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Prefeitura amplia frentes de trabalho de limpeza em igarapés de Manaus

Foto: Divulgação / Semulsp

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), avança com a limpeza e desobstrução de importantes igarapés da cidade. Após a conclusão da revitalização do Igarapé do Alvorada, as equipes da secretaria agora concentram esforços em quatro outros cursos d’água que atravessam a capital amazonense.

Os trabalhos estão em andamento no trecho do Igarapé do Mindu, na área do parque Gigantes da Floresta, entre os bairros Tancredo Neves e Novo Aleixo, na zona Leste; na Lagoa do Bombeamento, no bairro Compensa, zona Oeste; e no igarapé do Passarinho, que corta os bairros Monte das Oliveiras e Colônia Terra Nova, na zona Norte. Além disso, está em fase de conclusão a limpeza do Igarapé do 40, no trecho entre os bairros Japiim e Crespo.

Com a ampliação dessas frentes de trabalho, a Semulsp reforça ações essenciais para prevenir alagamentos e minimizar os impactos das chuvas sobre a população. Entre os serviços realizados estão a desobstrução do leito dos igarapés, capinação, poda e coleta de lixo.

Segundo o secretário da Semulsp, Sabá Reis, o objetivo é manter os igarapés limpos e garantir segurança para os moradores. “Estamos atuando em várias frentes para evitar que o lixo acumulado cause transbordamentos e prejudique as famílias que vivem nas proximidades desses igarapés. Esse é um trabalho contínuo, que precisa contar também com a consciência da população para evitar o descarte irregular de lixo”, afirmou o gestor.

Moradores das áreas beneficiadas comemoram a ação da prefeitura e destacam a melhoria nas condições ambientais e na segurança das comunidades. Para Joana Nascimento, moradora do bairro Monte das Oliveiras, a limpeza do Igarapé do Passarinho traz alívio para as famílias da região. “Todo inverno é aquele medo de ver a água subir e invadir as casas. Com essa limpeza, a gente fica mais tranquilo”, disse.

O secretário Sabá Reis destacou a importância do trabalho realizado e reafirmou o compromisso da gestão do prefeito David Almeida com a qualidade de vida da população. “Nosso objetivo é garantir uma cidade mais limpa e segura para todos. Essas ações fazem parte de um amplo programa de melhorias que a gestão do prefeito David Almeida está implementando para o bem-estar dos manauaras”, afirmou o secretário.

Os trabalhos seguem em ritmo acelerado e a prefeitura reforça a necessidade do apoio da população na conservação dos igarapés, evitando o descarte irregular de lixo, que é um dos principais causadores de entupimentos e transbordamentos na cidade.

Dólar cai e fecha aos R$ 5,68, na menor cotação de 2025

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Numa sessão de agenda esvaziada no Brasil, o dólar voltou a ceder ante o real nesta terça-feira e fechou no menor valor do ano, novamente abaixo dos R$5,70, após leilão de venda de moeda com compromisso de recompra promovido pelo Banco Central, enquanto investidores monitoravam as negociações no exterior para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,42%, aos R$5,6887 — menor cotação de fechamento desde 7 de novembro de 2024, quando encerrou em R$5,6759. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 7,93%.

Às 17h06 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — cedia 0,45%, aos R$5,6980.

No exterior as atenções estiveram voltadas às conversas entre Estados Unidos e Rússia em Riad, na Arábia Saudita, com o objetivo de colocar fim à guerra na Ucrânia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que nenhum acordo de paz pode ser feito pelas costas de seu país e adiou para 10 de março a visita à Arábia Saudita, antes planejada para quarta-feira.

Já a Rússia endureceu as demandas para um acordo de paz, exigindo que a Otan negue uma promessa feita numa cúpula em Bucareste, em 2008, de que a Ucrânia se juntaria à organização no futuro.

Em meio às tensões geopolíticas, o dólar se manteve em alta ante boa parte das demais divisas e, no Brasil, marcou a cotação máxima do dia de R$5,7259 (+0,23%) no mercado à vista às 11h07.

O leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) realizado pelo Banco Central pela manhã, no entanto, ajudou a tirar pressão no mercado brasileiro, na visão de alguns profissionais.

O BC vendeu US$3 bilhões pela cotação da taxa Ptax das 10h, de R$5,7046. A operação foi feita para rolagem de vencimentos programados para 6 de março. A recompra pelo BC será feita em 2 de outubro de 2025.

“O DXY (dólar index) está em leve alta, então estamos um pouco na contramão do exterior”, comentou no início da tarde Nicolas Gomes, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. “Muito disso se dá por conta do leilão de dólares do BC. Depois disso vimos uma queda da moeda, e estamos com a agenda bastante esvaziada”, acrescentou.

Às 12h18, o dólar à vista marcou a mínima de R$5,6755 (-0,65%).

Com a agenda do dia sem grandes catalisadores, o dólar não teve força para buscar níveis mais baixos.

Na visão de Gomes, um dólar próximo dos R$5,60 ou R$5,70 está mais de acordo com os fundamentos atuais, após os picos vistos no fim de 2024.

“Não vejo nenhuma queda no curto prazo mais acentuada. Não temos indicador que corrobore isso”, avaliou.

Pela manhã, o Tesouro Nacional anunciou a emissão de títulos em dólares no mercado internacional, com prazo de 10 anos, vencendo em 2035.

“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”, informou o Tesouro em comunicado.

Já o BC, além do leilão de linha, vendeu 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025.

Às 17h12, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,30%, a 107,040.

*Com informações de Terra

Jair Bolsonaro é denunciado pela PGR por tentativa de golpe de Estado

Foto: Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonado (PL) foi denunciado, nesta terça-feira, 18, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. O Terra entrou em contato com a defesa de Bolsonaro, mas ainda não teve retorno.

Ao todo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ofereceu denúncia contra 34 pessoas acusadas de “estimular e realizar atos contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito”.

Os denunciados são acusados dos seguintes crimes:

  • organização criminosa armada;

  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • golpe de Estado;

  • dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;

  • deterioração de patrimônio tombado.

“As peças acusatórias baseiam-se em manuscritos, arquivos digitais, planilhas e trocas de mensagens que revelam o esquema de ruptura da ordem democrática. E descrevem, de forma pormenorizada, a trama conspiratória armada e executada contra as instituições democráticas”, informa a PGR.

Ainda segundo a Procuradoria-Geral da República, a organização tinha como líderes o então presidente da República e o seu candidato a vice-presidente. “Aliados a outras pessoas, dentre civis e militares, eles tentaram impedir, de forma coordenada, que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido”.

A denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de uma investigação da Polícia Federal (PF) que apontou Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que atuou para abolir o Estado Democrático de Direito.

O objetivo, segundo o relatório, era estabelecer uma “falsa realidade de fraude eleitoral” para que sua derrota não fosse interpretada como um acaso e servir de “fundamento para os atos que se sucederam após a derrota do então candidato Jair Bolsonaro no pleito de 2022”.

A investigação aponta ainda que a o ex-presidente tinha conhecimento de um plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Alexandre de Moraes – Foto: Agência Brasil

O relatório da PF

O relatório da Polícia Federal que pediu o indiciamento de Jair Bolsonaro e de mais 36 pessoas próximas a ele concluiu que o ex-presidente “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito”.

Segundo a investigação, o golpe não se consumou por “circunstâncias alheias” à vontade de Bolsonaro.

“O arcabouço probatório colhido indica que o grupo investigado, liderado por JAIR BOLSONARO, à época presidente da República, criou, desenvolveu e disseminou a narrativa falsa da existência de vulnerabilidade e fraude no sistema eletrônico de votação do País desde o ano de 2019”. – trecho do relatório da PF

O objetivo, segundo o relatório, era estabelecer uma “falsa realidade de fraude eleitoral” para que sua derrota não fosse interpretada como um acaso e servir de “fundamento para os atos que se sucederam após a derrota do então candidato Jair Bolsonaro no pleito de 2022”.

Entre os indiciados também estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além de integrantes das Forças Armadas e do governo Bolsonaro.

A PF indiciou os acusados pelos crimes de:

  • associação criminosa;

  • violência política;

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • golpe de Estado.

Histórico de Bolsonaro com a Justiça

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por dois julgamentos no ano de 2023 que o deixaram inelegível politicamente por 8 anos. Na ocasião, ele foi acusado de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.

A primeira delas foi referente à reunião com embaixadores de outros países. Na ocasião, Bolsonaro fez afirmações sem provas sobre o sistema eleitoral brasileiro durante o evento que foi transmitido pelo canal oficial do Governo.

Meses depois, a Corte Eleitoral determinou que ele utilizou os eventos nacionais da comemoração do dia da Independência para fins políticos.

Em 8 de janeiro de 2023, radicais tentaram dar um golpe de estado – Foto: Agência Brasil

Bolsonaro também não pode ficar próximo a Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido do qual ele também é parte. A decisão foi tomada pelo Supremo após ambos terem sido alvos da Operação Tempus Veritatis, a mesma que norteia a denúncia de hoje.

O ex-presidente também pode ser denunciado em breve pela PGR por conta do caso de desvio de joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita ao Brasil, quando ele ainda ocupava o cargo mais alto do Poder Executivo, e por falsificar documentos de vacinação durante a pandemia da covid-19.

*Com informações de Terra

Controle da Sigatoka-negra impulsiona produção de banana na Amazônia

Foto: Siglia Souza

A adoção de uma tecnologia inovadora desenvolvida pela Embrapa Amazônia Ocidental tem revolucionado a produção de banana nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia. A técnica de controle da Sigatoka-negra, principal doença da bananeira na região, permitiu um significativo aumento da produtividade e viabilizou a expansão da cultura.

Segundo o Relatório de Avaliação de Impactos das Tecnologias da Embrapa, elaborado pelas unidades da instituição no Acre, Amazonas e Rondônia, a tecnologia tem gerado impactos sociais, econômicos e ambientais significativos. A aplicação eficiente de fungicidas garantiu a permanência da bananicultura na região, protegendo o sustento de milhares de produtores.

A técnica permitiu o retorno ao mercado de variedades tradicionais, como Prata Comum e Pacovan, essenciais para o consumo local. O pesquisador Lindomar de Jesus de Sousa Silva destaca que a tecnologia proporcionou melhorias na geração de renda e no desenvolvimento das propriedades de forma sustentável, ampliando a oferta da banana para a população amazônica.

Expansão e acesso a novos mercados

A perspectiva é de expansão do cultivo com a implantação de casas de embalagem e adesão ao sistema de mitigação de riscos da Sigatoka-negra. Atualmente, o mercado da banana da Amazônia está concentrado na região Norte, mas a melhoria na logística pode facilitar o acesso a novos estados e países.

A tecnologia foi desenvolvida pela Embrapa Amazonas e validada no Acre e Rondônia, com unidades demonstrativas para capacitação de agricultores. O aplicador, criado em 2001 e disponibilizado em 2008, vem sendo amplamente adotado desde 2009.

Como funciona a técnica de controle da Sigatoka-negra

O método consiste na aplicação direcionada de fungicida na axila da segunda folha da bananeira, utilizando um dispositivo adaptado de uma seringa veterinária. Com isso, o produto é depositado exatamente onde é necessário, reduzindo sua dispersão ambiental. Apenas três aplicações por ciclo produtivo são suficientes para o controle da doença, garantindo maior sustentabilidade ao processo.

A introdução dessa tecnologia ajudou a frear o declínio das plantações de banana tradicionais na região. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, entre 2013 e 2022, houve um crescimento expressivo na produção de banana nos três estados:

  • Acre: Produção aumentou de 77,7 mil para 82,8 mil toneladas, com produtividade saltando de 10,6 t/ha para 12,4 t/ha.

  • Amazonas: A produção passou de 84,7 mil para 88,7 mil toneladas, com um pico de 113,3 mil toneladas em 2018. A produtividade cresceu de 12,7 t/ha para 14,4 t/ha.

  • Rondônia: Produção subiu de 70,6 mil para 81,9 mil toneladas, com produtividade crescendo de 8,5 t/ha para 11,6 t/ha.

Logística aprimorada fortalece o mercado

Manaus, principal centro consumidor da região, recebe parte significativa da produção do Acre e de Rondônia, transportada por um arranjo logístico rodoviário e hidroviário. Esse sistema, aliado à adoção da nova tecnologia, garantiu competitividade aos agricultores.

A produtora Cristiana Gomes, de Presidente Figueiredo (AM), destaca a mudança positiva na sua produção de banana Pacovan. “Antes, eu precisava replantar todo ano devido à doença. Com a técnica da Embrapa, desde 2018 minha plantanção continua produtiva e saudável”, afirma.

Impactos culturais e econômicos

A tecnologia não apenas impulsionou a produção de banana, mas também resgatou a cultura alimentar da região, permitindo que a população continue consumindo variedades tradicionais. Além disso, a renda gerada pela bananicultura tem estimulado a diversificação da produção, com agricultores investindo em cultivos como maracujá, melancia, açaí, mandioca e hortaliças.

Com essa solução inovadora, a bananicultura da Amazônia Ocidental ganha força, promovendo sustentação econômica, segurança alimentar e desenvolvimento regional.

*Com informações de Agro em Campo

Autorização para licitar BR-319 deve sair até abril, diz Eduardo Braga em entrevista

Foto: Assessoria

Em entrevista à emissora de TV, o político deu prazo até agosto e dezembro para que três pontes, ao longo da rodovia, estejam concluídas. Segundo ele, os estudos de impacto das obras já estão finalizados.

O senador Eduardo Braga mostrou-se otimista de que até o mês de abril o governo federal autorize a abertura de licitação para asfaltar o trecho do meio da rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho. Em entrevista ao vivo para TV A Crítica diretamente de Brasília, nesta terça-feira (18), o político afirmou que as obras de reconstrução de três pontes nos trechos fluviais da rodovia – Curaçá, Autaz Mirim e Igapó-Açu – devem ser finalizadas em agosto e dezembro.

“Nós esperamos que até abril seja liberada a licença para que a gente possa licitar em maio e até julho estarmos contratando o resultado desta licitação para o trecho do meio. Nós vamos começar a colocar asfalto, se Deus quiser, agora nesse verão. Não é uma obra que se execute em um ano. Vamos levar pelo menos três ou quatro anos trabalhando para concluir a BR-319”, disse o senador.

Segundo o parlamentar, o licenciamento, pré-requisito para a licitação, deve sair até abril porque os estudos de impacto ambiental e de impacto aos povos indígenas já estão concluídos. “Os estudos de impacto de flora, fauna e de impactos aos povos indígenas estão todos concluídos. O estudo do grupo de trabalho que o presidente Lula montou para analisar a viabilidade da BR-319 também está concluído e publicado, dizendo que sim, é viável”, afirmou Eduardo Braga.

Sobre a reconstrução das três pontes de madeira para concreto nos trechos fluviais da BR-319, o senador Eduardo Braga também adiantou os prazos para finalizar as obras. “As primeiras obras vão ser as das pontes de concreto, três delas já licitadas. A ponte que desabou no Rio Curaçá fica pronta até agosto e a ponte que desabou no Rio Autaz Mirim também fica pronta até agosto. A terceira boa notícia é que até dezembro a gente espera que a ponte do Igapó Açu também esteja construída. A travessia de Manaus para o Careiro da Várzea nós não temos como resolver no curto prazo. Ainda vamos ter que pensar numa ponte sobre o Rio Solimões para poder interligar com a BR-319”, afirmou.

Para Eduardo Braga, não liberar o asfaltamento da rodovia é uma “burrice”. “É uma burrice não licenciar a BR-319. Além da questão humanitária e do desenvolvimento, do ponto de vista econômico também é uma burrice. A gente gasta uma fortuna para poder manter a trafegabilidade da BR e, no ano seguinte, nós temos que gastar de novo uma fortuna porque é destruído pelo inverno. Ou seja, se nós fizermos uma obra de boa qualidade, responsável e com a tecnologia atual, não dá para acreditar que nós não tenhamos condições de governança para monitorar os impactos ambientais ao longo de uma BR. As áreas estão demarcadas, as reservas estão demarcadas, os estudos sobre as reservas estão feitos e os estudos sobre os impactos estão feitos”, disse.

O senador ressaltou que a rodovia é essencial para o país e que o desenvolvimento não pode ser paralisado por uma única voz discordante. “Depois de mais de 20 anos de luta, estudos, debates e de todos os episódios que já aconteceram, está mais do que provado de que a BR-319 é essencial para nossa região. Não é apenas para Manaus, é para o Amazonas, Rondônia e Roraima. É uma BR essencial para a estratégia nacional. Não é justo que pela teimosia de uma pessoa a gente retarde mais uma vez aquilo que não há mais argumento técnico para nos impedir”.

Com informações da assessoria

David Almeida anuncia entrega de mais duas USFs nas zonas Oeste e Leste, em abril

Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom

O prefeito de Manaus, David Almeida, fiscalizou, nesta terça-feira (18), as obras de duas novas Unidades de Saúde da Família (USFs), uma na zona Oeste e outra na zona Leste, que irão fortalecer a cobertura de atenção básica de saúde da capital. De acordo com David, ambas as estruturas de porte 4 devem ser entregues no próximo mês de abril.

Acompanhado pelo subsecretário de Gestão Administrativa e Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Nagib Salem, David Almeida vistoriou os trabalhos realizados nas unidades do Parque Mosaico, zona Oeste, e no bairro Jorge Teixeira, zona Leste da cidade.

A USF do Parque Mosaico segue o novo modelo de estrutura de atenção primária e terá 1.200 metros quadrados de área construída e 59 compartimentos.

“Mais uma UBS Porte 4, sendo construída pela nossa gestão, para melhorar o serviço ofertado a nossa população. Esse é o novo conceito de estrutura de atenção primária que estamos implementando em Manaus. Em abril, entregaremos mais essa unidade”, afirmou David Almeida.

No bairro Jorge Teixeira, zona Leste, a UBS Gebes Medeiros se destaca como a maior unidade de saúde básica da cidade, com 1.504 metros quadrados de área construída. Em fase de acabamento, a unidade também tem entrega prevista para abril.

“Estamos na fase final da obra. A previsão é que possamos entregar essa unidade totalmente equipada, modernizada e ampliada em dois meses. Mais uma grande obra que vamos entregar para a cidade de Manaus, dando um grande passo para alcançar a cobertura total na rede de atenção básica”, concluiu o prefeito.

Vale destacar que desde o início da gestão de David Almeida, em 2021, a cobertura de atenção básica em saúde em Manaus saltou de 47% para mais de 90%.

Na visita, Nagib Salem salientou a quantidade de serviços que serão ofertados nos novos aparelhos públicos.

“Eles têm todos os serviços da rede de saúde primária, de todas as cartas de serviços. A gente tem atendimento ambulatorial, saúde bucal, dispensação de medicamentos por meio de farmácia, acompanhamento pré-natal, curativos de pé diabético, salas de observação, enfim, toda a gama de serviços que a atenção primária tem, a gente vai estar ofertando nessas UBS”, concluiu.

Com informações da Semcom

 

Entrevista de Milei sobre escândalo de criptomoedas é ‘combinada’ e bastidores vazam nas redes

Assessor interrompe entrevista de Milei sobre escândalo de criptomoedas e conversa vaza nas redes sociais (Foto: Reprodução / Canal Todo Notícias )

Presidente argentino se envolveu em polêmica ao promover em suas redes sociais uma cripto recém-criada. Pouco tempo depois, os preços dela despencaram. Agora, Milei é acusado de participação em fraude.

O presidente da Argentina, Javier Milei, foi interrompido por um assessor enquanto tentava se explicar sobre a polêmica envolvendo a criptomoeda recém-criada $LIBRA, em entrevista ao canal argentino Todo Noticias.

A conversa com o jornalista Jonatan Viale, na qual Milei tentava contornar a crise, foi televisionada na noite desta segunda-feira (17). Trechos que ficaram fora da edição, no entanto, vazaram na internet.

As imagens mostram Santiago Caputo, assessor próximo de Milei, interrompendo a conversa para sussurrar no ouvido do presidente.

“É bom que você indique que [o tweet sobre a criptomoeda] foi como cidadão, porque escrevi a partir da minha conta pessoal”, disse Milei ao entrevistador. O jornalista respondeu: “Mas você já percebeu que não. Você é presidente”.

Milei, então, repetiu a frase. Foi quando Caputo interrompeu a conversa e se aproximou do presidente argentino para dizer algo.

Os trechos vazados da entrevista também mostram que as perguntas ao presidente argentino eram previamente alinhadas.

“Mas as perguntas estão combinadas, né?”, questionou Milei. “Sim! Estamos fazendo as do [porta-voz do governo, Manuel] Ardoni, de Karina [Milei, irmã do presidente] e de Caputo”, respondeu Viale, mostrando um papel com anotações.

O escândalo da criptomoeda $LIBRA começou na noite da última sexta-feira (14), quando Milei fez um post em suas redes sociais para promovê-la. O valor do ativo disparou, mas despencou nas horas seguintes, causando prejuízos para milhares de pessoas.

Agora, Milei está sob investigação, e a oposição pediu seu impeachment. Além disso, o criador da criptomoeda afirmou que o projeto foi planejado em conjunto com o governo argentino. Enquanto isso, investidores amargam as perdas e alguns já estão recorrendo à justiça.

Com informações do g1

Foz do Amazonas: Alexandre Silveira diz que Ibama ‘enrola e não aponta o que falta’

Foto: Embratur / Agência Brasil

Em mais uma sessão de críticas à atuação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no processo de licenciamento para perfuração do bloco 59, na Bacia Foz do Amazonas, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o órgão não explica os motivos de ainda segurar uma decisão sobre o assunto.

“Está na hora de virar essa página. É um absurdo sentar à mesa com o Ibama e ele não apontar o que falta, porque a Petrobras entregou tudo o que o Ibama pediu. Se há uma decisão de se fazer, o porquê de não fazer são eles que têm que explicar. Se está faltando alguma coisa que a legislação exige, tem que ser dito”, comentou Silveira.

O ministro negou que a cúpula do governo esteja fazendo pressão sobre os técnicos do órgão, mas disse que posicionamentos ideológicos têm contaminado o processo de avaliação.

“Ninguém está dizendo que nós queremos que o Ibama transija um milímetro sequer no cumprimento das obrigações de quem for fazer as pesquisas. Só não pode ter uma decisão de não fazer por uma questão ideológica. Ninguém precisa fazer nada fora da lei, nem a menos nem a mais. Então, se há uma decisão política, que haja uma decisão técnica. Se for negativa, que aponte o motivo da negativa. Só isso. Agora, não pode enrolar. Tem que dar resposta”, disse.

Sem mencionar o nome de Rodrigo Agostinho, que preside o Ibama desde o início do governo, escolhido pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o titular do Ministério de Minas e Energia mandou um recado direto ao comando da autarquia ambiental.

“O Ibama é um órgão público comandado pelo presidente da República. Quem está sentado naquela cadeira devia ter consciência que aquele cargo é do presidente da República”, comentou. “Há uma decisão política de que nós devemos conhecer as riquezas da margem equatorial. Isso já foi repetido pelo presidente da República. Há um consenso neste sentido.”

O Ibama foi procurado pela reportagem, mas não comentou as declarações até a publicação deste texto.

Como mostrou a Folha, o presidente Lula (PT) coleciona em seu terceiro mandato episódios em que fez pressão publicamente como forma de interferir em órgãos públicos e empresas mistas e mesmo privadas.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, também defendeu a capacidade de realizar o projeto sem danos ambientais. “Sendo possível a licença, teremos no Amapá o melhor aparato de resposta a emergência já visto no mundo”, disse em evento nesta segunda-feira (17).

Na semana passada, após Lula dizer que Marina será a favor de petróleo na Foz do Amazonas, a ministra citou dever de cortar combustível fóssil.

Com informações da Folha de S.Paulo

Justiça nega recurso da Prefeitura e mantém passagem a R$ 4,50 em Manaus

Foto: Clóvis Miranda / Semcom

A Justiça negou o recurso da Prefeitura de Manaus, e os usuários de transporte coletivo seguirão pagando R$ 4,50 pelo valor da passagem de ônibus. A decisão é assinada pela desembargadora Mirza Telma de Oliveira Cunha, após redistribuição para a 2ª instância, e tem como base uma ação civil pública (ACP) do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM).

O aumento da passagem para R$ 5, anunciado pela prefeitura, entraria em vigor no último sábado (15), mas foi barrado após ação ajuizada pelo MP, na quinta (13) e acolhida pela Justiça, na sexta-feira (14), via liminar. De acordo com o órgão, o reajuste foi realizado sem a devida transparência, visto que o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) não apresentaram os estudos técnicos que justificassem o acréscimo de R$ 0,50.

O documento também argumenta que o aumento foi definido de forma unilateral pela prefeitura, sem consulta prévia ou divulgação de informações que o justificassem.

Na análise do recurso, a relatora afirmou que os argumentos da prefeitura, segundo os quais a decisão esgotaria o objeto da ação, não se sustentam. “O município deve suportar as consequências de suas próprias deficiências técnicas até que se instrua plenamente o feito, assegurando uma decisão mais justa e equilibrada”, afirmou.

Contexto

O Procedimento Administrativo nº 09.2025.00000018-3, do MPAM, foi instaurado para fiscalizar o reajuste no final do ano passado. Todavia, por meio de ofício, o IMMU informou que ainda não havia dado início aos estudos necessários para fundamentar a nova tarifa e encaminhar a fundamentação ao Ministério Público. Por outro lado, o Sinetram solicitou um prazo adicional de dez dias úteis para fornecer as informações ao MP, o que não aconteceu até o momento.

Deliberações

Mantida a decisão da juíza Etelvina Lobo Braga, o reajuste está suspenso até que os estudos técnicos e financeiros sejam divulgados de forma transparente. O MP também pediu a aplicação de multa diária de R$ 100 mil ao município de Manaus e ao IMMU em caso de descumprimento.

A decisão da Justiça segue em vigor até que o MPAM emita parecer sobre o estudo técnico a ser apresentado pela Prefeitura de Manaus.

Com informações do MPAM

Tarcísio de Freitas diz estar fora da eleição presidencial de 2026: ‘Não tenho interesse’

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem relação com ex-presidente Jair Bolsonaro marcada por acenos de apoio e momentos de afastamento - Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta terça-feira (19) que não será candidato à Presidência da República em 2026. “Não serei candidato”, afirmou à Folha de São Paulo. “Ninguém fala por mim”, completou o bolsonarista.

Reportagem publicada nesta terça-feira (18) mostrou que o governador tem dito a aliados desde o último final de semana que aceitará disputar a Presidência em 2026 se esse for o desejo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não tenho falado com ninguém, não sou candidato, não tenho interesse, e as pessoas próximas devem falar pelos seus próprios interesses. Não serei candidato”, disse Tarcísio após a revelação de suas conversas reservadas.

Segundo integrantes do governo e membros do PL que disseram ter ouvido suas declarações, Tarcísio ainda prefere tentar a reeleição em São Paulo, avaliando que suas chances de vitória seriam maiores no estado.

Essa preferência se manteria mesmo com a queda acentuada da popularidade de Lula (PT) em uma eventual disputa nacional. Pesquisa Quaest do início do mês mostrou vantagem do atual presidente sobre Tarcísio (43% a 34%) em uma simulação de segundo turno para 2026.

Nesta segunda-feira (17), Tarcísio participou de um evento do PL em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde reafirmou que Bolsonaro é o candidato do partido para a próxima eleição.

“Nossa responsabilidade é trabalhar para que, em 2026, a prosperidade e a esperança retornem. E a nossa esperança é a maior liderança da direita, que hoje está no PL e que vai voltar a ser o nosso presidente da República, que é Jair Messias Bolsonaro”, disse.

O discurso ignorou o fato de que o ex-presidente está inelegível por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A punição ocorreu por abuso de poder, em razão do uso político do 7 de Setembro e da reunião em que Bolsonaro deu declarações falsas sobre urnas eletrônicas em reunião com embaixadores em 2022.

Tarcísio já havia declarado publicamente que o candidato da direita em 2026 seria Bolsonaro “ou quem ele indicar”, deixando aberta a possibilidade de seu próprio nome entrar na disputa. No ano passado, o governador também já havia sinalizado a aliados que não negaria um eventual pedido do ex-chefe para que ele concorresse à Presidência.

Após a divulgação da pesquisa Datafolha que apontou queda na aprovação de Lula e uma conversa com Bolsonaro no fim de semana, o governador reforçou essa sinalização e admitiu que aceitaria concorrer, caso fosse convocado pelo ex-presidente. Um aliado disse que ambos conversaram após a divulgação da pesquisa.

Além disso, Bolsonaro afirmou que ouviu de um dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que haveria poucas chances de ele escapar de uma nova condenação, desta vez criminal, sob acusação de participação em um plano para um golpe de Estado desenhado no fim de seu mandato.

Segundo um integrante do governo paulista, Tarcísio mantém uma moral vinda do Exército, baseada em lealdade e respeito à hierarquia, o que reflete em sua relação com Bolsonaro. Isso o impediria de se posicionar de forma mais incisiva sobre o tema. Mesmo assim, esse aliado avalia que o governador ainda não tem convicção sobre sua candidatura ao Planalto.

Com informações da Folha de S.Paulo

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