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Ações de limpeza nas orlas de rios e igarapés são intensificadas pela Prefeitura

São 60 quilômetros de orla percorridos para o serviço de limpeza

Todos os dias, a Prefeitura de Manaus recolhe aproximadamente 35 toneladas de lixo dos rios e igarapés da cidade. Hoje (31), as equipes da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) atuaram na orla dos bairros Aparecida, Cachoeirinha e Educandos, zona Sul; no São Jorge e Compensa, zona Oeste; Manaus Moderna, no Centro, e no entorno da feira da Panair, na zona Sul, além de outras localidades.

O secretário da Semulsp, Altervi Moreira, acompanhou, em mais uma ação, os serviços na orla do São Jorge. “Estamos aqui mais uma vez na ponte do São Jorge fazendo um trabalho de remoção dos resíduos que são aqui depositados e que vêm do rio. Isso aqui é lamentável para o meio ambiente e a determinação do prefeito David Almeida é que deixemos os nossos rios e igarapés limpos”.

A Semulsp segue com uma grande ação de limpeza, que iniciou na segunda-feira (30), no igarapé que passa pelo bairro Aparecida. Toda a vegetação é retirada das águas, assim como garrafas PETs e outros materiais que poderiam ser reciclados.

Ação

Diariamente a Semulsp realiza limpeza dos igarapés de Manaus. São 60 quilômetros de orla percorridos para a realização desse serviço. Áreas como Manaus Moderna, feira da Panair, igarapé do Franco, igarapé do 40, Marina do Davi, porto da Companhia Energética do Amazonas (Ceam), praia da Lua, e ainda regiões rurais, como as comunidades do Livramento, Julião, Abelha e Nossa Senhora de Fátima recebem ações da prefeitura.

Com informações da Semulsp

Luciano Bivar lança pré-candidatura ao Planalto pelo União Brasil

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar, será lançado oficialmente como pré-candidato ao Palácio do Planalto em evento nesta terça-feira, em Brasília. O movimento ocorre sem que o seu próprio partido esteja unificado em torno do projeto, já que nomes importantes da legenda vão reforçar o palanque do presidente Jair Bolsonaro.

Bivar só recebeu o aval do partido – criado a partir da fusão entre PSL e DEM -, porque se comprometeu a não interferiria nos acordos locais e deixar os dirigentes “livres” para apoiar quem quisessem na eleição presidencial em outubro. Apesar da formalização, a candidatura dele é vista como uma forma de aumentar seu poder de negociação com outras legendas. Não está descartada a possibilidade de ele sair do páreo para, eventualmente, ser vice de algum outro candidato mais competitivo.

Efeito do compromisso firmado pelo cacique da sigla, vários dos pré-candidatos a governos estaduais e da bancada federal do União Brasil está mais empenhada em se colar à imagem de Bolsonaro do que disposta a mobilizar a militância em prol de Bivar.

Dos quatro governadores do partido que tentarão a reeleição, três já declararam apoio à reeleição do presidente da República: Wilson Lima (AM), Mauro Mendes (MT) e Marcos Rocha (RO). O único que não se posicionou ainda é o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, aliado de Bolsonaro nos primeiros anos da gestão do presidente. Eles se desentenderam depois que Caiado fez críticas à atuação do governo no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Agora, porém, o governador tem buscado uma reaproximação.

Entre os pré-candidatos a governos estaduais do União Brasil, há ainda Capitão Wagner, que está na disputa no Ceará. Aliados de longa data de Bolsonaro, até aqui, ele sinalizou que vai abrir seu palanque um presidenciável que não seja da esquerda, mas não deixou claro se esse lugar caberá ao presidente ou a outro nome, como o candidato da terceira via, por exemplo.

Além dele, em Pernambuco, Miguel Coelho vai representar o União Brasil na corrida ao Palácio das Princesas. Ele não declarou com quem caminhará no plano nacional. Coelho é filho do ex-líder do governo no Senado Fernando Bezerra Coelho, que saiu do posto magoado com o Palácio do Planalto, o que o afasta da candidatura à reeleição do presidente. O fato de o eleitorado de seu estado, historicamente, ser o mais fiel a Luiz Inácio Lula da Silva também o afasta de Bolsonaro.

Cenário no Rio

No Rio de Janeiro, Anthony Garotinho vinha tentando se aproximar de Bolsonaro desde o início do ano, mas teve as esperanças frustradas ao ver o presidente abraçar o projeto eleitoral do governador Cláudio Castro. A sua filha, deputada Clarissa Garotinho (União), contudo, se tornou uma grande defensora dos feitos do governo federal em seus discursos na tribuna e nas redes sociais. Após conquistar simpatia da primeira-dama Michelle Bolsonaro, Clarissa vem disputando a preferência do presidente com o senador Romário para se viabilizar ao Senado.

Em Santa Catarina, o pré-candidato ao governo Gean Loureiro (União) sempre evitou se posicionar ideologicamente. Na última semana, no entanto, ele ganhou o apoio de um bolsonarista convicto, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que agora passou a ser cotado para coordenar da campanha dele.

O único dirigente que por enquanto quer distância de Bolsonaro é o secretário-geral do União, ACM Neto, que concorrerá ao governo da Bahia. Ele já declarou que se manterá neutro entre o presidente e Lula e que pretende deixar o seu “palanque aberto” – o que significa que Bivar pode ter de dividi-lo com os pré-candidatos Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).

— Essa pré-candidatura não conflita com a posição de independência de cada Estado — explicitou ACM no início do mês.

Antes de anunciar a pré-candidatura, Bivar chegou a participar de conversas com dirigentes do MDB, PSDB e Cidadania para chegar a um nome de consenso da terceira via. Ele abandonou as negociações sob o pretexto de que as siglas não tinham tanta “unidade” como o União – o que contradiz a existência dos palanques dissidentes. Ao mesmo tempo em que negociava com as siglas do chamado “centro democrático”, ele mantinha conversas com o Palácio do Planalto, que se mostraram mais frutíferas. Nesta terça-feira, Bolsonaro declarou que gostaria que Bivar “viesse conosco” em outubro. No último mês, os aliados do presidente ameaçaram tirar cargos caso o partido abraçasse a candidatura da terceira via.

Fator Moro

Um dos principais articuladores da campanha de Bivar é líder do União na Câmara, o deputado Elmar Nascimento (BA), que é padrinho da indicação do comando da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) – estatal que está no centro da distribuição do “orçamento secreto”. Além disso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa Legislativa, também está na mão da sigla por meio do deputado Arthur Maia (BA).

O assédio em cima do União Brasil não tem nada a ver com o potencial eleitoral de Bivar – alguns correligionários consideram que ele teria dificuldades até em se reeleger como deputado federal por Pernambuco. O alvo de cobiça é o tamanho do caixa da legenda, que deve contar neste ano com cerca de R$ 1 bilhão de fundo eleitoral e partidário.

Se estivesse pensando em viabilidade eleitoral, o partido ainda poderia lançar a candidatura do ex-ministro Sergio Moro, filiado à sigla e que chegou a alcançar 10 pontos nas pesquisas eleitorais e se filiou ao partido em março. Mas essa hipótese foi descartada pelos dirigentes da legenda.

Se Bivar continuar como candidato até outubro, será a segunda vez ele se lança à Presidência da República – em 2006, ele também tentou e amargou a última colocação, com apenas 0,06% dos votos válidos.

*Com Agência O Globo

Fiocruz Amazônia capacita agentes de SC no combate ao mosquito Aedes aegypti

Foto: Ingrid Anne / Fiocruz Amazônia

Com o pior cenário epidemiológico já vivido pelo Estado desde 2011, quando surgiram os primeiros casos de dengue, Santa Catarina começou a treinar ontem (30), agentes de endemias de nove das 17 gerências regionais de Saúde visando iniciar a implantação das Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDs), instrumento utilizado para a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor do Dengue, Zika e Chikungunya, com tecnologia de baixo custo e desenvolvida pela Fiocruz Amazônia.

No total, serão instaladas 1.000 EDs em 10 localidades diferentes da capital, Florianópolis, e, se planejará em conjunto com os técnicos de endemias das regionais de saúde, a implantação futura das ED’s, nos outros municípios. Será oferecido treinamento para 40 agentes de saúde, os quais serão os futuros multiplicadores da estratégia no estado.

O plano de capacitação para o controle do Aedes com as EDs foi apresentado ontem (30), no auditório do Laboratório Central (Lacen), de Florianópolis, contando com a participação do coordenador-geral de Vigilância das Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Roberto Leonel Peterka, o oficial nacional em arboviroses da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), no Brasil, Carlois Frederico Campelo de Alburquerque Melo, e os pesquisadores da Fiocruz, Sérgio Luiz Bessa Luz e José Joaquín Carvajal, coordenadores do Projeto das EDs.

Durante a semana, representantes da Fiocruz Amazônia realizarão treinamentos de equipes de agentes na sede do Laboratório Central da Prefeitura de Florianópolis, no Centro, e a instalação das estações propriamente ditas, inicialmente, em 10 bairros da cidade. De acordo com a Vigilância Epidemiológica estadual, já são mais de 50 mil casos confirmados da doença em 2022, sendo o primeiro ano de epidemia generalizada de dengue em 135 dos 295 municípios catarinenses.

Até a Semana Epidemiológica (SE) 20, a Região Sul do País apresentava o segundo maior número de casos do país, onde Santa Catarina registrava uma incidência de 1.217 casos por 100.000 habitantes e 47 óbitos. O treinamento no controle do Aedes com EDs em SC é parte da transferência tecnológica da Fiocruz Amazônia ao Ministério da Saúde, por meio de termo de cooperação firmado com a OPAS, da estratégia que será incluída como diretriz nacional para o controle do Aedes, vetor de dengue, Zika e chikungunya.

“Estamos vendo o mosquito chegar a regiões antes inóspitas, como a Região Sul, onde a incidência de doenças transmitidas por vetores, a exemplo da dengue, antes era mínima e agora vem aumentando e pegando de frente uma grande faixa da população que nunca teve contato com o vírus”, alerta o pesquisador da Fiocruz Amazônia, Sérgio Luz.

Cássio Peterka, coordenador de Arboviroses do Ministério da Saúde, explica a importância da parceria com a Fiocruz. Segundo ele, o aumento expressivo de casos, principalmente no início deste ano, chama a atenção das autoridades de saúde. “Santa Catarina, Paraná e o Rio Grande do Sul são estados que não tinham a tradição de aumentos expressivos de casos, daí a decisão do Ministério da Saúde de trabalhar com novas tecnologias e a atualização das diretrizes já implementadas. “A Fiocruz é nossa extensão no tocante ao desenvolvimento de novas tecnologias. Sempre buscamos essa integração com academia para que consigamos trazer inovação e tecnologia para aplicar no dia a dia de municípios e dos Estados para controle de vetores”, afirmou.

Carlois Melo, da OPAS, destaca que a estratégia das estações disseminadoras é uma das inovações em termos de controle de vetores e desde o ano passado figurava como proposta para esse primeiro passo. “Como fruto dessa experiência, a OPAS firmou termo de cooperação com a Fiocruz, buscando essas inovações. Passo importante para conseguirmos achar novas alternativas para esse combate e seguirmos nossa missão que é promover a saúde dos povos das Américas”, ressaltou.

O superintendente da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde/SC, Eduardo Macário, agradeceu a presença da Fiocruz e do Ministério da Saúde. “Nossa expectativa é de que, com base na eficácia da tecnologia em reduzir índices entomológicos, possamos intervir na situação e possibilitar uma redução de infestação e de casos. Nunca enfrentamos taxas de mortalidade tão expressivas como a atual”, observou.

Como funciona

A tecnologia das Estações Disseminadoras utiliza basicamente água em um pote plástico de dois litros recoberto por um tecido sintético impregnado de larvicida (pyriproxyfen). As estações utilizam a fêmea do mosquito como aliada na dispersão do larvicida que impede o desenvolvimento das larvas do mosquito. Esse instrumento atrai as fêmeas do Aedes aegypti para colocar ovos e ao pousar elas se impregnam com o larvicida presente nas estações.

Essas fêmeas, impregnadas com o larvicida, ao visitarem outros criadouros acabam contaminando outros recipientes que impedem o desenvolvimento das larvas e pupas, reduzindo a infestação e o avanço da doença. A estratégia já foi testada em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões, entre 2017 e 2020, com resultados comprovados na redução da infestação em algumas das cidades participantes do estudo. Foram elas: Fortaleza (CE), Marília (SP), Natal (RN), Recife (PE), Porto Nacional (TO), Belo Horizonte (MG), Tabatinga (AM), Parintins (AM), Tefé (AM), Borba (AM), Manacapuru (AM), Manaus (AM), Goiânia (GO), Joinville (SC). Este ano, Foz do Iguaçu e Florianópolis (SC).

“O objetivo é auxiliar os programas de controle com novas alternativas, e a capacitação dos gestores e agentes de combate às endemias”, explica o pesquisador Joaquín Carvajal.

Com informações da assessoria do ILMD / Fiocruz Amazônia

Arthur Neto defende impulso ao ecoturismo e Amazonas no mercado mundial

Foto: João Neto / Assessoria AVN

“O ecoturismo é um dos mecanismos mais importantes do desenvolvimento sustentável para dar nova musculatura à economia do Amazonas e do Brasil”, defendeu, na noite de ontem (30), o coordenador do Núcleo de Educação Política e Renovação do Centro Preparatório Jurídico (CPJUR), Arthur Virgílio Neto, durante debate promovido para alunos de jornalismo, administração, engenharia ambiental, ciências contábeis e gestão da Fametro. O encontro foi mediado pelo diretor administrativo do grupo Fametro, Wellington Lins Júnior, e contou com a participação da empresária do Turismo Cláudia Mendonça e da reitora da Fametro, Maria do Carmo Seffair.

Arthur apresentou aos alunos suas perspectivas e expectativas em relação ao desenvolvimento sustentável e sua importância não só para o Amazonas, mas para o Brasil e para o mundo. Segundo ele, o ecoturismo se apresenta como importante viés desse novo comportamento da economia mundial, como uma atividade que, além do prazer e do lazer, traz a reflexão sobre a conservação ambiental, reforça o conceito de sustentabilidade onde o homem pode usar os recursos naturais sem esgotá-los e, ainda, promove a interação homem-ambiente, o reconhecimento das diversidades de costumes e tradições e o papel da cultura.

Ele defendeu o ingresso do Brasil nesse mercado, que movimenta em torno de US$ 180 bilhões por ano, com perspectiva de crescimento anual de 10%, podendo ultrapassar o dobro desse valor até 2028.

“É um segmento importante para a geração de emprego e isso está fazendo muita falta ao Amazonas, onde temos praticamente todos os 61 municípios do interior sem oportunidades e sem renda, a não ser o que esteja diretamente vinculado ao setor público”, disse o coordenador do CPJUR. Arthur deu como exemplo a Austrália, onde o Ecoturismo movimenta mais de 1 milhão de empregos.

A participação dos alunos, a força do debate e do envolvimento nas questões levantadas pelos participantes foi elogiada e comemorada como um resultado positivo e de extrema importância para a formação e o despertar dos acadêmicos.

“O planeta está aí e a gente precisa fazer essa reflexão, começar a cuidar para poder viver mais, oferecer mais, construir mais. E esse debate tem essa intenção, criar alternativas. Foi uma troca interessante, é importante esse despertar, saber que os verdadeiros guardiões somos nós, somos responsáveis por essa região”, destacou a empresária Cláudia Mendonça.

Para a reitora da Fametro, Maria do Carmo Seffair, a cada palestra realizada fica claro o amadurecimento dos alunos nas discussões propostas. “A gente vai aprofundando o debate e os alunos estão adorando. Essa é a função principal da universidade, não só formar com os conteúdos dos currículos, mas formar cidadãos críticos que sejam capazes de interferir no desenvolvimento do nosso Estado”, resumiu.

Com informações da assessoria

Novo modelo da CNH começará a ser emitido a partir de quarta-feira

Não haverá necessidade de troca imediata para o novo padrão.

A partir deste 1º de junho, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passará a ser emitida em um novo formato. Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o documento ficará “mais moderno” e, cumprindo determinações legais, possibilitará o uso do nome social e da filiação afetiva do condutor que assim desejar.

Foi também incorporado um código internacional utilizado nos passaportes, que permite ao condutor embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros. Como terá informações impressas em inglês e francês, além do português, o documento facilitará o uso em outros países.

As mudanças estavam previstas desde dezembro de 2021, quando o Conselho Nacional de Trânsito publicou a Resolução nº 886, que regulamenta especificações, produção e expedição da CNH.

A substituição da CNH não é obrigatória. Ela será implementada de forma gradual para novas habilitações, na medida em que os condutores venham a renovar ou emitir a segunda via do documento.

Conforme previsto na resolução – que detalha os itens de segurança que passarão a ser adotados e apresenta como será o visual do documento -, a nova versão da carteira de motorista trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor está apto a conduzir, bem como informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista e possíveis restrições médicas.

A nova CNH adotará uma nova cor. Além do verde, terá também o amarelo e novos elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. O documento terá um QR Code e poderá ser expedido nos formatos físico, digital ou ambos.

*Com Agência Brasil

 

Brena Dianná solicita força-tarefa para coibir poluição sonora em Parintins

Vereadora quer cumprimento da lei que prevê o respeito a limites de decibeis

A lei estabelece limite de 50 decibéis em casas com música ao vivo e determina distância de 300m de hospitais, escolas e também de templos religiosos

Você sabia que o nível de barulho admitido nos grandes centros urbanos, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), só pode atingir até 50 decibéis? É mediante esse limite que as cidades e países construíram suas legislações municipais para evitar a poluição sonora.

No Amazonas, cabe aos órgãos municipais ligados à área de meio ambiente a responsabilidade de fiscalizar os comércios e bares que infringem a lei, podendo aplicar penalidades como notificações por escrito, multa, embargo da obra ou apreensão da fonte, interdição parcial ou total do estabelecimento, cassação imediata do alvará de licença.

Em Parintins, desde 2018, a lei nº 692/2018 dispõe sobre poluição sonora, determinando inclusive medidas punitivas para quem desobedece, produzindo sons que podem chegar a níveis prejudiciais para a audição humana, que variam de 90 e 100 decibéis.

De acordo com a vereadora Brena Dianná (UB), são constantes os casos de desobediência a essa lei na Ilha Tupinambarana. Por esse motivo, a legisladora apresentou, na manhã de hoje (31), à Câmara Municipal de Parintins, uma indicação pedindo que seja formada uma força-tarefa de fiscalização para evitar perturbação nas madrugadas, em benefício dos cidadãos que moram no entorno de bares, restaurantes e casas de shows.

“É necessário que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente realize uma fiscalização sobre o limite do volume desses sons. Esses estabelecimentos estão gerando emprego? Sim, estão gerando. Mas, a gente tem que respeitar as pessoas que moram ao redor desses bares. São idosos, são crianças, são famílias que não conseguem dormir, não conseguem ter um descanso com qualidade por causa do nível do som alto que vem desses bares e que funcionam até de manhã”, disse.

A vereadora diz que as reclamações são frequentes. “Grande parte dos parintinenses se queixa quanto aos ruídos, vibrações e poluição sonora, onde na maioria das vezes estas perturbações são causadas por som alto em bares e comércios nas madrugadas além dos horários permitidos. Existe uma lei municipal que determina ser proibido perturbar o sossego e o bem-estar público com ruídos, vibrações, barulho excessivo e incômodos de qualquer natureza que possam vir a perturbar, ocasionar danos à saúde e ao bem-estar da população”.

O que diz a lei?

De acordo com a lei municipal nº 692/2018, entre 7h e 22h, o nível máximo de som ou ruído permitido é de 55 decibéis. À noite, entre 22h e 7h, o nível máximo de som ou ruído permitido é de 50 decibéis. Caso seja constatada poluição sonora, os estabelecimentos ficam sujeitos, se for a primeira vez, a aplicação de advertência e um auto de infração; se for a segunda vez, abertura de Termo Circunstanciado (TC). A persistência em descumprir a lei pode ocasionar em processo judicial.

Brena disse que não é contra o funcionamento dos bares. Mas lembra que é necessário que a secretaria cumpra as fiscalizações para evitar problemas de saúde para os moradores locais. “O consumo de álcool faz com que as pessoas fiquem muito afloradas. Isso gera confusões, brigas e até acidentes. Não estou falando para fechar os bares, mas para que esses respeitem a lei e tenham a devida atenção. O desrespeito às leis gera multas, viu? A lei municipal visa o bem-estar de todos na cidade. O que queremos é garantir a segurança e a saúde de todas as pessoas. Por isso é preciso fiscalizar”, afirmou a vereadora.

Exigências

Para bares, restaurantes, lanchonetes ou similares que tenham música ao vivo ou eletrônica, a lei indica que os mesmos deverão instalar sistema de isolamento acústico, para que, no horário noturno, o som não seja superior a 50 decibéis. Se for constatada irregularidade pela 3ª vez, eles poderão ser multados em dobro; se cometerem a 4ª infração, terão o alvará cassado.

As casas noturnas, danceterias, boates, clubes, além dos requisitos exigidos pela municipalidade, deverão obedecer às seguintes exigências: possuir sistema acústico de contensão de ruídos de modo que o som ou ruído exterior não seja superior a 60 decibéis; possuir sistema acústico de contensão de ruídos de modo que o som ou ruído exterior não seja superior a 50 (cinquenta) decibéis. A lei determina também que não será permitida a instalação de estabelecimentos desta natureza a menos de 300 metros de distância de hospitais e escolas de ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, sendo eles estaduais, municipais ou particulares e, também templos religiosos.

Com informações da assessoria

Pacheco diz aos Estados ter compromisso de votar sem demora teto de 17% de ICMS

(Foto: Cristiano Mariz)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), finalmente se comportou como presidente do Senado e afirmou aos secretários estaduais de Fazenda, com quem esteve nesta segunda (30), que assumiu compromisso com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de submeter aos senadores sem demora os projetos aprovados pelos deputados federais sobre tributação de combustíveis

Pacheco aceitou ser pressionado pelos secretários a não colocar em votação o projeto aprovado na Câmara dos Deputados, quase ªà unanimidade, que estabelece teto de 17% de ICMS sobre os combustíveis, a tornar essenciais produtos e serviços nas área de energia elétrica, transporte, telecomunicações e combustíveis.

Pacheco reconheceu em coletiva que o Parlamento está em busca de “medidas extraordinárias” que possam segurar os aumentos dos preços dos combustíveis — gasolina, diesel e gás.

Segundo disse o senador, há consenso de que é necessário “evitar aumentos no preço dos combustíveis, eventualmente até reduzi-los”. Ele acrescentou que as negociações devem ser rápidas e que o projeto será votado no Plenário nos próximos dias.

O relator do projeto no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), explicou que as negociações continuam durante a semana e incluirão encontro dos governadores com o presidente do Senado. De acordo com Bezerra, há necessidade de se saber qual será o real impacto da mudança no ICMS nas finanças estaduais para que o texto final do PLP possa mitigar as perdas.

*Com Diário do Poder

 

Trigêmeos nascidos de barriga solidária estão bem na UTI da Unimed Manaus

Foto: Andreza Jorge / Unimed Manaus

Preparação especial durante o pré-natal e aplicação do Método Canguru estão estreitando os laços entre a mãe Maiane e os pequeninos Álax, Ayana e Aquiles, nascidos com 32 semanas e seis dias de gravidez

Aos 36 anos, em perfeito estado de saúde, Maiana Martins de Oliveira, tentou, por três vezes, sem sucesso, engravidar e dar um irmão para o filho Apolo de sete anos. Diante da impossibilidade de gestar um bebê no próprio ventre, ela já havia desistido de ter o segundo filho, até que uma prima, muito próxima dela, se ofereceu para gestar bebê que ela tanto queria. Três embriões foram inseminados na barriga solidária e, para felicidades de todos, os três “vingaram”, como se diz no amazonês.

Assim como a mãe, Álax, Aquiles e Ayana nasceram na Maternidade Unimed Manaus – unidade que pertence a cooperativa de saúde que é pioneira em medicina privada no estado do Amazonas. Eles nasceram no dia 6 de maio e permanecem na UTI Neonatal da maternidade, onde Maiane vai, diariamente e, com auxílio do Método Canguru, pega no colo, amamenta, dá carinho e aconchego.

Desde a confirmação da gravidez, Maiana e a prima (barriga solidária) estão sendo acompanhadas por uma equipe multidisciplinar formada pela obstetra Sigrid Cardoso, a fonoaudióloga Georgeth Míglio e pediatra neonatologista Regina Sodré Fernandes, que, além de se dedicarem aos cuidados médicos do pré-natal, cada um na sua especialidade, prepararam Maiana para cuidar dos seus bebês após o nascimento.

Com o acompanhamento que recebeu desde o pré-natal dos trigêmeos, junto com a prima (barriga solidária), Maiana já está amamentando os bebês normalmente. Aquiles – o caçula da turma, o último a nascer – foi o primeiro a mamar.

De acordo com a médica pediatra e neonatologista, Regina Sodré Fernandes, que acompanhou Maiane em consultas pediátricas pré-natal, destaca a importância do preparo dela para a amamentação dos trigêmeos. As mamas foram preparadas para que, quando os bebês nascessem, também começassem a lactação. “Como ela não teve a gestação, utilizamos técnicas para induzir a lactação. Uma equipe multidisciplinar formada por obstetra, pediatra, fonoaudiólogo e psicólogo atuaram durante o pré-natal. O preparo deu certo e a resposta foi muito favorável”, explica Regina Fernandes.

A médica conta, ainda, que uma estrutura técnica e jurídica foi organizada, antecipadamente, na Maternidade e na UTI Neonatal para o nascimento dos trigêmeos. “Foi tudo excelente. Só o fato de eu não ter que precisar ficar explicando o procedimento, que eu sou a mãe e a minha prima que teve a gestação, já foi muito bom”, afirma Maiana.

Sobre a prematuridade dos bebês, Regina Fernandes explica que, desde o início, havia a possibilidade da gestação alcançar o termo – completar o ciclo dos nove meses – então, tudo foi organizado antecipadamente. “Não houve supressa com o nascimento prematuro, porque já estávamos com tudo organizado”, afirma.

Método Canguru

Embora não tenha sido surpreendida com a prematuridade do nascimento dos trigêmeos, porque o primeiro filho nasceu com 36 semanas de gestação, Maiana confessa que tudo é novidade com eles.

“Agora é tudo novo. Estou aprendendo a cada dia que se passa. A equipe está sempre atenta, atenciosa, me ensinado como agir a cada situação nova que se apresenta. Trocar fralda, não é de frente como a gente costuma fazer, é de lado; amamentar, posicionar no berço, tudo é diferente. Todo dia eu aprendo uma coisa nova em relação a como lidar com eles. Mas é prazeroso”, garante.

A mamãe de Àlax, Aquiles e Ayana se emociona ao falar sobre como está sendo o relacionamento com eles nesse período, de quase um mês, em que estão na UTI Neonatal, e afirma que o Método Canguru, aplicado na Unimed Manaus, tem tornado o relacionando com os trigêmeos muito prazeroso e gratificante.

“A prematuridade tem a impossibilidade de ter contato direto com os bebês. A gente vai lá, olha, pega na mãozinha, mas, o Método Canguru faz toda a diferença. Nos permite ter a emoção de pegar ele no colo, pôr no peito para mamar. É muito lindo, a gente estar lá vendo eles e verificar que tudo deu certo, ou melhor, está dando certo. Dá uma paz, na verdade, alívio de saber que agora vai. É muito gratificante”, diz Maiana, entre lágrimas. “O Aquiles é o caçula, foi o último a nascer, mas foi o primeiro que mamou no peito e fez bonito”, acrescenta a Maiana, sobre a experiência de colocar o filho no colo, na posição Canguru, para amamentar.

A médica Regina Fernandes explica que a Maternidade Unimed Manaus foi a primeira da rede privada de saúde a aplicar o Método Canguru, ainda em 2013, nas três etapas. “Mesmo depois que o bebê recebe alta da UTI, ele continua sendo acompanhado no consultório Canguru até atingir 2,5 quilos. Então, a mãe fica bem segura, porque ele é reavaliado, duas, três vezes por semana, só depois é que ele vai para casa em definitivo. Esse cordão a gente demora um pouquinho a cortar, porque fazemos questão de aplicar o método completo”, afirma.

Banco de leite

Além do Método Canguru, Maiana também conta com o suporte do banco de leite materno da Maternidade Unimed Manaus para amamentar os trigêmeos. “Minha produção é boa, mas não suficiente para atender aos três bebês. Eles também estão recebendo leite do banco de leite”, conta.

Assim como aconteceu em relação ao Método Canguru, a Unimed Manaus foi o primeiro hospital da rede particular a implantar um posto de coleta de leite e uma sala de processamento de leite humano, em 2015. “Recebemos o leite, processamos e enviamos para o banco de leite público Fesinha Anzoategui, e recebemos de volta já pasteurizado para manter o estoque regular e alimentar os prematuros que estão na UTI Neonatal da Maternidade. Ou então, coletamos o leite da própria mãe e, fracionamos, e para dar ao bebê. E, caso a produção dessa mãe não seja suficiente para necessidade do bebê, disponibilizamos o leite pasteurizado, como é caso da Maiana, que não produz o suficiente para atender aos três bebês, eles estão recebendo o leite do banco”, explica Regina Fernandes.

Com informações da assessoria

Obras de contenção de erosão na zona Norte seguem em ritmo acelerado

(Foto: Márcio Melo/Seminf)

As obras de revitalização de uma área afetada pela erosão de mais de 30 metros de profundidade na rua Félix, no bairro Cidade de Deus, na zona Norte, seguem em ritmo acelerado. O trabalho realizado pelas equipes da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), tem o intuito de devolver a área reestruturada, levando segurança a todos que moram no entorno.

Os serviços intensificados, na segunda-feira, 30/5, estão reestruturando a área que tem aproximadamente 3.742 metros quadrados, nessa primeira etapa do serviço, com retroescavadeira e tratores que trabalham na contenção. De acordo com Renato Júnior, titular da Seminf, o local já recebeu aproximadamente 39 mil metros cúbicos de barro, e receberá a implantação de redes de drenagem profunda e superficial.

“O problema é antigo e foi ignorado pelas administrações anteriores. A erosão se formou devido à falta de manutenção e, por implantações de tubulações irregulares, causando o desgaste de todo o talude, o que formou uma cratera com 30 metros de profundidade. Iremos implantar uma escada hidráulica, que irá transportar de forma correta às águas das chuvas, sem provocar novas erosões no local”, enfatizou Renato Júnior.

Ainda de acordo com o secretário, o local apresentou diversos sinais de problemas no passado, mas foi ignorado, chegando ao ponto da erosão levar risco aos moradores. Mas com uma ação rápida determinada pelo prefeito David Almeida, a solução está sendo dada à população.

“Vamos devolver a paz e a tranquilidade dos moradores, e na conclusão do serviço, entregar uma praça para que possam ter uma área de lazer para desfrutar com suas famílias”, afirmou Renato Júnior.

Finalizado o serviço de contenção e do talude e revitalização do entorno, uma área de 641,63 metros quadrados receberá uma praça pública e um espaço de lazer levando dignidade e dias melhores à população local.

*Com assessoria

 

Trem do metrô bate em caminhão, tomba e deixa 6 feridos em Salvador

(Foto: Divulgação/Transalvador)

Dois trens do metrô de Salvador tombaram na manhã de hoje após um deles bater em um caminhão de manutenção, causando um descarrilamento na região da estação Pirajá. Segundo a CCR Metrô Bahia, seis pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.

As vítimas foram atendidas pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e pelo Corpo de Bombeiros, que informou ter atendido três pessoas com escoriações leves, que posteriormente foram levadas para o HGE (Hospital Geral do Estado). Não há mais detalhes sobre o estado de saúde delas.

A CCR Metrô Bahia informou que os trens foram imediatamente evacuados após a ocorrência.

Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível observar que os trens soltaram uma fumaça após o acidente. Passageiros que estavam dentro de um dos veículos também gravam a cena, mostrando os danos causados nos trens em decorrência do descarrilamento.

Em outra imagem, um passageiro aparece se locomovendo de um trem para o outro entre brechas, sendo acalmado pelos demais ocupantes.

O Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situações de Emergência) foi acionado. A Prefeitura de Salvador informou que foi montada uma operação especial de ônibus, com a criação de duas linhas provisórias para atender aos usuários atingidos pelo ocorrido na Linha 1 do metrô.

Devido à ocorrência, a Linha 1 opera apenas entre os terminais Acesso Norte até a Lapa, nas duas direções e ainda não há previsão para restabelecer o serviço. A linha 2 já opera normalmente.

“A CCR Metrô Bahia está atuando com todas as suas equipes de segurança, manutenção e atendimento para prestar todo o atendimento necessário, restabelecer os serviços e minimizar os impactos da ocorrência”, informou a concessionária em nota.

*Com UOL

 

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