meses por ano na frequência de secas.

Mesmo um aquecimento de 2ºC, porém, deve aumentar a duração das secas entre um e quatro meses consecutivos por ano na maior parte das Américas, Europa, sul e centro da África e sul da Austrália.

Impacto na reprodução

Os pesquisadores constataram que algumas regiões áridas podem até dobrar as taxas de perda de água pelos sapos, rãs e pererecas. Assim como a combinação de seca e aquecimento pode dobrar também a redução do tempo de atividade desses animais, comparando com o que se espera apenas com o impacto do aquecimento sozinho.

“Num ambiente mais quente e seco do que aquele que evolutivamente se adaptaram para viver, os anfíbios devem reduzir seu tempo fora dos abrigos para evitar o calor e o aumento da aridez, ambos aceleradores da perda de água por evaporação. Com isso, diminuem também o tempo em que se alimentam e que procuram parceiros reprodutivos, o que afeta diretamente a viabilidade das populações”, acrescenta Bovo.

Simulações biofísicas realizadas pelos pesquisadores apontaram, por exemplo, que na parte tropical do planeta, que inclui Amazônia e parte da Mata Atlântica, o tempo de atividade se reduz em todos os cenários climáticos ao longo do ano. Enquanto apenas o aquecimento reduziria esse tempo em 3,4% e a seca sozinha em 21,7%, a combinação de ambos faria os animais passarem 26% menos tempo em atividade.

Além das informações coletadas em campo e laboratório por Bovo, outra parte dos dados foi reunida e padronizada a partir da literatura científica existente. O processo durou cerca de três anos.

O banco de dados resultante reúne tanto projeções climáticas previstas para o fim do século em todo o planeta quanto informações de história natural de um conjunto de espécies. Entre outras, distribuição geográfica, uso de micro-habitats e presença de estratégias comportamentais e fisiológicas para evitar perda de água, como postura ou uso de abrigo para não expor parte do corpo ao ambiente ou secreção e espalhamento de fluidos na pele, diminuindo a evaporação.

Em um trabalho anterior, Bovo e colaboradores mostraram como a amplitude térmica dos anfíbios anuros pode variar até numa mesma espécie e como isso pode influenciar previsões de impactos de mudanças climáticas baseadas apenas em tolerância térmica (leia mais em: agencia.fapesp.br/50682).

Os pesquisadores agora trabalham para entender se algumas espécies têm plasticidade suficiente para se ajustar a ambientes mais áridos num curto prazo, ou mesmo se são capazes de se adaptar na escala evolutiva, ao longo de milhares de anos.

Com esses dados, será possível aperfeiçoar os modelos de previsão de extinções locais ou regionais de espécies, que poderão servir de referência para outros grupos sensíveis ao aumento da temperatura e à disponibilidade de água.

“Só existem três soluções possíveis para essas espécies: migrarem, se adaptarem ou serem extintas. Queremos entender melhor quais ainda teriam capacidade de ajustar a fisiologia e o comportamento em vida, ou ao longo das gerações, para sobreviver a essas mudanças tão profundas e prever o que ainda nos restará de biodiversidade para o fim do século”, conclui.

O artigo Global exposure risk of frogs to increasing environmental dryness pode ser lido em: https://www.nature.com/articles/s41558-024-02167-z.

Com informações da Agência Fapesp 

Morre Arnaldo Santos, ícone do jornalismo esportivo do Amazonas, aos 86 anos

Arnaldo Santos, ícone da crônica esportiva amazonense, que deixou um legado de paixão pelo esporte e ações sociais através do Peladão (Foto: Arquivo / A Crítica)

Morreu hoje em Manaus o jornalista e radialista Arnaldo dos Santos Andrade, aos 86 anos. Ele era um ícone da imprensa esportiva do Amazonas e construiu uma longa e sólida carreira ao longo de pelo menos cinco décadas em vários veículos de comunicação, sendo ainda gestor público. Tinha 86 anos e tratava um câncer há algum tempo.

Arnaldo Santos começou a carreira de locutor esportivo em 1959, aos 20 anos de idade, transmitindo jogos de voleibol, basquetebol, e futebol de salão (hoje futsal), nos serviços de alto-falante, na quadra Francisco Guimarães, situada no Atlético Rio Negro Clube; o que levou a Luis Verçosa, então narrador de esporte da rádio Rio Mar, a indicá-lo ao Erasmo Linhares, diretor artístico da Rádio Rio Mar, para compor a equipe de esporte num período de aproximadamente três meses, vindo a ser convidado pelo chefe do departamento da Rádio Baré (Diários Associados), Luis Saraiva, para realizar um teste que acabou culminado com a sua contratação, iniciando assim uma carreira de locutor esportivo, fazendo oficialmente a primeira narração de um jogo em 1961, do Campeonato Amazonense, no Parque Amazonense -, entre Fast e São Raimundo.

Passou com muito sucesso pela Rádio Difusora do Amazonas. Narrador eclético, que além da sua grande paixão, o futebol – já transmitiu Fórmula 1, Boxe, Voleibol, Basquetebol, Handebol, Futsal, Ginástica, provas de atletismo, não só a nível local, mas também nacional e internacional.

A partir de março de 1970, apresentou por 14 anos o programa “AS nos Esportes”, na TV Ajuricaba, à época filiada da TV Globo, e tinha como destaque a trilogia: seja bom filho, bom aluno e bom de bola, passando a ser lembrada por uma geração de apaixonados por esporte.

Na função de cronista esportivo, foi presidente da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amazonas (ACLEA), convite feito pelo governador Danilo Duarte de Matos Areosa, em 1968, para fazer parte do grupo executivo de construção do Estádio Vivaldo Lima, composto por: cel. Temisthocles Trigueiro, Flaviano Limongi, João Augusto Souto Loureiro, Hugo Silva Reis, Carlos Lins, Erisaldo Godôt.

No dia 16 de março de 1995, governo Amazonino Mendes, foi nomeado subsecretário de Desportos da secretaria de Estado, Cultura e Deportos–Seduc, respondendo pela presidência da Fundação Vila Olímpica de Manaus, cuja primeira missão foi a recuperação do Estádio Vivaldo Lima.

A família ainda não informou o local do velório e do sepultamento.

Com informações do Blog do Hiel Levy

Haddad interrompe férias, se reúne com Lula e diz que prioridade é votar Orçamento

Haddad negou nesta segunda-feira uma eventual alteração no IOF para conter a alta do dólar (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que conversou nesta segunda-feira (6), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o planejamento do ano e o Orçamento de 2025. A prioridade do governo é aprovar o Orçamento no Congresso, mesmo que não haja expectativa de restrições pelo fato de a peça ainda não ter sido votada.

“No começo do ano é sempre uma execução mais lenta, ordinariamente. Mas nós temos que discutir, falar com o relator para ajustar o Orçamento às perspectivas do arcabouço fiscal e das leis que foram aprovadas no final do ano passado”, disse Haddad a jornalistas, na entrada da sede da Fazenda, em Brasília. Segundo o ministro, novas medidas de corte de gastos não foram discutidas.

O ministro interrompeu suas férias nesta segunda-feira e se reuniu com Lula durante uma hora e meia pela manhã, na volta do presidente ao Palácio do Planalto. O encontro foi das 10h até as 11h30, aproximadamente. Em nota, a Fazenda afirmou que o recesso havia sido marcado porque um familiar de Haddad faria uma cirurgia. Como esse familiar já estava recuperado, o ministro voltou ao trabalho. O período de férias que Haddad teria de 10 a 21 de janeiro também foi cancelado.

Como a Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi aprovada no ano passado, o governo funcionará nos primeiros meses deste ano com o chamado “duodécimo” — uma regra que autoriza o Executivo a gastar 1/12 do valor previsto na peça orçamentária para garantir o funcionamento da máquina pública. O Executivo quer votar a LOA até fevereiro.

Indagado sobre a reforma do Imposto de Renda, que prevê isentar quem ganha até R$ 5 mil reais por mês, Haddad disse que Lula pretende aguardar as eleições para a presidência da Câmara e Senado para entrar no tema. Antes, afirmou, é necessário votar o Orçamento. “Mas a discussão está programada para 2025, ela tem de acontecer em 2025”, disse.

Dólar

Haddad negou uma eventual alteração no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a alta do dólar. E disse que há um processo de “acomodação natural” no câmbio. “É natural que as coisas se acomodem. Mas não existe discussão de mudar o regime cambial no Brasil. Nem de aumentar imposto com esse objetivo”, afirmou.

Haddad avaliou que houve estresse no câmbio não só no Brasil como em todo o mundo no fim de 2024. Nesta segunda, mais cedo, o dólar chegou a recuar para abaixo de R$ 6,10 no mercado à vista, com informações de que o próximo governo dos Estados Unidos pode adotar um conjunto de tarifas menos abrangente do que o esperado.

“Hoje mesmo, o presidente eleito dos EUA deu declarações moderando determinadas propostas que foram feitas ao longo da campanha”, afirmou Haddad, ao reforçar o argumento de acomodação do câmbio.

Com informações do Terra / Estadão

Sem Trump, Congresso confirma vitória do republicano com forte esquema de segurança

Kamala Harris preside sessão que certifica Donald Trump como presidente eleito dos Estados Unidos (Foto: Elizabeth Frantz / Reuters)

O Congresso dos Estados Unidos certificou, nesta segunda-feira (6), a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro de 2024. A cerimônia foi conduzida pela vice-presidente Kamala Harris, que também preside o Senado e foi derrotada por Trump na disputa.

A sessão conjunta entre Senado e Câmara dos Deputados é uma formalização do resultado das eleições e último passo antes da posse do republicano, marcada para 20 de janeiro.

A eleição nos Estados Unidos acontece de maneira indireta. Mesmo que a população vá às urnas, o que vale oficialmente são os votos dos delegados que representam cada um dos estados. Geralmente, esses representantes seguem o desejo dos eleitores nas urnas.

O placar final das eleições ficou em 312 delegados para Donald Trump, e 226 delegados para Kamala Harris. Todos os delegados votaram de acordo com o resultado das urnas do voto popular.

Trump não estava presente na sessão, já que o processo faz parte de uma formalidade do Congresso. O vice-presidente eleito, J.D. Vance, acompanhou a certificação por atualmente ocupar o cargo de senador por Ohio.

A certificação de Trump ocorre no mesmo dia em que quatro anos atrás a cerimônia ter sido interrompida por uma multidão violenta de apoiadores do então presidente Donald Trump. À época, os extremistas tentaram parar a contagem e anular os resultados de uma eleição que o republicano perdeu para o democrata Joe Biden.

Mesmo com os democratas terem garantido que haveria uma transição pacífica, o esquema de segurança do Capitólio foi reforçado em relação a 2021, e a contagem dos votos foi feita sob o mais alto nível de segurança nacional possível, denominado Evento Nacional de Segurança Especial.

Ruas em volta da sede do legislativo norte-americano foram interditadas, camadas de cercas foram posicionadas ao redor do prédio e centenas de agentes do Serviço Secreto e da segurança do Capitólio fazem a segurança da sessão.

Enquanto a cerimônia acontecia, em uma rede social, Trump acusou Joe Biden de dificultar a transição.

“Biden está fazendo todo o possível para tornar a TRANSIÇÃO o mais difícil possível — desde Lawfare, como nunca foi visto antes, até ordens executivas caras e ridículas sobre o Green New Scam e outras farsas de desperdício de dinheiro. Não tema, essas ‘ordens’ serão todas encerradas em breve, e nos tornaremos uma nação de bom senso e força.”

Desta vez, Trump está retornando ao cargo após uma vitória expressiva nas eleições presidenciais de 2024, que começou com o presidente Biden como candidato rival e terminou com a vice-presidente Kamala Harris na cabeça de chapa.

Com informações do g1

Roberto Cidade cobra ações preventivas para amenizar danos à população durante inverno

Foto: Rodrigo Brelaz

O início do período de chuvas traz com ele inúmeras preocupações para a população. Diante disso, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), chama atenção para as Leis de sua autoria e iniciativas de seu mandato que visam minimizar os danos aos moradores de áreas de risco.

“Estamos no período chuvoso e, infelizmente, as ocorrências começam a aparecer. Temos hoje em Manaus 1.281 pontos identificados como áreas de risco e 319 pontos de inundação catalogados. Esse levantamento abrange todas as zonas de Manaus. Mas mais do que saber a quantidade, é preciso saber o que está sendo feito para minimizar os danos à população. Temos Leis e iniciativas que, se colocadas em prática, vão beneficiar as pessoas e minimizar danos”, alertou Cidade.

Entre as medidas defendidas pelo deputado presidente estão a criação de um Comitê Municipal Permanente de Crise e a Lei nº 6.528/2023, que estabelece diretrizes gerais para elaboração de planos de adaptação às mudanças climáticas. A medida visa implementar iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas ambiental, social e econômico, diante dos efeitos dos períodos de chuvas, cheia e vazante dos rios amazônicos.

O deputado também encaminhou à Prefeitura de Manaus, via Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), requerimento solicitando informações a respeito das medidas preventivas e reativas às grandes erosões e voçorocas que atingem a cidade de Manaus.

Comitê Municipal Permanente de Crise

Conforme a proposta apresentada pelo parlamentar, o Comitê Municipal Permanente de Crise terá como objetivo monitorar e atuar, de forma antecipada, diante das situações emergenciais que se apresentam em razão das cheias e vazantes históricas dos rios e igarapés.

“Hoje, o que existe no município é a organização de um comitê de crise provisório sempre que uma situação crítica se apresenta. No entanto, uma capital como Manaus precisa de um trabalho melhor coordenado e com equipes que trabalhem, conjuntamente, a longo prazo e de forma permanente. Daí a importância de termos um Comitê Municipal Permanente de Crise”, defendeu.

Apresentada mediante o Requerimento 3.898/2024, a indicação encaminhada ao prefeito municipal de Manaus destaca que os eventos extremos têm ocasionado impactos graves sobre a infraestrutura urbana, a economia local, a segurança e a saúde da população, demandando uma resposta coordenada e eficiente por parte das autoridades públicas.

O comitê deve envolver diversas secretarias e órgãos municipais, em articulação com instâncias estaduais e federais, incluindo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e demais entidades de pesquisa que possam oferecer dados e previsões essenciais para as tomadas de decisão.

Entre as responsabilidades do Comitê Municipal Permanente de Crise estariam o monitoramento contínuo dos níveis dos rios e igarapés; a articulação de ações emergenciais e preventivas; o planejamento e a execução de campanhas de conscientização pública sobre as ações de prevenção e resposta e o estabelecimento de uma comunicação direta e eficaz com as comunidades mais vulneráveis no estabelecimento de procedimentos de segurança.

Áreas de risco em Manaus – Nível 4 (Muito alto)

Zona Leste

  • Jorge Teixeira – 26

  • Gilberto Mestrinho – 16

  • Mauazinho – 15

Zona Norte

  • Cidade de Deus – 9

  • Cidade Nova – 8

  • Santa Etelvina – 3

Zona Sul

  • Centro – 4

  • Educandos – 4

  • Petrópolis – 1

Zona Oeste

  • Compensa – 3

  • São Jorge – 3

  • São Raimundo – 3

Zona Centro-Oeste

  • Alvorada – 2

  • Bairro da Paz – 1

Zona Centro-Sul

  • Aleixo – 1

  • Flores – 1

Dados da Defesa Civil do Município

Com informações da assessoria

‘Chico Bento’ estreia esta semana e une natureza e imaginação para engajar crianças

O ator Isaac Amendoim em cena de ‘Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa’, de Fernando Fraiha (Foto: Divulgação)

Quando não está na escola ou brincando com seus animais, Chico Bento é mestre em roubar goiabas. As ameaças de Nhô Lau, dono do pé mais carregado da Vila Abobrinha, não são páreas para as malandragens do caipira e Zé Lelé, especialistas em escalar árvores e fugir com os pés descalços. Nem por isso Chico deixa de ser exemplo e inspirar diversas crianças no cuidado com a natureza.

Embora chegue aos cinemas como um menino de 11 anos, o personagem nasceu há mais de seis décadas, quando Mauricio de Sousa foi convidado pela Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC) a desenvolver uma tirinha sobre a vida no campo.

Surgia uma mistura entre o Jeca Tatu de Monteiro Lobato, um tio-avô do cartunista e a Turma da Mônica, que ia além das ruas de asfalto no Bairro do Limoeiro muito antes de “Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa“, que estreia nesta quinta-feira (9).

Não demorou para Chico conquistar as bancas e as histórias reforçarem as peripécias e o coração bondoso. Fosse a manipulação eleitoral entre donos de terras, os choques entre o interior e a cidade ou a destruição da natureza —no filme, a goiabeira é ameaçada pela construção de uma estrada—, os temas mantiveram o compromisso com o meio ambiente e outras discussões sociais.

“O ‘caipirês’ do Chico, por exemplo, gerou debates entre autoridades ligadas à educação, mas se tornou uma marca registrada. Ele ajuda crianças de todo o Brasil a se familiarizarem com a riqueza cultural do país”, diz Maurício. Ele acredita que levar esses assuntos aos mais novos é uma forma de prepará-los para o mundo que irão herdar.

Mas se o arteiro pouco mudou, o tempo trouxe outras relações com os leitores. Fãs dos quadrinhos apresentam Chico Bento aos filhos por desenhos animados, um filão no qual o criador da Mônica aposta desde fins dos anos 1970. Hoje, episódios chegam ao YouTube e ao TikTok, acervos digitais reúnem revistas antigas, e um pequeno influenciador do interior mineiro interpreta o personagem nas telonas.

“Eu não gostava de ler antes de participar do filme. Foi depois dele que procurei os quadrinhos e aprendi a gostar mais. Antes eu só conhecia o Chico pela televisão”, diz Isaac Amendoim, de nove anos, que dá vida ao protagonista.

Nas redes sociais, o ator mostra seu dia a dia na roça de Cana Verde, produz esquetes de humor e traz reflexões ambientais que alcançam milhões de seguidores. Sua inclusão no universo cinematográfico das HQs de Maurício de Sousa parece natural de um projeto que busca a melhor forma de se comunicar com o público infantil.

“O grande desafio é encontrar as mensagens para as crianças de hoje em dia. As tecnologias mudam e as informações chegam de forma muito diferente a elas. Então é preciso conversar com gerações específicas”, diz Marcos Saraiva, diretor-executivo da Maurício de Sousa Produções, a MSP.

No audiovisual, a empresa — que aqui se une à Biônica, produtora do filme — é responsável pelas produções da Turma da Mônica e testa diferentes estilos desde o primeiro live-action, “Turma da Mônica: Laços”, lançado em 2019. Luis Lobianco, que interpreta Nhô Lau, acredita na importância desses filmes e diz que os pequenos precisam do seu próprio “Ainda Estou Aqui“.

Embora “Turma da Mônica: Lições” tenha sido a maior bilheteria nacional de 2022, seus 761 mil espectadores não correspondem a metade do público conquistado pelo drama de Walter Salles, que já passa dos 3 milhões de espectadores. Mas isso não parece amedrontar Chico Bento, que soa mais livre, leve e solto.

A urgência em decretar sua relevância social é deixada de lado e existe uma maior confiança na interpretação infantil. Se os projetos anteriores construíam um espaço novo nos cinemas e precisavam justificar sua existência, “A Goiabeira Maraviosa” parece não temer a ingenuidade.

“Nós não queríamos que o roteiro tivesse um tom moralista. No fundo, ele é simplesmente sobre uma criança e a sua árvore favorita. Qualquer mensagem já está codificada nesse amor”, diz Fernando Fraiha, diretor do longa.

Do pai atrapalhado que busca sementes mágicas, passando por figuras do folclore e chegando à transformação de Chico em passarinho, a produção não se apressa em trabalhar a força do imaginário. Ela propõe uma paciência incomum para um tempo em que crianças trocam gibis por celulares e uma rota mais interessante que a do latifundiário que procura trocar árvores por concreto.

“É um bom caminho para se representar outro Brasil na tela. Não é um interior específico de uma região, então consegue abraçar mais pessoas. Um Brasil rural, que traz uma cultura do humor, dos causos e uma infância quase mítica que muitos carregam no coração”, afirma Saraiva.

Esse legado não se restringe ao setor cultural, e Chico Bento já foi nomeado embaixador do WWF Brasil, organização ambiental sem fins lucrativos. O título de protetor das nascentes do Pantanal foi decretado em 2020 com um curta animado, que inaugurou uma ampla parceria na produção de materiais educativos.

Não suficiente, a versão adolescente do personagem nos gibis da “Turma da Mônica Jovem” estuda agronomia desde 2013. São características que também conversam com a atual representação do agronegócio em novelas e na música sertaneja. No caso de “A Goiabeira Maraviosa”, Chico e seus amigos enfrentam um mimado agroboy mirim e um coronel egocêntrico ao ilustrar uma relação mais pacífica com as terras.

Nessa empreitada, a única adulta que decide ajudá-los é também responsável por sua formação. A professora Marocas é vivida por Débora Falabella, que agora lê para o filho as revistas de sua infância. Ela defende a formação de um público infantil para o cinema nacional.

“Estamos acostumados a ver filmes de super-herói que já fazem isso há muito tempo, então por que não fazer o mesmo com esse universo infantil enorme que temos em nossa cultura? Isso pode gerar um grande impacto sobre aqueles que vão consumir nossos filmes no futuro.”

Com informações da Folha de S.Paulo

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