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Eleição da CBF será no dia 24, véspera de Argentina x Brasil; Ronaldo segue ‘de fora’

Ronaldo desistiu da candidatura à presidência da CBF (Foto: Divulgação / Fifa)

Ednaldo Rodrigues publicou neste domingo, no jornal “O Globo”, o edital de convocação para as eleições do novo presidente da CBF. O pleito está agendado para o dia 24 de março, às 10h30 (de Brasília), com segunda convocação prevista para às 11h30, na sede da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A eleição acontecerá na véspera do duelo entre Argentina e Brasil, pela 14ª rodada das eliminatórias sul-americanas. O jogo será realizado no Monumental de Nuñez, às 21h30 (de Brasília).

No último dia 13, o ge noticiou que Ednaldo tinha o desejo de marcar as eleições no início do prazo estatutário, previsto para 23 de março. Com a data estabelecida no domingo, o pleito acontecerá numa segunda-feira.

Ednaldo mantém agenda intensa de reuniões com clubes das séries A e B e tem apoio de presidentes de federações. Ronaldo Fenômeno, que havia manifestado o desejo de concorrer à presidência, desistiu da candidatura.

O estatuto da CBF prevê, no máximo, duas reeleições na presidência da entidade – a mudança estatutária foi aprovada em novembro do ano passado, por unanimidade, em votos das federações estaduais. Ednaldo completou mandato como interino, depois da destituição de Rogério Caboclo, e se elegeu em 2022 para mandato até março de 2026. Ele pode ficar no poder até 2034.

O rito é o seguinte: a Assembleia Geral Eleitoral deve ser convocada por três vezes em jornal de grande circulação, com antecedência mínima de oito dias, mas, em caso de urgência, esse prazo pode ser reduzido para cinco dias.

Um distante, mas possível concorrente

Sem Ronaldo, os bastidores da CBF apontam apenas para um possível concorrente: o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos. No momento da intervenção de Ednaldo, afastado na Justiça do Rio de Janeiro em dezembro de 2023, ele chegou a se colocar como pré-candidato contra Flávio Zveiter.

Ao mesmo tempo que a possibilidade ainda é remota pela adesão a Ednaldo nos últimos tempos – e que culminou na desistência de Ronaldo -, não está descartada uma corrida de última hora. Nem mesmo apoio do Fenômeno, após a candidatura frustrada.

Com informações do ge

Complexo viário Rei Pelé tem quase 90% das obras concluídas para dar fluidez ao trânsito

Foto: Márcio Melo / Seminf

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), avança para mais uma etapa crucial no complexo viário Rei Pelé, localizado na antiga bola do Produtor, executando os serviços de concretagem da laje de fundo da trincheira que irá conectar as avenidas Autaz Mirim, Camapuã e Itaúba.

“Grandes obras acontecem com muito trabalho. Na gestão do prefeito David Almeida, os serviços realmente não param, sendo realizados de forma contínua, inclusive aos fins de semana. Tudo isso por um objetivo muito maior, ver Manaus crescer cada vez mais e transformar o dia a dia da população de forma significativa. E aqui no Rei Pelé, avançamos para a concretagem da trincheira que vai interligar as avenidas Autaz Mirim, Camapuã e Itaúba”, explicou o vice-prefeito e secretário de Obras, Renato Junior.

A concretagem da laje de fundo de uma trincheira tem como principal objetivo criar uma base sólida e resistente para suportar as cargas da trincheira e garantir a estabilidade da estrutura.

Além disso, a concretagem também contribui para a impermeabilização da estrutura, evitando a infiltração de água e protegendo as partes inferiores do complexo.

A Prefeitura de Manaus alcançou até o momento 87% de execução da obra. O complexo viário Rei Pelé tem como objetivo melhorar de forma positiva o dia a dia da população, proporcionando mais fluidez e mobilidade urbana na cidade.

Com informações da Seminf

Teatro Amazonas terá apresentação hoje de ‘Sebastião’, inspirado no livro de Bosco Fonseca

Foto: Allícia Castro

Chegou o dia de “Sebastião” subir ao palco do Teatro Amazonas, pela primeira vez, com memórias da década de 70, registradas no livro de Bosco Fonseca, “Um Bar Chamado Patrícia”, números musicais de sete drag queens, experiências dos atores, diferentes tipos de violência vivenciados pela comunidade LGBTQIAPN+ e outra versão da história de São Sebastião. Neste domingo (16), o Ateliê 23 apresenta o novo espetáculo da companhia em duas sessões, 18h e 20h.

A apresentação marca ainda o lançamento do single “Toda La Noche” nas plataformas digitais. Os ingressos estão disponíveis por R$ 80 (plateia e lugar nas frisas), R$ 60 (1º pavimento), R$ 50 (2º pavimento), R$ 40 (terceiro pavimento), no perfil da companhia no Instagram (@atelie23), no site shopingressos.com.br e nas Óticas Diniz. Pessoas com deficiência têm acesso gratuito e estudantes, idosos e acompanhantes de PcDs pagam meia-entrada, conforme lei estadual. Os assentos de frisas e camarotes são por ordem de chegada.

O desejo de criar “Sebastião” surgiu em 2021, quando o grupo amazonense liderado por Taciano Soares e Eric Lima foi vítima de crimes de ódio, homofobia, sorofobia e racismo, entre outros. Mas foi em 2024, após intenso trabalho de pesquisa, aliado aos causos do Bar Patrícia, diálogo com a teoria que adota São Sebastião como patrono da comunidade LGBTQIAPN+ e depoimentos do elenco que o espetáculo tomou forma.

“Percebemos a necessidade e urgência do debate numa tentativa de elaborar uma outra nova forma de diálogo sobre este tema e o Ateliê 23 decidiu responder a todos os atos de violência através da arte”, afirma o ator Eric Lima.

Taciano Soares conta que também foram horas de conversa com o estilista Bosco Saraiva para compor o enredo da peça. O autor do livro “Um Bar Chamado Patrícia” reuniu relatos do início do movimento gay em Manaus.

“É uma honra apresentar esse espetáculo, narrar as histórias dessas pessoas, que são sobreviventes, drag queens dos anos 70 em plena ditadura militar, que existiram no Bar Patrícia, lugar que existiu por dez anos e resistiu mesmo com toda truculência que a ditadura militar implantou no nosso país”, comenta o diretor da companhia.

“Queremos agradecer porque, graças a essas pessoas, hoje podemos fazer teatro e falar sobre essas histórias com toda liberdade possível. O conservadorismo é difícil, existem as forças que dizem que nós não devemos viver, mas estamos aqui”, completa o artista.

Após as apresentações no Teatro Amazonas, a peça vai compor a programação do Festival de Curitiba 2025, com sessões na Mostra Lúcia Camargo, nos dias 5 e 6 de abril. É o segundo ano consecutivo que a companhia de teatro amazonense participa de um dos maiores e mais importantes festivais de artes cênicas da América Latina.

Ainda em abril, “Sebastião” tem temporada confirmada no Teatro Gebes Medeiros, na avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus. A programação completa está disponível no perfil do grupo no Instagram (@atelie23).

Inspiração

Bosco Fonseca esteve na primeira fileira de “Sebastião”, na estreia da peça, em novembro do ano passado.

“Em primeiro lugar, eu gostaria muito de agradecer a todo o elenco do espetáculo Sebastião, do Ateliê 23, que cita a minha obra. Foi muito maravilhoso poder sentir trechos do livro ao vivo, que os artistas talentosos desempenharam com muita maestria”, pontua o estilista. “Só tenho a agradecer à comunidade LGBTQIAPN+ e por ter um grupo que nos representa e que irá ainda fazer muito sucesso”.

O Bar Patrícia era localizado na avenida Constantino Nery e o proprietário era o boliviano Alonso Puertas, amigo pessoal de Bosco. O prédio com um amplo salão tinha a decoração do artista e decorador Roberto Carreira.

Ficha técnica

No elenco de “Sebastião” tem Taciano Soares, Eric Lima, Francis Madson, Andiy, Elias Difreitas, Jorge Sabóia e José Holanda. A banda oficial é formada por Guilherme Bonates, responsável pela produção e direção musical com Eric Lima e Taciano Soares; Luana Aranha no baixo, Mady na guitarra, Bruno Rodriguez no teclado e todos assinam os arranjos das músicas.

O figurino tem assinatura de Andiy, Eric Lima e Francis Madson. A equipe tem ainda Daphne Pompeu na dramaturgia com Eric Lima e Taciano Soares, Emily Danali e Andira Angeli na assistência de direção, Lore Cavalcanti e Paulo Martins na iluminação e Manuella Barros na assessoria de imprensa.

O projeto é uma realização do Ateliê 23, com apoio do Itaú Cultural, através do Programa Rumos, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Com informações da assessoria

Musculação é aliada na proteção do cérebro de idosos contra demência, revela estudo

Foto: Freepik

Os benefícios da musculação são amplos: promove o ganho de força e massa muscular, diminui a gordura corporal, contribui para o bem-estar e a saúde mental. E agora um estudo feito na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) comprovou outro efeito importante: protege o cérebro de idosos contra demências. Os resultados foram divulgados na revista GeroScience.

A pesquisa envolveu 44 pessoas com comprometimento cognitivo leve – condição clínica intermediária entre o envelhecimento normal e a doença de Alzheimer, na qual há uma perda cognitiva em extensão maior do que a esperada para a idade, indicando maior risco de demência. Os resultados revelam que o treino de força não só foi capaz de melhorar o desempenho da memória como também de alterar a anatomia cerebral.

Após seis meses praticando musculação duas vezes por semana, os participantes apresentaram proteção contra atrofia no hipocampo e pré-cúneo – áreas cerebrais associadas à doença de Alzheimer –, além de melhoras nos parâmetros que refletem a saúde dos neurônios (integridade da substância branca).

“Que haveria melhora da parte física a gente já sabia. A melhora cognitiva também já era imaginada, mas queríamos ver o efeito da musculação dentro do cérebro de idosos com comprometimento cognitivo leve. O estudo mostrou que, felizmente, a musculação é uma forte aliada contra demências, mesmo para pessoas que já apresentam risco elevado de desenvolvê-las”, afirma Isadora Ribeiro, bolsista de doutorado da Fapesp na FCM (Faculdade de Ciências Médicas) da Unicamp e primeira autora do artigo.

O trabalho foi conduzido no âmbito do BRAINN (Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia) — um Cepid (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão) da Fapesp— e é o primeiro a demonstrar o que acontece com a integridade da substância branca de indivíduos com comprometimento cognitivo leve após a prática de musculação.

“Além de testes neuropsicológicos, realizamos exames de ressonância magnética no início e no final do estudo. São resultados muito importantes por indicarem a necessidade de, no nível da atenção básica de saúde, incluir mais educadores físicos no sistema público, já que o aumento da força muscular está associado à diminuição do risco de demência. É um tratamento menos complexo e mais barato capaz de proteger as pessoas de doenças graves”, comenta Marcio Balthazar, pesquisador do BRAINN e orientador do estudo.

“Por exemplo, as novas drogas antiamiloide aprovadas nos Estados Unidos, indicadas para o tratamento de demências e para pessoas com comprometimento cognitivo leve, custam cerca de US$ 30 mil por ano [cerca de R$ 173 mil]. É um custo muito alto. Essas medidas não farmacológicas, como mostramos ser o caso da musculação, são eficazes, atuando não só na prevenção de demência como na melhora de quadros de comprometimento cognitivo leve”, completa o pesquisador.

Protocolo

Os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: metade cumpriu um programa de treinamento resistido com sessões de musculação duas vezes por semana, intensidade de moderada a alta e com progressão da carga. Os demais não realizaram o exercício durante o período do estudo e integraram o chamado grupo-controle.

Nas análises feitas ao final da intervenção, os voluntários que praticaram musculação tiveram melhor desempenho na memória episódica verbal, melhora na integridade dos neurônios e áreas relacionadas à doença de Alzheimer protegidas contra atrofia, ao passo que o grupo-controle apresentou piora nos parâmetros cerebrais.

“Uma característica das pessoas com comprometimento cognitivo leve é que elas têm uma diminuição do volume em algumas regiões cerebrais relacionadas ao desenvolvimento do Alzheimer. Porém, o grupo submetido ao treinamento de força teve o lado direito do hipocampo e do pré-cúneo protegido contra atrofia. Trata-se de um resultado que justifica a importância da prática regular de musculação, sobretudo para pessoas idosas”, ressalta Ribeiro.

A pesquisadora acredita na possibilidade de que um período mais longo de treinamento promova resultados ainda mais positivos que os relatados no estudo. “Todos os indivíduos do grupo que praticou musculação apresentaram melhoras de memória e na anatomia cerebral. No entanto, cinco deles chegaram ao final do estudo sem o diagnóstico clínico de comprometimento cognitivo leve, tamanha foi a melhora. Isso nos leva a imaginar que treinamentos mais prolongados, de três anos, por exemplo, possam reverter esse diagnóstico ou atrasar qualquer tipo de progressão da demência. Sem dúvida é algo que traz esperanças e que precisa ser investigado futuramente”, defende Ribeiro.

De acordo com os pesquisadores, a musculação pode proteger o cérebro contra demências a partir de duas frentes: estimulando a produção do fator de crescimento neural (proteína importante para o crescimento, manutenção e sobrevivência de neurônios) e promovendo a desinflamação global do organismo.

“Sabe-se que qualquer exercício físico, seja musculação ou atividade aeróbia, aumenta os níveis de uma substância química envolvida no crescimento das células cerebrais. Além disso, também pode mobilizar células T anti-inflamatórias. Isso é central. Afinal, quanto mais proteína pró-inflamatória é liberada no organismo, maior a chance de desenvolver demência, de acelerar o processo neurodegenerativo e de formar proteínas disfuncionais que acabam matando os neurônios”, explica Balthazar.

Com informações da Fapesp / Uol

Vida e obra de Otoni Mesquita são celebradas em documentário ‘Fruto Urbano’

Foto: Divulgação / Concultura

A estreia do curta-metragem “Fruto Urbano” representa uma importante contribuição para o audiovisual de Manaus. Contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), o documentário é uma celebração ao legado do artista amazonense Otoni Mesquita. O curta será lançado no próximo sábado (22), no Teatro Gebes Medeiros, localizado na avenida Eduardo Ribeiro, Centro, às 18h30, com entrada gratuita.

Com duração de, aproximadamente, 48 minutos, o curta-metragem “Fruto Urbano” é uma jornada envolvente pelas correntes da criatividade e identidade amazônica. O documentário revela a trajetória marcante de Otoni Moreira de Mesquita, artista visual nascido em Autazes que, com sensibilidade e ousadia, transformou a essência do Amazonas em arte contemporânea. “Fruto Urbano” convida o público a mergulhar nas inspirações e desafios que moldaram a vida e a obra de Otoni.

O presidente do Concultura, Tony Medeiros, ressalta o impacto positivo dos projetos apoiados pela LPG na cena cultural de Manaus.

“Os projetos realizados pela LPG têm sido essenciais na promoção da cultura e do audiovisual em nossa cidade. A produção deste projeto reforça a importância do apoio da Prefeitura de Manaus para a valorização da nossa cultura e a visibilidade dos artistas locais. Iniciativas como essa são fundamentais para fortalecer nossa identidade e garantir que a arte em Manaus continue a ser reconhecida e apreciada”, comentou o presidente.

Para Luan Passos, diretor do curta-metragem, o documentário é um retrato da grandiosidade de Otoni Mesquita.

“Não posso deixar de ressaltar o quão incrível foi ter a oportunidade de produzir este projeto com o apoio da LPG. ‘Fruto Urbano’ é um documentário que mergulha na vida e na obra do artista amazonense Otoni Mesquita, esse gigante das artes que deixou uma marca profunda na cultura brasileira. É sobre a arte e o artista que muitas vezes não é valorizado. Por isso, esse projeto não é só sobre o Otoni Mesquita, mas também sobre o poder da cultura e da arte em nossas vidas”, explicou Luan.

O projeto “Fruto Urbano” foi um dos selecionados pelo Concurso Prêmio Manaus Identidade Cultural – Audiovisual (Edital 004/2023), por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, por intermédio do Concultura, com o apoio do Ministério da Cultura e do governo federal.

Com informações do Concultura

Marlene Mattos processa vencedor de reality em R$ 500 mil por quebra de contrato

Marlene Mattos, ex-empresária de Xuxa, afirma que Kaio Perrone não cumpriu contrato (Foto: Instagram)

Ex-agente de Xuxa Meneghel, Marlene Mattos entrou na Justiça acusando Kaio Perroni, vencedor do reality A Grande Conquista 2, da Record, de estar lhe devendo R$ 500 mil, referente a um acordo que teria sido feito antes da entrada do influenciador no programa. A informação foi inicialmente publicada pelo colunista Gabriel Perline, do UOL.

De acordo com a empresária, o rapaz teria que pagar 50% do valor conquistado para a empresária pelos serviços prestados em ações de merchandising. Ou seja, ele deveria ter transferido para ela metade da premiação de R$ 1 milhão do reality e de ganhos obtidos com publicidade. A transferência dos valores, porém, não aconteceu.

À Justiça, Mattos apresentou o contrato firmado com Perroni semanas antes do reality. Nele, a empresária se comprometeria a viabilizar a entrada do influenciador no programa, fornecer serviços de redes sociais e assessoria de imprensa, e se responsabilizou pelo pagamento de contas pessoais dele durante o confinamento.

O processo foi iniciado em setembro de 2024, cerca de dois meses após o fim do reality. Na ação a qual o colunista teve acesso, a empresária pediu tutela de urgência para que a Justiça realizasse o bloqueio da segunda parcela do prêmio.

Inicialmente, no entanto, a juíza Ana Carolina Miranda de Oliveira contestou a falta de valores exatos que Marlene gostaria de receber. Por sua vez, a defesa da empresária destacou que não seria possível saber, já que não tem acesso aos extratos do campeão do reality.

Em uma demonstração de descontentamento, o juiz Sérgio Ricardo Duarte escreveu que encontrou o valor da premiação por meio de uma rápida pesquisa na internet.

“No presente caso, com uma rápida pesquisa no Google, percebe-se que o valor do prêmio obtido pelo réu no reality show do qual participou e foi vencedor é de R$ 1.000.000,00. Ora, se é do conhecimento dos autores o valor do prêmio, também é de seu conhecimento o valor por eles pretendido, não podendo atribuir o valor indicado na inicial”, afirmou.

Após isso, a defesa de Marlene definiu o valor de R$ 500 mil e a Justiça acatou a ação.

O Terra não localizou o contato das defesas de Marlene Mattos e Kaio Perroni, mas não obteve retorno.

Com informações do Terra

Pesquisadores da UEA iniciam nova expedição para avaliar qualidade das águas dos rios do Amazonas

Foto: Moisés Henrique / Ipaam

O Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM), com apoio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), iniciou ontem (15) uma nova expedição científica. O barco de pesquisa Roberto dos Santos Vieira partiu do Rio Negro, no Centro, com destino a Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), onde passará 12 dias investigando a qualidade da água e os impactos ambientais, com foco em microplásticos e mercúrio.

Além do Ipaam, o programa conta com o apoio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), do Ministério Público Estadual (MPAM), do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e da empresa Atem.

O diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, ressaltou a importância do programa para a proteção ambiental do Amazonas e o papel fundamental do instituto nesse processo. “O Ipaam foi o parceiro inicial desse projeto e acreditou desde o início em uma proposta tão ousada quanto o monitoramento das bacias do Amazonas. Fomos os primeiros a apoiar essa iniciativa, contribuindo com a construção do barco e a concepção de parte dos equipamentos utilizados”, contou o gestor.

Ele acrescentou que, por meio da Gerência de Recursos Hídricos (GERH), o Ipaam utiliza os dados coletados por meio do programa para embasar parte do trabalho desenvolvido pela autarquia. “Os dados auxiliam nossas ações de fiscalização e preservação dos recursos hídricos do estado. É um projeto estratégico, que envolve a colaboração de diversas instituições, e que tem grande relevância para o futuro da nossa região”, afirmou.

O gerente de Recursos Hídricos do Ipaam, o doutor em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Daniel Nava, detalhou o processo que acontecerá após a expedição no Rio Madeira, destacando a importância das análises complementares que serão realizadas nas instituições parceiras.

“Ao final da expedição, as amostras coletadas serão analisadas nos laboratórios da UEA, que é nossa parceira, e também na Universidade de Harvard, que nos apoia nesta missão. Esses laboratórios são referências no estudo do mercúrio, um elemento altamente tóxico e perigoso, cuja contaminação pode trazer sérios riscos à saúde da população. O estudo aprofundado do mercúrio é essencial para compreendermos os impactos ambientais e de saúde pública na região amazônica”, explicou Nava.

No comando do programa

O professor da UEA Sergio Duvoisin Junior, doutor em Físico-Química e coordenador do ProQAS/AM, destacou a relevância da expedição no Rio Madeira como parte do grande programa de monitoramento da bacia amazônica.

“Este é um grande programa criado dentro da UEA, especificamente no nosso grupo de pesquisa, o Química Aplicada à Tecnologia. A expedição no Rio Madeira, que começa hoje e vai durar cerca de 12 dias, faz parte de um trabalho mais amplo. Na ida, vamos colaborar com a pesquisadora Naiana Lopes Ramos, mestranda da Universidade de Genebra, que está investigando a presença de microplásticos na bacia do Rio Negro, uma área de extrema importância”, disse Duvoisin.

Na volta, o pesquisador informou que será realizada a análise detalhada de 164 parâmetros de qualidade da água, com foco especial no problema do mercúrio. “Temos uma parceria sólida com a Universidade de Harvard, e as amostras coletadas agora durante a campanha serão analisadas lá. Em abril, irei a Harvard para levar essas amostras e estudar as espécies de mercúrio não apenas na água, mas também nos sedimentos e nos peixes consumidos na bacia do Rio Madeira”, afirmou o professor Duvoisin.

Microplásticos em pauta

A pesquisadora Naiana Lopes Ramos, mestranda em Ciências Ambientais com especialização em Água, está envolvida na pesquisa sobre microplásticos nos rios da região amazônica. Natural do Amazonas e residente na Suíça há nove anos, Naiana se dedica ao estudo dos impactos ambientais da poluição plástica nos ecossistemas aquáticos.

“Minha linha de pesquisa é na área de poluição e contaminação por microplástico nos rios do Amazonas. Vim falar sobre a importância de separar o lixo. Essa prática de triagem, reciclagem ou reutilização do lixo é muito importante porque o plástico vem pelo vento, vem pelo ar, e polui nossos rios. A conscientização de nós, seres humanos, em separar esse lixo é essencial, não só para o mundo, mas também porque, a partir dos rios, o plástico vai se decompor nos oceanos e mares. Portanto, é crucial praticarmos isso”, garantiu a pesquisadora.

Durante a expedição no Rio Madeira, ela trabalhará com outros pesquisadores na coleta e análise de amostras de água, com o objetivo de entender a presença e os efeitos dos microplásticos nos rios da região e seu impacto no meio ambiente local.

Perspectivas e recursos

O coordenador do ProQAS/AM destacou a importância da continuidade dos esforços de monitoramento nas bacias do estado e a necessidade de recursos para expandir o alcance do projeto. Segundo o professor, embora o programa já tenha alcançado a Bacia do Rio Negro e do Rio Madeira, é necessário avançar para outras regiões e realizar o monitoramento de mais bacias.

“A gente está indo no mês que vem para a sexta campanha e, pela primeira vez, a gente está entrando na primeira perna do Rio Solimões, que é de Manaus até Tefé. O Rio Solimões é tão grande que depois a gente precisa de uma perna até Tefé, Tabatinga. Então, a gente tem bacias, por exemplo, do Purus, do Juruá, que nós não temos recursos ainda para fazer. Nós temos a equipe bem treinada para fazer”, garantiu o doutor.

Após a conclusão das análises, os dados coletados pelo ProQAS/AM serão disponibilizados ao público, conforme o estabelecido no Plano Estadual de Recursos Hídricos. Ao todo, 164 parâmetros de qualidade da água serão avaliados, e 30 desses parâmetros, que são essenciais para o acompanhamento dos recursos hídricos no estado, serão disponibilizados publicamente.

Com informações do Ipaam

China quer protagonismo na corrida da IA e provoca turbulência no Vale do Silício

Imagem: Mojahid Mottakin / Shutterstock

A briga pela Inteligência Artificial vai muito além da competição entre empresas. É uma disputa entre países em que organizações privadas e governos unem forças para criar estratégias com um foco bem definido: alcançar a supremacia tecnológica em IA.

Essa disputa geopolítica tem os EUA e China como os protagonistas, e um movimento nesta semana mostrou que as empresas americanas sentem – e temem – que a diferença entre os dois países esteja diminuindo.

Se os EUA lideraram a breve história da IA Generativa desde o lançamento do ChatGPT, o surgimento do DeepSeek escancarou que a China tem condições para igualar a competição e oferecer alternativas para o mercado interno chinês e exportar possibilidades para outros países.

A OpenAI já reconheceu que a situação é preocupante para os EUA. Nesta semana, a empresa enviou uma proposta de políticas à Casa Branca com algumas ilações e propostas de ações para o desenvolvimento da IA no país. O documento é uma contribuição para uma consulta pública que o governo abriu em fevereiro para receber comentários sobre o Plano de Ação para IA (US Action Plan).

Logo no início do documento é destacado que a administração Trump precisa estar atenta com a determinação da China em ultrapassar os EUA até 2030. A especificação do ano não é por acaso. É a data-alvo que o país asiático colocou para alcançar a liderança em IA, conforme seu plano para IA lançado em 2017.

Para além deste plano ousado de investimento em pesquisa e desenvolvimento, a OpenAI cita algumas vantagens intrínsecas que a China teria.

Controle estatal centralizado: Pequim consegue mobilizar rapidamente recursos, como talentos, dados e infraestrutura energética, sem precisar negociar com múltiplos atores como nos EUA.

Rota da Seda da IA: Assim como fez com redes 5G e infraestrutura digital, a China poderia coagir países emergentes a adotarem sua IA em troca de financiamento e suporte tecnológico.

Investimentos em chips e hardware: Diante das sanções dos EUA sobre semicondutores, a China está correndo para criar suas próprias fábricas de chips, reduzindo sua dependência de tecnologias ocidentais.

A OpenAI também cita nominalmente a DeepSeek como uma ameaça. Embora reconheça a qualidade e o desempenho do modelo chinês, afirma que a IA é “subsidiada pelo estado” e “controlada pelo estado”. Afirmações que carecem de evidências. DeepSeek é um spin-off de um fundo de hedge que pegou, de certa forma, até o próprio governo chinês de surpresa.

China aposta em startups

As grandes apostas da China estão nos “Six Tigers”, seis startups de IA consideradas as mais promissoras. A DeepSeek nunca esteve entre elas, e o seu CEO só encontrou Xi Jinping semanas após a hecatombe que a empresa causou no Vale do Silício.

A aproximação entre o governo chinês e as empresas locais levanta muitos questionamentos, principalmente por não entendermos muito bem todas as regras do jogo. Inclusive, gravamos um episódio de “Deu Tilt”, podcast do UOL sobre tecnologia e inovação, especialmente sobre o tema.

Mas quando analisamos a situação de uma perspectiva maior, uma pergunta fica no ar: algo parecido não está acontecendo também nos EUA?

A aproximação entre a indústria de tecnologia e o estado ficou evidente durante a posse do presidente Trump. Zuckerberg não escondeu de ninguém que se uniria ao governo americano para fazer valer suas vontades comerciais em outros países. E o governo entende que as big techs são suas armas não apenas de hard power, mas também de soft power.

O fato é que esse desconhecimento e incerteza sobre como as coisas funcionam na China, leva ao fortalecimento de uma visão desconfiada em relação ao país asiático. É por este motivo que os CEOs das empresas dos EUA elaboram seus argumentos de que a IA precisa ser dominada por um país democrático, sendo os EUA a única opção.

Nesse sentido, a OpenAI se une a Dario Amodei, CEO da Anthropic, que publicou praticamente um manifesto pedindo para que os EUA tomem ações mais rígidas de controle de exportação para que Pequim não tenha acesso aos chips e tecnologias mais avançadas.

O acesso a esse tipo de produto continua sendo o calcanhar de Aquiles da China na disputa pela IA. O país já utrapassou os EUA em artigos científicos, citações e patentes na área, mas sua indústria de semicondutores e litografia ainda não chegou lá. Estima-se que o ecossistema chines de semicondutores esteja entre 3 e 5 anos atrás dos líderes mundiais, e os EUA tentam desesperadamente aumentar essa diferença com suas sanções comerciais.

O documento da OpenAI argumenta que a disputa entre EUA e China na IA não é só econômica, mas um embate entre modelos de sociedade. O texto constrói uma imagem mental de que se a China chegar na liderança da IA, a tecnologia servirá apenas para a imposição de sistemas de vigilância e controle social em escala mundial.

Prever o futuro é incrivelmente difícil. Todas as hipóteses são possíveis. Mas um contraponto para esse argumento está nas evidências atuais: os principais modelos chineses de IA são abertos, o que permite que qualquer um possa usá-los e modificá-los à vontade.

A startup Perplexity dos EUA recentemente removeu as travas que o modelo DeepSeek tinha para perguntas sobre o Massacre da Praça da Paz Celestial. Esta liberdade de modificação é justamente uma característica dos modelos abertos, o que ironicamente contrasta com a abordagem proprietária e fechada que a OpenAI defende.

Com informações da coluna de Diogo Cortiz / Uol

Omar Aziz reafirma compromisso com a Zona Franca e defesa de empregos no Amazonas

Foto: Assessoria

O senador Omar Aziz foi homenageado nesta semana, com a Medalha do Mérito Comercial do Amazonas, em cerimônia realizada no Sesc, em Manaus. A honraria é concedida a personalidades que se destacam na defesa e no fortalecimento do setor comercial e industrial do estado.

Em seu discurso, Omar destacou que a homenagem representa mais do que um reconhecimento pessoal, mas um tributo à população do Amazonas. “É mais do que uma honra pessoal, é o reconhecimento às pessoas do Amazonas que votaram para eu fazer o meu trabalho, assim como toda a bancada do Amazonas”, afirmou.

O senador ressaltou os desafios enfrentados pelo comércio e pela indústria no estado, enfatizando a importância da Zona Franca de Manaus como principal sustentação da economia local. “O comércio e a indústria enfrentam desafios únicos no nosso estado, e a Zona Franca de Manaus é o que sustenta milhares de empregos e garante o desenvolvimento sustentável da nossa região”, disse.

Omar reafirmou seu compromisso com a defesa do modelo econômico e com a luta contra ameaças que possam comprometer sua continuidade. “Sempre estive e continuarei na linha de frente para proteger esse modelo econômico, enfrentando as ameaças que colocam em risco os direitos dos trabalhadores, dos empresários e de todos que dependem desse polo produtivo”, concluiu.

A Medalha do Mérito Comercial do Amazonas é concedida anualmente a líderes e autoridades que contribuem para o fortalecimento do setor produtivo do estado.

Com informações da assessoria

Temporal provoca atraso em pouso de quatro voos no Aeroporto de Manaus neste sábado

Foto: Reprodução

O temporal que atingiu Manaus afetou a programação de pousos e decolagens no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes na tarde deste sábado (15). Até as 16h, quatro aeronaves precisaram sobrevoar em círculos aguardando autorização de pouso.

Os voos impactados incluíram operações das companhias Azul, Gol e Latam. As aeronaves que precisaram sobrevoar em círculos aguardando autorização de pouso foram:

• AZUL VCP-MAO (Campinas – Manaus)
• AZUL BVB-MAO (Boa Vista – Manaus)
• GOL BSB-MAO (Brasília – Manaus)
• LATAM GRU-MAO (São Paulo/Guarulhos – Manaus)

Em nota, o aeroporto informou que quatro voos sofreram atrasos na tarde deste sábado devido às condições climáticas. Após a melhora do tempo, a operação foi normalizada com segurança.

Com informações do g1-AM

POLÍTICA

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Após intensas cobranças do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) desde o acidente que destruiu a passarela Santos Dumont, na avenida Torquato Tapajós, há um ano....

ECOLÓGICAS

Amazonas Band realiza show gratuito na abertura da Virada Sustentável Manaus

Nesta quarta-feira (09/07), a Amazonas Band promoverá um show especial para marcar a abertura da 11ª edição da Virada Sustentável Manaus, com apoio do...