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Portugal lidera procura de brasileiros; número na Europa cresce quase 30% em quatro anos

A quantidade de brasileiros que mora em países da Europa cresceu 29% entre 2020 e 2023 (dados mais recentes do Itamaraty), passando de 1,3 milhão para 1,6 milhão. Portugal, que tem sido o principal destino, viu sua comunidade brasileira praticamente dobrar.
Principal destino é Portugal. Eram 276 mil brasileiros no país em 2020 e 275 mil em 2021, anos mais duros da pandemia. O número de imigrantes saltou para 360 mil em 2022 e chegou a 513 mil em 2023, última contagem divulgada. Os dados são do estudo anual “Comunidade Brasileira no Exterior”.
Essa busca continua sendo percebida nas empresas que prestam assessoria para obtenção de cidadania portuguesa. A Cidadania4U viu o número de contratos saltar 107% nos dois anos em que presta o serviço, de 380 em janeiro de 2023 para 787 em janeiro deste ano. A Cidadania Luso, que está no mercado de imigração portuguesa há mais tempo, registrou um aumento de 55% nos novos contratos anuais entre 2020 e 2025.
Portugal é mais acessível para brasileiros do que outros países europeus. Essa é a constatação é de Marcial Sá, advogado que trabalha com migração para Portugal no escritório Godke. A cidadania por descendência é mais flexível, permitindo grau de parentesco até os bisavós, por exemplo. Além da facilidade com o idioma, que também é um bônus no processo de migração.
Facilidades para se mudar para Portugal
A lei portuguesa abriu ainda mais portas para estrangeiros. Ano passado, uma mudança na legislação tornou o processo migratório menos rígido e diminuiu alguns prazos mínimos para solicitar a cidadania. Esse processo, que é feito via Conservatória dos Registros Centrais em Portugal, leva entre 1 e 2 anos para filhos de portugueses e de 2 a 3 anos para netos.
O processo é mais barato conforme o grau de parentesco com o português. O custo varia entre R$ 3,7 mil (para filhos) e até R$ 10 mil (para cônjuges).
Mudança em grupo. Foi pensando em economizar tempo e dinheiro que, na família de Newton Dourado, de 65 anos, 11 pessoas estão no mesmo processo de obter a dupla cidadania. São filhos, irmãos, tios, sobrinhos e netos que dependem da cidadania da matriarca da família, brasileira, neta de portugueses de com 91 anos que está tirando a cidadania europeia. “Tenho esse sonho de viver na Europa, principalmente pelos meus netos. Quero que eles tenham a oportunidade de dar um passo maior, que possam estudar na Europa e ter uma vida inteira por lá”, diz Dourado.
Portugal não é o único a sentir os efeitos do êxodo migratório partindo do Brasil.
Países com mais brasileiros na Europa (2023):
Portugal: 513 mil
Reino Unido: 230 mil
Alemanha: 170 mil
Espanha: 161,9 mil
Itália: 159 mil
A empresa Avanti viu os pedidos de cidadania italiana subirem 99% de 2020 a 2025. Somente em janeiro deste ano, foram 295 novos processos iniciados. O custo é maior que o de Portugal, podendo chegar a R$ 50 mil.
Já a Espanha Fácil catalogou aumento de 200% entre janeiro de 2020 e janeiro de 2025, com 33 novos pedidos no primeiro mês deste ano. O tempo médio para a cidadania espanhola, segundo a empresa, é de um ano — tempo menor em relação às outras nacionalidades consultadas. O preço também é mais acessível, em torno de R$ 4,5 mil.
Cidadãos europeus (nascidos brasileiros ou não) se beneficiam do acordo da União Europeia que permite que essas pessoas morem ou trabalhem em qualquer país membro da UE. “Isso significa que o cidadão pode viver, trabalhar e estudar em qualquer um dos 27 países-membros [da UE] sem necessidade de visto ou burocracia extra”, explica Natali Lazzari, diretora da Avanti Cidadania, que presta assessoria para imigração para a Itália.
Imigração é sonho de muita gente. É o que Mariana Noto, de 35 anos, quer. Ela mora em São Paulo, mas deseja sair do país. Ainda não sabe onde quer morar, mas tem certeza que o continente europeu é um bom começo e, por isso, já procura por vagas de emprego nos outros países. Com sobrenome italiano herdado do tataravô, ela encabeçou um processo com outros 15 membros de sua família, entre adultos e crianças, para que todos tirem a dupla cidadania e, no futuro, tenham flexibilidade imigratória.
Para descendentes de italianos, as regras permitem o reconhecimento por linhagem de sangue sem limite de gerações por enquanto. “Mas isso está ameaçado por um projeto de lei que limitaria esse direito apenas à primeira geração (filhos de italianos)”, adverte Lazzari, da Avanti.
Com informações do Uol
Pesquisadores da UFAM desenvolvem IA com 93% de precisão na detecção de queimadas
Nova tecnologia baseada em redes neurais artificiais pode aprimorar a resposta a incêndios na região e auxiliar na preservação ambiental, apontam pesquisadores da UFAM.
Cientistas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) desenvolveram um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de detectar incêndios florestais na Amazônia com 93% de precisão, aponta um estudo publicado no International Journal of Remote Sensing. A tecnologia combina imagens de satélite e redes neurais artificiais para aprimorar a identificação de queimadas e pode ser usada como um complemento aos sistemas já existentes de monitoramento ambiental.
Os pesquisadores utilizaram um modelo de Convolutional Neural Network (CNN), um tipo avançado de IA inspirado no funcionamento do cérebro humano, para analisar imagens captadas pelos satélites Landsat 8 e 9. “A capacidade de detectar e responder rapidamente a incêndios é crucial para preservar o equilíbrio ecológico da Amazônia, e o futuro da região depende de ações decisivas”, afirma a professora Cíntia Eleutério, autora principal do estudo.
O modelo foi treinado com um banco de dados contendo 200 imagens de incêndios e outras 200 sem queimadas, permitindo que a CNN aprendesse a distinguir as áreas afetadas. Nos testes, a tecnologia classificou corretamente 23 das 24 imagens com incêndios e todas as 16 sem queimadas, demonstrando alta eficiência. “Nosso estudo pode melhorar a detecção de incêndios tanto na Amazônia quanto em outros ecossistemas do mundo, ajudando autoridades a monitorar e combater queimadas com mais precisão”, destaca Eleutério.
Atualmente, o monitoramento de queimadas na Amazônia utiliza sensores de resolução moderada, o que pode dificultar a identificação de incêndios em áreas remotas. A nova tecnologia se apresenta como um complemento a sistemas já consolidados, como os sensores MODIS e VIIRS, usados no rastreamento contínuo de queimadas. “O modelo pode oferecer análises mais detalhadas, combinando a ampla cobertura temporal dos sensores atuais com a precisão espacial da CNN, melhorando o monitoramento em áreas críticas de preservação ambiental”, explica o coautor do estudo, professor Carlos Mendes.
Os incêndios na Amazônia têm aumentado nos últimos anos. Em 2023, foram registrados 98.639 focos de queimadas na região, que concentrou 51,94% dos incêndios em biomas brasileiros. O estudo aponta que, com o uso de um maior volume de dados, a tecnologia pode se tornar ainda mais eficaz na identificação precoce dos focos de incêndio.
Além da detecção de queimadas, os cientistas sugerem que a tecnologia baseada em CNN pode ser usada para monitorar o desmatamento e outras mudanças ambientais. “Esse modelo tem potencial para auxiliar no controle do desmatamento e aprimorar o planejamento ambiental. A IA pode transformar a forma como monitoramos a Amazônia”, afirma Mendes.
O próximo passo da pesquisa é expandir o número de imagens usadas no treinamento da rede neural, tornando o modelo mais robusto. Os pesquisadores destacam que o avanço da inteligência artificial representa uma oportunidade para aprimorar políticas de proteção ambiental e resposta rápida a incêndios em áreas de grande biodiversidade.
Com informações de Um Só Planeta
Lei do Feminicídio: Amazonas é um dos estados com maior aumento de assassinatos de mulheres
Desde a aprovação da lei que criou o crime de feminicídio, há dez anos, o Brasil registrou ao menos 11.859 vítimas, segundo dados até janeiro deste ano do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em 2024, o Brasil registrou o maior número de casos da série histórica, com 1.459 vítimas, superando os 1.448 registros do período anterior. Piauí, Maranhão, Paraná e Amazonas tiveram o maior aumento de casos por 100 mil habitantes de um ano para o outro.
Conhecida como Lei do Feminicídio, a norma alterou o Código Penal e passou a tipificar esse crime no Brasil em 9 de março de 2015. A legislação abrange assassinatos de mulheres em contextos de violência doméstica, familiar ou motivados por misoginia.
Delegada no Distrito Federal e doutora em sociologia, Cyntia Carvalho e Silva afirma que a lei trouxe visibilidade a casos que sempre existiram, permitindo um acompanhamento mais preciso e a criação de políticas públicas.
Ela atribui o aumento dos casos nos últimos anos tanto ao crescimento da violência quanto à melhoria na investigação e classificação desses crimes pelos estados. No Distrito Federal, por exemplo, um protocolo exige que toda morte violenta de mulher seja inicialmente tratada como feminicídio.
Os investigadores partem do princípio de que a motivação pode estar relacionada à violência doméstica, ao menosprezo ou à discriminação de gênero. Se a apuração indicar outra causa, o crime é reclassificado.
Uma das vítimas de feminicídio no Brasil foi Géssica Moreira de Sousa, 17. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça no DF. O principal suspeito é seu ex-companheiro, Vandiel Próspero da Silva, 24.
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu em uma igreja, na presença da filha do casal, de apenas dois anos. Vandiel foi até lá para buscar a criança e Géssica teria recusado a entregá-la. Ele foi preso na Bahia. A reportagem não conseguiu contato com a defesa.
No ano passado, o crime cometido contra mulheres por razões de gênero deixou de ser uma qualificadora do homicídio e passou a ser tipificado como um crime autônomo, com penas que variam de 20 a 40 anos de prisão. Quando há agravantes, a pena pode chegar a 60 anos, tornando o feminicídio o crime com a maior punição prevista atualmente no Brasil.
Conhecida como Pacote Antifeminicídio, a lei aumenta as penas para crimes cometidos em contexto de violência contra a mulher motivado por questões de gênero, promovendo mudanças na Lei Maria da Penha, no Código de Processo Penal e na Lei de Execução Penal.
Juliana Brandão, pesquisadora sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, avalia que a nova lei é positiva, principalmente ao reconhecer o feminicídio como um crime autônomo, passando a ter uma dinâmica processual própria. Ela destaca que esse ponto, além do aumento da pena, carrega uma simbologia, mostrando que o país está levando a sério o tema.
Apesar dos avanços, a promotora de Justiça de São Paulo e professora da PUC Valéria Scarance aponta que ainda há subnotificação nos dados, e muitos casos de feminicídio tentado e consumado são tipificados como outros crimes.
“É muito comum, por exemplo, que feminicídios tentados sejam registrados como lesão corporal, como se o agente não tivesse a intenção de matar. Há alguns casos, ainda, em que feminicidas jogam suas parceiras de prédios e os fatos são apurados como suicídio ou queda acidental.”
Ela defende ser fundamental melhorar os dados para que as políticas públicas de prevenção sejam mais eficazes, com estratégias sendo constantemente aprimoradas e reavaliadas. E diz que, enquanto as mulheres se tornaram mais independentes e conscientes, os homens, como reação, se tornaram ainda mais violentos.
A delegada Dannyella Pinheiro, da 3ª Delegacia de Defesa da Mulher Oeste de São Paulo, destaca que, nos últimos dez anos, também foram tomadas outras medidas importantes, como a decisão de 2023 do STF (Supremo Tribunal Federal) que declarou inconstitucional o uso da tese da defesa da honra em casos de feminicídio ou agressão contra mulheres.
Ela reforça a necessidade de medidas preventivas, como ampliar campanhas de conscientização, tanto para incentivar mulheres a denunciar quanto para alertar os homens sobre o endurecimento das leis.
“A violência doméstica ainda é um grande desafio, pois muitas mulheres acreditam que o agressor pode mudar, que conhece a pessoa por estar ao seu lado dez, 20 anos. Além disso, hesitam em denunciar devido aos filhos ou de dificuldades financeiras. Por isso, é essencial que o Estado ofereça uma rede de apoio para acolhê-las antes que o caso evolua para o feminicídio”, destaca.
Estados e governo federal
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que, em 2024, conta com 23 Delegacias da Mulher e está implantando Núcleos de Combate à Violência contra a Mulher em novas delegacias.
Já o Paraná atribui os dados ao aumento das investigações e da repressão qualificada. Destaca ainda a operação Mulher Segura nas 20 cidades com os piores índices de violência, com um conjunto de ações que vão de aumento do policiamento a palestras comunitárias.
O Amazonas disse que tem fortalecido as ações repressivas, ostensivas e investigativas contra o feminicídio, além de fortalecer as ações educativas a partir das ações da Ronda Maria da Penha e da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou, em nota, que em 2024, destinou R$ 116 milhões para ações de defesa da população feminina nos estados e no Distrito Federal. Além disso, por meio do Pronasci 2, iniciou o financiamento para a construção de 12 Casas da Mulher Brasileira, que até 2027 chegarão a 40.
No ano passado, a pasta coordenou as operações Átria e Shamar, focadas no combate à violência contra mulheres. Já na área preventiva, destacou o programa “Antes que Aconteça”, que busca garantir a segurança e proteção das mulheres.
O Ministério das Mulheres não respondeu, assim como o estado do Piauí.
Principais mudanças na Lei em 2024
Código Penal
• Crime Autônomo
Antes: O feminicídio era uma qualificadora do homicídio, com pena de 12 a 30 anos de reclusão.
Depois: Tornou-se crime autônomo, com pena de 20 a 40 anos de reclusão.
• Agravantes
Antes: A pena era aumentada nos seguintes casos: crime praticado durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; contra menor de 14 anos ou maior de 60 anos; na presença dos pais ou dos filhos da vítima.
Depois: O feminicídio tem pena agravada quando cometido durante a gestação, nos três meses posteriores ao parto ou se a vítima for mãe ou responsável por criança; contra menor de 14 anos, maior de 60 anos, mulher com deficiência ou doença degenerativa; quando cometido na presença física ou virtual dos pais ou dos filhos da vítima; em descumprimento de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha; ou quando houver emprego de veneno, tortura, emboscada ou arma de uso restrito.
• Perda de Cargo
Antes: A perda de cargo, função pública ou mandato eletivo dependia de previsão na sentença.
Depois: A pessoa condenada por crime praticado contra a mulher por razões de gênero fica vedada nomeação, designação ou diplomação em qualquer cargo, função pública ou mandato eletivo entre o trânsito em julgado da condenação até o cumprimento da pena.
• Aumento de Penas
Antes: As penas para lesão corporal, crimes contra a honra e ameaça seguiam as previsões gerais do Código Penal.
Depois: As penas são dobradas quando os crimes são cometidos contra a mulher por razões da condição de sexo feminino nos casos de lesão corporal, crime contra a honra e ameaça.
Lei de Execução Penal
• Visita Íntima
Antes: Não havia previsão na lei para monitoramento eletrônico ou restrição de visitas íntimas para condenados por crimes contra a mulher.
Depois: Condenados por crimes contra a mulher devem ser monitorados eletronicamente durante saídas temporárias, perdem o direito a visitas íntimas e podem ser transferidos para estabelecimentos penais distantes da residência da vítima.
• Progressão de Pena
Antes: O condenado pelo crime de feminicídio só poderia ter direito à progressão de regime após cumprir, no mínimo, 55% da pena.
Depois: O condenado por feminicídio só poderá ter direito à progressão de regime após cumprir 50% da pena se for primário e 70% se for reincidente.
Código de Processo Penal
• Prioridade Processual
Antes: Não havia prioridade específica para crimes de violência contra a mulher.
Depois: Processos que apurem crimes hediondos ou violência contra a mulher têm prioridade de tramitação em todas as instâncias, além da isenção de custas processuais.
Lei dos Crimes Hediondos
• Classificação como Crime Hediondo
Antes: O feminicídio era considerado crime hediondo apenas como qualificadora do homicídio.
Depois: O feminicídio está explicitamente listado como crime hediondo.
Lei Maria da Penha
• Medida Protetiva
Antes: A pena para descumprimento de medidas protetivas era de detenção de 3 meses a 2 anos.
Depois: A pena foi aumentada para detenção de 2 a 5 anos.
Com informações da Folha de S.Paulo
David Almeida acompanha seletiva de Jiu-Jitsu para Campeonato Brasileiro 2025
O prefeito David Almeida acompanhou neste domingo (9), a seletiva amazonense de Jiu-Jitsu para o Campeonato Brasileiro, realizada no ginásio Ninimberg Guerra, no bairro São Jorge, zona Oeste. O evento, promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Manaus Esporte, reuniu 1.600 atletas em busca da classificação para a competição nacional.
A seletiva, realizada ontem (8), e neste domingo (9), contemplou lutadores das categorias Juvenil, Adulto e Master (Graduados) no primeiro dia, enquanto os competidores de 10 a 15 anos (Graduados) disputaram no segundo dia.
“Estamos aqui no ginásio Ninimberg Guerra, acompanhando a seletiva amazonense para o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu. O evento reúne 1.600 atletas inscritos, que estão dando o seu melhor em busca da classificação. Ao final da competição, cem deles serão contemplados com passagem e ajuda de custo para representar o Estado do Amazonas na grande disputa em São Paulo. Esta iniciativa reforça o compromisso da Prefeitura de Manaus com o incentivo ao esporte, proporcionando oportunidades para que nossos talentos possam brilhar no cenário nacional”, destacou o prefeito David Almeida.
O diretor-presidente da FME, Joel Silva, enfatizou a valorização dos competidores e a importância do investimento no esporte para o desenvolvimento da juventude.
“Nós temos um prefeito que acredita na valorização da nossa juventude e no poder transformador do esporte. São mais de 1.600 atletas na competição, dando o seu melhor e mostrando seu talento aqui na cidade. É daqui que sairão os campeões, e os melhores seguirão para representar o Amazonas no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu 2025. A Prefeitura de Manaus investe no futuro do esporte e no desenvolvimento de nossos atletas”, salientou.
A seletiva também foi marcada pela emoção das famílias, que vibravam a cada luta e enxergavam no evento uma grande oportunidade para os jovens talentos. Elisângela Rodrigues, mãe do jovem lutador Gabriel Rodrigues, de 14 anos, expressou sua alegria e gratidão pelo apoio da prefeitura.
“Tenho dois filhos que praticam jiu-jitsu, e um deles se dedicou intensamente ao esporte para conquistar essa passagem e chegar até o Campeonato Brasileiro. Esse incentivo é fundamental para nós, pois o custo das passagens é muito alto e não tenho condições de arcar com todas as despesas. Se ele for contemplado, ficarei imensamente feliz em vê-lo representando nossa cidade no Campeonato Brasileiro”, disse.
O jovem atleta Luiz Miguel Ferreira, de 12 anos, também compartilhou o sonho de representar o Amazonas na competição nacional. “É a realização de um sonho poder ir a São Paulo, lutar e concretizar esse ideal. É uma honra imensa, algo que tem um peso significativo. O mais importante é que a prefeitura está nos ajudando e se fazendo presente em nossas vidas”, afirmou Luiz Miguel, emocionado.
Com essa iniciativa, a Prefeitura de Manaus reafirma seu compromisso com o fomento ao esporte e à formação de novos talentos, garantindo que atletas locais tenham a chance de competir em alto nível e representar o Estado no cenário nacional.
Com informações da Semcom
Terremotos podem ser acelerados com o calor do Sol, afirmam pesquisadores do Japão
A energia solar impulsiona mudanças na temperatura atmosférica, afetando a propriedades das rochas e o movimento da água subterrânea
O calor emitido pelo Sol pode desempenhar um papel no desencadeamento de terremotos na Terra. É o que sugere uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Tsukuba e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão.
“O calor solar impulsiona mudanças na temperatura atmosférica, que por sua vez podem afetar coisas como propriedades das rochas e movimento da água subterrânea”, disse o pesquisador brasileiro Matheus Henrique Junqueira Saldanha, do programa de pós-graduação em Engenharia de Sistemas da Universidade de Tsukuba, em comunicado.
Ele explicou que, com tais flutuações, há possibilidade de as rochas se tornarem mais quebradiças e propensas a fraturas, por exemplo. Além disso, mudanças na precipitação e no degelo podem alterar a pressão nos limites das placas tectônicas.
“Embora esses fatores possam não ser os principais causadores de terremotos, eles podem desempenhar um papel que ajudaria a prever a atividade sísmica”, complementou Saldanha.
Usando métodos matemáticos e computacionais, os pesquisadores analisaram dados de terremotos juntamente com registros de atividade solar e temperaturas de superfície na Terra. Entre outras descobertas, observaram que, quando incluíram temperaturas de superfície da Terra em seu modelo, a previsão se tornou mais precisa, especialmente para terremotos superficiais.
“Isso faz sentido, já que o calor e a água afetam principalmente as camadas superiores da crosta terrestre”, salientou o pesquisador brasileiro. “É uma direção empolgante, e esperamos que nosso estudo lance alguma luz sobre o panorama geral do que desencadeia terremotos”, finalizou.
Com informações de Um Só Planeta
Haddad desafia PL a votar com o PT na aprovação de projeto contra supersalários
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desafiou integrantes do Partido Liberal (PL) a se alinharem a pautas propostas pelo governo para votação no Congresso. A fala foi feita durante entrevista de Haddad ao Flow Podcast e foi compartilhada pela equipe de comunicação do ministro em suas redes sociais.
“Se o PT e o PL concordarem em limitar aposentadoria de militares e supersalários, esses projetos são aprovados em duas semanas. O PT é a favor. Está feito o desafio para o @plnacional_”, escreveu o perfil do ministro.
A assessoria do PL foi procurada pela equipe do Terra para saber se iriam se posicionar sobre a provocação, mas não houve retorno. O espaço permanece aberto.
O primeiro projeto citado por Haddad é o que propõe estabelecer a idade mínima de 55 anos para aposentadoria dos militares, atualmente, não há idade mínima, apenas o tempo de 35 anos de serviço; o fim da pensão para militares expulsos; e também extingue a transferência de cota de pensão.
Já o segundo projeto mencionado pelo ministro, dos supersalários, ainda será enviado ao Congresso.
Nos comentários do vídeo, os usuários ressaltaram a adesão da equipe do ministro aos cortes de entrevistas em podcasts, comumente usados por políticos de direita. A postura de Haddad no podcast também chamou atenção, sendo analisada como “modo jovem” pela agência Reuters.
Com informações do Terra
Palmeiras acusa Conmebol de penas ‘extremamente brandas’ a racismo contra Luighi
